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ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO DE MOZ


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL
FOAD DIB TACHY

PLANEJAMENTO ANUAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL-03/04/05 ANOS-2022

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DIRETOR: SEBASTIÃO DE OLIVEIRA IGREJA /VICE-DIRETORA: Mª ANTÔNIA ALHO CARDOSO/SECRETÁRIA:ANDREIA SARGES
PROFESSORAS: /ANO: /TURNO: /TURMA: /SALA:
COORDENADORES:CLEODITE SOARES DE ABREU, JUCILENE BRASIL, Mª VANILDA DE OLIVEIRA.

PLANEJAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL ANUAL- 03 ANOS/ 2022


1º/2º/3º/4º BIMESTRE
OBJETIVOS DE DIREITOS DA
CAMPO DE EIXOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM E APRENDIZAGEM E SÍNTESE DE
EXPERIÊNCIA TEMÁTICOS DESENVOLVIMENT DESENVOLVIMENTO APRENDIZAGEM
O
HABILIDADES
1- “ESCUTA, *ACOLHIMENTO; CRIANÇAS BEM 1-Conviver com outras crianças e “ESCUTA, FALA,
*COORDENAÇÃO PEQUENAS (1 ANO E 7 adultos, em pequenos e grandes PENSAMENTO
FALA, PENSAMENTO LINGUAGEM
MOTORA FINA E MESES A 3 ANOS E 11 grupos, E IMAGINAÇÃO”
ORAL E ESCRITA
E IMAGINAÇÃO” GROSSA; MESES) utilizando diferentes linguagens, 1-Expressar ideias,
(EI02EF01) ampliando o conhecimento de si e desejos e sentimentos
*ESTUDO E
Dialogar com crianças e do
RECONHECIMENT em distintas situações
adultos, expressando seus outro, o respeito em relação à
OS DAS LETRAS: desejos, necessidades, cultura e às diferenças entre as de interação, por
-MAIÚSCULAS E sentimentos e opiniões. pessoas. diferentes meios.
MINÚSCULA; (EI02EF02) 2-• Brincar cotidianamente de 2-Argumentar e
*ENCONTRO Identificar e criar diferentes diversas formas, em diferentes relatar fatos
VOCÁLICOS; sons e reconhecer rimas e espaços e tempos, com diferentes oralmente, em
*ESCRITA DO aliterações em cantigas de roda parceiros (crianças e adultos),
sequência temporal e
NOME; e textos poéticos. ampliando e
(EI02EF03) diversificando seu acesso a causal, organizando e
*ESCRITA adequando sua fala ao
Demonstrar interesse e atenção produções culturais, seus
ESPONTÂNEA; contexto em que
ao ouvir a leitura de histórias e conhecimentos, sua
é produzida.

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*PRODUÇÃO DE outros textos, diferenciando imaginação, sua criatividade, suas 3-Ouvir, compreender,
HISTÓRIAS- escrita de experiências emocionais, contar, recontar e
ORALIDADE; ilustrações, e acompanhando, corporais, criar narrativas.
*FICHAS DE com orientação do adulto- sensoriais, expressivas, cognitivas,
leitor, a direção da leitura (de sociais e relacionais. 4-Conhecer diferentes
LEITURA E ETC; gêneros e portadores
cima para baixo, da esquerda 3-• Participar ativamente, com
*CONTINUAÇÃO DA para a direita). adultos e outras crianças, tanto do textuais,
COORDENAÇÃO (EI02EF04) planejamento demonstrando
MOTORA, ESCRITA E Formular e responder da gestão da escola e das compreensão da
LEITURA; perguntas sobre fatos da atividades propostas pelo
função social da
*REVISANDO AS história narrada, identificando educador quanto da realização das
cenários, personagens e atividades da vida cotidiana, tais escrita e
VOGAIS, reconhecendo a
principais acontecimentos. como a escolha
CONSOANTE E TODO (EI02EF05) das brincadeiras, dos materiais e leitura
O ALFABETO Relatar experiências e fatos dos ambientes, desenvolvendo como fonte de prazer
MAIÚSCULO E acontecidos, histórias ouvidas, diferentes e informação
MINÚSCULO, LETRA filmes ou peças teatrais 4-• Explorar movimentos, gestos,
A LETRA, FAMÍLIA assistidos etc. sons, formas, texturas, cores,
(EI02EF06) palavras,
SILABICA, FICHAS DE
Criar e contar histórias emoções, transformações,
LEITURA E ETC; oralmente, com base em relacionamentos, histórias,
*ENCONTRO imagens ou temas sugeridos. objetos, elementos
VACÁLICO; (EI02EF07) da natureza, na escola e fora dela,
MAIÚSCULO E Manusear diferentes ampliando seus saberes sobre a
MINÚSCULO; portadores textuais, cultura,
demonstrando reconhecer em suas diversas modalidades: as
*ESTUDANDO SEU
seus usos sociais artes, a escrita, a ciência e a
NOME, REVISANDO (EI02EF08) tecnologia.
A IDENTIDADE DO Manipular textos e participar 5-• Expressar, como sujeito
ALUNO; de situações de escuta para dialógico, criativo e sensível, suas
*CONTINUANDO A ampliar seu contato com necessidades,
LEITURA SILABICA, diferentes gêneros textuais emoções, sentimentos, dúvidas,
(parlendas, histórias de hipóteses, descobertas, opiniões,
FICHAS DE LEITURA E
aventura, tirinhas, cartazes de

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ETC, TEXTOS, sala, cardápios, notícias etc.). questionamentos, por meio de


DITADOS. diferentes linguagens.
(EI02EF09) 6-• Conhecer-se e construir sua
Manusear diferentes identidade pessoal, social e
instrumentos e suportes de cultural, constituindo uma imagem
escrita para desenhar, traçar positiva de si e de seus grupos de
letras e outros sinais gráficos. pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e
linguagens
vivenciadas na instituição escolar
e em seu contexto familiar e
comunitário.

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2-“ESPAÇOS, LÓGICA E *NOÇÕES DE (EI02ET01) “ESPAÇOS,


MATEMÁTICA *POSIÇÃO Explorar e descrever TEMPOS,
TEMPOS, (LATERALIDA- semelhanças e diferenças entre QUANTIDADES,
QUANTIDADE DE:ESQUERDA/DI as características e RELAÇÕES E
propriedades dos objetos TRANSFORMAÇÕES”
RELAÇÕES E REITA, EM CIMA
(textura, massa, tamanho). 1-Identificar, nomear
/EM BAIXO).
TRANSFORMAÇÕES” *NOÇÕES DE
(EI02ET02) adequadamente e
Observar, relatar e descrever comparar as
GRANDEZA: incidentes do cotidiano e propriedades
(PEQUENO, fenômenos naturais (luz solar, dos objetos,
GRANDE, ALTO, vento, chuva etc.). estabelecendo relações
BAIXO). (EI02ET03) entre eles.
NÚMEROS DE 0 À Compartilhar, com outras
2-Interagir com o meio
10. crianças, situações de cuidado
ambiente e com
*FORMAS de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora fenômenos naturais ou
GEOMÉTRICAS artificiais, demonstrando
dela.
(TRIÂN -GULO, (EI02ET04) curiosidade e cuidado
CÍRCULO, Identificar relações espaciais com relação a
QUADRADO E (dentro e fora, em cima, eles.
RETÂNGULO); embaixo, acima, abaixo, entre 3-Utilizar vocabulário
*OPOSTO: e do lado) e temporais (antes, relativo às noções de
QUENTE, FRIO, durante e depois). grandeza (maior, menor,
GELADO, MOLE, (EI02ET05) igual etc.), espaço
DURO); Classificar objetos, (dentro e fora) e
*CONTAGEM E considerando determinado medidas (comprido,
ESCRITA LIVRE; atributo (tamanho, peso, cor, curto,
forma etc.). grosso, fino) como meio
*CALENDÁRIO:
(EI02ET06) de comunicação de suas
-DIAS DA Utilizar conceitos básicos de
SEMANA; experiências.
tempo (agora, antes, durante, 4-Utilizar unidades de
-MÊS; depois, ontem, hoje, amanhã,
*REVISANDO A medida (dia e noite; dias,
lento, rápido, depressa, semanas, meses e
LATERALIDADE E devagar).

