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2. Teorias de aprendizagem
Para falar-se da teoria de aprendizagem a que se ter em conta dois termos, teoria e
aprendizagem.de acordo com Conceito.de. (2011) refere que, “teoria é um sistema logico
composto por observações, axiomas, postulados, cuja função consiste em afirmar sob que
condições se desenvolverão determinadas hipóteses/especulações”.
E uma forma de supor ou afirmar algo, de acordo com as observações feitas sobre um
determinado assunto. Conceição (2019) afirma que, “aprendizagem é o processo através do
qual o individuo adquire, consolida ou reestrutura conhecimentos acerca de um determinado
tema, pratica ou comportamento”.
Para que a aprendizagem seja efetiva, há que considerar alguns critérios para a sua execução
tais como a interação com o meio, as potencialidades do sujeito, entre outros aspetos
relevantes.
Para Vygotsky (citado em Moreira, 1995):
Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já
sabe, seu conhecimento real e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu
conhecimento potencial.
Fuentes (2021) esclarece que, “uma teoria de aprendizagem é uma tentativa de descrever o
que acontece quando se aprende e como se aprende”.
Usando essa transcrição, pode se referir que uma teoria de aprendizagem não é algo definido
ou terminado, são tentativas de esclarecimento ou interpretação dos modelos, estratégias da
aprendizagem, e da própria aprendizagem, buscando correntes que estudam comportamentos
que levam a aprendizagem.
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Um dos grandes percursores do behaviorismo foi o psicólogo americano Skinner, que trouxe
contextualização do behaviourismo radical onde existe um aluno passivo e o ensino é
condicionado, punido quem erra e bonificando quem acerta.
2.1.2 Teoria cognitiva de Ausubel
Para Moreira (2009, citado em Ramos, 2010) “na teoria do pesquisador Ausubel, a
aprendizagem é um processo que envolve a interação de novas informações com a estrutura
cognitiva do aluno”.
Ao contrário do behaviourismo de Skinner, o cognitivismo considera o aluno um ser ativo e
possuidor de ideias e conhecimentos próprios. O professor é apenas um facilitador da
aprendizagem. Cabendo ao professor trazer novo conhecimento e conjugar com as ideias do
aluno formando um novo conhecimento ou enriquecer o conhecimento já existente.
2.1.3 Teoria interacionista
O interacionismo teve dois grandes percursores, nomeadamente Jean Piaget e Lev Vygotsky,
que trouxeram as seguintes correntes:
I. Teoria interacionista de Piaget (Construtivismo ou cognitivismo).
Segundo Moreia (2009, citado em Ramos, 2010), “na teoria do pesquisador Piaget, o
desenvolvimento cognitivo se da por assimilação e acomodação”.
Essa teoria consolida a existência de um aluno ativo é construído do seu próprio
conhecimento, e um professor mediador e cooperativo. O conhecimento é adquirido através
da relação que o individuo tem com o meio onde se encontra inserido. O sujeito constrói
conhecimento a partir do meio, ou objeto que dispõe.
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3. Importância da teoria interacionista para o sucesso do professor em Moçambique
A teoria interacionista poe o aluno como o centro das atenções, um individuo ativo e capaz de
pensar e aprender sozinho.
Ramos (2010) afirma que, “a teoria interacionista permite trabalhar com grupos e técnicas
para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a solidão da criança”.
Para a realidade moçambicana onde muitas crianças das zonas suburbanas vivem distante das
escolas, em caso de falta ou atraso de uma criança, há possibilidade de um aluno mais ativo e
esperto explicar a matéria aprendida a criança faltosa.
Devido a predominância de varias etnias, línguas moçambicanas, Em caso de crianças com
problemas de assimilação dos conteúdos por causa do fraco domínio da língua portuguesa,
nas suas interações com outros alunos possibilita-lhes aprender um pouco mais. Dando assim
um reforço as intenções dos professores.
Para Ramo (2010) “o interacionismo na sala de aulas, oferece oportunidade para discussão e
reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo”.
Dessa forma o professor tem possibilidade de obter resultados positivos, e apreciáveis pois a
sua turma interage e discute ideias, e os alunos não limitam se apenas no conhecimento que o
professor traz para a sala de aulas, por sua vez desafiasse a participar e contribuir na aula
movido pela sua determinação.
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4. Considerações finais
A teoria de aprendizagem interacionista é vasta e abrangente, com uma aplicabilidade eficaz
na sociedade.
Ela reflete na possibilidade infalível de produção de conhecimento, através das interações
sociais, no autoconhecimento e atrevimento do aluno.
No contexto moçambicano, o professor vê-se em situações em que os alunos tem pouco
domínio da língua portuguesa, determinado por vários fatores, de ordem sociocultural onde
muitas crianças estão inseridas em sociedades com predominância de línguas locais, criando
assim dificuldades na assimilação de conteúdos em língua portuguesa. Aí entra o
interacionismo e o construtivismo, possibilitando a interação, e comunicação de alunos
construindo novo conhecimento, dando-lhe a possibilidade de um intercâmbio de
conhecimentos diversificados.
Os percursores dessa corrente, afirmam que o aluno é capaz de gerar conhecimento e aplicá-
lo. E é nas interações sociais que o Homem aprende a ser, estar e fazer de acordo com as
normas que a sociedade impõe.
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5. Bibliografia
Conceição, C. V. (2019). Aprendizagem-processo de aprendizagem. Enciclopédia temática.
https://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/aprendizagem-processo-de-aprendizagem/
Conceito.de. (2021). Teoria- O quê é, conceito e definição. Conceito.de. recuperado em
https://conceito.de/teoria
Fuentes, N. (2021). Teorias de aprendizagem e sua aplicação. Reaprendentia. Recuperado em
https://www.reaprendentia.org/teorias-de-aprendizagem/
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Portal educação. Recuperado em https://blog.portaleducacao.com.br/sintese-das-concepcoes-
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Moreira, M.A. (1995). Teorias de aprendizagem. Recuperado em
https://www.dfi.ccet.ufms.br/prrosa/pedagogia/capitulo5.pdf
Nathalia, F. (2021). TEORIA INTERACIONISTA: cognitivismo de Piaget. Recuperado em
https://amigadapedagogia.blogspot.com/2010/08/teoria-interacionista-cognitivismo-
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Pimenta, T. (2019). Behaviorismo: guia completo sobre a psicologia comportamental.
Psicologia clinica. Recuperado em https://www.vittude.com/blog/behaviorismo/amp/
Ramos, M. (2011). Principais teorias de aprendizagem. Marceloramos. Recuperado em
https://www.marceloramos.com.br/publicado/23