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CONCEITUALIZAÇÃO

Tratada por muitos como sendo um ramo da filosofia, a Ética é considerada,


hoje, como sendo a ciência ou tratado dos deveres de um ponto de vista
empírico, dada a sua aplicabilidade mediadora aos inúmeros anseios
individuais de interesses contidos no reflexo social de conflito.

Vasquez (2006, p.23), define a Ética como sendo a ciência do comportamento


moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma especifica
de comportamento humano, nada diferente.

segundo Lopes de Sá (2004, p.15), a Ética tem sido entendida em seu sentido
mais amplo:

A ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Envolve, pois,


os estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens e a
consideração de valor como equivalente de uma medição do que é real e
voluntarioso no campo das ações virtuosas.

Para Reale (1999, p.29), ética é “a ciência normativa dos comportamentos


humanos”. Éum juízo eminentemente normativo,porém, apesar de ser
considerada norma, não é obrigatória, esim, uma regra de conduta facultativa
pois a ela ninguém está obrigado na sua forma impositiva de concepção
teórica.Dessa forma, não pode ser estabelecida como meio de resolução de
conflitos sociais, mas, ante a sua própria existência,é instituída como um meio
para a sua criação,sendo a forma de adaptação ás novas realidades e
necessidades humanas, se tornando umhorizonte a ser seguido, uma
referência para que a humanidade possa viver direcionada aos objetivos
comuns ora instituídos.

Portanto, a Ética é uma convenção universal de ditames aceitos, algo que nos é
imposto socialmente pelo modo de proceder geral, sendo para todos do
universo social apenas uma só, porém, algo que pode ser adequado de acordo
com o comportamento Moral de uma determinada sociedade. Dessa forma, a
Ética é um gênero de conduta aceito universalmente, um gênero teórico daação
universal, considerada como sendo a teoria cientifica da prática Moral edo
modo de pensar procedimental em sua forma mais ampla, aceitando todas as
manifestações culturais dentro de qualquer sociedade.

MORAL...

Etimologicamente, a palavra Moral origina-se da palavra latina “mores”,


“moralis”, que significa “COSTUMES”, “HÁBITO”, representando a prática do
conjunto de princípios gerais de conduta estabelecidos em uma determinada
sociedade. Encontra-se ligada intimamente ao aspecto cultural de uma região,
de uma nação, sendo um mandamento de retidão de postura frente aos hábitos
inerentes do cotidiano.

CONCEITUALIZAÇÃO

A Moral está interligada a prática, a ação de um ditame procedimental, sendo


assim, é considerada como o exercício da teoria moral estabelecida, a ação
Ética do modo de proceder concebida apenas à sua execução. Enquanto ação
humana, do ponto de vista do dever-fazer, a Moral é quem determina a ação
estabelecida frente a teorização Ética, já quanto ao dever ser, a mesma estará
condicionada aos valores ora determinados por essa teorização. Segundo
Scheler (1941, p.267), “Todo dever ser está fundado sobre os valores; ao
contrário, os valores não estão fundados, de nenhum modo, sobre o dever ser.”.

Refere-se a Moral, exclusivamente aos motivos de criação de uma conduta


validada pelo costume e que prescrevem ou proíbem o estabelecimento de
uma determinada ação que, obrigatoriamente, estará condicionada à axiologia
contida na definição daquilo que é bom ou ruim, do bem e do mal. Dessa
maneira, a Moral é quem prescreve a conduta em sua forma de ação acertada,
estabelecida quando do entendimento comum de todos os membros de uma
sociedade em sua forma especifica de ação.
Referência

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 28ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006.

LOPES DE SÁ, Antônio. Ética Profissional. 5ª ed. Revista e ampliada. São Paulo:
Atlas, 2004.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 24ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

SCHELER, Max. Ética, trad. Hilário Rodriguez. Madrid: Revista de Occidente,


1941.

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