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● coação física irresistível: coator por meio de agente reconhece os fatores de causa ao
força física sob o coagido, produzindo x possível resultado pretendido)
resultado por vontade alheia do agente; ■ Superveniência da causa independente art. 13,
● estados de inconsciência do agente: parag. único: quando o sujeito somente responde
sonambulismo/hipnose pelos atos anteriores ao resultado produzido por
causa independente da sua vontade;
○ Resultado
■ Causas absolutamente independentes: podem ser:
■ naturalístico: presente em crimes materiais ● preexistente
■ normativos: não havendo modificação no mundo
● concomitante
exterior, mas havendo lesão a bem jurídico
● crimes formais: o tipo descreve a conduta, ● superveniente
mas não se exigindo resultado naturalístico ■ Causas relativamente independentes: podem ser
● preexistente: causas já existentes que
para sua consumação;
dependem da conduta do agente para causar
● crimes de mera conduta: basta realizar a
o resultado (ex: hemofílico + facada do agente
conduta que o crime está consumado;
ciente desse quadro, caso nao sabia do
quadro anterior, não será responsabilizado
● Nexo de causalidade
por homicídio consumado em caso de facada
○ Conduta (vontade + consciência) que produz resultado
leve)
○ Principais teorias:
● concomitante: quando é desencadeada a
■ Causalidade adequada: somente será apta a conduta
apta a produzir determinado resultado, hipótese do partir da conduta do agente, ex: tentativas de
art: 13, parág. 1, NÃO é APLICADA AO lesões via facadas onde a vítima para se
ORDENAMENTO defender, corre para a pista, sendo atropelada
■ Equivalência dos antecedentes causais: toda conduta e morta; responde por homicídio consumado,
anterior minimamente importante ao resultado é pois não quebrou o nexo causal
causa, importante o grau de verificação do dolo/culpa ● superveniente: causa decorrente da conduta
do agente, art. 13, CP. APLICÁVEL AO
ORDENAMENTO COMO REGRA; do sujeito, após o ato do agente, e fora do
● Nexo causal abarca causas preexistentes, desdobramento natural da conduta do sujeito,
concomitantes ou supervenientes - ex: vítima esfaqueada que morre por acidente
absolutamente independentes - e de trânsito da ambulância, há a quebra do
relativamente independentes (quando o nexo causal, sendo aplicado o parágrafo
único do art. 13, CP. respondendo o agente
somente pelos atos anteriores;
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● Crime Doloso: art. 18, inciso I ○ previsibilidade objetiva: ao nível de inteligência do ser
○ Teoria do dolo humano médio, todos poderiam prever que o resultado
■ consciência e vontade de cometimento pelo agente poderia acontecer.
■ espécie da conduta (incide na VONTADE do agente) ○ espécies de culpa
■ teoria da vontade no dolo direto, pois o sujeito quer o ■ inconsciente: previsível o resultado, porém o sujeito
resultado não prevê
■ dolo eventual: quando o sujeito agiu diante da ■ consciente: o agente prevê o resultado, mas acredita
previsão do resultado, e não desejo; assume o risco que o resultado não irá ocorrer, pensando ter
de produzir o resultado; TEORIA DO habilidade suficiente para evitar o resultado (ih,
CONSENTIMENTO/ASSENTIMENTO; fodeuu)
■ Dolo de 1 grau: comum, com vontade e consciência ● diferente do dolo eventual, pois neste o
de atingir o resultado agente ASSUME/ACEITA (foda-se) o risco do
■ Dolo de 2 grau: vontade e consciência de x resultado,
porém também com resultado y de consciência resultado acontecer;
inevitável ■ própria: culpa normal, propriamente dita
■ Dolo geral: erro sucessivo, alcançando o resultado ■ imprópria: conduta do sujeito incorreu em erro;
desejado em dois atos; cabível descriminante putativa do art. 20, parag. 1
○ OBS: em caso de cair na prova elementos demonstrando ○ A ausência de previsibilidade afasta a responsabilidade
crime doloso, é necessário argumentar na desclassificação penal.
para crime culposo.
● Crime Culposo: art; 18, II ● Erro de tipo, art. 20, CP. Tese de direito material: erro sobre o
○ Conduta voluntária do agente elemento do tipo que define o crime (cada expressão que integra o
○ com Resultado indesejado/involuntário tipo penal). Para ser responsabilizado, é necessária a ausência da
○ Elemento típico: só existe crime culposo se consciência de todos os elementos do tipo penal.
EXPRESSAMENTE em lei, par. único, art 18. ○ Essencial: influencia na tipificação da conduta
○ Nexo de causalidade: a conduta do sujeito deve incidir no ○ Acidental: quando não exclui o crime, sendo o erro acidental
resultado. e não levando a exclusão da pena
○ violação do dever de cuidado objetivo. ■ Erro sob a pessoa, art. 20, parag. 3
■ imprudente: age de forma ativa, com precipitação, ■ erro quanto à execução: aberratio ictus, art; 73, CP
conduta positiva, agindo afoito; ■ erro sobre o resultado: aberratio criminis, art. 74, CP:
■ negligência: postura negativa; falta de cautela; resultado diverso do pretendido, o artigo em tela
■ imperícia: falta de conhecimento técnico,sem incide tão somente se o resultado diverso for mais
observar às regras relativas ao ofício ou profissão grave que o pretendido, ainda na sua modalidade
culposa.
