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Introdução.
No mundo dinâmico em que vivemos actualmente, precisamos acompanhar suas
transformações para nele interagirmos de forma mais construtiva. As tecnologias têm
influenciado muito, seja através da própria mídia, que cada vez mais nos circunda, ou
mesmo pela crescente indústria das comunicações, onde ocorrem as mudanças mais
profundas nos últimos anos. Analisar o actual processo ensino aprendizagem, sem
estabelecer relação alguma com as transformações da sociedade, parece-nos viver em
um espaço fechado e alheio às mudanças.
Teorias de Aprendizagem
Segundo o dicionário Michaelis a palavra aprendizagem é
derivada do substantivo aprendiz, termo que caracteriza
aquele que aprende ou dá os primeiros passos em uma
atividade, arte ou ofício. Assim, a aprendizagem pode ser
definida como o ato de aprender ou adquirir conhecimento
através da experiência ou de um método de ensino.
Desde a Antiguidade, o interesse em compreender como o
homem aprende e as reflexões acerca de sua natureza já
eram objetos de estudo. O desenvolvimento das disciplinas
científicas no século XIX, entre elas a Psicologia, contribuiu
para o desenvolvimento de diferentes teorias sobre o
processo de construção do conhecimento e demais teorias
cognitivas que se preocupam em analisar o desenvolvimento
desta capacidade humana. No século XX, diversos estudos
baseados em experimentos e observações contribuíram para
a abertura de um campo de estudos que mais tarde iria se
estruturar em torno de diferentes teorias cognitivas ou teorias
de aprendizagem, ressaltando os aspectos relacionados aos
processos de construção e desenvolvimento do conhecimento,
o papel da educação e demais atividades relacionadas ao
sujeito que aprende.
O processo aprendizagem pode ser compreendido através de
diferentes perspectivas, mas independentemente da
prioridade que dão a determinados fatores, um ponto comum
presente nas teorias da aprendizagem é a correlação entre as
representações e condições internas do sujeito e as situações
externas a ele. Tendo em vista a ação do sujeito sobre o meio
e a maneira como cada pessoa organiza, aprende e interioriza
as informações de uma dada realidade, a aprendizagem
resulta em uma transformação que tem por base as
experiências do sujeito no mundo a partir das interações por
ele estabelecidas. Portanto, conceitualmente a aprendizagem
pode ser definida como o processo de aquisição de
informações, conhecimentos, habilidades, valores e atitudes
possibilitados através do estudo, do ensino ou da experiência.
A aprendizagem é um processo complexo, pois sua fonte
encontra-se no meio natural-social, abrangendo os hábitos
que formamos e a assimilação de valores culturais ao longo
do processo de socialização. Nele ainda intervêm muitos
fatores internos de natureza psicológica e biológica que
interagem entre si e ambos com o meio externo. Assim, a
situação em que ocorre a aprendizagem pode ser
compreendida como o momento em que a criança enfrenta
uma exigência externa, e portanto social, e
consequentemente mobiliza e desenvolve respostas para
atender de maneira satisfatória essa exigência.
Ainda que não se possa se restringir aos processos ocorridos
exclusivamente no ambiente escolar, o reconhecimento de
que há uma característica individual no modo como cada
pessoa aprende implica necessariamente em uma revisão
crítica e constante avaliação dos processos de ensinar e
aprender, reconhecendo a existência de diferentes estilos de
aprendizagem, planejando e aplicando estratégias de ensino
de acordo com os ritmos de aprendizagem de cada aluno.
O processo estudantil é composto por diversas peculiaridades, dentre elas a forma que o
estudante efetua com prevalência a retenção do conteúdo programático. A palavra
“estudar” vai muito além de simplesmente ouvir um professor ou ler acerca de
determinado assunto.
Com efeito, o aprendizado do conteúdo que será objeto de avaliação no concurso
público ou em qualquer outro processo de avaliação requer a utilização de técnicas
eficientes que lhe permita a captação e armazenamento da informação. Neste sentido,
três modelos de aprendizagem possui destaque: o visual, o auditivo e o cinestésico.