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NOÇÕES DE (EI02ET07) ano) e noções de tempo


GRANDEZA; Contar oralmente objetos, (presente, passado e
*REVISANDO OS pessoas, livros etc., em futuro; antes, agora e
NÚMEROS E contextos diversos. depois), para responder
DANDO (EI02ET08) a necessidades e
Registrar com números a questões do cotidiano.
CONTINUIDADE A
quantidade de crianças 5-Identificar e registrar
SEQUÊNCIA (meninas e meninos, presentes
NUMÉRICA; quantidades por meio de
e ausentes) e a quantidade de
*REVISANDO AS diferentes formas
objetos da mesma natureza
FORMAS de representação
(bonecas, bolas, livros etc.).
(contagens, desenhos,
GEOMÉTRICAS E
símbolos, escrita de
CONHECENDO
de números, organização
OUTROS TIPODE
de gráficos básicos etc.).
FORMAS
GEOMÉTRICAS;
*CONTAGEM DE
NÚMEROS E
ESCRITA LIVRE;
*CALENDÁRIO;
*DIAS DA
SEMANA;
*MÊS;
*HORAS;

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3- “O EU, O OUTRO E 1-IDENTIDADE E (EI02EO01) “O EU, O OUTRO E


2-*BOAS Demonstrar atitudes de O NÓS”
O NÓS” AUTONOMIA cuidado e solidariedade na 1-Respeitar e expressar
MANEIRAS:
*PODEMOS interação com crianças e sentimentos e emoções.
-OBRIGADO;
TRABALHAR: -BOM DIA! E ETC; adultos. 2-Atuar em grupo e
2-NATUREZA E (EI02EO02) demonstrar interesse em
*HIGIENE E Demonstrar imagem positiva
SOCIEDADE SAÚDE; construir novas
de si e confiança em sua relações, respeitando a
*E ETC; capacidade para enfrentar diversidade e
dificuldades e desafios.
solidarizando-se com os
(EI02EO03)
outros.
Compartilhar os objetos e
os espaços com crianças da 3-Conhecer e respeitar
mesma faixa etária e adultos. regras de convívio social,
(EI02EO04) manifestando
Comunicar-se com os colegas respeito pelo outro.
e os adultos, buscando
compreendê-los e fazendo-se
compreender.
(EI02EO05)
Perceber que as pessoas
têm características físicas
diferentes, respeitando essas
diferenças.
(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de
convívio social nas interações
e brincadeiras.
(EI02EO07)
Resolver conflitos nas
interações e brincadeiras, com
a orientação de um adulto.

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4-“CORPO, *NATUREZA E *HIGIENE; (EI02CG01)


Apropriar-se de gestos e
“CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS”
SOCIEDADE *FAMÍLIA;
GESTOS E *AINDA PODE *ESCOLA; movimentos de sua cultura no 1-Reconhecer a
cuidado de si e nos jogos e importância de ações e
MOVIMENTOS” TRABALHAR: *DATAS
COMEMORATIVA brincadeiras. situações do cotidiano
MOVIMENTO; (EI02CG02) que contribuem para o
S; Deslocar seu corpo no espaço, cuidado de sua saúde e a
MÚSICA; *ALIMENTAÇÃO
IDENTIDADE E orientando-se por noções manutenção de
SAUDÁVEL; como em frente, atrás, no alto, ambientes saudáveis.
AUTONOMIA; *DIA DA ÁRVORE; embaixo, dentro, fora etc., ao 2-Apresentar autonomia
ARTES VISUAIS; *ADESÃO DO se envolver em brincadeiras nas práticas de higiene,
PARÁ; e atividades de diferentes alimentação, vestir-se e
*FOLCLORE; naturezas. no cuidado com seu bem-
*DIA DO (EI02CG03) estar, valorizando o
SOLDADO; Explorar formas de próprio corpo.
deslocamento no espaço 3-Utilizar o corpo
*INDEPENDÊNCCI
(pular, saltar, dançar), intencionalmente (com
A DO BRASIL-7 DE combinando movimentos e criatividade, controle e
SETEMBRO; seguindo orientações. adequação) como
*DIA DAS (EI02CG04) instrumento de interação
CRIANÇAS- Demonstrar progressiva com o outro e com o
PROJETO JOGOS independência no cuidado do meio.
INTERNOS COM O seu corpo. 4-Coordenar suas
TEMA (EI02CG05) habilidades manuais.
“PIPOCANDO DE Desenvolver progressivamente
ALEGRIA”. as habilidades manuais,
adquirindo controle para
*DIA DOS
desenhar, pintar, rasgar,
PROFESSORES- A folhear, entre outros.
IMPORTÂNCIA DO
PROFESSOR PARA
A VIDA DO
ALUNO;

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*ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL;
*AS ESTAÇÕES DO
ANO;
*PROCLAMAÇÃO
DA REPLÚBLICA;

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1-PINTURAS;
1-DESENHOS; (EI02TS01)
5- “TRAÇOS, SONS, 1-ARTES 1-MODELAGEM; Criar sons com materiais,
CORES E FORMAS” VISUAIS; 1-CORES; objetos e instrumentos TRAÇOS, SONS,
musicais, para acompanhar CORES E FORMAS
2-MÚSICA; 1-TEATRO;
diversos ritmos de música. 1-Discriminar os
2-MÚSICAS
3-MOVIMENTO; INFANTIS ( DE
(EI02TS02) diferentes tipos de sons e
Utilizar materiais variados ritmos e interagir com
-AINDA ACORDO COM AS a música, percebendo-a
com
PODEMOS ATIVIDADES, possibilidades de manipulação como forma de expressão
TRABALHAR: CONTEXTUALIZA (argila, massa de modelar), individual e coletiva.
-IDENTIDADE E DAS; explorando cores, texturas, 2-Expressar-se por meio
AUTONOMIA; 2-MÚSICAS superfícies, planos, formas das artes visuais,
FOLCLORICAS e volumes ao criar objetos utilizando diferentes
-NATUREZA E materiais.
(CANTI-GAS DE tridimensionais.
SOCIEDADE; (EI02TS03) 3-Relacionar-se com o
RODA, CANTIGAS
Utilizar diferentes fontes outro empregando gestos,
DE NINAR E ETC); palavras,
sonoras disponíveis no
2-INSTRUMENTOS ambiente em brincadeiras brincadeiras, jogos,
MUSICAIS(RECON cantadas, canções, músicas e imitações, observações e
HECI-MENTOS); melodias. expressão corporal.
3-JOGOS ;
3-DINÂMICAS;
3-BRINCADEIRAS
LÚDICA;
3-BRINCADEIRAS
PSICOMOTOR;
3-
PSICOMOTRICIDA
DE:
-RITMOS
CORPORAIS

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(CORRER, PULAR,
SALTAR E ETC);
*COORDENAÇÃO
MOTORA
DESENHOS E
PINTURAS;
*CANTIGAS DE
RODAS E
MUSIQUINHAS
INFANTIS;
*BRINCADEIRAS
E
PSICOMOTRICIDA
DE;

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DIRETOR: SEBASTIÃO DE OLIVEIRA IGREJA /VICE-DIRETORA: Mª ANTÔNIA ALHO CARDOSO/SECRETÁRIA:ANDREIA SARGES
PROFESSORAS: /ANO: /TURNO: /TURMA: /SALA:
COORDENADORES:CLEODITE SOARES DE ABREU, JUCILENE BRASIL, Mª VANILDA DE OLIVEIRA.

PLANEJAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL ANUAL- 04 E 05 ANOS/ 2022

1º/2º/3º/4º BIMESTRE

OBJETIVOS DE DIREITOS DA SÍNTESE DE


APRENDIZAGEM E APRENDIZAGEM E APRENDIZAGEM
CAMPO DE EIXOS DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO
EXPERIÊNCIA TEMÁTICOS HABILIDADES
CONTEÚDOS
1- “ESCUTA, LINGUAGEM *ACOLHIMENTO; Crianças peq. (4 anos a 5 anos 1-• Conviver com outras 1-Expressar ideias,
ORAL E *COORDENAÇÃO e 11 meses). crianças e adultos, em desejos e sentimentos
FALA, PENSAMENTO pequenos e grandes grupos,
MOTORA FINA E 1-(EI03EF01) em distintas situações
E IMAGINAÇÃO” ESCRITA utilizando diferentes
GROSSA; Expressar ideias, desejos de interação, por
*ESTUDO E e sentimentos sobre suas linguagens, ampliando o diferentes meios.
RECONHECIMENTOS vivências, por meio da conhecimento de si e do 2-Argumentar e relatar
DAS LETRAS: linguagem oral e escrita outro, o respeito em relação à fatos oralmente, em
cultura e às diferenças entre
-MAIÚSCULAS E (escrita espontânea), de sequência temporal e
as pessoas.
MINÚSCULA; fotos, desenhos e outras causal, organizando e
*ENCONTRO formas de expressão. adequando sua fala ao
VOCÁLICOS; 2-(EI03EF02) contexto em que

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*ESCRITA DO NOME; Inventar brincadeiras 2-• Brincar cotidianamente é produzida.


