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270-49 - HP15951
Adaptando Atividades
para alunos com deficiência
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Leandro Rodrigues
Adaptando
Atividades
para alunos com deficiência
O pertenc e a:
Este L I V R
RODRIGUES, Leandro
Como Adaptar A vidades para Alunos com Deficiência:
aprenda a iden ficar as necessidades do seu aluno e adaptar
a vidades / Leandro Rodrigues - 1 ed. Teresópolis :
Ins tuto Itard, 2019. 107p.
SUMÁRIO
Introdução 5
Capítulo 1 - Portage
O que é o Inventário Portage? 7
Brasileiros em cena 8
As areás de desenvolvimento do Portage 9
Quem pode aplicar m quem? 10
Sobre a parceria com as famílias 13
Adaptações para barreiras visuais 14
Adaptações para barreiras Físicas 15
Adaptações para barreiras Auditivas 15
Adaptações para barreiras Intelectuais 16
Preenchendo a Escala Portage 16
Tabela de Pontos do Portage 18
Esse é ou não é um excelente ponto de partida? 22
Dez Erros comuns e cuidados essenciais 22
Cuidados adicionais para a utilização do Inventário Portage
Operacionalizado 27
A prioridade de escola dos comportamentos a serem trabalhados 28
Evite Infantilização 28
Capitulo 2 - Comunicação Alternativa
Comunicação Alternativa 29
Teste de Efetividade de Comunicação 31
Recursos do CAA (alta e baixa tewcnologia) 31
Três elementos essenciais para o sucesso 37
Leitura Compartilhada 40
Escrita Previsível 41
Desafio dos 5 dias 43
Atividades Complementares 51
Capítulo 3 - Empatia Escolar
O que é Empatia? 52
Quatro princípios para estabelecer a empatia 53
Qual seu modelo de aprendizado ideal? 56
A jornada do seu aluno 59
Hora de praticar 61
O mapa da empatia 63
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Introdução
Parabéns!! Você tem em mãos uma representação do que acreditamos. Mais do
que do que um guia prá co, neste livro misturamos ciência, prá ca, educação, esperança,
propósito e muito amor. Cada detalhe foi pensado com muito carinho para proporcionar a
você agradáveis momentos de leitura, reflexão e aprendizado.
A comunicação é essencial
A comunicação é fundamental na vida das pessoas. Através das ferramentas e
estratégias certas, todos podem se comunicar de alguma forma. Aceite todas as formas de
comunicação.
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Abraços inclusivos,
Leandro Rodrigues e equipe do Instituto Itard
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Capítulo 1
Às vezes recebemos um aluno que, à primeira vista, nos deixa intrigados. Com ou
sem um diagnós co em mãos, as perguntas do professor são sempre parecidas:
Uma das caracterís cas do Portage é o atendimento domiciliar, mas pode ser
aplicado também em outros contextos, como creches, hospitais e escolas. Uma das
vantagens do atendimento domiciliar é a parceria entre a família e os profissionais, criando
um ambiente privilegiado de ensino onde os pais atuam a vamente na educação dos
filhos. Neste sistema, cabe aos profissionais a capacitação dos pais, orientação e avaliação
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Brasileiros em cena
Eis aí mais uma prova irrefutável de que pessoas comuns (sem formatação na área)
podem fazer coisas incríveis com a orientação correta.
É importante entender que o professor não deve restringir-se apenas aos obje vos
do Portage. Deve haver dinamismo para trabalhar as dificuldades que forem surgindo.
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O Portage pode ser usado com a criança cujo desenvolvimento é normal até a faixa
de 06 anos, podendo ser u lizadas em berçários; creches; programas de pré escola; e com
crianças mais velhas onde há suspeita de atraso de desenvolvimento.
Se o seu aluno tem até 6 anos, ó mo. Siga em frente com o Portage e descubra
maneiras de es mular esse aluno a se desenvolver dentro da faixa etária que ele se
encontra. Use o Portage para iden ficar possíveis atrasos no desenvolvimento mesmo
assim. Use o Portage como guia de criação de a vidades correspondentes para a faixa
etária.
Não há nada mais frustrante do que receber um aluno em determinado ano que
não domina os conteúdos acadêmicos do ano anterior, mas isso acontece o tempo todo no
Brasil.
Professores do AEE têm de adaptar conteúdos para alunos no 9º ano que ainda não
estão alfabe zados. Professores de disciplinas específicas não veem chance dos seus
conteúdos serem ensinados para alguém que não está alfabe zado.
Será que existem casos onde a alfabe zação realmente não é possível, ou algo que
deveria ter sido feito a alguns anos atrás não foi realizado?
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… se ele vesse isso tudo e muitas outras coisas, poderia ter sido diferente.
Mas estamos aqui discu ndo o que é possível fazer hoje, com os recursos que
temos, você tem um dilema nas mãos: seguir em frente do jeito que está ou voltar e tentar
corrigir.
Não posso escolher por você, afinal cada caso é um caso. Mas se você acredita que
seu aluno realmente pode aprender coisas que já deveria ter aprendido, sugiro que
comece do começo: aplique o portage para verificar se existe atraso no desenvolvimento
(independente da idade).
Veja, por exemplo, alguns dos comportamentos esperados para crianças de até um ano de
idade:
Você pode se perguntar: mas meu aluno com nove anos não brinca sozinho por 10
minutos. Essa é a questão. Antes de tentar ensinar o alfabeto, ou as cores para seu aluno, se
ele não consegue brincar sozinho por 10 minutos, é importante desenvolver essa
habilidade, caso contrário você estará, como dizia meu avô:
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Óbvio que, se meu aluno tem comprome mento motor, não consegue segurar um
objeto ou se mover pela sala, isso dificulta muito o “brincar sozinho”, mas não o
impossibilita, existem brinquedos eletrônicos de mesa, uma adaptação inclusiva para
quem possui limitações sicas.
Uma criança aos dois anos, normalmente, nomeia até cinco membros da sua
família (ex: mamãe, papai, vovó, vovô e a). Se a criança possui comprome mento para
falar, por exemplo uma paralisia cerebral, esse comportamento deverá ser es mulado
u lizando comunicação alterna va, já que a fala será impossível, como foi provavelmente
comprovado por médicos e exames.
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Na verdade, o tempo e o local onde você vai aplicar o Portage é muito importante.
Manzini disse:
O professor Manzini está certo! Caso seu aluno tenha problemas com barulho, você
precisará de um local silencioso. Observe seu aluno, descubra os horários em que ele está
mais mo vado. Tudo pode influenciar.
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“normal”, mas nem mesmo as crianças com desenvolvimento “normal” a ngem todos os
comportamentos na ordem proposta. Seja flexível.
Se seu aluno possui desafios visuais, você terá de fazer adaptações sensoriais. Se
seu aluno possui desafios audi vos, você precisará fazer adaptações na comunicação, no
caso de desafios intelectuais, deverá diminuir o nível de abstração, e por aí vai.
Abaixo, separei uma lis nha muito simples para você ter algumas ideias de
adaptações de acordo com as caracterís cas do seu aluno.
Fale e aja de forma normal, evite usar termos que impliquem em visão, como:
“Olha, vou te mostrar como se faz” ou usar referências como “aqui” e “lá”, essas
palavras não são referências úteis para uma criança que não enxerga.
Responda perguntas verbalmente.
Movimentos de cabeça e mãos não serão notados.
Use suas palavras precisamente, e antes de usar uma frase figura va tenha certeza
que a criança irá entender o significado dentro do contexto.
Não aumente o volume de sua voz (a menos que você saiba a par r de um
histórico médico que isso irá ajudar com um problema audi vo).
Evite pausas longas ao falar.
Sempre deixe que a criança saiba onde você está.
(diga onde você está em relação a ela e avise quando es ver saindo)
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Fale com as crianças usando palavras simples, mas não palavras infan s.
Faça pedidos claros e precisos.
Mantenha-se calmo e esteja pronto para reformular seu pedido de várias maneiras.