Antes de adentrarmos a análise de cada um dos modelos é importante frisar que não há
excludência, ou seja, todos os estudantes se utilizam dos três modelos, no entanto existe
destaque para um ou alguns deles.
2) Modelo Visual
Os Alunos(as) cinestésicos são aquelas que precisam de uma atuação ativa para que o
aprendizado se consolide. Existe a necessidade por parte deste perfil de estudante de
tocar, cheirar, experimentar, sentir, etc. Ou seja, o(a) Aluno(a) precisa de uma tradução
mais prática dos assuntos a fim de gerar um grau de fixação mais robusto dos conteúdos
em processo de aprendizagem.
Neste modelo, o Aluno(a) não se contenta em apenas visualizar ou ouvir um conteúdo,
ele ou ela precisa “colocar a mão na massa”. O desenvolvimento de interpretações,
fichamento, resumos são pontos cruciais de retenção do conteúdo programático.
4) Modelo Auditivo
O terceiro modelo é marcado pelos Alunos(as) auditivos. Neste caso, a fonte principal
de retenção dos conteúdos está na audição, isto é, os conteúdos precisam ser
apresentados em um formato em que este sentido tenha destaque.
Com efeito, para os Alunos auditivos, a utilização de podcasts é uma ferramenta que
possibilita resultados expressivos. Assim, aplicativos que possibilitem a reprodução da
Constituição, de leis, a existência de questões comentadas em áudio são fatores que
tornam o processo de aprendizagem mais eficiente.
A fim de corroborar o entendimento acerca do processo de aprendizagem pelo modelo
auditivo, ouça o podcast abaixo acerca dos 03 elementos que geram um aprendizado
mais eficiente.
Clique para ouvir o Podcast:
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Entre as correntes psicológicas de aprendizagem que contribuíram para estes avanços, estão
as teorias cognitivistas, que se caracterizam por considerar as atividades mentais fatores
indispensáveis no processo de aprendizagem do indivíduo, ou seja, preocupam-se com a forma
como o sujeito conhece, processa, armazena e usa a informação.
Cognitivismo
Todo esse aparato tecnológico que as escolas possuem precisa ter utilizado de forma
a auxiliar no processo ensino aprendizagem.
Para isso é preciso que os professores estejam
preparados. É ai que entra em cena os cursos
de capacitação para o uso da informática em
sala de aula pelos docentes.
Behaviorismo:
concentra-se no estudo dos comportamentos que podem ser observados a partir das reacções do
indivíduo a estímulos do meio ambiente. A mente é vista como uma caixa negra porque responde a
processos mentais. Consoante a resposta dada pelo aprendiz esteja certa ou errada, é-lhe fornecido
Cognitivismo:
são observadas e utilizadas como indicadores do que está a acontecer na mente do aprendiz.
informação, isto é, recebe, interpreta, armazena e recupera ou utiliza informação quando necessita
dela.
exterior.
Construtivismo:
baseia-se na premissa de que nós construímos o nosso próprio conhecimento do mundo em que
vivemos, reflectindo nas nossas experiências pessoais. Cada um de nós gera regras e modelos
aprendizagem consiste, por isso, no processo de ajustamento dos nossos modelos mentais à
Modelos de Aprendizagem
No campo de estudos da aprendizagem, sabe-se que existem
uma grande variedade de correntes teóricas que visam
discorrer sobre modelos e tipos de aprendizagem, que
repercutem no desenvolvimento de práticas pedagógicas
escolares e extra-escolares. As teorias cognitivistas da
aprendizagem, por exemplo, destinam-se a estudar
prioritariamente as estruturas do saber, os processos
mentais, as estratégias didáticas de ensino, focando-se na
solução de problemas e no processamento da informação,
visando a transposição das aprendizagens do indivíduo para
novas situações.
Conclusão
Referências bibliográficas