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OAB 37 - aprovado!

Direito Penal - Parte Geral


● Lei Penal no Tempo ● Lei temporária, excepcional, tempo e lugar do crime.
○ Abolitio Criminis: art. 2, CP, caput, lei posterior que deixa de ○ Lei temporária e excepcional: art. 3, CP - na temporária,
considerar fato x crime - CESSAM TODOS OS EFEITOS constam no texto de lei o início e término de sua vigência; na
PENAIS, não restando reincidente no crime passado; lei excepcional, prevalece enquanto durar a circunstância ou
■ Efeitos extrapenais (esfera cível) NÃO CESSAM situação excepcional que lhe deu causa;
■ Causa de extinção da punibilidade art. 107, CP, ■ são auto revogáveis
inciso III ■ são ultrativas: continuam gerando efeitos mesmo
○ Novatio Legis in Mellius: Lei nova que dá tratamento mais depois de revogada
benéfico ao fato criminoso, favorece o agente: art. 2, p. ● Tempo do crime: art. 4, CP, quando a conduta e o resultado do
único. crime ocorrem em tempo diferente, aplica-se a TEORIA DA
■ Juízo competente para aplicar a lei mais benéfica ATIVIDADE: momento da ação/omissão, ou seja, aplica-se às
quando transitado em julgado a sentença circunstâncias legais da norma ao tempo da atividade, e não do
condenatória: juízo de execução: Súmula 611-STJ resultado, mesmo que seja outra a legislação/qualificadoras.
○ Novatio Legis in Mellius: lei penal posterior mais severa Súmula 711-STF
○ Lugar do crime: art. 6, CP, no lugar da ação/omissão ou
■ Ultratividade da lei:lei revogada continua gerando
efeitos considerando a lei nova ser mais severa ao resultado;
agente; ■ crimes a distância: conduta no exterior e resultado no
○ Novatio Legis incriminadora: lei posterior que considera fato brasil ou vice-versa, iter criminis, quando parte do
não criminoso em criminoso crime ocorreu no brasil, adota-se TEORIA DA
UBIQUIDADE/MISTA
■ não retroage para fatos antes de sua vigência
○ Lei penal no tempo para fins de crime permanente e crime
○ Lei penal no espaço:
continuado
■ Princípio da territorialidade: art. 5, CP; é possível a lei
■ crime permanente: quando a execução se prolonga
de outro país ser aplicada no brasil (territorialidade
no tempo
temperada)
■ crime continuado: art. 71 CP: quando com mais de
● territorialidade por extensão para. 1: em
uma peça/execução pratica dois ou mais crimes
■ Nesses casos, em se tratando de mudança casos de serem consideradas
legislativa, se a lei entra em vigor ao tempo do fato, embarcações/aeronaves de natureza pública
ANTES DE CESSAR A PERMANÊNCIA OU CRIME (onde quer que esteja); e privada (se se
CONTINUADO? A lei penal mais severa se aplica, encontrar em alto mar); ou
Súmula 711- STF. embarcações/aeronaves estrangeiras
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privadas com fatos praticados no território ○ progressão criminosa: quando o


brasileiro, para. 2. agente tem dolo de crime menos grave
■ Princípio da extraterritorialidade: art. 7 CP no início, porém durante a execução
● incondicionada: art. 7, hipóteses do inc. I muda o dolo para crime mais grave,
● condicionada: art. 7, casos do inciso II, com respondendo somente pelo crime mais
condições do parag. 2, CP, onde TODAS grave;
devem estar presentes; ○ antefactum impunível: quando os fatos
anteriores são meios para o fato fim.
○ Conflito Aparente de normas ex: furto com invasão de domicílio,
■ Princípios sendo a invasão o normal fato da
● especialidade: conflito entre normas gerais e execução do furto.pós fato também
normas especiais; não é punível. ex súmula 17-STJ,
○ a norma especial prevalece sob a falsificação + estelionato
norma geral; ● Alternatividade: em casos de crimes de ações
● subsidiariedade: norma primária e norma múltiplas/conteúdos variáveis (+verbos
secundária; nucleares do tipo); ocorrendo várias condutas
○ incide a norma secundária menos no mesmo tipo responde somente por um; ex:
grave desde que o crime não incide porte e venda de drogas, art; 33, lei
em crime mais grave. Ex: art. 163, inc. 11.343/06.
II, CP.