*ESCRITA cantadas, poemas e de diversas formas, em 3-Ouvir, compreender,
ESPONTÂNEA; canções, criando rimas, diferentes espaços contar, recontar e criar
*PRODUÇÃO DE aliterações e ritmos. e tempos, com diferentes narrativas.
HISTÓRIAS- 3-(EI03EF03) parceiros (crianças e 4-Conhecer diferentes
ORALIDADE; Escolher e folhear livros, adultos), ampliando e gêneros e portadores
*FICHAS DE LEITURA procurando orientar-se diversificando seu acesso a textuais, demonstrando
produções culturais, seus
E ETC; por temas e ilustrações e compreensão da função
conhecimentos, sua
*CONTINUAÇÃO DA tentando identificar palavras social da escrita e
imaginação, sua criatividade,
COORDENAÇÃO conhecidas. suas experiências reconhecendo a leitura
MOTORA, ESCRITA E 4-(EI03EF04) emocionais, corporais, como fonte de prazer e
LEITURA; Recontar histórias ouvidas sensoriais, expressivas, informação.
*REVISANDO AS e planejar coletivamente cognitivas, sociais e
VOGAIS, roteiros de vídeos e de relacionais.
CONSOANTE E TODO encenações, definindo os 3-• Participar ativamente,
O ALFABETO contextos, os personagens, com adultos e outras
MAIÚSCULO E a estrutura da história. crianças, tanto do
MINÚSCULO, LETRA 5-(EI03EF05) planejamento
A LETRA, FAMÍLIA Recontar histórias ouvidas da gestão da escola e das
SILABICA, FICHAS DE para produção de reconto atividades propostas pelo
LEITURA E ETC; escrito, tendo o professor educador
*ENCONTRO como escriba. quanto da realização das
VACÁLICO; 6-(EI03EF06) atividades da vida cotidiana,
MAIÚSCULO E Produzir suas próprias tais como a escolha
das brincadeiras, dos
MINÚSCULO; histórias orais e escritas
materiais e dos ambientes,
*ESTUDANDO SEU (escrita espontânea), em
desenvolvendo diferentes
NOME, REVISANDO situações com função social 4-• Explorar movimentos,
A IDENTIDADE DO significativa. gestos, sons, formas,
ALUNO; 7-(EI03EF07) texturas, cores, palavras,

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*CONTINUANDO A Levantar hipóteses sobre emoções, transformações,


LEITURA SILABICA, gêneros textuais veiculados relacionamentos, histórias,
FICHAS DE LEITURA E em portadores conhecidos, objetos, elementos
ETC, TEXTOS, recorrendo a estratégias de da natureza, na escola e fora
DITADOS. observação gráfica e/ou de dela, ampliando seus saberes
leitura. sobre a cultura,
8-(EI03EF08) em suas diversas
modalidades: as artes, a
Selecionar livros e textos
escrita, a ciência e a
de gêneros conhecidos para
tecnologia.
a leitura de um adulto e/ou 5-• Expressar, como sujeito
para sua própria leitura dialógico, criativo e sensível,
(partindo de seu repertório suas necessidades,
sobre esses textos, como a emoções, sentimentos,
recuperação pela memória, dúvidas, hipóteses,
pela leitura das ilustrações descobertas, opiniões,
etc.). questionamentos,
9-(EI03EF09) por meio de diferentes
Levantar hipóteses em linguagens.
relação à linguagem escrita, 6-• Conhecer-se e construir
realizando registros de sua identidade pessoal, social
palavras e textos, por meio e cultural, constituindo
de escrita espontânea. uma imagem positiva de si e
de seus grupos de
pertencimento, nas
diversas experiências de
cuidados, interações,
brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição
escolar e em seu contexto
familiar e comunitário.

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2- “ESPAÇOS, LÓGICA E *NOÇÕES DE 1-(EI03ET01) *1-CONVIVER; 1-Identificar, nomear


*POSIÇÃO Estabelecer relações *2-BRINCAR; adequadamente e
TEMPOS, MATEMÁTICA
(LATERALIDA- de comparação entre *3-PARTICIPAR; comparar as
QUANTIDADES, DE:ESQUERDA/DIREI objetos, observando suas *4-EXPLORAR; propriedades
RELAÇÕES E TA, EM CIMA /EM propriedades. *5-EXPRESSAR; dos objetos,
TRANSFORMAÇÕES” BAIXO). 2-(EI03ET02) *6-CONHECER-SE; estabelecendo relações
*NOÇÕES DE Observar e descrever entre eles.
GRANDEZA: mudanças em diferentes 2-Interagir com o meio
(PEQUENO, GRANDE, materiais, resultantes ambiente e com
ALTO, BAIXO). de ações sobre eles, em fenômenos naturais ou
NÚMEROS DE 0 À 10. experimentos envolvendo artificiais,
*FORMAS fenômenos naturais e demonstrando
GEOMÉTRICAS artificiais. curiosidade e cuidado
(TRIÂN -GULO, 3-(EI03ET03) com relação a
CÍRCULO, Identificar e selecionar eles.
QUADRADO E fontes de informações, para 3-Utilizar vocabulário
RETÂNGULO); responder a questões sobre relativo às noções de
*OPOSTO: QUENTE, a natureza, seus fenômenos, grandeza (maior,
FRIO, GELADO, sua conservação. menor,
MOLE, DURO); 4-(EI03ET04) igual etc.), espaço
*CONTAGEM E Registrar observações, (dentro e fora) e
ESCRITA LIVRE; manipulações e medidas, medidas (comprido,
*CALENDÁRIO: usando múltiplas linguagens curto,
-DIAS DA SEMANA; (desenho, registro por grosso, fino) como meio
-MÊS; números ou escrita de comunicação de suas
*REVISANDO A espontânea), em diferentes experiências.
LATERALIDADE E suportes. 4-Utilizar unidades de
NOÇÕES DE 5-(EI03ET05) medida (dia e noite;
GRANDEZA; Classificar objetos e figuras dias, semanas, meses e

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*REVISANDO OS de acordo com suas ano) e noções de tempo


NÚMEROS E DANDO semelhanças e diferenças. (presente, passado e
CONTINUIDADE A 6-(EI03ET06) futuro; antes, agora e
SEQUÊNCIA Relatar fatos importantes depois), para responder
NUMÉRICA; sobre seu nascimento e a necessidades e
*REVISANDO AS desenvolvimento, a história questões do cotidiano.
FORMAS dos seus familiares e da sua 5-Identificar e registrar
GEOMÉTRICAS E comunidade. quantidades por meio
CONHECENDO 7-(EI03ET07) de diferentes formas
OUTROS TIPODE Relacionar números às suas de representação
FORMAS respectivas quantidades (contagens, desenhos,
GEOMÉTRICAS; e identificar o antes, o símbolos, escrita de
*CONTAGEM DE depois e o entre em uma números, organização
NÚMEROS E ESCRITA sequência. de gráficos básicos etc.).
LIVRE; 8-(EI03ET08)
*CALENDÁRIO; Expressar medidas (peso,
*DIAS DA SEMANA; altura etc.), construindo
*MÊS; gráficos básicos.
*HORAS;

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3- “O EU, O OUTRO E 1-IDENTIDADE 1-(EI03EO01) *1-CONVIVER; 1-Respeitar e expressar


Demonstrar empatia pelos sentimentos e emoções.
O NÓS” E AUTONOMIA *2-BRINCAR;
outros, percebendo que 2-Atuar em grupo e
*PODEMOS as pessoas têm diferentes
*3-PARTICIPAR; demonstrar interesse em
TRABALHAR: sentimentos, necessidades e *4-EXPLORAR; construir novas
maneiras de pensar e agir. *5-EXPRESSAR; relações, respeitando a
2-NATUREZA E 2-(EI03EO02) *6-CONHECER-SE; diversidade e
2-*BOAS MANEIRAS: Agir de maneira independente, solidarizando-se com os
SOCIEDADE
-OBRIGADO; com confiança em suas outros.
-BOM DIA! E ETC; capacidades, reconhecendo 3-Conhecer e respeitar
*HIGIENE E SAÚDE; suas conquistas e limitações. regras de convívio social,
*E ETC; 3-(EI03EO03) manifestando
Ampliar as relações respeito pelo outro.
interpessoais, desenvolvendo
atitudes de participação e
cooperação.
4-(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.
5-(EI03EO05)
Demonstrar valorização das
características de seu corpo
e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos)
com os quais convive.

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6-(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.
7-(EI03EO07)
Usar estratégias pautadas
no respeito mútuo para lidar
com conflitos nas interações
com crianças e adultos.

4- “CORPO, *NATUREZA E *HIGIENE; 1-(EI03CG01)


Criar com o corpo formas
*1-CONVIVER; 1-Reconhecer a
importância de ações e
*FAMÍLIA;
GESTOS E SOCIEDADE. diversificadas de expressão
*2-BRINCAR;
situações do cotidiano
*ESCOLA; *3-PARTICIPAR;
*AINDA PODE de sentimentos, sensações que contribuem para o
MOVIMENTOS” TRABALHAR:
*DATAS
e emoções, tanto nas *4-EXPLORAR; cuidado de sua saúde e a
COMEMORATIVAS;
MOVIMENTO; situações do cotidiano *5-EXPRESSAR; manutenção de
*ALIMENTAÇÃO quanto em brincadeiras, ambientes saudáveis.
MÚSICA; *6-CONHECER-SE;
SAUDÁVEL; dança, teatro, música. 2-Apresentar autonomia
IDENTIDADE E *DIA DA ÁRVORE; 2-(EI03CG02) nas práticas de higiene,
AUTONOMIA; *ADESÃO DO PARÁ; Demonstrar controle e alimentação,

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ARTES VISUAIS; *FOLCLORE; adequação do uso de seu vestir-se e no cuidado com


*DIA DO SOLDADO; corpo em brincadeiras e seu bem-estar,
*INDEPENDÊNCCIA jogos, escuta e reconto valorizando o
DO BRASIL-7 DE de histórias, atividades próprio corpo.
artísticas, entre outras 3-Utilizar o corpo
SETEMBRO;
possibilidades. intencionalmente (com
*DIA DAS CRIANÇAS- 3-(EI03CG03) criatividade, controle e
PROJETO JOGOS Criar movimentos, gestos, adequação) como
INTERNOS COM O olhares e mímicas em instrumento de interação
TEMA “PIPOCANDO brincadeiras, jogos e com o outro e com o
DE ALEGRIA”. atividades artísticas como meio.
*DIA DOS dança, teatro e música. 4-Coordenar suas
PROFESSORES- A 4-(EI03CG04) habilidades manuais.
IMPORTÂNCIA DO Adotar hábitos de
PROFESSOR PARA A autocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
VIDA DO ALUNO;
conforto e aparência.
*ALIMENTAÇÃO 5-(EI03CG05)
SAUDÁVEL; Coordenar suas habilidades
*AS ESTAÇÕES DO manuais no atendimento
ANO; adequado a seus interesses
*PROCLAMAÇÃO DA e necessidades em situações
REPLÚBLICA; diversas.