Para confirmar se uma criança entendeu sua mensagem, peça que ela a repita.
A escala original passou por tradução, por uma adaptação à realidade brasileira e a
modificação de alguns itens.
O inventário não pretende ser um livro de receitas, mas sim um sistema de apoio ao
professor, para ajudá-lo de forma organizada a descobrir:
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A escala pode ser usada com a criança cujo desenvolvimento é normal até a faixa
de 06 anos, podendo ser u lizadas em:
berçários;
creches;
AV, para “às vezes”, quando o aluno hora faz e hora não faz o comportamento.
OBS: você pode u lizar ajuda motora, incen vo verbal, reforçador posi vo, mas
tudo deve ser registrado para que você possa acompanhar a evolução do aluno quando for
re rando esses elementos.
Terminado de preencher toda a escala Portage, desde a idade 0 até a 6 anos, agora
chegou o momento de contar os pontos. Cada legenda possui uma pontuação conforme a
tabela:
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dica
Baixe a tabela em Excel
de cálculo do Portage.
Colocando os resultados na tabela de cálculo
Você precisará usar o
computador ao invés do
A tabela de cálculo que você celular para baixar a tabela.
baixou no site tem a seguinte aparência:
CLIQUE AQUI
Primeiro coloque a idade atual do aluno
no campo de idade, conforme a imagem abaixo:
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Ampliei a imagem para você ver melhor onde colocar a idade atual do seu aluno:
No exemplo acima assumimos que meu aluno tem 8 anos, ou seja, ele deve
teoricamente ser capaz de realizar todos os comportamentos do inventário Portage.
Você deve colocar o total de pontos de cada área do desenvolvimento, para cada
faixa etária separadamente.
Por exemplo, se meu aluno área de Socialização, na faixa etária de 0 a 1 ano, fez 23
pontos e meio, vou colocar na tabela o valor de 23,5 conforme abaixo:
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Lembrando que 23,5 pontos querem dizer que, dos 28 comportamentos esperados
para a faixa etária entre 0 e 1 ano, da área de Socialização, meu aluno fez 23
comportamentos corretamente (cada “sim” é um ponto), e um comportamento ele faz às
vezes (“às vezes” é meio ponto), totalizando os 23,5 pontos.
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Depois de preencher tudo, logo abaixo da tabela você terá um gráfico mostrando os
comportamentos que seu aluno já alcançou e o quanto falta para você trabalhar com ele:
dica
Nessa situação exemplo do gráfico acima, Imprima os resultados
}podemos verificar que meu aluno possui mais para arquivar na pasta
atraso no desenvolvimento da socialização, do seu aluno. Você pode
fazer essa avaliação
linguagem e cognição. Talvez desenvolvendo
a cada semestre, por
melhor a linguagem, você consiga um desempenho exemplo, assim terá
melhor na socialização e a cognição também. gráficos para comparar
Claro, esse é um caso hipoté co. a evolução .
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Além disso, poderá imprimir a tabela de cálculos e o gráfico do aluno para anexar ao
relatório individual. Seu trabalho ficará super organizado e padronizado para outra pessoa
poder con nuar de onde você parou, se for necessário.
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l
1 - Completar o inventario comportamental incorretamente
Uma vez que uma determinada habilidade for prescrita para a criança aprender, o
professor deverá avaliá-la em termos de seu es lo de aprendizagem, reforçadores eficazes
e interesse por vários materiais. Somente então, o professor deverá escolher a a vidade de
ensino mais apropriada e os materiais para tal criança. Deve-se ressaltar que os materiais
sugeridos podem ser apropriados para algumas crianças, mas completamente
inadequados para outras. Um uso inadequado de materiais refere-se ao fato de o professor
escolher um brinquedo colorido comercialmente disponível e, então, consultar um
inventário para ver o que ele pode ensinar à criança, quando o processo deveria ser o
contrário. Ou então, quando o professor u lizar uma forma de ensino que funciona com
uma de suas crianças e então, automa camente, passa a usar a mesma forma com as
outras crianças.
l
3 - Seguir o inventario comportamental muito rigidamente
Após a avaliação inicial com base no inventário, o professor estará pronto para
selecionar habilidades para ensinar a criança. Estas habilidade selecionadas não precisam
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ser aquelas descritas nos primeiros itens do inventário que a criança foi incapaz de realizar.
O professor precisa escolher uma habilidade que seja adequada, tanto do ponto de vista do
desenvolvimento da criança, quanto por sua funcionalidade. Usar inventários
comportamentais para o planejamento não é equivalente a seguir uma receita. Cada
criança é única e aprende em seu próprio ritmo. Assim sendo, itens de um inventário
podem ser subdivididos em passos menores para serem ensinados, usando-se análise de
tarefa, que seria basicamente esmiuçar as a vidades em níveis de realização de acordo
com o potencial do aluno.
l l
4 - Prescrever objetivos somente para as habilidade das areas deficitarias
l l
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s
As crianças progridem em ritmo diferente e, pelo fato de apresentarem problemas únicos,
alguns inventários podem ser mais apropriados para umas crianças do que para as outras.
Por exemplo, um inventário baseado em desenvolvimento normal pode não ser
suficientemente detalhado para aqueles que trabalham com crianças com atrasos de
desenvolvimento severo e profundo. Se o professor permanecer trabalhando um item
específico por semanas ou meses a fio, o inventário perde seu valor como guia curricular,
passando o ensino a ser frustrante para o professor e a criança. Ao invés disto, os
professores devem construir seus próprios inventários, com itens subdivididos em passos
menores, ou poderão procurar outro inventário comportamental, mais ú l no
planejamento curricular para o indivíduo com o qual se está trabalhando.
selecionar “nomear três cores quando solicitado” e, ensinar esta habilidade até o critério
ser a ngido, mas pode subsequentemente prosseguir ensinando além das cores básicas, o
violeta, roxo, laranja, marrom, rosa etc. Isto pode ser reforçador para o professor e/ou para
os pais fazendo a criança parecer “esperta”. No entanto, é um gasto valioso de tempo de
ensino e, faz pouco para valorizar o desenvolvimento total da criança.
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s
s s
Selecione itens e formas de treino que sejam funcionais para a criança. Por
exemplo, ao invés de tentar ensinar uma criança au sta com múl plas deficiências o item
“copiar um losango”, pais e profissionais deveriam, por exemplo, torná-la independente
para se alimentar sozinha. Este úl mo obje vo é mais funcional para a vida e adaptação da
criança ao ambiente, é ú l no presente e no futuro desta criança, tornando-a mais
independente de outras pessoas, “integrada e feliz”
Como diz Bailey (1997), para ser válida, uma a vidade curricular deve ser “relevante,
apropriada em termos de desenvolvimento, viável e trazer mais bene cios do que custos”
É fundamental que o obje vo a ser trabalhado seja compa vel com a idade
cronológica da criança ou adolescente, evitando infan lização. Por exemplo, referir-se a
um adolescente por criança ou ensiná-lo a se ves r e pentear de maneira imprópria à sua
faixa etária.
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Capítulo 2
Comunicação Alternativa
Seu aluno fala? Seu aluno entende o que você fala? Problemas de comunicação são
muito comuns e atrapalham o desenvolvimento de várias formas diferentes. Iden fique se
o seu aluno precisa ou não u lizar comunicação alterna va ou suplementar e saiba por
onde começar.
Quem disse isso foi Mary Pat Radabaugh, diretora do Suporte Nacional de
Pessoas com Deficiência da IBM dos Estados Unidos.
Para quem não sabe a IBM foi a empresa americana que criou o primeiro
computador pessoal do mundo (IBM PC). Os computadores que temos em nossas casas
hoje devemos em grande parte à IBM.
?
v 8 a cada 1000 pessoas no mundo não
voce conseguem usar a fala para se comunicar.
sabia Apenas cerca de 5% delas recebem em algum
momento um dispositivo de comunicação.
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O grande problema é que essas pessoas as vezes não são consideradas para utilizar
comunicação alternativa ou ampliada porque:
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Como ter certeza que meu aluno possui necessidade de u lizar CAA?