● consunção: necessário a sequência de atos ● Conduta e resultado
para se chegar ao fim, sendo a normal fase Conceito de crime: fato típico: conduta (consciência e vontade,
de preparação para o crime fim levando à finalidade), resultado, nexo e tipicidade - ilícito e
○ crime progressivo: desde o início quer culpável;
atingir o crime mais grave, acessando ○ Conduta: decorre da vontade e consciência, levando à
crimes menos grave para isso. ex: finalidade do ato.
várias facadas (lesões corporais) e a ■ exclusão da conduta (exclusão da tiîcidade): caso
última, consumindo o homicídio, fortuito - causas contra vontade do agente -; força
consome-se as lesões e imputar maior - elementos imprevisíveis/inevitáveis causados
somente o homicídio, e nao várias pela natureza modificando a conduta do agente;
lesões ● movimentos reflexos do agente
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● coação física irresistível: coator por meio de agente reconhece os fatores de causa ao
força física sob o coagido, produzindo x possível resultado pretendido)
resultado por vontade alheia do agente; ■ Superveniência da causa independente art. 13,
● estados de inconsciência do agente: parag. único: quando o sujeito somente responde
sonambulismo/hipnose pelos atos anteriores ao resultado produzido por
causa independente da sua vontade;
○ Resultado
■ Causas absolutamente independentes: podem ser:
■ naturalístico: presente em crimes materiais ● preexistente
■ normativos: não havendo modificação no mundo
● concomitante
exterior, mas havendo lesão a bem jurídico
● crimes formais: o tipo descreve a conduta, ● superveniente
mas não se exigindo resultado naturalístico ■ Causas relativamente independentes: podem ser
● preexistente: causas já existentes que
para sua consumação;
dependem da conduta do agente para causar
● crimes de mera conduta: basta realizar a
o resultado (ex: hemofílico + facada do agente
conduta que o crime está consumado;
ciente desse quadro, caso nao sabia do
quadro anterior, não será responsabilizado
● Nexo de causalidade
por homicídio consumado em caso de facada
○ Conduta (vontade + consciência) que produz resultado
leve)
○ Principais teorias:
● concomitante: quando é desencadeada a
■ Causalidade adequada: somente será apta a conduta
apta a produzir determinado resultado, hipótese do partir da conduta do agente, ex: tentativas de
art: 13, parág. 1, NÃO é APLICADA AO lesões via facadas onde a vítima para se
ORDENAMENTO defender, corre para a pista, sendo atropelada
■ Equivalência dos antecedentes causais: toda conduta e morta; responde por homicídio consumado,
anterior minimamente importante ao resultado é pois não quebrou o nexo causal
causa, importante o grau de verificação do dolo/culpa ● superveniente: causa decorrente da conduta
do agente, art. 13, CP. APLICÁVEL AO
ORDENAMENTO COMO REGRA; do sujeito, após o ato do agente, e fora do
● Nexo causal abarca causas preexistentes, desdobramento natural da conduta do sujeito,
concomitantes ou supervenientes - ex: vítima esfaqueada que morre por acidente
absolutamente independentes - e de trânsito da ambulância, há a quebra do
relativamente independentes (quando o nexo causal, sendo aplicado o parágrafo
único do art. 13, CP. respondendo o agente
somente pelos atos anteriores;
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○ Tentativa: art. 14, inciso II, CP, quando o agente dá início ao


● Crimes omissivos ato, mas não consegue por circunstâncias alheias à vontade
○ Próprios: onde há tipo penal específico descrevendo a do agente.
conduta do agente; ■ Não há tipo penal específico da tentativa, mas se usa
■ o agente tem obrigação e dever de agir o art. 14, II, como NORMA DE EXTENSÃO/PONTE
■ crimes de mera conduta, basta o agente deixar de ao tipo penal consumado
agir para consumação do delito ■ Utilizar para fins de desclassificação ou redução da
○ Impróprios: art. 13, parag. 2 CP pena.
■ onde o agente tem o dever de agir e de impedir o ■ A tentativa é causa de diminuição da pena (1 ⁄ 3 à ⅔,
resultado (dever de cuidado, proteção ou vigilância) na terceira fase de fixação da pena), onde o critério é
■ ou que assume a responsabilidade de evitar o QUANTO MAIS PRÓXIMO DA CONSUMAçÃO,
resultado (ex: salva vidas, cuidadores, enfermeiros, MENOR A DIMINUIçÃO.
etc) ■ espécies de tentativa:
■ ou que, criando o risco da existência de resultado, ● perfeita: o sujeito esgota a potencialidade
não age para evitar o resultado lesiva
■ admitem tentativa ● imperfeita: onde o sujeito não exaure a
○ a omissão é penalmente relevante quando o agente DEVIA potencialidade lesiva
ou PODIA agir. ● cruenta/vermelha: onde causa lesão à vítima
● branca/incruenta: quando não gera lesão à
● Iter Criminis, Tentativa, Desistência Voluntária e Arrependimento vítima
Posterior ■ Existem crimes que NÃO admitem tentativa:
○ Iter criminis: ● Ex: crimes culposos, pois na tentativa o
■ Fase interna: ato interno de cogitação/ideação da sujeito QUER o resultado; quando no culposo
prática criminosa o sujeito não quer o resultado.