5- “TRAÇOS, SONS, 1-ARTES 1-PINTURAS; 1-(EI03TS01) *1-CONVIVER; 1-Discriminar os diferentes


1-DESENHOS; Utilizar sons produzidos tipos de sons e ritmos e
CORES E FORMAS” VISUAIS; por materiais, objetos e
*2-BRINCAR;
interagir com a música,
1-MODELAGEM; *3-PARTICIPAR;
2-MÚSICA; 1-CORES; instrumentos musicais percebendo-a como forma
*4-EXPLORAR;
3- 1-TEATRO;
durante brincadeiras de de expressão individual e
faz de conta, encenações, *5-EXPRESSAR; coletiva.
MOVIMENTO; 2-MÚSICAS INFANTIS criações musicais, festas. *6-CONHECER-SE;
( DE ACORDO COM 2-(EI03TS02)

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-AINDA PODEMOS AS ATIVIDADES, Expressar-se livremente 2-Expressar-se por meio


TRABALHAR: CONTEXTUALIZADAS por meio de desenho, das artes visuais,
-IDENTIDADE E ; pintura, colagem, dobradura utilizando diferentes
AUTONOMIA; 2-MÚSICAS e escultura, criando materiais.
produções bidimensionais e 3-Relacionar-se com o
-NATUREZA E FOLCLORICAS
tridimensionais. outro empregando gestos,
SOCIEDADE; (CANTI-GAS DE 3-(EI03TS03) palavras, brincadeiras,
RODA, CANTIGAS DE Reconhecer as qualidades do jogos, imitações,
NINAR E ETC); som (intensidade, duração, observações e expressão
2-INSTRUMENTOS altura e timbre), utilizando-as corporal.
MUSICAIS(RECONHE em suas produções sonoras
CI-MENTOS); e ao ouvir músicas e sons.
3-JOGOS ;
3-DINÂMICAS;
3-BRINCADEIRAS
LÚDICA;
3-BRINCADEIRAS
PSICOMOTOR;
3-
PSICOMOTRICIDADE:
-RITMOS CORPORAIS
(CORRER, PULAR,
SALTAR E ETC);
*COORDENAÇÃO
MOTORA DESENHOS
E PINTURAS;
*CANTIGAS DE
RODAS E
MUSIQUINHAS
INFANTIS;

20
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*BRINCADEIRAS E
PSICOMOTRICIDADE;
ANIVERSÁRIO DA
CIDADE;
SIMBOLOS
NATALINOS;
FORMATURA DA
EDUCCAÇÃO
INFANTIL;

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METODOLOGIA JOGOS RECURSOS AVALIAÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO


DIDÁTICOS DIDÁTICOS
*ACOLHIDA COM OS PAIS E * BRASIL. Base Nacional Comum
RESPONSÁVEIS DOS *ALFABETO MÓVEL; *COLA, TESOURA, *DIAGNÓSTICA CONTÍNUA; Curricular, 2017
ALUNOS; *JOGOS DAS SÍLABAS; LÁPIS, *PARTICIPAÇÃO; http://basenacionalcomum.mec.gov.br
*ATIVIDADES DE *BINGO DAS SÍLABAS; CADERNO, QUADRO, *FREQUÊNCIA:
SONDAGEM; *PAINEL ILUSTRADO; PINCÉIS ATÔMICOS *TRABALHOS EM GRUPOS;
*BRASIL. Estatuto da Criança e do
*RODA DE CONVERSA COM *PEQUENOS POEMAS EOUTROS TIPOS, *SEMINÁRIOS;
Adolescente. Lei Nº 8.069 de 13 de
DIVERSAS TEMÁTICAS; DE RITOS POPULARES; CANETAS, CHAMEX, *CORREÇÃO DAS
julho de 1990 Disponível em:
*TEATRO; *FICHAS DE LEITURAS; PAPEL COM PAUTA, ATIVIDADES REMOTAS;
*LIVROS DIDÁTICOS E *BOLICHE; CANETINHAS *CORREÇÃO DAS
http://www.planalto.gov.br
LITERÁRIOS; *BINGO DAS LETRA E COLORIDAS, GIZ DE ATIVIDADES NOS CADERNO
*BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases
*EXPOSIÇÃO ORAL E PLAVRAS; CERA, APONTADOR, EM SALA DE AULA;
da Educação Nacional. Nº 9.394 de
EXPOSITIVA *LATA SRº ALFABETO; BORRACHA, MARCA *ANÁLISE DO
20 de dezembro de 1996.
COM CARTOLINAS, PAPEL *LATAS DE VÁRIAS TEXTOS, FITAS DESENVOLVIMENTO DA
40KG E MADEIRA; TEMÁTICAS; ADESIVAS, APAGADOR, LEITURA DO ALUNO; Editora do Brasil. Disponível em:
*DATA SHOW; *CHAMADINHAS; EVA, PAPEL CREPON, *ANÁLISE DO http://portal.mec.gov.br
*CAIXA DE SOM; *JOGOS LÚDICOS PAPEL CARTÃO, E ETC. DESENVOLVIMENTO DA
*BRASIL. Parâmetros
*MAPAS MENTAIS; EDUCATIVOS ETC. ESCRITA DO ALUNO;
Curriculares Nacionais (PCNs).
*MURAIS EXPOSITIVOS; *AVALIAÇÕES ORAIS;
Introdução. Brasília: MEC/SEF,
*PAINÉIS DE TNT E EVA; *AVALIAÇÕES ESCRITAS;
1*BURNIER, Suzana. Dinamizar
*PALESTRAS; *PARTICIPAÇÕES NOS
*VÍDEO AULA: PROJETOS ESCOLARES;
suas aulas diversificando as
*AULAS REMOTAS; *AVALIAÇÕES; técnicas de ensino. Belo Horizonte:
*CAÇA-PALAVRAS; AVALIAÇÃO FORMATIVA; CEFET-MG, 2005
*CRUZADINHAS; AVALIAÇÃO SOMATIVA;
*COSTA, Elisa Augusta Lopes. Ver
CANTIGAS DE RODA; AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
para entender: a relevância dos

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*HISTORINHAS; recursos visuais alternativos. In:


COSTA, Elisa Augusta Lopes.
Ludicidade com recursos visuais:
Uma proposta para a educação escolar
indígena Krahô. Tese (Doutorado em
Ensino de Língua e Literatura)
Universidade Federal do Tocantins.
Araguaína, 2018.

*Explicitação das Normas. da


ABNT. 12 ed. Porto Alegre: s.n.,
2003.

*FREIRE, M. Observação, Registro,


Reflexão: Instrumento Metodológico.
Série Seminários.
São Paulo: Espaço Pedagógico,

*GERALDI, João Wanderley. O texto


na sala de aula. Cascavel (PR):
Assoeste, 1987.
*SOARES, M. Concepções de
linguagem e o ensino da Língua
Portuguesa. In.: BASTOS, N. B. (Org.).
Língua Portuguesa: história,
perspectivas, ensino. São Paulo:
Educ, 1998, p. 34-48.

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*SOUZA, G. A educação de crianças


pequenas: A busca pela
emancipação. In.: _____ . (Org.) A
criança em perspectiva: o olhar do
mundo sobre o tempo infância. São
Paulo: Cortez, 2007, p. 73-84.

*SOUZA, J. F. A educação escolar,


nosso fazer maior, des(a)fia o nosso
saber: Educação de Jovens e Adultos.
Recife: Bagaço, 2000.

*STEARNS, P. N. A. Infância. São


Paulo: Contexto, 2006.
*PARÁ. Lei nº 4.398/72.
*Reorganização administrativa da
Secretaria de Estado de Educação e
dá outras providências. Belém:
SEDUC, 1972, Belém: SEDUC, 1996.

*VASCONCELOS, ADSON-ATIVIDADE
PARA O DIA DIA-ANOS INICIAIS
VÁRIOS OUTROS LIVROS DIDÁTICOS;

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ASSINATURA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL 04/05 ANOS-2022


1- 5-
2- 6-
3- 7-
4- 8-
ASSINATURAS DA EQUIPE TÉCNICA DA ESCOLA M. DE E. F. FOAD DIB TACHY
DIRETOR: COORDENADORA: JUCILENE BRASIL PINTO
VICE-DIRETORA: COORDENADORA: CLEODITE SOARES DE ABREU
SECRETÁRIA: COORDENADORA: Mª VANILDA DE OLIVEIRA IGREJA
PORTO DE MOZ-PARÁ: 28/02/22

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AGRADECIMENTOS:

ESTE PLANEJAMENTO FOI DESENVOLVIDO, ORGANIZADO PELOS PROFESSORES, E BASEADO EM DADOS CIENTÍFICOS EM VÁRIOS AUTORES, COM
CONHECIMENTOS COTIDIANOS E IMPÍRICOS, ALÉM DOS LIVROS DIDÁTICO. ORIENTADO PELOS COORDENADORES CLEODITE S. DE ABREU, JUCILENE BRASIL
PINTO, Mª VANILDA DE OLIVEIRA IGREJA.