Existe um teste de efe vidade de comunicação que pode ser realizado rapidamente
com seu aluno. Esse teste foi desenvolvido pelos especialistas da Tobii, uma empresa sueca
de alta tecnologia que desenvolve e vende produtos de comunicação alterna va e
tecnologia assis va.
Se você conhece alguém com dificuldade para se comunicar, a lista a seguir pode
ajudá-lo a considerar o uso de ferramentas auxiliares de comunicação
?
Preparamos para você o teste de
v
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As palavras principais são aquelas de 50 a 400 palavras que compõem a maior parte
do que dizemos em conversas e textos picos. Muitos estudos em diferentes idiomas e
faixas etárias descobriram que cerca de 50 palavras representam 40 a 50% do que dizemos,
100 palavras representam cerca de 60% e 200 a 400 palavras representam 80% das
palavras que usamos todos os dias.
Uma parte necessária estará ausente dessas frases, no entanto - substan vos.
Enquanto os idiomas geralmente variam em que porcentagem de suas palavras principais
são pronomes, verbos, adje vos e preposições, uma descoberta é muito consistente -
substan vos raramente são palavras essenciais.
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inicial dos usuários do CAA geralmente consiste em palavras que podem ser usadas com
frequência em contextos e funções (ou seja, vocabulário principal). Para muitos usuários
de CAA, o vocabulário principal geralmente faz referência a conceitos e não a itens
concretos. (SNODGRASS, 2013)
Em teoria, esses vocabulários devem fornecer a um aluno de CAA 80% das palavras
que ele precisa se comunicar sem nenhuma programação adicional. No entanto, grande
parte do tempo limitado que os fonoaudiólogos, educadores especiais e pais têm para
apoiar o uso do CAA é normalmente gasto em programação e ensino de páginas de
palavras adicionais para lições e a vidades específicas. O aluno da CAA provavelmente se
beneficiaria mais ao aprender como encontrar e combinar palavras essenciais para
expressar pensamentos e preferências pessoais.
1 Quero
2 Não
3 Gosto
4 Mais
5 Ir - Vá
6 Pare
7 Eu
8 Você
9 Fazer
10 Isso
11 É
12 Poder
(Conseguir)
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Com as ferramentas certas, seu aluno poderá ser alfabe zado, ter acesso à
conteúdos complexos de português e matemá ca, poderá cursar uma faculdade e se
tornar um ó mo profissional. Na área de programação é muito comum termos
programadores cegos ou programadores au stas, por exemplo.
Vejamos esse exemplo de “como escovar os dentes”, essa é uma opção de como
esmiuçar uma tarefa em vários passos para diminuir o nível de abstração de facilitar a
execução (análise de tarefa):
O Boardmaker é uma excelente opção e foi distribuído pelo Governo Federal nas
salas de recursos mul funcionais (SRM) po I e II, mas infelizmente nem todos os
municípios têm acesso e seu custo de aquisição é alto.
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Quando o aluno não possui habilidade motora para u lizar o recurso de touch
screen (tocar na tela) o mouse ou o teclado do computador, podem ser u lizados
adaptações especiais de tecnologia assis va, como acionadores ou disposi vos de
varredura ocular, observem:
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Para ensinar seu aluno a u lizar um sistema de comunicação alterna va, seja de baixa
ou alta tecnologia, criado ou não por você, considere esses 3 elementos essenciais para
você ter sucesso.
➔Modelagem
Dicas de modelagem:
➔Não peça para o aluno imitar você, seja você um exemplo de comunicação
para ele seguir. (Lembre de quando ensinamos crianças pequenas) a falar,
modele, modele, modele e espere por respostas, mas não as peça.
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Existem estratégias muito eficazes para iniciar a alfabe zação de alunos que
u lizam sistemas alterna vos de comunicação. Essas estratégias podem ser u lizados por
outros alunos também, que não u lizam sistemas de comunicação necessariamente, mas
apresentam algum atraso na alfabe zação.
Existe um teste para saber se você deve ou não trabalhar alfabe zação inicial com
seu aluno, ele se chama Árvore de Decisão de Erickson e Koppenhaver.
Seu aluno:
➔Leitura Compartilhada
➔Escrita Previsível
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Leitura Compartilhada
● Aquele que se interessa por livros mas ainda não consegue ler independentemente.
● Aquele que ainda não se interessa por livros.
● Aquele que ainda não desenvolveu meios simbólicos ou intencionais de comunicação.
● Aquele que sabe ler mas precisa de suporte con nuo para entender o texto.
● Aquele que está em nível inicial de leitura, aprendendo o que é a leitura e como os
livros funcionam.
● Aquele que está em nível inicial convencional de leitura e pode obter mais bene cios
a par r das oportunidades da leitura compar lhada.
É uma técnica de escrita modelada que ajuda estudantes para que obtenham
uma escrita bem-sucedida. Você proporciona modelos de inícios de frases e outros pos
de estruturas onde o aluno pode contribuir com uma ou mais palavras adicionais.
Alunos que usam instrumentos de escrita alterna vos, como disposi vos de
comunicação, pranchas de comunicação impressas, teclados especiais também se
beneficiarão da escrita previsível.
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Conselhos Finais
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Desafio:
Ensinar uma nova palavra a cada 5 dias.
Objetivo:
Encontrar, usar e ler palavra-chave.
S
Preparacao:
S
Modelagem:
Em cada plano de aula você deve sempre modelar a habilidade
em questão ao usá-la. Modelar é altamente recomendado como
uma maneira comprovada de aumentar habilidades de linguagem,
incluindo o uso de palavras-chave.
Esse é um guia para mostrar a melhor estratégia para ensinar uma nova palavra-
chave em 5 dias de a vidades.
Use as lições a qualquer momento em que serão benéficas ao aluno, pule e/ou
repita a vidades/dias conforme achar necessário.
Cada plano de aula você deve sempre modelar a habilidade em questão ao usá-la.
Modelar é altamente recomendado como uma maneira comprovada de aumentar
habilidades de linguagem, incluindo o uso de palavras-chave.
Esta técnica permite ao aluno ver como você usa as palavras em a vidades diárias e
também quando e por que usa-as.
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➔ Use sua voz e o disposi vo para produzir a palavra-chave em questão, conforme você
interage com o aluno.
➔ Diga em voz alta onde você está indo (no sistema de CAA) para encontrar palavras.
("Eu vou acessar o sistema para encontrar...", por exemplo).
➔ Modele a palavra-chave em questão o máximo possível no decorrer do dia.
CRONOGRAMA DE 5 DIAS
Objetivo: Falar sobre ler em casa o livro criado pelo aluno. Modele a palavra-chave
em questão o máximo possível ao longo do dia.
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Professor(a) diz:
➔ Vá passando pelas páginas e faça uma jornada pela imagens, observe qualquer
coisa, leve o seu aluno a observar e ajudar a você a encontrar a palavra-chave sem
perceber, o obje vo aqui é oferecer ao aluno uma maneira de se engajar com o livro e uma
maneira de iniciar um diálogo.
Professor(a) diz:
➔ Sente-se próximo à criança com o livro aberto e faça observações e conexões para o
aluno. Você pode apontar para uma ilustração que te lembre de outra coisa ou para um
texto que pareça interessante. Destaque suas conexões e pensamentos genuínos.
A vidade 4 Prepare a criança para levar o livro para casa e compar lhá-lo com seus
familiares.
Professor(a) diz:
"Foi ó mo! Eu amei observar o livro com você. Você notou algumas coisas muito
interessantes. Gostei de como vimos a palavra '_________' por todo o livro, também.
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Professor(a) diz:
“Quero que você leve este livro pra casa e que compar lhe-o com sua família hoje à noite.
Preste atenção no que eles vão notar! Será que vão pensar nas mesmas coisas que
observamos hoje? Não esqueça também de mostrar onde você vê a palavra '_________'.
Traga o livro de volta amanhã para falarmos um pouco sobre isso.