■ Fase externa: atos preparatórios, que antecedem a ● crimes preterdolosos: dolo na conduta e culpa
execução.
no resultado
Atos preparatórios, em regra, não são puníveis, a EXCEçÃO ocorre
● contravenções penais: art. 4, Decreto
em casos como de associação criminosa, art. 288-CP, art. 291-CP,
3688/41;
art. 5, Lei 13.260/16
● crimes omissivos próprios: quando o agente
■ Fase de execução: deu início à execução já se
tipifica a conduta ao menos na modalidade tentada; tem o dever de agir;
se se consumou, o iter criminis se consumou ● crimes omissivos IMPRÓPRIOS: estes SIM
O exaurimento NÃO integra o iter criminis admitem tentativa, ex art. 13, par. 2/CP;
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● crimes unissubsistentes: quando o agente ■ reparado o dano, ou restituída a coisa ATÉ O


comete com somente um ato para sua RECEBIMENTO DA DENÚNCIA/QUEIXA;
consumação. ■ por ato voluntário do agente
■ e antes do recebimento da denúncia/queixa.
● crimes habituais: quando so ha a
■ causa de diminuição da pena: de 1 ⁄ 3 à 2/3 .
consumaçao quando o sujeito exerce mais de
uma vez aquela conduta, com habitualidade; ● Crime impossível: art 17, CP
ex: exercicio ilegal da medicina, art. 282, CP; ○ Teoria objetiva do crime: não basta a intenção do agente
● crimes de atentado: onde a pena do crime (DOLO), mas resultado da ação;
consumado é igual de sua modalidade ○ meio é o instrumento utilizado
tentada. ex: art; 352, CP ○ objeto é a coisa ou pessoa sob a qual recai a conduta do
agente.
○ Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz: início da ○ impossibilidade de consumação do crime por ineficácia do
execução e não consumação por vontade própria meio ou por impropriedade do objeto(PESSOA ou COISA a
● Desistência voluntária: art; 15, CP: interrompe qual recai a conduta do sujeito); ex: disparos contra pessoa
os atos executórios, não esgota a já morta
potencialidade lesiva; ○ Conceito: quando o sujeito pratica a conduta INAPTA a
● Arrependimento eficaz: esgota a produzir o resultado;
potencialidade lesiva, antes da consumação, ○ EXCLUI a TIPICIDADE do fato; se a peça for resposta à
pratica ato para evitar o resultado acusação, pede-se absolvição sumária (art. 397, III, CPP);
■ Ambas podem levar à absolvição ou à se memoriais/apelação, absolvição, art. 386, III, CPP; no
desclassificação;
procedimento do júri, art. 415, III, CP. em todos se pede
■ em ambos, JAMAIS se tratar de TENTATIVA, pois
são causas de diminuição da pena, pois só se não se ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA.
consome o delito por sua vontade; ○ a ineficácia ou impropriedade RELATIVA do objeto ou meio,
■ Em ambos, devem ser medidas EFICAZES, se não o o sujeito RESPONDE por tentativa (teoria objetiva
for, responderá pelo crime consumado. temperada)
○ Arrependimento posterior: art. 16, CP ○ furto mediante vigilância: não inviabiliza a prática de furto,
■ Tese de direito material, tese subsidiária em caso de súmula 567/STJ
peça, que leva à redução da pena na terceira fase;
○ flagrante provocado: súmula 145/STF, pois a preparação do
■ quaisquer crimes sem violência, ou grave ameaça,
DEPOIS da consumação do delito crime pela polícia, torna atuação do agente atípico
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● Crime Doloso: art. 18, inciso I ○ previsibilidade objetiva: ao nível de inteligência do ser
○ Teoria do dolo humano médio, todos poderiam prever que o resultado
■ consciência e vontade de cometimento pelo agente poderia acontecer.
■ espécie da conduta (incide na VONTADE do agente) ○ espécies de culpa
■ teoria da vontade no dolo direto, pois o sujeito quer o ■ inconsciente: previsível o resultado, porém o sujeito
resultado não prevê
■ dolo eventual: quando o sujeito agiu diante da ■ consciente: o agente prevê o resultado, mas acredita
previsão do resultado, e não desejo; assume o risco que o resultado não irá ocorrer, pensando ter
de produzir o resultado; TEORIA DO habilidade suficiente para evitar o resultado (ih,
CONSENTIMENTO/ASSENTIMENTO; fodeuu)
■ Dolo de 1 grau: comum, com vontade e consciência ● diferente do dolo eventual, pois neste o
de atingir o resultado agente ASSUME/ACEITA (foda-se) o risco do
■ Dolo de 2 grau: vontade e consciência de x resultado,
porém também com resultado y de consciência resultado acontecer;
inevitável ■ própria: culpa normal, propriamente dita
■ Dolo geral: erro sucessivo, alcançando o resultado ■ imprópria: conduta do sujeito incorreu em erro;
desejado em dois atos; cabível descriminante putativa do art. 20, parag. 1
○ OBS: em caso de cair na prova elementos demonstrando ○ A ausência de previsibilidade afasta a responsabilidade
crime doloso, é necessário argumentar na desclassificação penal.
para crime culposo.