ASSIM AGRADECEMOS À COLABORAÇÃO DE TODOS QUE DIRETAMENTE E INDIRETAMENTE COLABORARAM PARA O PLANEJAMENTO CURRICULAR DA
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL FOAD DIB TACHY, AO DIRETOR SEBASTIÃO DE OLIVEIRA IGREJA, VICE-DIRETORA Mª ANTÔNIA ALHO
CARDOSO E SECRETÁRIA ANDRÉIA SARGES, NOSSA ESTIMAS GRATIDÃO, AOS NOSSOS FAMILIARES NOSSO ETERNO AMOR.

Educação infantil: legislação e prática pedagógica


Maria Izete de Oliveira

Doutora em Psicologia da Educação. Professora do Departamento de Pedagogia da Unemat/Cáceres Universidade do Estado de Mato Grosso. Avenida
Tancredo Neves - Cavalhada Cep 78200-000 - Caceres, MT - Brasil Telefone: (65) 32210505 E-mail: mariaizete@gmail.com

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RESUMO

Neste artigo discutimos algumas polêmicas que envolvem a educação infantil, tomando como ponto de análise a legislação e a prática pedagógica corrente.
Abordamos alguns aspectos mais relevantes de que trata a Constituição Brasileira de 1998 e a Lei de diretrizes e Bases LDB 9394/96, dentre outras, acerca
da formação dos profissionais da educação infantil. A discussão desses temas ocorre tendo em vista os objetivos e finalidades dessa etapa da educação.
Tecemos, ainda, uma síntese histórica da educação oferecida às crianças de 0 a 6 anos no Brasil, em especial a realidade da Cidade de Cáceres, MT. Para
tanto, utilizamos dados preliminares de uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) na região.

Palavras-chave: educação infantil; formação e atuação profissional.

ABSTRACT

This article brings up for discussion some controversies that involve the kindergarten education taking as a main point for analysis the current legislation and
pedagogical pratice. Amongst the most relevant aspects that are approached are, the Brazilian Constitution of 1998 and the Lei de Diretrizes e Bases LDB
9394/96, which talk about the formation of the professionals of the kindergarten education. The discussion of these particular points happen focusing on
the aims and purposes of this school level. We establish a historical synthesis of the education offered to children from 0 to 6 years old in the Brazilian
context, based on the reality of the city of Cáceres in the state of Mato Grosso. Therefore we use preliminary data from a research done by Unemat
(University of the State of Mato Grosso) in this region.

Keywords: child education; professional formation; professional performance.

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Breve histórico sobre a educação infantil: legislação e prática


Nossa intenção neste artigo é estabelecer, mesmo que sucintamente, dialogicidade entre o campo da legislação e da prática pedagógica na educação
infantil como elementos indissociáveis e essencialmente de caráter político, procurando demonstrar determinadas intencionalidades socioeducativas,
concepções de educação, dentre outras.

Sabemos que a educação formal da criança de zero a seis anos de idade, até pouco tempo, não fazia parte da gama das preocupações daqueles que
elaboravam as Políticas Educacionais Brasileiras. A trajetória para se chegar a essa conquista nos mostra uma história de lutas e reivindicações, por parte
dos movimentos sociais organizados que abraçavam esta causa, que culminaram em leis.

De acordo com Kuhlmann (1998), os movimentos populares e feministas foram os causadores da expansão das creches. A entrada representativa das
mulheres para o mercado de trabalho, a partir dos anos 60, legitimou as instituições de educação infantil como lugares próprios para a educação das
crianças pequenas de todas as classes sociais no Brasil (p.198)

Uma primeira vitória, assegurada por lei, ocorreu com a Constituição Brasileira, outorgada em 1988, em que o artigo 208 preconiza como dever do Estado o
"atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade" assegurando, dessa maneira, o seu direito à educação (Brasil, 1998a, p.154).
Entretanto, a Política Nacional de Educação Infantil foi formulada somente seis anos depois, em 1994. A comissão que elaborou esse documento "traçou
diretrizes pedagógicas e de recursos humanos com o objetivo de: 1. expandir a oferta de vagas para as crianças de zero a seis anos; 2. fortalecer, nas
instâncias competentes, a concepção de educação infantil; 3. promover a melhoria da qualidade do atendimento em creches e pré-escola" ([Bittar, Silva e
Motta, 2003, p.39).

Dois anos depois, a LDB 9.394, promulgada em 20 de dezembro de 1996, em consonância com a Constituição Federal, reconhece, em seus artigos 29 e 30, a
educação infantil como a primeira etapa da educação básica oferecida em creches para atender a criança de até três anos de idade e em pré-escolas para
crianças de quatro a seis anos. Embora essa etapa da educação básica não seja obrigatória para a criança, é um direito seu e de sua família, cuja oferta é um
dever do poder público, mais precisamente, dos municípios.

Ainda segundo a LDB, artigo 29, a educação infantil tem como finalidade "o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade". Em 2005, o MEC define a nova Política Nacional de Educação
Infantil, que indica diretrizes, objetivos metas e estratégias para esse nível da educação básica. Dentre suas diretrizes destacamos: "A Educação Infantil deve

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pautar-se pela indissociabilidade entre o cuidado e a educação" e dentre seus objetivos está o de "Assegurar a qualidade de atendimento em instituições de
Educação Infantil (creches, entidades equivalentes e pré-escolas)" (Brasil, 2005, pp.17, 19). Objetivo este que será discutido posteriormente.

Um avanço mais recente ocorre quando, em 2005, o MEC define a nova Política Nacional de Educação Infantil que indica diretrizes, objetivos, metas e
estratégia para essa etapa da educação básica. Dentre suas diretrizes destacamos: "A educação infantil deve pautar-se pela indissociabilidade entre
o cuidado e a educação" e, dentre seus objetivos, está o de "Assegurar a qualidadede atendimento em instituições de educação infantil" (grifos nosso, pp.
17, 19).

Compreendemos as leis como impregnadas de tensões, residindo nelas a dimensão da luta por inscrições mais democráticas na educação. E as leis,
mencionadas anteriormente, têm como intencionalidade fazer com que a educação infantil seja sempre reconhecida como a fase inicial da educação da
criança e deve ser oferecida com qualidade.

Logo, é na educação infantil que a maioria de nossas crianças terá o seu primeiro contato com uma educação formal, que pretende complementar a
educação recebida no seio familiar e na sociedade. Por isso, esse nível de educação requer profissionais competentes que possuam as habilidades
necessárias para lidar com as especificidades dessa faixa etária.

O exposto configura a necessidade urgente de se pensar sobre a formação e atuação dos profissionais da educação infantil, tanto em termos de docência
quanto de gestão. É nessa direção que se produz este artigo, pois o interesse em discutir esse assunto tem origem na preocupação com a qualidade do
processo ensino-aprendizagem na educação infantil. Nesse sentido, Russeff e Bittar (2003) destacaram que os pesquisadores de todas as regiões do país, e
também do exterior, durante os fóruns de divulgação científica

[...] revelam em seus anais uma significativa preocupação com a realidade escolar da Educação Infantile os desafios apresentados pela formação docente e a
qualificação permanentede sua prática pedagógica. Merecem também a atenção dos pesquisadores as políticas públicas de Educação Infantil na Brasil,
demonstrando a urgência de aplicar, de fato, o que já está garantido pela lei. (p. 8)

Garantir a atuação de profissionais com formação específica em educação infantil para exercer sua função nessas instituições é um fator sine qua nonpara
se alcançar uma melhor qualidade das práticas pedagógicas voltadas para essa etapa de educação.

Os ensinamentos da psicologia educacional nos esclarecem que a base da personalidade de uma pessoa se forma, quase por completo, até
aproximadamente aos sete anos de idade e suas características pessoais vão depender, em grande parte, do ambiente no qual a criança se insere, ou seja, a

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família, o contexto social e a escola. A perspectiva sociointeracionista apregoa que "a criança aprende e se desenvolve a partir do contato com o meio em
que vive e com as pessoas do seu convívio. Para Vygotsky, o funcionamento psicológico estrutura-se a partir das relações sociais estabelecidas entre a
criança e o mundo exterior" (apud Oliveira, 2005, p. 44).

Enfocando essa discussão no campo da educação escolar, percebe-se que a professora1 é a profissional que atua mais diretamente com a criança em um
período consideravelmente longo. Por isso, ela exerce grande influência sobre a sua auto-estima e sobre a personalidade da criança. Essa influência é ainda
maior quando se trata de crianças na faixa etária de zero a seis anos, que se encontram abertas à influência de um adulto mais próximo, com o qual mantêm
laços afetivos. Assim, as instituições de educação infantil devem estar conscientes de sua importância para a formação da personalidade de uma criança.