Professor(a) diz:
“Eu gostei de ler o livro com você ontem. Aposto que sua família também! E aposto que eles
notaram muitas coisas iguais às que notamos quando lemos. Vamos ler outra vez!
➔ Agora, você deve usar seu sistema de CAA para falar a palavra '_________' toda vez
que ela aparecer. Mostre no sistema a palavra e peça também para ela(a) encontrá-la.
Reforçando sempre: - “Aqui está! Parabéns”
Professor(a) diz:
“Uau! A palavra '_________' estava no livro muitas vezes! Que legal que você tem a palavra
'_________' bem aqui, pronta pra usar. Sabia que Você pode usá-la de várias maneiras?!
Vamos começar o livro outra vez e decidir de qual destas imagens nós dois gostamos de
verdade. Podemos usar seu sistema para falar isso um pro outro. Vamos?
A vidade 2 Faça um plano para usar a palavra '_________' em casa hoje à noite.
Professor(a) diz:
“Estou tão feliz de você ter compar lhado o livro com a sua família ontem à noite. Gostaria
que você usasse a palavra '_________' na sua casa hoje à noite quando for conversar com
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LEmbre-se
Que isso é realmente sobre usar a palavra-chave:
' '
e você não precisa focar em construir enunciados mais
longos e gramaticalmente corretos neste momento.
SUGESTÕES:
2) Não (dizer que não quer algo ou não gosta de alguma comida, brinquedo ou a vidade).
4) Mais (pedir mais comida, pedir para ler mais um livro ou mais abraços).
5) Ir/Vá (pedir para ir a algum lugar. Falar para uma pessoa para ir embora).
5) Pare (pedir para alguém parar uma a vidade. Falar para um carro ou ônibus parar).
8) Você (falar para alguém fazer algo durante a refeição, a hora de dormir ou durante uma
brincadeira po “o mestre mandou”).
9) Fazer (dizer quem deve fazer algo ao dizer: eu “faço isso”, ou “você faz”).
10) Isso (pedir comida, brinquedos ou para fazer algo. Dizer quero isso).
A vidade 1 Fale sobre ter usado a palavra '_________' em casa na noite anterior.
Professor(a) diz:
A vidade 2 Leia o livro com o aluno outra vez e use o disposi vo para encontrar a
palavra ‘_________'.
Professor(a) diz:
“Vamos ler este livro outra vez. Você está conhecendo o livro tão bem agora, e está ficando
ainda mais fácil para você lê-lo e encontrar a palavra por todas as partes dele! Vamos fazer
isso outra vez agora, juntos".
A vidade 3 Faça com que o aluno crie seu próprio livro. Faça com que a criança escreva
um livro usando a palavra '_________'.
Professor(a) diz:
"Foi diver do! Agora estou animada(o) para ajudar você a escrever seu próprio livro
usando a palavra '_________' ”.
dica
Customize esse exemplo
com ideias que sejam
atraentes e divertidas
para a criança.
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A vidade 4 Faça com que a criança planeje ler seu livro em casa com a família.
Professor(a) diz:
“Ó mo trabalho! Amei o que você escreveu e sei que a sua família também vai gostar. leve-
o para casa, por favor, e leia-o para eles hoje. Quando você vier amanhã, você poderá me
contar de qual página eles gostaram mais."
A vidade 1 Fale sobre ter compar lhado o livro criado pelo aluno em casa na noite
anterior.
Professor(a) diz:
“Estou ansiosa(o) para saber sobre sua noite em casa! Você leu seu livro '_________'
especial para sua família? O que eles acharam? De qual página gostaram mais?”
Professor(a) diz:
Professor(a) diz:
"Agora que você leu o [ tulo do livro principal] algumas vezes, eu acho que seria diver do
escolhermos um novo livro que use a palavra '_________'. Escolha um destes livros, nós
podemos ler juntos da mesma maneira que fizemos com os outros."
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A vidade 4 Repita as instruções do DIA 1, faça uma observação nas imagens e localize
e use a palavra '_________' no livro.
Professor(a) diz:
“Que ó ma escolha! OK. Eu vou ler essa parte e você lê a palavra '_________' . Lembra do
primeiro livro e de como nós notávamos as coisas que líamos? Vamos explorar este juntos
da mesma maneira. Me conte o que você perceber e eu farei o mesmo! Estou curiosa(o)
para ver se você encontrará a palavra '_________' em alguma das páginas”;
A vidade 5 Faça com que o aluno planeje ler o livro em casa com a família.
Professor(a) diz:
“Uau! Foi diver do ver outro livro que usa a palavra '_________'. O que você achou do
livro? Leve-o para casa, por favor, para compar lhá-lo com sua família hoje à noite. Você
pode também mostrar outra vez o livro que você escreveu!
dica
você pode achar válido
determinar uma atividade
suplementar para a prática
em casa. Veja a lista de
Atividades Complementares
do plano de aulas para o DIA 5.
A vidade 1 Fale sobre ter compar lhado o livro criado pelo aluno em casa na noite
anterior.
Professor(a) diz:
"Bom Dia! Espero que você tenha do uma ó ma noite em casa com sua família. Eu sei
que você leu aquele livro com ele. Ó mo!"
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Professor(a) diz:
“Vamos ler outra vez ou, se você quiser, podemos escolher outro. Você decide!”
➔ Atividades Complementares
Abaixo há uma lista de a vidades complementares em potencial para oferecer
mais prá ca das palavras-chave. Esta lista não está fechada, ela é um começo para
ajudar você a desenvolver a vidades complementares apropriadas para cada aluno(a).
Divirta-se!
1 Encontre a palavra nos livros: Selecione livros que são interessantes para os
alunos e verifique quantas vezes vocês conseguem encontrar a palavra em cada um.
2 Brinque de O Mestre Mandou: A criança diz ao grupo o que fazer. Todos devem
fazer algo quando o aluno diz “quero que vocês pulem” ou diz “façam uma cara engraçada”.
Se a criança der o comando sem adicionar o "eu quero", então todos que seguirem o que
foi pedido estarão fora da brincadeira.
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Capítulo 3
Empatia Escolar
Você já teve um professor de quem não gostava? Não simpa zava? Aprenda como
associar a empa a e a emoção às suas aulas e a vidades, aumentando em muito a
probabilidade de atenção e foco no que você quer ensinar. Sem emoção não existe
aprendizado.
O que é Empatia?
Essa habilidade pode ser aprendida, mas exige muita imaginação e trabalho duro.
Quando vê ra uma foto em grupo com o seu celular e vira para ver se a foto ficou
boa, qual a primeira pessoa do grupo que você olha? Você deve ter respondido: - eu
mesmo! Exatamente. Isso não quer dizer que somos egoístas e narcisistas, não é isso, mas
temos um comportamento em comum, quase que um ins nto primi vo de sobrevivência,
de colocar-nos no topo das prioridades sempre.
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?
v estudo das conversas telefônicas para saber qual a
voce palavra mais frequentemente usada. E para nossa
sabia surpresa, foram usadas 3.990 vezes o pronome “EU”,
isso mesmo das 500 conversas telefônicas
as pessoas falavam mais sobre elas mesmas!
Queremos o melhor para nosso aluno e sabemos que ele precisa do conteúdo que
nós temos para ensiná-lo. Nada mais justo então que usar de todos os ar cios possíveis
para que ele de fato aprenda.
A seguir descrevo os 4 princípios para você ganhar de forma consciente o seu aluno
e facilitar muito a absorção dos conteúdos de suas aulas. Então, atenção aos próximos
parágrafos!
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relacionam de forma agradável. Usar o rapport não significa aceitar todas as opiniões da
outra pessoa, e sim ouvi-la e fazer com que ela veja que você respeita e compreende
o ponto de vista ou valores dela.
?
expressões muito parecidas com a
v
Para muitas pessoas, o rapport é algo natural, sendo que elas conseguem criar uma
ligação de respeito e confiança com outras pessoas sem terem que fazer um esforço
consciente.