● Crime Culposo: art; 18, II ● Erro de tipo, art. 20, CP. Tese de direito material: erro sobre o
○ Conduta voluntária do agente elemento do tipo que define o crime (cada expressão que integra o
○ com Resultado indesejado/involuntário tipo penal). Para ser responsabilizado, é necessária a ausência da
○ Elemento típico: só existe crime culposo se consciência de todos os elementos do tipo penal.
EXPRESSAMENTE em lei, par. único, art 18. ○ Essencial: influencia na tipificação da conduta
○ Nexo de causalidade: a conduta do sujeito deve incidir no ○ Acidental: quando não exclui o crime, sendo o erro acidental
resultado. e não levando a exclusão da pena
○ violação do dever de cuidado objetivo. ■ Erro sob a pessoa, art. 20, parag. 3
■ imprudente: age de forma ativa, com precipitação, ■ erro quanto à execução: aberratio ictus, art; 73, CP
conduta positiva, agindo afoito; ■ erro sobre o resultado: aberratio criminis, art. 74, CP:
■ negligência: postura negativa; falta de cautela; resultado diverso do pretendido, o artigo em tela
■ imperícia: falta de conhecimento técnico,sem incide tão somente se o resultado diverso for mais
observar às regras relativas ao ofício ou profissão grave que o pretendido, ainda na sua modalidade
culposa.
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● RESPONDE SÓ POR UM CRIME SE ○ estado de necessidade putativo/ legítima defesa


PRODUZIU SOMENTE UM RESULTADO; putativa/estrito cumprimento do dever legal putativo…
● se o resultado diverso do pretendido não ○ Consequências: em situação de fato ou de direito
existir na modalidade culposa NÃO INCIDE O ○ teoria limitada da culpabilidade: quando for por situação de
ARTIGO. fato, o tratamento será o mesmo sobre o erro de
● se o resultado for menos grave aquele que tipo/invencível, exclui o dolo e culpa e o fato é atípico/ se
pretendia produzir, responde pela tentativa vencível, exclui o dolo e mantém a culpa se há modalidade
daquele que deveria produzir, se este for mais culposa;
grave. ex: tentativa de homicídio onde atinge
carro, o agente responde pela tentativa, visto
ser mais grave, e não pelo dano culposo, pois ● Excludentes de ilicitude: teses de direito material (RA - absolvição
não há essa modalidade no código. art. 397, DO, CPP/ Memo-Apela. - absolvição art. 386, VI, CPP /
● resultado mais grave: responde; intenção Memo/RESE/Juri - absolve art. 415, IV, CPP)
mais, mas resultado menos grave: responde ○ Todas as hipóteses de exclusão de ilicitude estão no art. 23,
pela intenção e não pelo resultado; diferente das causas de exclusão da tipicidade, que estão
○ vencível/evitável: exclui o dolo, faltando o dever de cuidado; espalhadas pelo Código.
responde pela culpa, se houver previsão legal do delito na ○ Estado de necessidade: art. 24, CP, fato típico para salvar a
modalidade culposa; se não houver a modalidade culposa, si ou terceiro diante de perigo
se tem fato atípico ■ decorre de conduta humana
○ invencível/inevitável: quando, mediante às circunstâncias, ■ fato da natureza
qualquer pessoa errada, não responde nem por dolo, nem ■ animal, de forma instintiva, pois se for de forma
provocada será lesão corporal provocada via animal,
por culpa, fato atípico. Absolvição sumária.
nesse caso será legítima defesa
■ furto famélico: subtrai objeto para satisfazer sua
● Descriminantes putativas: erro de tipo permissivo pelo legislador, fome, NAO E CRIME, sendo objeto de estado de
art. 20, parágrafo 1, CP necessidade, causa de exclusão da ilicitude.
○ erro onde se supõe estar em situação descrita nos arts. 23, ○ Legítima defesa: art. 25, CP, só moderado e meio
24 e 25, do CP necessário para fazer cessar agressão atual/iminente a
○ erro sobre situação de fato imaginária, onde se existisse de direito seu ou de outrem
fato, tornaria sua ação legítima; ex: agressão por legítima ■ pune-se o excesso, considerando o extrapolar do
defesa imaginária. grau de proporcionalidade
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○ Estrito cumprimento do dever legal: não tem artigo que o ■ tempo da medida de segurança sera, no maximo, o
defina, cabível orientação da doutrina, somente previsto no maximo da pena cominada ao delito, conforme a
art. 23, III, CP. Causa que alcança o agente público que súmula 527 - STJ;
■ em caso de procedimento do júri, o juiz NÃO PODE
pratica fato típico para cumprimento de dever previsto em lei.