Nesse sentido, a Política Nacional de Educação Infantil pontua que Pesquisas sobre o desenvolvimento humano, formação da personalidade, construção da
inteligência e aprendizagem nos primeiros anos de vida apontam para a importância e a necessidade do trabalho educacional nesta faixa etária. Da mesma
forma, as pesquisas sobre produção das culturas infantis, história da infância brasileira e pedagogia da infância, realizadas nos últimos anos, demonstram a
amplitude e a complexidade desse conhecimento. [...] Neste contexto, são reconhecidos a identidade e o papel dos profissionais da Educação Infantil.
(Brasil, 2005)

Não ignoramos o fato de que a criança continuará vivenciando diversas experiências no decorrer de sua vida que contribuirão para sua formação, já que
somos seres em constantes transformações. Entretanto, não podemos negar que a infância é uma fase marcante na vida de todos e que uma atitude de
discriminação, humilhação, desprezo, etc. por parte do professor, em relação a uma criança, poderá deixar traumas que ela carregará por toda a vida.

Parafraseando Antunes (2004), uma pré-escola de verdade educa, ensina, transforma e modifica o ser humano e as primeiras experiências são as que
marcam mais profundamente e, quando positivas, tendem a reforçar ao longo da vida as atitudes de autoconfiança, de cooperação, solidariedade e
responsabilidade proporcionando melhor desenvolvimento para as aprendizagens posteriores (p. 41).

Ora, se a educadora infantil exerce influência sobre a personalidade de seus alunos, temos que considerar que essa influência pode culminar em resultados
positivos ou negativos, dependendo da atuação do educador. Se, de um lado, com uma postura democrática e libertadora, ela pode contribuir
significativamente para a formação de um cidadão consciente, crítico, independente e competente em suas ações, por outro, com uma postura autoritária e
repressiva, que não desperta a auto-estima do educando, a educadora poderá deixar seqüelas para o resto da vida de uma criança que irão interferir em sua
vida adulta.

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As autoras Almeida e Rojas (2003) corroboram essa premissa ao afirmarem "que as instituições de educação infantil têm um papel preponderante na
construção da identidade pessoal, social e cultural da criança e que, portanto, têm um caráter relevante na ampliação de experiências significativas à
formação dessas crianças", reforçando a necessidade de a professora "organizar um trabalho que não se pautasse apenas na ação cuidadora, mas
principalmente na ação educativa" (pp. 116-117).

O mais interessante é que, geralmente, a professora nem sempre se dá conta do quão importante é o seu papel, a sua atuação, para a vida dos alunos e,
não tendo essa clareza, desempenha sua função, ano após ano, de forma acrítica, sem refletir sobre sua prática pedagógica. Um dos motivos dessa postura
adotada pelas professoras em relação a sua profissão é sua defasagem de escolaridade.

A preocupação com a formação da educadora infantil também se faz presente na Política Nacional de Educação Infantil ao pontuar que:

Esta concepção de educação infantil, que integra as funções de educar e de cuidar em instituições educativas complementar à família, exige que o adulto
que atua na área seja reconhecido como profissional. Isso implica que lhe devem ser asseguradas condições de trabalho, plano de carreira, salário e
formação continuada condizentes com seu papel profissional. (Apud Bittar et al., 2003, p. 39)

Ao falar da escolaridade das profissionais da educação infantil, toma-se como referência o art. 62 da LDB 9.394/96, quando condiciona que a atuação na
educação básica requer profissionais com formação superior e, para o exercício do magistério na educação infantile nas quatro primeiras séries do ensino
fundamental, ter no mínimo a formação em nível médio (Brasil, 1996, grifo nosso).

Entretanto, apesar dessa exigência de formação mínimaem nível médio, dados do MEC (Brasil, 2001) apontam que, no Brasil, 5,2% das funções docentes da
pré-escola possuem apenas o ensino fundamental. Isso significa que tínhamos, naquele ano, 12.828 "professoras" (se é que podemos chamá-las assim), sem
a qualificação mínimaexigida pela LDB, atuando na educação infantil.

A defasagem na formação das professoras que atuam nessa área acarreta uma grande falta de conhecimento, por parte destas, sobre os objetivos e
finalidade desse nível de ensino. O agravante é que a maioria dessas profissionais desconhece, como já salientamos, que a LDB 9.394/9, em seu art. 29,
define como finalidade da educação infantil "o desenvolvimento integral da criançaaté seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da família e da comunidade". Desconhece, também, que essa Lei, em seu art. 31, reza que a avaliação nesse nível de ensino
"far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental" (ibid.,
grifos nosso).

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É comum escutar relatos de professoras que acreditam que o trabalho com a educação infantil é, simplesmente, realizar algumas atividades de pintura,
desenho, recorte, colagem, etc., para passar tempo, ou seja, "olhar" as crianças enquanto brincam. Essas professoras não estão cientes da relevância de
cada uma dessas atividades, que cada uma delas deve ter um propósito, um objetivo a ser alcançado.

Por outro lado, algumas professoras acreditam que sua função é "preparar" a criança para ingressar no ensino fundamental, enchendo-as de atividades de
cópia, repetição e memorização. Muitas educadoras ainda não têm consciência de sua responsabilidade e forte influência na formação da personalidade e
na auto-estima de seus alunos. Diante dessas constatações, percebemos que aquelas antigas crenças de que o papel da pré-escola é brincar com as crianças
ou "prepará-las" para ingressar nas séries iniciais prevalecem até hoje no bojo das instituições de educação infantil.

As professoras que sustentam qualquer uma dessas concepções desconhecem o teor do Referencial Curricular Nacional par a Educação Infantil,2 ou não se
importam com as propostas pedagógicas contidas nesse material que orientam as educadoras no sentido de terem como objetivo: desenvolver a identidade
e a autonomia da criança e ampliar o seu conhecimento de mundo. Nele são apresentados "eixos de trabalho que orientam para a construção das
diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem
Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática" (Brasil, 2002, p.7). Na proposta apresentada pelo Referencial, há diversos meios de se trabalhar com a
criança de forma a promover seu desenvolvimento, sua aprendizagem, a auto-estima, etc.

Diante da dicotomia entre o que o Referencial apregoa e o que se presencia em algumas práticas de professoras da educação infantil, percebe-se que há

[...] a necessidade de se investir em todos os cursos, eventos ou processos de formação de professores no sentido de que esses profissionais se
fundamentem, capacitem e se exercitem para o hábito da contínua investigação e reflexão sobre sua própria prática, [...] Além disso, a formação dos
profissionais da educação terá que ser mais sólida, rigorosa e contemplar: a articulação dos conhecimentos sobre educação, economia, política, sociedade e
suas relações. (Avila, 2003, p. 54)

Ainda, de acordo com a autora, "o fato é que a superação da tão decantada crise escolar brasileira, com reais e significativas mudanças
qualitativoquantitativas nos diversos níveis de escolaridade, requer necessária, prioritária e urgentemente a lapidação da formação profissional dos
professores para esse novo perfil de atuação docente" (p. 55).

Essas preocupações levaram-nos a desenvolver uma pesquisa3 nas escolas municipais de educação infantil, com objetivo de identificar a concepção das
professoras sobre vários aspectos dessa etapa da educação como, por exemplo, qual a finalidade da educação infantil, que tipo de atividades elas
desenvolvem, se avaliam as crianças, qual a concepção de avaliação, se elas têm como preocupação alfabetizar as crianças, etc.

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Contextualização do universo pesquisado


Participaram do estudo 93 professoras que atuam com crianças de 5 e 64 anos de idade, sendo: 56 do Município de Cáceres/MT e 37 professoras de regiões
próximas a Cáceres. Utilizamos como instrumento para a coleta de dados um questionário contendo uma combinação de questões abertas e fechadas.

Quanto à idade, mais da metade das professoras encontra-se na faixa etária entre 26 e 35 anos, tanto em Cáceres quanto na região. Esse dado nos mostra
que as professoras que atuam na pré-escola encontram-se numa faixa etária considerada não muito jovem (já possuem certa experiência de vida), nem
muito idoso (que já esteja cansado do trabalho), o que nos leva a acreditar que estão numa faixa etária apropriada para atuar com essa etapa da educação.

No que se refere ao tempo de atuação na educação infantil, mais de 70% das professoras atuam em um período de 2 a 5 anos, o que aponta para uma certa
experiência profissional nessa área. Em relação à formação acadêmica, constatamos que a maioria das professoras já concluiu a graduação, sendo 54
professores de Cáceres e 25 da região, com predomínio para o curso de Pedagogia. Grande parte dessas professoras já possui especialização, sendo 37 em
Cáceres e 21 na região.

Algumas reflexões acerca das respostas das professoras


Dados preliminares mostram que 75% das professoras que responderam à pesquisa disseram alfabetizar seus alunos, o que nos leva a inferir que há uma
preocupação em preparar as crianças para o ensino fundamental, o que não constitui, segundo a LDB, finalidade da educação infantil. Um aspecto
interessante apresentado nos resultados é que a preocupação em alfabetizar está presente mesmo entre as professoras que possuem formação em
Pedagogia.

Entretanto, outro fator importante é que mesmo as professoras tendo essa preocupação, elas apontam como atividades mais constantemente
desenvolvidas com seus alunos a brincadeira e os jogos, atividades realmente indicadas para essa faixa etária, mas que não têm como finalidade alfabetizar.

Essa contradição implícita nas respostas das professoras, entre a finalidade da educação infantil (alfabetizar ou preparar para o ingresso nas séries iniciais) e
as atividades que são trabalhadas com as crianças (jogos e brincadeiras), nos faz perceber que a representação das professoras sobre o objetivo da
educação infantil ainda se mostra um tanto confusa.