Uma das formas de estabelecer a conexão com a outra pessoa (rapport) é u lizar o
mesmo modelo de aprendizagem que a pessoa possui na sua comunicação. Existem
três modelos de aprendizagem e cada indivíduo tem mais preferência por um deles.
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para sua filha que é mais visual e realmente precisa ver instruções e medidas para
entender! Ou ainda, se sua filha for cinestésica, ela irá preferir fazer a receita junto com
você para aprender de fato. Percebe a diferença? Quando u lizamos o mesmo modelo de
aprendizado do aluno em uma aula a chance de estabelecer conexão é muito maior.
Apesar de termos modelos de aprender que são ideais para nós, ainda podemos
aprender de outras maneiras. As pessoas têm variações nos níveis de preferência de cada
modelo – alguns são altamente audi vos, outros altamente visuais, alguns altamente
táteis, enquanto outros aparentam uma preferência moderada por todos os três pos de
aprendizado.
Modelo Tático-Motor:
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Não há meio mais capaz de matar as ambições de um aluno do que a crí ca de sua
professora. Nunca cri que. Acredite no incen vo para alcançar seus obje vos. Esteja
sempre pronto para elogiar e aprovar.
Hans Selye, outro notável psicólogo, afirmou: “Com a mesma intensidade da sede
que nós temos de aprovação, tememos a condenação”. O ressen mento que as crí cas
geram podem desmoralizar os alunos, família e os amigos, e ainda assim não melhorar a
situação que tem-se condenado.
Antes de cri car pense: “Será que essa crítica irá mesmo ajudar em algo?”
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Uma das virtudes mais negligenciadas no nosso dia a dia é a valorização. Qual a
úl ma vez que você foi valorizado no trabalho ou pelos seus familiares?
O único processo pelo qual posso conseguir que você faça alguma coisa é
dando-lhe o que você quer. Que quer você? Sigmund Freud disse que tudo em você e em
mim emana de dois mo vos: a necessidade sexual e o desejo de ser grande. John Dewey,
o mais profundo dos filósofos da América, opina um pouco diferentemente.
Diz que a mais profunda das solicitações na natureza humana é “o desejo de ser
importante”.
Não há uma forma mais eficaz de matar as ambições e sonhos de seu aluno
do que a crí ca de seus professores ou pais. Tente nunca cri car quem quer que seja.
Acredite no incen vo que se dá a uma criança para estudar. Assim, esteja sempre
ansioso para elogiar, mas com um pé atrás para descobrir erros e faltas. Se você gostar de
alguma coisa em seu aluno, seja sincero na aprovação e elogie com entusiasmo.
Um elogio sincero
pode mudar o seu dia!
Que tal mudar
o dia de alguém hoje?!
Realizou-se um estudo uma vez sobre esposas que abandonaram os maridos, sabe
qual foi a conclusão a que se chegou? “Falta de reconhecimento”. Os homens em geral
acostumam-se com a presença de suas esposas e nunca lembram de dizer o quanto elas
são importantes para eles. grande segredo aqui é pensar no seu aluno da mesma forma,
afinal, não queremos abandonar nossos alunos e nem deixar que eles nos abandonem.
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Por que falar só sobre o que nós queremos? Isso é criancice. Absurdo.
Naturalmente você está interessado no que quer. Está eternamente interessado em tal
coisa. Mas apenas você. Ninguém mais. O resto dos homens não é diferente. Estamos
todos interessados no que nós queremos.
Assim, o único meio existente na terra para influenciar uma pessoa é falar sobre o
que ela quer e mostrar-lhe como realizar o seu intento.
Portanto, dê ao seu aluno a possibilidade de ser ouvido e use o que ele diz para
envolvê-lo com o conteúdo que você quer ensinar. Di cil? Talvez. É necessário ser cria vo,
mas cria vidade pode ser aprendida também.
Independente do que eles pensam, todos seguem uma mesma jornada em relação
a você, o professor. É o seguinte:
1º - Me conheça
2º - Goste de mim
3º - Confie em mim
4º - Aprenda comigo
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Seu aluno primeiro te conhece, para depois vir a gostar de você, quem sabe então
confiar em você, para por fim aprender alguma coisa do que você ensina.
É impossível um aluno aprender algo de quem ele não confie, como também é
improvável confiarmos em quem não gostamos, ou mais incomum ainda gostarmos de
quem não conhecemos.
Eu acredito que seu aluno já te conhece. O fato é, será que ele gosta de você?
Aplique os princípios que vimos acima e você estará caminhando nessa direção:
logo logo seu aluno não só gostará de você, como também confiará em você.
Aprendizagem e Emoção
A presença da emoção tem muito a ver com a memória. Tente lembrar de um dos
seus piores dias na escola, dando aula, um daqueles dias bem ruins mesmo, onde tudo deu
errado e você gostaria de esquecer. Você deve lembrar muito bem desse dia. Agora tente
lembrar de um dia ó mo, onde tudo saiu perfeito e suas aulas foram um sucesso absoluto.
Lembrou? Ó mo.
Agora tente relembrar detalhes de um dia qualquer, por exemplo, a 8 dias atrás. Um
dia de aula comum, nem bom nem ruim. Você consegue lembrar de detalhes desse dia
comum? Bem di cil não é mesmo?
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Para conhecer bem seu aluno nada melhor do que fazer o exercício de se colocar no
lugar dele, ou seja, pra car a empa a nossa de cada dia. Isso mesmo, a empa a deve ser
estudada e pra cada diariamente como um exercício.
Se colocando no lugar do seu aluno você não só saberá associar emoção a suas
aulas, como outras coisas extremamente importantes, como significado.
hora de praticar!
Escolha sua alterna va (A, B, C ou D) e vá até a próxima página para conferir a resposta.
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Se você respondeu A
Se você respondeu B
Muitos professores o fazer e estamos sa sfeitos por você deixar algumas escolhas
aos alunos. Mas lembre-se dos álbuns e da papelada que você trabalhava e de como se
sen a a respeito. Se seus sen mentos são agradáveis, isso explica, sem dúvida, a razão de
você escolher esta resposta. Mas nem todos são iguais a você. Assim, volte a pergunta e
escolha a resposta que atenda também ao seu aluno que não gosta de muito papel.
Se você respondeu C
Você disse que faria os alunos sugerirem as várias maneiras de que gostariam de
trabalhar e deixaria, a cada um, uma escolha das alterna vas.
Não podemos pensar em nada mais agradável, a não ser esquecer de tudo e ir
assis r a um filme. Sua resposta indica que você é bastante sensato para saber que só a
própria pessoa pode determinar o que lhe é agradável. Aquilo de que uma pessoa gosta
pode não ser tolerado por outra pessoa. Sempre que você dá a um aluno uma escolha de
alterna vas, acrescenta, à dimensão crí ca dos conhecimentos dele, a vantagem de ser o
dono da própria sorte. Agora imagine que você conhece tão bem seu aluno, seus gostos,
preferências, do que tem medo e do que ele tem admiração, saber o que ele ouve por aí, o
que ele vê, o que ele pensa a respeito dele e do mundo, o que ele faz no tempo livre, o que
incomoda ele e o que ele tem necessidade? Você, sem dúvida, seria um perito em criar
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a vidades altamente atra vas para esse aluno. Seu aluno não teria escolha a não ser amar
tudo o que você propõe para ele, pois é tudo personalizado e milimetricamente pensado
para agradá-lo. Isso é possível seguindo o Mapa da Empa a do Aluno.
(Já iremos falar sobre isso)
Se você respondeu D
Você está dando aos alunos alguma escolha, o que é sempre agradável. Além disso,
está deixando que criem com suas mãos e idéias, o que é agradável também, a não ser que
eles não tenham sido preparados para criar, ou que não gostem de cartazes, ou que
tenham experiências passadas desagradáveis com esses materiais e po de a vidade.
Volte a questão para selecionar uma resposta mais capaz de despertar emoções agradáveis
em todos.