absolver sumariamente o agente se a tese da
ex: mandado de segurança e invasão a inimputabilidade por doença mental vier
residência/resistência à abordagem policial sendo usado uso acompanhada de outras teses; SOMENTE SERÁ
moderado da força. Se extrapolar o uso, o agente responde ABSOLVIDO SUMARIAMENTE SE FOR ÚNICA
por abuso de autoridade. TESE ALEGADA PELA DEFESA, conforme art. 415,
○ Exercício regular de um direito: também não há conceito na p. único, CPP
lei, sendo causa de excludente de ilicitude, sendo ■ embriaguez completa ou acidental
● Completa: quando o agente está inteiramente
diferenciado do estrito cumprimento por alcançar o cidadão
incapaz de compreender o caráter ilícito do
comum como agente, e nao autoridade policial, sendo
fato
autorizado a praticar fato típico, e não ilícito. ex: livre
● acidental: força maior ou por caso fortuito,
manifestação de pensamento; violência desportiva; prisão de
onde isenta de pena, conforme o art. 28, p.
qualquer pessoa em flagrante (art. 301, CPP)
primeiro.
○ OBS: o consentimento do ofendido pode excluir a tipicidade
● voluntária: não exclui a imputabilidade, art.
ou a ilicitude do delito;
28,
● culposa: não exclui a imputabilidade
● Excludentes da Culpabilidade: arts. 21, 22, 26, 28, p. I
● preordenada: não exclui o crime, mas agrava-
○ A culpabilidade se destrincha em aspectos psicológicos e
o, art. 61, alínea l.
volitivos do agente, de sua vontade, por doença, ou por
○ Semi Imutabilidade: perturbação da saúde mental, onde não
causa externa à sua vontade, para fins de subsunção penal
se retira completamente a compreensão
à atitude do sujeito, são elas:
■ capacidade de compreensão reduzida: causa de
○ inimputabilidade: ao tempo da conduta, sendo inteiramente
redução da pena, conforme art. 26, p. único
incapaz de determinar-se entendido da ilicitude do fato, art. ○ Inimputabilidade por menoridade: art. 27, CP
26, CP; ■ consequência em casos de denúncia: rejeição da
■ enfermidade mental: denúncia (art. 395, II, CPP, pois sequer poderia ser
■ desenvolvimento mental incompleto ou retardado: alvo de processo criminal, como parte ilegítima (art;
■ consequência: sentença absolutória imprópria, ou 564, II, CPP)
seja, medida de segurança (internação ou tratamento ○ Falta potencial consciência da ilicitude:
ambulatorial, conforme)
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■ erro de proibição: art. 21, CP, sendo causa de


exclusão da culpabilidade, pois o agente desenvolve ● Teoria da Pena: IMPORTANTE para fins de
conduta de modo consciente, no entanto; erra sobre MEMORIAIS/APELAÇÃO (teses subsidiárias: para fins de redução
a ilicitude do fato que está praticando. da pena na terceira fase da dosimetria).
● OBS: diferente do erro de tipo, onde o sujeito
○ Importante para fins de peça, diante das teses subsidiárias,
erra sobre o fato que pratica, e não sobre a
e para questões:
proibição de tal fato.
■ memoriais
■ consequência:
● se inevitável: o agente será isento de pena ■ apelação
● inevitável: naquelas circunstâncias, seria ○ Teses subsidiárias: art. 59, CP; roteiro para visualizar a
possível o agente saber sobre a proibição do quantidade da pena; regime inicial; substituição da pena
fato ser condenado com redução da pena, privativa por restritiva, e sursis
conforme segunda parte do art. 21. ■ Critério trifásico de fixação da pena: art. 68, CP.
pena base: pedir sempre no mínimo legal
○ Inexigibilidade de conduta diversa: ● atenuante/agravante: afastar agravantes e
■ Coação moral irresistível: quando o coator, por meio apontar atenuantes;
de grave ameaça, faz com que o coagido pratique ● causas de aumento/diminuição: afastar
fato típico e ilícito; sendo inexigível conduta diversa causas de aumento, apontar causas de
do coagido, pois este não tinha outra opção; diminuição;
● somente será responsabilizado o coator da ■ Primeira fase de fixação: pena base, art. 68, CP
ação. ● critério utilizado: circunstâncias judiciais do
■ Coação física irresistível: quando o coator, por meio art. 59, CP, em especial atenção aos
de emprego de força física, faz do coagido realizar tal antecedentes:
ato. Fato atípico
○ antecedentes, do art. 59, CP: o que
■ conduta: vontade + consciência.
■ coação moral resistível: responde pela conduta. NÃO PODE ser considerado
■ obediência hierárquica: art. 22, CP, ambiente publico, antecedentes: responder a inquérito
onde se segue certa ordem manifestamente ilegal, policial e ação penal EM CURSO
onde so responde o superior hierarquico; porém, se a (súmula 444-STJ)
ordem for manifestamente ilegal, o subordinado ■ Segunda fase de fixação
também responde pelo fato, com reduçao de pena ● Alegar que às agravantes dos artigos 61 e 62,
para o subordinado tido o ato por ordem de superior
CP, deverão ser afastadas; e apontando as
hierarquico.
atenuantes, dos artigos 65 e 66, CP
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○ agravantes: circunstâncias da ■ se pratica CONTRAVENÇÃO


segunda fase de fixação, art; 61, CP; o após trânsito em julgado por
JUIZ NÃO PODE INVENTAR outra CONTRAVENÇÃO,
AGRAVANTES; Vedação do bis in reincidente por conta do art. 7,
idem: a mesma circunstância não LCP;
pode ser usada duas vezes. ex: ■ se pratica novo CRIME, após
infanticidio, sendo integrante do crime trânsito por CONTRAVENÇÃO,
ser descendente do agente, não se não gera reincidência por
aplicando a circunstância e, do art. 61; ausência de previsão penal.
