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Princípios:

• Princípio da Unidade: A Constituição deve ser interpretada como um todo e não por
partes.
• Princípio do Efeito Integrador: Solucionar conflitos buscando critérios que
favoreçam a integração político-social.
• Princípio da Máxima Eficácia: Dar o sentido à norma que lhe conceda maior
eficácia, ou seja, mais ampla efetividade social.
• Princípio da Justeza: O órgão máximo incumbido de interpretar a norma
constitucional (STF) é responsável por estabelecer força normativa à Constituição.
Não pode, portanto, se colocar na posição de subverter, alterar ou perturbar o
esquema de organização e funcionamento estabelecido pelo Constituinte Originário,
mas buscar a preservação do Estado de Direito.
• Princípio da Força: Entre as interpretações, deve-se optar por aquela que possui
maior eficácia normativa com o texto da Constituição Federal.
• Princípio da Força: Os bens constitucionais são de igual valor, e essa ausência de
hierarquia impede que um aniquile o outro, caso entrem em aparente conflito.
• Princípio da Ponderação: Deve haver uma justa medida na aplicação dos princípios
constitucionais, notadamente no caso de colisão. Equilíbrio e ordenação de bens em
conflito, especialmente diante de um caso concreto (prevalência de interesses), há
necessidade de fundamentação.
• Princípio da Proporcionalidade: A interpretação da norma jurídica deve ser feita
com princípios e ideais de justiça, equidade e bom senso.
Deve-se, então, entender a importância de conhecer a fundo os princípios e
valores das normas jurídicas e constitucionais para a decisão de um caso, para que
haja coerência na resolução de conflitos. Dessa forma, a hermenêutica constitucional
está intimamente ligada a garantia dos direitos humanos e o princípio da dignidade
humana.

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