Em tempos conflituosos, você já deve ter ouvido que “o mundo precisa de mais
empa a”. Isso porque esse sen mento — que descreve a habilidade de compreender o
estado emocional do outro ao colocar-se no lugar dele — permite ver situações sob
perspec vas diferentes e entender as razões pelas quais indivíduos agem de determinada
forma, evitando embates desnecessários.
Agora, imagine re rar esses sen mentos do plano das ideias e colocá-los sobre o
papel, dividindo-os em categorias como dores, necessidades e sen mentos, criamos um
mapa para facilitar a aplicação. O mapa da empa a, como o próprio nome diz, é a ideia de
detalhar a personalidade do seu aluno para compreendê-la.
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Agora você já tem mais clareza sobre o que é o mapa da empa a. Mas como aplicá-
lo na prá ca? Isso pode ser feito em 6 passo.
Antes, no entanto, uma etapa que seria a número zero é a de estudar previamente o
comportamento do seu aluno.
Para isso, o ideal seria você realizar uma entrevista com os pais, familiares, veja a
anamnese, caso o aluno apresente uma deficiência, veja os diagnós cos médicos, aplique
o Inventário Portage Operacionalizado, caso seja cabível.
Você pode, então, compar lhar seus resultados com outras pessoas da equipe e
fazer um brainstorming para apresentar ideias e receber sugestões dos colegas.
Brainstorming
É uma técnica u lizada para propor soluções a um problema específico.
Consiste em uma reunião também chamada de tempestade de ideias,
na qual os par cipantes devem ter liberdade de expor suas sugestões
e debater sobre as contribuições dos colegas
Quando ver essas informações e reunido sua equipe, se for o caso, você estará
pronto para criar seu mapa da empa a do aluno!
Esse espaço fala dos es mulos visuais que seu aluno recebe. Tente responder a
perguntas como:
- Como é o mundo em que o aluno vive?
- Como são seus amigos?
- O que é mais comum no seu co diano?
2) O que OUVE?
Aqui, pense no que o seu aluno(a) ouve não somente no sen do sonoro, de músicas
ou conversas, mas também nas influências que recebe de fontes diversas, como meios de
comunicação. Procure responder perguntas como:
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Nesse item observe quais são as ideias que as a vidades que você cria desperta na
mente do aluno. Procure responder perguntas como:
Esse item diz respeito a realização da a vidade proposta, desde quando seu
aluno(a) toma a decisão de realizá-la. Para entender o que seu aluno fala e faz, preste
atenção ao comportamento dele: ao discurso que faz e ao que pra ca. Responder
perguntas como essas pode ajudar:
Este bloco corresponde às dúvidas e obstáculos que o seu aluno precisa superar
para realizar seu plano de aula. Responder perguntas como essas pode ajudar:
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Esse bloco tem relação com o que você pode colocar em prá ca para surpreender
seu aluno, mostrando possibilidades. Ques one-se sobre:
Dica: Parece di cil preencher a princípio, mas nem é tanto assim. Na pergunta,
“o que é sucesso para seu aluno?”, para meu filho de 4 anos, sucesso é ser rápido, forte e
inteligente como o homem-aranha. Para minha filha de 8 anos, sucesso é ser bonita, bem
ves da e famosa, como as youtubers que ela assiste.
...Recapitulando:
A essa altura do curso você já deve ter iden ficado os obje vos educacionais do seu
aluno (seja os do Portage, ou de Comunicação Alterna va, ou ainda os do currículo escolar,
caso seu aluno não apresente atraso no desenvolvimento e consiga se comunicar bem).
Capítulo 4
Aprendizagem Significativa
Você já aprendeu algo que não sabia para que servia? Di cil lembrar? Isso porque
esquecemos as coisas que não tem relevância para nós. Aprenda a tornar o conteúdo
ensinado significa vo e relevante para seu aluno.
Caro aluno, chegamos a um ponto chave em nosso curso. Acredito que a esta altura
você já tenha iden ficado os obje vos educacionais do seu aluno, tenha ele atraso no
desenvolvimento, problemas de comunicação, ou realmente dificuldades em entender o
conteúdo do currículo, seja na educação infan l, no fundamental ou ensino médio.
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Quantas vezes você já ouviu isto: “Se ele não compreende, não faz mal;
compreenderá depois”. Há muito pouco “depois” para o aluno que não compreende
alguma coisa, porque a aprendizagem sem significação é rapidamente esquecida.
Cada um de nós é mais capaz de lembrar uma matéria que para nós forma mais
sen do. Quando não entendemos o significado de uma matéria, fica muito mais di cil de
lembrar dela.
Por exemplo:
Se sim, meus parabéns, você está acima da média. A grande maioria de nós
sequer conseguiria resolver uma equação do segundo grau, assim, de repente, após ter
concluído o ensino médio a algumas décadas atrás.
“Uma das maneiras mais fáceis de dar sen do ao aprendizado é relacioná-lo com a
própria vida do aluno (HUNTER, 1985)”
[RUBEM ALVES] disse: “A gente precisa ter uma educação ligada com a vida.
Porque é para isso que a gente aprende, para poder viver melhor, para ter mais prazer, para
ter mais tempo, para não se arriscar”.
Então vamos olhar para nosso dia a dia. Você provavelmente sabe calcular quanto
fica o preço de um produto com 20% de desconto. Ou sabe como calcular a “média final” de
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um aluno com base nas notas dele. Isso porque esses conteúdos fazem todo o sen do para
nós e sabemos exatamente como essas operações funcionam, sua importância e o porquê
delas.
Se você respondeu a
Você disse que faria o aluno trabalhar num mapa da cidade dele, teria sen do, mas
você não pode estar certo de que ele realmente conhece todos os lugares que figuram no
mapa e a relação de espaço entre eles. Se um aluno não teve oportunidade de ir a certos
lugares da cidade, provavelmente não conhecerá a direção desses em relação àqueles
onde ver estado. Volte a pergunta e escolha uma resposta que lhe assegure que os lugares
e o relacionamento entre eles fazem sen do para o aluno.
Se você respondeu b
Você disse que faria o aluno trabalhar num mapa do Brasil, você faria melhor do
que se escolhesse Marrocos, mas, a não ser que ele seja muito viajado, apenas terá ouvido
falar da maioria das cidades e dos estados; consequentemente, o relacionamento da
respec va localização significa pouco para ele. Volte à pergunta e escolha a resposta que
tenha para o aluno o máximo de significação.
Se você respondeu c
Você disse que faria o aluno trabalhar num mapa da escola, certo! Se isso não
vesse significado para ele, deveríamos desis r. Se houver lugares na escola nos quais não
tenha estado, você poderá levá-lo a conhecê-los de modo que a representação gráfica
tenha real significado para ele. Você pode até mesmo começar por uma mapa da sala de
aula, estendendo-o à escola toda, para estar certo de que ele percebe a relação de espaço
existente entre uns e outros lugares.
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Vá agora para o próximo tópico e veja quantas vezes nossa prá ca diária viola o
princípio: “quanto maior significação tem o conteúdo da matéria, melhor é a retenção”.
Se você respondeu d
Você disse que faria o aluno trabalhar num mapa de um país estrangeiro, isso estaria certo
se ele já soubesse tudo acerca de mapas. Antes de saber que mapas são representações
esquemá cas da realidade, para ele tanto fará trabalhar nisso como num desenho
abstrato. Volte para a pergunta e escolha a resposta que lhe assegure que o aluno tenha
do experiência direta com a área que o mapa representa.
Por exemplo, se meu aluno possui atraso no desenvolvimento (capítulo 1), é não
verbal e eu preciso ensinar a habilidade de interagir u lizando comunicação alterna va
(capítulo 2), mas ele não possui interesse (capítulo 3) em livros para que eu possa fazer a
modelagem junto com leitura compar lhada, o que devo fazer?
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Se você respondeu a
Você disse que devemos insis r que o aluno desperte o interesse por livros,
sabemos que livros são importantes e é quase impossível um aluno passar por uma escola
sem ter interesse em livros. Mas acredito que forçar o aluno a entender a importância dos
livros nesse primeiro momento não seja seu obje vo, já que o aluno tem como prioridade a
comunicação. Volte a pergunta para escolher uma resposta esteja dentro do obje vo
educacional do aluno nesse momento.