■ importante perceber às
informações apresentadas no ■ Validade da reincidência: após
enunciado, se há taxação por a sentença condenatória
informação não prevista no transitada em julgado, o efeito
enunciado, afastar na da reincidência dura 5 ANOS,
argumentação; contados, art. 64, I:
○ Principal agravante: Reincidência ● Término da pena
■ art. 63, CP (cumprimento)
■ pressuposto: sentença ● extinção da pena por
condenatória transitada em qualquer outro modo
julgado; (indulto, prescrição
■ maus antecedentes: quando executória)
realizado novo crime antes do ● computado o período
trânsito em julgado de crime de prova: quando o
anterior, sendo DIFERENTE da agente realiza novo
REINCIDÊNCIA, e nao sendo crime quando está em
utilizado como similar, por período de prova,
conta do bis in idem e súmula conta-se da data que
241-STJ; obteve o livramento
■ se pratica contravenção APÓS condicional, e não do
sentença por CRIME anterior, término da pena,
torna-se reincidente somando 5 anos de
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prescrição da ●prestar bastante atenção na execução


reincidência, gerando oriunda da súmula 630-STJ, pois nos casos
todavia maus de tráfico de droga, não basta a confissão da
antecedentes. posse ou da propriedade, mas também é
■ Crimes que não geram necessário a confissão da traficância.
reincidência: crimes militares ○ OBS: AGRAVANTES SÓ EXISTEM SE PREVISTAS EM LEI
próprios, após crimes comuns, ○ OBS: ÀS ATENUANTES EXISTEM MESMO SE NÃO
não será reincidente; assim PREVISTAS EM LEI.
como crimes políticos,
conforme art. 64, II, CP. ● Terceira fase da aplicação da pena: causas de aumento e
■ Crime do art. 28, 11.343, não diminuição da pena
gerar reincidência se cometido ○ NÃO CONFUNDIR COM AGRAVANTES/ATENUANTES,
crime posterior, considerando a POIS ESTAS ESTÃO NO ROL DOS ARTIGOS 61, 62, 65, E
pena prevista pelo crime. 66, ENQUANTO ÀS CAUSAS DE AUMENTO/DIMINUIÇÃO
○ Circunstâncias atenuantes: arts. 65 e 66, CP ESTÃO ESPALHADAS PELO CÓDIGO.
■ menoridade: conforme inciso I,do art. 65, CP ○ As frações de diminuição previstas no tipo penal são causas
■ desconhecimento da lei, diferente do erro de de diminuição, e não atenuantes.
proibição. ○ diferença de causa de aumento e qualificadora
■ relevante valor social ou moral: lembrar da proibição ■ ocorre pois às qualificadoras já dispõe o aumento no
do bis in idem, não podendo valor como causa de próprio tipo penal qualificado, tanto para mínimo ou
diminuição e atenuante para máximo, enquanto às causas de aumento
● ex: matar o estuprador da filha, homicídio aumentam em frações a pena abstrata
privilegiado ■ também às qualificadoras já são analisadas na
■ reparação do dano: diferente do arrependimento primeira fase da dosimetria; onde se deve afastar a
posterior (pois neste não deve ser usado lesão ou qualificadora se houver elementos que demonstre
grave ameaça) cabe reparação do dano como isso no enunciado.
atenuante. ○ Circunstâncias preponderantes: quando há o conflito entre
■ coação moral resistível: agravantes e atenuantes: art. 67, CP
■ confissão: se o sujeito admitiu os fatos é confissão, ■ não basta eliminar uma pela outra, é importante
PRESTAR ATENÇÃO NO ENUNCIADO observar às circunstâncias PREPONDERANTES, tais
quais:
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● Motivos determinantes ■ se reincidente, com pena até 4 anos, não cabe


● personalidade do agente regime aberto, caberá às circunstâncias judiciais
● reincidência (só compensa com atenuante da como critério para fins de regime inicial ser o
confissão, nem agrava nem atenua) semiaberto, conforme súmula 269-STJ
■ Tais circunstâncias tem mais valor que outras ■ a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato
atenuantes, não é motivação idônea para mudar para regime
mais severo, conforme súmula 718 e 719 - STF e
● Regime inicial de cumprimento de pena 419-STJ
○ sempre tentando pelo regime aberto, por via do art. 33, CP; ○ Detração no regime inicial: quando o tempo preso antes da
○ embora seja claro a diferença, crimes apenados com sentença é computado na execução da pena da sentença,
reclusão/detenção tem suas diferenças contando para fins de fixação do regime inicial, conforme art.