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Essa constatação remete-nos a uma outra preocupação: o fato de as educadoras terem formação superior não nos autoriza afirmar que estão devidamente
qualificadas para atuar com crianças de até seis anos de idade. Dois fatores explicam essa afirmação:

• O documento do MEC (2001), sobre Números da Educação no Brasil, aponta que (apenas) 2,5% das docentes possuem nível superior, mas não esclarece
em que área é essa formação.

• Em relação àquelas professoras que cursaram Pedagogia, mas não possuem formação específica para atuar na educação infantil.

Devemos entender como formação específica aquela oferecida em nível médio, superior ou especialização, mas cujo conteúdo programático esteja voltado
para a atuação nessa faixa etária, pois sabemos que os cursos de formação de professoras não tinham como meta formar para o magistério na educação
infantil.

No que se refere à região de Cáceres, a maioria das professoras que atua nas pré-escolas não possui formação específica na área, uma vez que o curso de
Pedagogia oferecido pela Unemat, uma das principais instituições que atende a comunidade acadêmica da região, ainda não teve a oportunidade de
oferecer um curso de graduação ou pós-graduação voltados para esse nível de ensino.

Atualmente, o curso de Pedagogia de Cáceres oferece, em sua matriz curricular, a disciplina Fundamentos da Educação Infantil, porém, pode-se afirmar que
estudar apenas essa disciplina durante a graduação é insuficiente para fornecer embasamento teórico e prático para uma boa formação e atuação
profissional competente. E, como a habilitação do curso não é voltada para a Educação Infantil, não há Estágio Supervisionado nessa área.

Nesse sentido, o Parecer 022/98 assinala que "há ainda o descaso e o despreparo dos Cursos de Formação de Professores em nível médio [...], bem como os
de Pedagogia em nível superior, na definição da qualificação específica de profissionais para o trabalho com as crianças de 0 a 6 anos" (Brasil, 1998b, p. 5).
Ainda segundo o Parecer, "Os Cursos de Formação de Docentes para a educação infantil [...] devem adaptar-se com a maior urgência às exigências de
qualificação dos educadores para as crianças de 0 a 6 anos" (p. 9).

Um grande avanço, nesse sentido, pode ser observado no novo documento sobre as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Pedagogia que os direcionam
também para a formação do educador infantil. Mas apenas assegurar essa formação na matriz curricular não é suficiente, pois temos que garantir uma
formação consistente que desenvolva competências práticas e a possibilidade de junção entre teoria e prática.

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Observamos, nas respostas das professoras, que o curso de Pedagogia contribuiu pouco para as práticas na educação infantil, já que, além de não oferecer a
licenciatura específica para atuar com essa faixa etária, ainda foi um curso bastante teórico. Nesse sentido, Salles e Russeff (2003) mencionam que os
professores nos cursos de formação

[...] aprendem determinadas habilidades que legalmente os habilitam para o magistério, mas não lhes permitem ir além de uma consciência pedagógica
delimitada pela racionalidade técnica. Dito de outra forma, é preciso considerar a ênfase dada à formação teórica do futuro professor, ressentindo-se,
muitas vezes de situações experimentais indispensável para habilitá-lo no âmbito da racionalidade prática. (p. 78)

Uma educação infantil de qualidade exige profissionais especialmente qualificados, rompendo-se com a idéia de que para atuar nessa área basta gostar de
criança, ser paciente e ter bom senso. Dados da pesquisa confirmam essa forma de entender a educação infantil por parte das professoras. Elas disseram
estar satisfeitas com sua profissão e o motivo dessa satisfação mais apontado está no fato de gostar de crianças. Essa forma de pensar das professoras
parece aproximar-se do que Kramer (2005) denomina "tendência romântica" da educação infantil, "que concebe a pré-escola como um 'jardim de infância',
onde a criança é 'sementinha' ou 'plantinha' que brota e a professora a 'jardineira'" (pp. 24-25). Essa tendência identifica-se com o surgimento da educação
pré-escolar que tinha como objetivo o "cuidar" e era vista, ou seja, associada a uma função maternal.

Claro que gostar de criança é importante, mas não é suficiente para realizar um trabalho de qualidade. A educadora deve ter objetivos a alcançar, como, por
exemplo, o desenvolvimento integral da criança, e o alcance dessa meta deveria ser a mola propulsora para a sua motivação. É importante mencionar que,
na pesquisa, houve casos de professoras que responderam algo nesse sentido; disseram "sentir-se satisfeita ou realizada ao ver o progresso das crianças",
mas infelizmente foi uma minoria que fez essa afirmação.

É preciso ressaltar a importância de se garantir um profissional consciente do seu papel e as finalidades da educação infantil, que reflita sobre as formas de
garantir a qualidade desse nível de educação e, se necessário, modificar sua prática pedagógica. A discussão, por exemplo, sobre alfabetizar ou não na pré-
escola, tem causado muitas polêmicas justamente porque as professoras, geralmente, não conhecem o verdadeiro sentido da alfabetização e a entendem
como um momento estanque e mecânico na vida da criança.

Nesse sentido, Teixeira (2003) faz o alerta de que se adotamos uma concepção de ensino que tenta romper com o modelo tradicional, centrado na
transmissão verbal, temos que repensar também a nossa concepção de professor.

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[...] a tarefa do professor é fazer aprender, ou seja, cabe a ele a função reguladora da aprendizagem. Assumir essa maneira de pensar o ensino e a função do
professor exige um profissional com autonomia, que possa transitar pelas teorias, tomando como referência a sua prática pedagógica, e não se constituindo
apenas, em um "aplicador" de novas idéias. (p. 111)

É necessário que esses profissionais não concebam a educação infantil como preparação para a primeira série, tomando a criança como um adulto em
miniatura, mas como preparação da pessoa humana, compreendendo a criança como sujeito social, na perspectiva de uma formação integral. "O papel do
professor, nesse contexto, será o de facilitador das descobertas em vez de um distribuidor de conhecimentos, para tanto é preciso que entenda a forma
como a criança raciocina [...] encorajando o crescimento mental e a criatividade da criança" (Oliveira, 2005, p. 43).

Pergunta-se, então, em que medida as pré-escolas constituem "espaço de vivência infantil"? E, mais precisamente, em que medida a organização do
trabalho pedagógico respeita as especificidades das crianças? Como se caracteriza a organização do trabalho pedagógico? Que práticas e valores são
enfatizados? Qual é o espaço destinado ao lúdico e à socialização? Acreditamos que muitos profissionais da educação infantil ainda não se deram conta da
importância de refletir conjuntamente sobre esses assuntos para aperfeiçoar o trabalho pedagógico na instituição.

Acreditamos, ainda, que tais professoras sustentam uma concepção tradicional de ensino/aprendizagem como transmissão e memorização de
conhecimentos, desvalorizando o raciocínio da criança. Desconhecem, também, a alfabetização como processo que envolve avanços e retrocessos, em que
o "erro" deve ser entendido pela professora como uma hipótese da criança para chegar à resposta correta, isto é, uma tentativa de acerto.

Essa falta de esclarecimento ocorre porque

[...] os conhecimentos integrados a partir dos campos da psicologia, antropologia, psico e sócio lingüística, história, filosofia, sociologia, comunicação, ética,
política e estética são muito superficialmente trabalhados nos Cursos Normais e de Pedagogia, o que ocasiona uma visão artificial sobre as formas de
trabalho com as crianças. (Brasil, 1998b, p. 5, grifo nosso)

Considerando esses pressupostos, chama nossa atenção as colocações de Müller (2003, p. 16) quanto à preocupação de não se entender a criança como um
futuro trabalhador produtivo e a infância como uma simples etapa da vida em passagem como, também, não aceitar "a concepção de criança ligada
somente ao desenvolvimento e à capacidade de aprendizagem via cerebral" desprezando outras dimensões que poderiam ser consideradas para a infância
e a aprendizagem.

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Nesse sentido, a Resolução nº. 276/2000, em seu art. 6º, ressalta que "a proposta pedagógica deve estar fundamentada numa concepção de criança como
cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento, como sujeito ativo da construção do conhecimento, como sujeito social e histórico" (Mato Grosso,
2000) e a Resolução nº. 1/1999, em seu art. 3º, inciso III, define que "As Instituições de Educação Infantil devem promover em suas propostas pedagógicas,
práticas de educação e cuidados, que possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança,
entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível" (Brasil, 1999, grifo nosso).

É interessante percebemos que, sobre a finalidade da educação infantil, as professoras destacam as seguintes finalidades: propiciar socialização,
desenvolver valores, atitudes e caráter e desenvolver os aspectos cognitivo, psicológico e físico e preparar para o ensino fundamental, ou seja, esses
aspectos que as professoras destacam como finalidade da educação infantil vão ao encontro do que preconiza a literatura da área.

É, sim, papel das instituições de educação infantil e da educadora a preocupação com o desenvolvimento global da criança, havendo, portanto, a
necessidade de uma perfeita integração entre o cuidar e o educar: "o 'cuidado' diz respeito também à maneira de os adultos se relacionarem com as
crianças na escola, sendo necessário, pois, tomar a própria criança como centro para a organização do processo educativo" (Corrêa, 2003, p. 109).