Se você respondeu b
Você disse que devemos subs tuir os livros por algo do interesse do aluno, essa é,
de longe, a melhor opção. Como disse Ausubel, precisamos ancorar o novo conhecimento (
no caso o uso de comunicação alterna va) em algo que o aluno já saiba (o interesse dele).
Então se, por exemplo, meu aluno possui interesse apenas em formas quadradas nas cores
azul e vermelho, vamos iniciar uma estratégia de leitura compar lhada u lizando uma
história envolvendo as formas quadradas de que o aluno gosta, em um contexto que faça
sen do para ele. Em outras palavras, vamos entrar no mundo dele, ver como ele e propor
a vidade que faça sen do para ele.
Se você respondeu c
Você disse que devemos usar música para contar histórias, ao invés de livros,
Músicas são ó mas e a maioria de nós gosta. Músicas que contam histórias são ainda mais
incríveis. Mas será que seu aluno gosta de música? Será que ele entende as palavras que
são u lizadas nessas músicas? As músicas fazem sen do para seu aluno? Caso seu aluno
não tenha interesse em música, essa proposta não será ú l. Volte a pergunta e escolha uma
resposta de modo a garan r que a a vidade proposta tenha significado para o aluno.
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Se você respondeu d
Você disse que devemos usar cartazes coloridos para contar a história, ao invés de
livros, com certeza cartazes coloridos, grandes e bonitos chamam mais a atenção do que
livros. Caso seu aluno goste de observar cartazes com atenção essa é uma excelente opção,
mas estamos tratando de um aluno com interesse restrito. Então cartazes podem não se
adequar ao interesse restrito do seu aluno. Volte e selecione uma resposta que garante
atenção aos interesses restritos do aluno.
Uma situação pica para ilustrar esse conceito é quando somos apresentados a
uma nova pessoa. Imediatamente ouvimos o nome da pessoa e gravamos. Ok, lição
aprendida. Só que não é assim que funciona. Logo após algumas horas, ou senão após
alguns dias, se encontrarmos essa pessoa novamente, provavelmente teremos esquecido
seu nome. Isso acontece frequentemente. No entanto, você lembra de nomes de amigos
que vê pouco, ou o nome do presidente do Brasil, que provavelmente você nunca
encontrou pessoalmente. Naturalmente, o significado tem muito a ver com isso, mas a
quan dade da aprendizagem é também importantes para a memorização.
Após ensinar uma lição importante, e antes de prosseguir, esperamos que você
teste ou proceda a qualquer po de avaliação para ver o quanto foi aprendido. Caso fique
desapontado com os resultados, você, provavelmente, deve:
Se você respondeu a
Você disse que deveria resolver mudar seu modo de apresentação e passar adiante,
você está mostrando que aprendeu com a experiência, mas, e os alunos? Espera-se que
eles aprendam também! Se, como consequência de seus resultados insa sfatórios, você se
torna um professor melhor, os resultados futuros demonstrarão isso; mas, e o conteúdo
importante que não foi aprendido nesta lição? Se foi mal aprendido, provavelmente não
será fixado. A não ser que você esteja propenso a decidir esquecê-lo, é preferível voltar à
questão e escolher outra resposta.
Se você respondeu b
Você disse que anunciaria os resultados insa sfatórios e daria a tarde aos alunos
para que estudassem antes de repe r o teste no dia seguinte, você está entendendo que o
conteúdo deve ser mais bem apreendido, mas eles se dão conta disso? Se eles não o
aprenderam com o seu auxílio, como pode estar certo de que irão fazê-lo por conta
própria? Volte a questão e escolha a resposta que mostre que você já sabe que a retenção
relaciona-se com a qualidade da primeira aprendizagem e pretende fazer alguma coisa
com o que aprendeu.
Se você respondeu c
Você disse que faria uma ressonante preleção sobre os hábitos de estudos
insa sfatórios, se isso funcionar, escreva a preleção e publique-a para que possamos ler
seu livro. Supomos que você dirá coisas que espera fazer com que seus alunos aprendam
mais no futuro, mas, e quanto a esse conteúdo importante, recém passado (no qual eles
fracassaram)? A não ser que você esteja inclinado a dizer que não era suficientemente
importante para ser lembrado, será melhor voltar a e escolher a resposta que torne a
lembrança mais provável.
Se você respondeu d
Você disse que ensinaria a lição novamente, muito bém! Esperaríamos que, à vista
dos resultados da primeira aula, lhe ocorressem maneiras de replanejar a lição e ensiná-la
de forma diferente para que fosse mais efe va. Mas, embora você fizesse a mesma coisa,
prestando atenção cuidadosa aos passos da lição e procurando sen r nos alunos os pontos
não compreendidos, isso resultaria, provavelmente, em maior aprendizagem e, por
conseguinte, em retenção mais durável. Agora, você sabe que significado e nível da
primeira aprendizagem são dois fatores importantes que promovem a retenção.
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Segundo Ausubel, podemos dizer que o processo ideal ocorre quando uma nova
ideia se relaciona aos conhecimentos prévios do indivíduo. Mo vado por uma situação
que faça sen do, proposta pelo professor, o aluno amplia, avalia, atualiza e reconfigura a
informação anterior, transformando-a em nova.
Se desejamos que uma pessoa com habilidade para ensinar crianças de jardim de
infância transfira essa habilidade para estudantes universitários, salientaremos que os
úl mos lembrarão melhor se observados os princípios da aprendizagem significa va, que
funcionaram tão bem com os alunos do jardim de infância.
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Porém, e quando essa informação anterior nem sempre está associada a uma
emoção agradável ou a um conteúdo ú l?
Lembrar-se de onde ficam suas roupas nas gavetas de seu guarda roupas an go não
irão ajudar você a memorizar onde ficam suas roupas no seu novo guarda roupas. Ou
ainda, experiências infelizes nas aulas de matemá ca ou língua estrangeira fazem com que
adultos hoje não consigam fazer uma conta sem uma calculadora, ou ainda não consigam
pronunciar palavras simples em inglês que fazem parte do seu co diano, como: so ware,
networking ou cheeseburguer.
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Questão de CONCURSO:
a) Em geral, os conceitos prévios dos alunos são esquemas mentais alterna vos,
imperfeitos, incompletos e, por isso, devem, desde o primeiro momento, ser
afastados do contexto da sala de aula e do ensino.
b) Antes de qualquer nova situação de ensino, deve ser feita uma inves gação
extensa de todos os conhecimentos prévios que possam influenciar o objeto de
estudo, devendo ser discu dos apenas no início de uma situação de ensino.
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Storytelling
Quem não lembra de uma boa história? As histórias fazem parte de nossas vidas
desde que éramos pequenos.
Mais que uma mera narra va, Storytelling é a arte de contar histórias usando
técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmi r uma mensagem de forma
inesquecível.
Você pode ter ideias e mensagens brilhantes para transmi r, mas se não souber
como fazer isso da melhor maneira, de nada adianta - seus alunos con nuarão sem
entender nada.
Contar histórias é como u lizar um super poder para ensinar algo. Até na Bíblia, no
novo testamento, vemos Jesus Cristo ensinando ao povo através de histórias (parábolas).
Perceba que essas histórias se conectavam com o povo da época, tendo significado,
fazendo transferência posi va e com um reforçado nível da primeira aprendizagem, já que
uma história não era contada isoladamente, sendo precedida por outra história com a
mesma mensagem (generalização).
Agora, porque não usar esse super poder na sua sala de aula?
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1 Identificacão:
2 Despertar Emocões
1. Mensagem
É comum separarmos o storytelling em duas partes:
story: a história e a mensagem a serem transmi das;
telling: a forma como essa mensagem é apresentada.