■ reclusão: regime fechado, semi ou aberto 387-CPP
■ detenção: semi e aberto, NÃO TEM FECHADO!!! ○ regime inicial em crimes hediondos/equiparados (TTTs,
● semiaberto acima de 4 trafico, tortura e terrorismo)
● abaixo de 4, não reincidente, cabe o aberto ■ art. 2, parag. 1, Lei 8.072/90 - Lei de crimes
● até 4 anos, se reincidente, cabe o semiaberto hediondos; considerado inconstitucional por violação
● Na exceção ao que diz a segunda parte do da individualização da pena, conforme remissões no
art. 33, cabe aos casos de regime inicial artigo em tese.
semiaberto, e que ocorra falta grave, regride ○ Penas restritivas de direito: art. 44, CP, natureza substitutiva
ao regime fechado; isso em casos de das penas privativas de liberdade
detenção. ■ somente válida para crimes de menor potencial
■ Além disso, existe a prerrogativa de determinados ofensivo
efeitos jurídicos, como interceptação telefônica para ■ requisitos:
crimes apenados com reclusão, onde não cabe para ● se crime doloso, pena aplicada não superior a
fins de crimes de detenção. 4 anos;
● regime fechado: superior a 8 anos; ● crimes sem violência/grave ameaça:
independente se primário ou reincidente OBRIGATÓRIO PEDIR PRD
● semiaberto: para não reincidentes, com pena ● em crimes culposos: qualquer que seja a
superior a 4 até 8 anos; pena, AINDA QUE SEJA SUPERIOR A 4
● aberto: pena abaixo de 4 anos, sendo ANOS, CABE PRD!!!
primário. ○ SALVO DOS CRIMES DO 312-CTB!!!
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● não cabível a reincidentes a crime doloso, ○ ATENÇÃO: se cometeu crime culposo,


conforme inciso II, art. 44, CP. e crime posterior for doloso, cabe
○ Exceção: art. 44, §3, inciso I, do CP. sursis
se for medida socialmente ○ se crime doloso e crime posterior for
recomendável, se reincidente em doloso, não cabe sursis
crime DOLOSO; ou se não for ○ se crime inicial for multa, e posterior
reincidente pelo mesmo crime. for doloso, CABE SURSIS
○ CULPOSO PODE!!!
■ NÃO CABE PRD EM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E ● Concurso de Pessoas: art. 29, CP
FAMILIAR CONTRA A MULHER, CONFORME ART; ○ O agente pode concorrer na medida de sua contribuição
17, LEI 11.340 E SÚMULA 588-STJ. como: autor, partícipe ou coautor
■ Tráfico privilegiado: é inconstitucional a prerrogativa ■ autor: pela teoria restritiva, é aquele que executa a
do art. 33, §4, da lei 11.343/2006, ou seja, vale PRD ação do verbo nuclear do tipo
em crime privilegiado! ■ participe: é o que concorre de qualquer modo, mas
○ Caso não preenchendo os requisitos para PRD, pode o juiz sem executar o núcleo do tipo
avaliar cabimento do SURSIS - Suspensao Condicional da ● participa de forma moral ou material,
PENA (diferente da suspensão condicional do processo; do instigando, induzindo ou auxiliando
art. 89, lei 9.099) ● participação é acessória à conduta do autor
■ sendo suspenso a EXECUÇÃO DA PENA, conforme ● É preciso o induzimento, instigação ou auxílio,
art. 77; CP; onde o autor tem que pelo menos dar início à
■ requisitos: execução do delito, se não praticar, a
● só se for PPL, até 2 anos participação será impunível.
● NÃO CABE PARA PRD OU MULTA, art. 80, ● ex: induzimento ao suicidio/homicidio, se não
CP; NISSO O JUIZ DEVE CONCEDER PRD, iniciar o ato executório, o partícipe não será
E NÃO SURSIS responsabilizado. art; 31, CP.
● SE NÃO COUBER PRD, ÀS ● A participação tem que ser antes ou durante à
CIRCUNSTÂNCIAS SEJAM FAVORÁVEIS, O execução do crime, se for DEPOIS, não
JUIZ DEVE CONCEDER SURSIS haverá concurso de pessoas.
● não reincidente em crime doloso ● Caso o agente, não sabendo da ação
delituosa do autor, mas auxiliando no
exaurimento deste, não será combinado como
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partícipe na modalidade qualificada, mas pela ○ ex: no caso do funcionário que quer
prática de favorecimento real, do art. 349, CP. prejudicar o patrão, se sua conduta
tipo penal diferente de receptação pois não há acaba sendo relevante para o terceiro
vantagem patrimonial pelo agente. autor do delito; o funcionário
● se esconder o autor; e não o produto do responderá por furto qualificado,
crime, será favorecimento pessoal, no art. enquanto que o agente responderá por
348, CP. furto simples, isso se ambos não
● adquirindo o produto de crime, será terem ajuste prévio sobre o delito, mas
considerado como receptador, art. 180, CP. tendo o liame subjetivo do tipo.