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○ Estrito cumprimento do dever legal: não tem artigo que o ■ tempo da medida de segurança sera, no maximo, o
defina, cabível orientação da doutrina, somente previsto no maximo da pena cominada ao delito, conforme a
art. 23, III, CP. Causa que alcança o agente público que súmula 527 - STJ;
■ em caso de procedimento do júri, o juiz NÃO PODE
pratica fato típico para cumprimento de dever previsto em lei.
absolver sumariamente o agente se a tese da
ex: mandado de segurança e invasão a inimputabilidade por doença mental vier
residência/resistência à abordagem policial sendo usado uso acompanhada de outras teses; SOMENTE SERÁ
moderado da força. Se extrapolar o uso, o agente responde ABSOLVIDO SUMARIAMENTE SE FOR ÚNICA
por abuso de autoridade. TESE ALEGADA PELA DEFESA, conforme art. 415,
○ Exercício regular de um direito: também não há conceito na p. único, CPP
lei, sendo causa de excludente de ilicitude, sendo ■ embriaguez completa ou acidental
● Completa: quando o agente está inteiramente
diferenciado do estrito cumprimento por alcançar o cidadão
incapaz de compreender o caráter ilícito do
comum como agente, e nao autoridade policial, sendo
fato
autorizado a praticar fato típico, e não ilícito. ex: livre
● acidental: força maior ou por caso fortuito,
manifestação de pensamento; violência desportiva; prisão de
onde isenta de pena, conforme o art. 28, p.
qualquer pessoa em flagrante (art. 301, CPP)
primeiro.
○ OBS: o consentimento do ofendido pode excluir a tipicidade
● voluntária: não exclui a imputabilidade, art.
ou a ilicitude do delito;
28,
● culposa: não exclui a imputabilidade
● Excludentes da Culpabilidade: arts. 21, 22, 26, 28, p. I
● preordenada: não exclui o crime, mas agrava-
○ A culpabilidade se destrincha em aspectos psicológicos e
o, art. 61, alínea l.
volitivos do agente, de sua vontade, por doença, ou por
○ Semi Imutabilidade: perturbação da saúde mental, onde não
causa externa à sua vontade, para fins de subsunção penal
se retira completamente a compreensão
à atitude do sujeito, são elas:
■ capacidade de compreensão reduzida: causa de
○ inimputabilidade: ao tempo da conduta, sendo inteiramente
redução da pena, conforme art. 26, p. único
incapaz de determinar-se entendido da ilicitude do fato, art. ○ Inimputabilidade por menoridade: art. 27, CP
26, CP; ■ consequência em casos de denúncia: rejeição da
■ enfermidade mental: denúncia (art. 395, II, CPP, pois sequer poderia ser
■ desenvolvimento mental incompleto ou retardado: alvo de processo criminal, como parte ilegítima (art;
■ consequência: sentença absolutória imprópria, ou 564, II, CPP)
seja, medida de segurança (internação ou tratamento ○ Falta potencial consciência da ilicitude:
ambulatorial, conforme)
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partícipe na modalidade qualificada, mas pela ○ ex: no caso do funcionário que quer
prática de favorecimento real, do art. 349, CP. prejudicar o patrão, se sua conduta
tipo penal diferente de receptação pois não há acaba sendo relevante para o terceiro
vantagem patrimonial pelo agente. autor do delito; o funcionário
● se esconder o autor; e não o produto do responderá por furto qualificado,
crime, será favorecimento pessoal, no art. enquanto que o agente responderá por
348, CP. furto simples, isso se ambos não
● adquirindo o produto de crime, será terem ajuste prévio sobre o delito, mas
considerado como receptador, art. 180, CP. tendo o liame subjetivo do tipo.
■ Coautor: o que concorre com outro autor (autor a + ● pluralidade de condutas, relevância e liame
autor b), em co autoria, praticando ação do verbo subjetivo, são às condicionantes do concurso
nuclear do tipo. de pessoas.,
■ Para que exista concurso de pessoas, a conduta do ● teoria unitária/monista: a quem concorre para
sujeito tem que ser relevante para fins do resultado a conduta, responde pelo mesmo crime,
produzido; se for irrelevante, NÃO HAVERÁ conforme art. 29, CP. NA MEDIDA DE SUA
RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL. CULPABILIDADE
● ex: se funcionário, se vingando de patrão; ○ Ou seja, mesmo o crime sendo o
deseja prejuízo à este e, para isso, age de mesmo, as penas podem ser
modo a facilitar o furto por terceiro deixando diferentes.
aberto a porta da casa, mas o agente entra ● Participação de menor importância: é causa
pelos fundos, o funcionario nao sera de diminuição da pena, como tese subsidiária.
responsabilizado, pois sua conduta não foi ● ex: agente que dá carona a autor de furto e
apta à consumação do delito, irrelevante para vai embora, o participe teve participação de
a subtração, pois o agente teve outro meio menor importância
para realizá-lo. ● se o partícipe quer participar de crime menos
■ Necessário o limite subjetivo entre os agentes: grave, e o autor pratica mais grave, incide o
agente A + agente B, desenvolvendo condutas com art. 29, parag. 2 do CP, respondendo pela
fim de mesmo resultado. pena do crime menos grave que quis
● Não é necessário ajuste prévio entre os participar;
agentes, basta agir no mesmo resultado. ○ Se for previsível o crime mais grave
pelo partícipe, terá a pena aumentada
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