Outros dois aspectos interessantes que se observa na Resolução do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso são quanto à metodologia(art. 2º) e
a avaliação(art. 4º) na educação infantil. A respeito da primeira, a Resolução assegura que deverão ser utilizada, nessa faixa etária, atividades lúdicas,
"tendo o jogo como forma efetiva de trabalho, onde o professor tem a função de propor desafios à criança e de estabelecer estratégias em que a mesma
possa construir seus conhecimentos". Quanto ao segundo aspecto, afirma-se que "a avaliação far-se-á através do acompanhamento e dos registros de
etapas alcançadas nos cuidados e na educação da criança de 0 a 6 anos, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental", o que
vai ao encontro do que reza a LDB 9.394/96.

Entretanto, conhecimentos prévios quanto à educação infantil na nossa região deixam antever que a prática, pelo menos de alguns professores, não condiz
com o que prevê a Resolução, e os motivos podem ser a formação inadequada das profissionais, além da falta de condições efetivas de trabalho, seja em
função da má estrutura física dessas instituições, seja pela precariedade de materiais pedagógicos apropriados para essa faixa etária.

Para que possamos minimizar o caos em que se encontra a educação infantil é necessário: a) para que a professora exerça o magistério na educação infantil
deverá ter uma formação específicapara esse nível de ensino; b) garantir formação de qualidade; c) exigir dos órgãos competentes, investimentosnas
condições de trabalho. Nesse sentido, Corrêa (2003) destaca que,

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[...] há pouquíssimo investimento na formação em serviço e no âmbito da própria unidade escolar [...]. Pouco se tem feito, além da denúncia sobre a "falta
de qualificação" ou de "competência técnica" para que as próprias professoras reflitam acerca de suas práticas, problematizando-as e buscando meios
coletivos para que seu trabalho possa sofrer as transformações necessárias e desejáveis. (p. 109, grifo nosso)

Um agravante, no que se refere à educação infantil, diz respeito ao atendimento às crianças nessa faixa etária, que estava até pouco tempo subordinado a
órgãos de assistência social. Isso acarretava à educação infantil um caráter mais voltado para cuidados e nutrição, sem preocupações educativas
sistemáticas, salvo algumas iniciativas isoladas. Como mencionado anteriormente, somente em 1994, com elaboração e divulgação do documento Política
de Educação Infantil, são traçadas as diretrizes gerais, os objetivos e as ações prioritárias dessa política. Assim, as creches e pré-escolas passaram a ter um
caráter mais educativo, o que é reforçado, posteriormente, com a LDB 9394/96 e pela nova Política de Educação Infantil (2005).

Considerações finais
Essa vicissitude ocorrida no processo histórico da educação da criança de zero a seis anos de idade, indubitavelmente, interfere, ainda hoje, na qualidade do
atendimento prestado pelas instituições de educação infantil a essas crianças. Concordamos com Corrêa (2003) quando afirma que é preciso superar "um
antigo e arraigado entendimento de que para trabalhar com educação infantil basta ser paciente, 'criativo' e gostar de crianças". A autora ressalta, ainda,
que uma escola de qualidade precisa contar com profissionais especialmente preparados para lidar com as questões relativas à aprendizagem e ao
desenvolvimento infantil (p. 102). Nesse sentido, é interessante reportar-nos ao Parecer 022/98, quando ressalta, muito sabiamente, que

Crianças pequenas são seres humanos portadores de todas as melhores potencialidades da espécie:

* inteligentes, curiosas, animadas, brincalhonas em busca de relacionamentos gratificantes, pois descobertas, entendimentos, afeto, amor, brincadeira,
bom humor e segurança trazem bem estar e felicidade;

* tagarelas desvendando todos os sentidos e significados das múltiplas linguagens de comunicação, por onde a vida se explica;

* inquietas, pois tudo deve ser descoberto e compreendido, num mundo que é sempre novo a cada amanhã;

* encantadas, fascinadas, solidárias cooperativas desde que o contexto ao seu redor, e principalmente, nós adultos/educadores, saibamos responder,
provocar e apoiar o encantamento, a fascinação, que levam ao conhecimento, à generosidade e à participação. (Brasil, 1998, p. 6)

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Logo, é importante que a professora reconheça essas características em seus alunos e procure trabalhar de forma a respeitar e considerar suas
individualidades, percebendo que a criança é um ser em desenvolvimento, cheia de potencialidade e identidade própria. Por conseguinte, ao planejar suas
aulas, não queira cobrar atitudes para as quais seus alunos ainda não estão preparados como, por exemplo, permanecer sentados por longos períodos e
permanecer em silêncio absoluto em sala, etc. É preciso oferecer a essas crianças atividades estimuladoras e enriquecedoras que provoquem seu interesse
pela escola, pelo aprendizado.

Ainda há muito que discutir sobre a situação na qual se encontra a educação infantil. Entretanto, nosso objetivo, nesse momento, foi apresentar alguns
aspectos que influenciaram e continuam influenciando a qualidade do atendimento prestado a essas crianças, pois, como profissionais da área, não
podemos deixar de manifestar nossa preocupação com o futuro dessas crianças enquanto cidadãs e, conseqüentemente, com o futuro de nossa sociedade.

Vale lembrar que um movimento de Mato Grosso do Sul organizado em prol da educação infantil, antes mesmo de ser promulgada a Constituição Brasileira
de 1988, lançou um documento intitulado "Temos o dever de participar da constituinte", que ilustra perfeitamente a nossa preocupação:

[...] não é a pré-escola que vai fazer uma nova sociedade, mas ela se inscreve no contexto da luta pela nova sociedade: ela busca formar o cidadão, o
homem autêntico, autônomo, lutador, autoconfiante. Como? Desenvolvendo na criança - num período em que ela é muito aberta para isso - a capacidade
de observação, e percepção, a confiança nas próprias capacidades, as atitudes de convivência, participação, companheirismo e colaboração, a
disponibilidade para servir, a capacidade para exigir de si e dos outros o máximo que tem direito. (Apud Bittar et al., 2003, p.38)

Esse trecho do documento, apesar de escrito em 1988, continua atual, mas parece que nem todos os educadores se dão conta da importância da educação
infantil para a formação da pessoa. É na fase inicial da educação que ocorrem grandes influências na personalidade da criança e que poderão marcá-la
positiva ou negativamente para o resto de sua vida. Isso vai depender de como foram trabalhadas a autoconfiança e auto-estima da criança nessa fase
escolar.

Um último assunto a abordar que diz respeito à relação entre qualidade da educação infantil e custos escolares, assunto sobre o qual também precisamos
nos debruçar. No Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação afirma-se: "Pode-se pensar em argumentos econômicos de
diminuição de custos escolares ao se constatar que os índices de repetência e evasão diminuem, quando os alunos da Educação Fundamental são egressos
de boas experiências em Educação Infantil" (Brasil, 1998b, grifo nosso, p. 7). Isso significa que o investimento na melhoria da qualidade da educação infantil
beneficia não só a criança, mas, também os cofres públicos.

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Tão ou mais importante que a preocupação com os cofres públicos é o que diz a LDB 9.394/96 em seu art. 22: "A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores". Não nos esqueçamos que a educação infantil se inscreve nesse contexto já que é considerada, segundo a LDB, a primeira etapa da
educação básica.

Para finalizar, utilizamos as palavras de Salles e Russeff, ressaltando que:

Quanto à formação do professor de educação infantil, tanto a inicial quanto a continuada devem merecer a mesma atenção dispensada à dos demais níveis
de ensino. Com isonomia no tratamento administrativo e pedagógico, aliada à urgente valorização profissional, pode-se evitar que as conquistas, ainda que
tímidas, consagradas na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, transformem-se em letra morta. (2003, p. 90)

Referências

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LDB

Desde 1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a educação infantil passou
a integrar a Educação Básica, juntamente com o ensino fundamental e o ensino médio. Segundo a LDB em seu artigo
29:

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança
até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade.

De acordo com a Lei, a educação infantil deve ser oferecida em creches para as crianças de 0 a 3 anos, e em pré-
escolas para as crianças de 4 e 5anos. Porém ela não é obrigatória. Dessa forma, a implantação de Centros de
Educação Infantil é facultativa, e de responsabilidade dos municípios.

Diferente dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem currículo formal. Desde 1998 segue o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares
Nacionais que embasa os demais segmentos da educação Básica.

Segundo os Referenciais, o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança em espaço formal, contemplando a
alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das
atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança.

Não cabe à educação infantil alfabetizar a criança. Nessa fase ela não tem maturidade neural para isso, salvo os
casos em que a alfabetização é espontânea.

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Segundo os Referenciais, devem ser trabalhados os seguintes eixos com as crianças: Movimento, Música, Artes
Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática.

O objetivo é o de desenvolver algumas capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças
e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens
para se comunicar, entre outros.

Alguns aspectos previstos nos Referenciais para adequar as escolas de educação infantil às necessidades das crianças
são desconhecidos da maioria dos pais, tais como: As escolas devem ter duas cozinhas, uma para as crianças de 0
a 3 anos e outra para crianças de 4 e 5 anos, o espaço físico deve ser de 2 m² por criança em sala, e inclusive deve
ter fraldário e lactário independentes da sala de aula.

A ênfase da educação infantil é ESTIMULAR as diferentes áreas de desenvolvimento da criança, aguçar sua
curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível que a criança esteja feliz no espaço escolar.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/educacao/educacao-infantil/

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