■ Coautor: o que concorre com outro autor (autor a + ● pluralidade de condutas, relevância e liame
autor b), em co autoria, praticando ação do verbo subjetivo, são às condicionantes do concurso
nuclear do tipo. de pessoas.,
■ Para que exista concurso de pessoas, a conduta do ● teoria unitária/monista: a quem concorre para
sujeito tem que ser relevante para fins do resultado a conduta, responde pelo mesmo crime,
produzido; se for irrelevante, NÃO HAVERÁ conforme art. 29, CP. NA MEDIDA DE SUA
RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL. CULPABILIDADE
● ex: se funcionário, se vingando de patrão; ○ Ou seja, mesmo o crime sendo o
deseja prejuízo à este e, para isso, age de mesmo, as penas podem ser
modo a facilitar o furto por terceiro deixando diferentes.
aberto a porta da casa, mas o agente entra ● Participação de menor importância: é causa
pelos fundos, o funcionario nao sera de diminuição da pena, como tese subsidiária.
responsabilizado, pois sua conduta não foi ● ex: agente que dá carona a autor de furto e
apta à consumação do delito, irrelevante para vai embora, o participe teve participação de
a subtração, pois o agente teve outro meio menor importância
para realizá-lo. ● se o partícipe quer participar de crime menos
■ Necessário o limite subjetivo entre os agentes: grave, e o autor pratica mais grave, incide o
agente A + agente B, desenvolvendo condutas com art. 29, parag. 2 do CP, respondendo pela
fim de mesmo resultado. pena do crime menos grave que quis
● Não é necessário ajuste prévio entre os participar;
agentes, basta agir no mesmo resultado. ○ Se for previsível o crime mais grave
pelo partícipe, terá a pena aumentada
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até a metade, do crime que quis SUBJETIVA PARA


cometer. RESPONDER PELO MESMO
■ ex: participe quer furto e nisso CRIME.
auxilia o autor; autor acaba
matando a vítima, este
responde por latrocínio, e o
partícipe por furto, se previu a
morte, será aumentada a pena
de furto até a metade para ele.
● Circunstâncias incomunicáveis: art. 30, CP
○ influenciam na fixação da pena, sendo
objetivas (fato), ou subjetivas (autor e ● Sentença
relação com a vítima) ○ Emendatio libelli: art. 383, CPP, arrumar a peça acusatória,
■ às circunstâncias pessoais, ou atitude do juiz, sem ocorrer qualquer modificação dos fatos,
subjetivas entre o autor e a dar definição jurídica diversa, ainda que a pena seja mais
vítima, não se comunica com o grave o juiz emenda o libelo.
participante. ■ devido nova definição jurídica, poderá o réu ter direito
■ somente às circunstâncias à suspensão condicional do processo (art; 89, lei
objetivas se comunica com o 9099/95)
■ mesmo com direito à suspensão, o juiz profere a
participe (ex: emprego de arma
sentença sem proposta de suspensão; há nulidade;
de fogo, sendo objetiva, ■ em caso de incompetência do juízo com a nova
elementar do crime) definição jurídica, o juiz deve encaminhar ao juízo
■ Exceção: se comunica desde competente
que seja elementar do crime: ○ Mutatio Libelli: art. 384, CPP, nova definição jurídica do fato
ex: peculato furto, 312, CP. se não descrita na denúncia, deverá mudar a peça a acusatória
comunica ao agente e mediante aditamento pelo MP, ônus somente do MP
participa. ex2: infanticidio, se ■ Se não se modificar a denúncia, o MP procederá ao
comunica o estado puerperal arquivamento, nos termos do art. 28, CPP.
da gestante com o participe. ■ com aditamento, ouvindo as partes, poderá o juiz
realizar a sentença mediante nova capitulação
■ o partícipe TEM QUE SABER
jurídica.
DA CIRCUNSTÂNCIA
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■ só se aditar a denúncia em sede de primeiro grau


Súmula 453-STF
○ Reformatio in Pejus: art. 617, CPP, onde qualquer decisão
que piore a situação do réu é nula sem a manifestação da
defesa.
■ proibição da reformatio in pejus direta : quando
diretamente o réu é afetado em caso de recurso
exclusivo da defesa e sem manifestação do MP.
■ proibição da reformatio in pejus indireta: quando o
tribunal reconhece nulidade, e com recurso da
defesa, o tribunal retorna ao primeiro grau e o juiz
piora a situação do réu em nova sentença.
■ em casos onde há recurso da acusação, onde o MP
não alegar nulidades, o tribunal não pode acolher o
recurso para fins de piorar a situação do réu, Súmula
160-STF

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