Caso a mensagem seja forte, é possível que ela surta efeito mesmo com um telling
fraco. Mas, caso ela seja fraca, dificilmente você conseguirá salvar o seu conteúdo com
técnicas para contá-la.
A ideia passada é o que pode transformar e marcar a vida das pessoas. Textos,
histórias e palestras que deixam a audiência entusiasmada momentaneamente existem
aos montes, mas conteúdos que marcam de verdade e fazem com que você con nue
lembrando deles são escassos. Esses são os que conseguem conciliar as duas partes do
storytelling, ao trabalhar bem os próximos três elementos com a mensagem.
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2. Ambiente
3. Personagem
O personagem é quem percorre toda a jornada e sofre uma transformação que leva
à transmissão da mensagem. Mas, para passar por essa transformação, ele deve superar o
próximo elemento:
4. Conflito
Um conflito muito simples não desperta interesse, pois não gera iden ficação.
Afinal, conquistas muito fáceis não costumam ser valorizadas. Ele deve ser mais elaborado
e também não pode ser facilmente superado. Nesse caso, teríamos uma história
roman zada, que pode até despertar emoções, mas dificilmente gera iden ficação.
De acordo com o livro “How Children Learn” (Como as crianças aprendem), de John
Holt, existem alguns mecanismos de aprendizagem que determinam as principais
mo vações das crianças no processo. E apesar do livro não fazer menção direta ao
storytelling, é possível analisar como essas formas de pensar se interligam à lógica das
histórias.
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Na primeira aula
vimos como iden ficar os obje vos
educacionais de alunos com suspeita de
atraso no desenvolvimento e que esses
obje vos são prioridade antes de
entrarmos com conteúdos do currículo.
Na segunda aula
vimos como es mular a comunicação de alunos
com problemas na comunicação e que todos
podem aprender a se comunicar melhor.
Na terceira aula
vimos que é para ensinar algo precisamos
que o aluno primeiro nos conheça,
depois goste de nós, para depois confiar em nós
e só aí poder aprender conosco. Conhecemos
então as principais técnicas para fazer o aluno
gostar de nós e para mapear suas emoções
de modo a u lizá-las no planejamento pedagógico.
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Capítulo 5
Reforço na Aprendizagem
Oi, tudo bem?! Já percorremos um longo caminho juntos, mas acredito que mesmo
aplicando tudo o que você viu até aqui, ainda é possível que tenha dificuldade em ensinar
algum conteúdo.
Não é porque seu aluno é deficiente, ou au sta, ou possui algum outro problema
qualquer. A essa altura já percebemos que rótulos não ajudam muito, o fato é que somos
diferentes com ou sem rótulos. Melhor sem.
O que acontece é que talvez o conteúdo, apesar
de todo esse preparo especial, ainda seja realmente
complexo para seu aluno. Ele até quer aprender e
par cipar, fica interessado e entusiasmado, mas não
consegue entender tudo.
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O que?
Quan
? do?
Afinal, o que vou ensinar? O que
Quanto tempo?
Qual a duração da a vidade? Vou falar disso quantos minutos?
Com que frequência?
Quantas vezes vou falar desse assunto no dia? E na semana?
O que?
Você já deve saber exatamente o que precisa ensinar para seu aluno. Seja novas
habilidades para alunos que possuem atraso no desenvolvimento, ou novas palavras para
alunos com problemas de comunicação, ou ainda conteúdos acadêmicos para alunos com
dificuldades de aprendizado. O fato é que você quer ensinar algo e sabe o que é.
Contudo, seu aluno não aprende. Você apresenta o conteúdo somado as diversas
estratégias que vimos até aqui, mas mesmo assim ele não aprende. E agora?
Uma tarefa é qualquer parte do trabalho que precisa ser realizado, tarefas
complexas são decompostas em uma hierarquia de obje vos, sub-obje vos e operações.
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Um plano define a ordem em que os sub-obje vos devem ser alcançados. Você
provavelmente já sabe o que é análise de tarefas, mas pode não conhecer o conceito por
esse nome. Imagine que você tem uma tarefa grande para realizar, realmente complexa.
Qual a primeira coisa que você faz? Bom, geralmente buscamos entender o quão grande e
complexa é essa tarefa e verificar se podemos realizar a tarefa em partes menores, não tão
complexas assim.
Vamos a um exemplo:
Você recebeu a seguinte tarefa de sua amiga grávida: “por favor, organize meu chá
de bebê”. Como recusar um pedido desses? Pois é. ..E agora?
Se você já organizou um chá de bebê deve saber exatamente o que fazer. Caso seja como
eu, encontrará dificuldades com certeza. Na verdade, essa tarefa pode ser muito complexa.
Vamos analisar?
Tarefa principal
(complexa)
Organizar um chá de bebê
Hierarquia de obje vos
(menos complexo)
Operações
(simples)
Bom, não sou um especialista em chá de bebê, mas acredito que o plano acima
contempla grande parte da tarefa principal (acho que faltou a lista de presentes).
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Organizar uma tarefa complexa para o aluno dessa forma possibilita não só que
você ensine de maneira mais clara para o aluno, mas que perceba exatamente em que
ponto o aluno possui mais dificuldade.
Bom, uma vez definido qual conteúdo vamos ensinar e qual parte desse conteúdo
vamos ensinar primeiro, chegou o momento de definir por quanto tempo falaremos desse
assunto.
Quanto tempo?
É comum uma aula tratar de um mesmo assunto. Quantas vezes você já assis u a
uma aula que fica explanando um mesmo assunto por horas a fio? Como você se sen u?
Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu
uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no
smartphone? O professor e pesquisador Larry Rosen, da Universidade Estadual da
Califórnia concluiu que a capacidade média de concentração dos par cipantes de suas
pesquisas é de apenas 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir
terminar seus estudos ou trabalhos. Repare que estamos falando de adultos com
desenvolvimento dentro do “esperado”.
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Quando você for ensinar um novo conteúdo, proponha assuntos que possam ser
tratados em cerca de 5 a 10 minutos. Esqueça a an ga maneira de ficar 45 minutos falando
da mesma coisa.
Mas Leandro, vou ensinar o que preciso em 5 ou 10 minutos por dia? Não. A cada
intervalo você muda a temá ca (cena), para não ficar monótono e prender a atenção do
seu aluno. (Esse conceito ficará mais claro no tópico a seguir)
Isso quer dizer que devemos abordar muito um assunto no primeiro momento para
garan r que ele seja bem apreendido.
Devemos ver várias vezes no mesmo dia uma aprendizagem nova! Bom, já vimos
até aqui que devemos pra car com a menor porção que tenha o máximo de significado, e
que vários períodos curtos de prá ca são mais produ vos do que um só longo, desde que o
tempo do período curto seja suficiente para abranger a par cular porção de
aprendizagem.
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Você deve me perguntar agora: “o que fazer no restante do tempo?” Aplicar outros
conteúdos. Se você dividiu a tarefa complexa em várias partes, aplique as outras partes.
Outra pergunta comum é: “como falar de uma mesma coisa várias vezes de forma
diferente?”. É aqui que aliamos o conceito de generalização com a nossa cria vidade.
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cesto, soma dos alunos na sala de aula, soma dos lápis de colorir no estojo e etc.
Já entendemos que dividir uma tarefa complexa em tarefas menores facilita a vida
do aluno e que devemos pra car essas tarefas ao longo do tempo de forma maciça nos
primeiros dias e distribuída nos demais.
Resumindo, se você deseja que o que ensina seja lembrado, deve para cada tarefa:
5 - Estabelecer horário para prá ca, de modo que fosse maciça no começo e, depois,
distribuída.
Caso o aluno tenha dificuldades e você precise manter o nível de mo vação alto,
alterne a aplicação com conteúdos que o aluno já domina para que ele tenha sempre a
sensação de vencer, de concluir a tarefa.
Reforço posi vo
O reforço posi vo (ABA - Skinner) pode ser qualquer coisa desejada ou necessitada
pelo aluno. Fortalece a resposta que o antecede e torna mais provável sua repe ção. A essa
interação entre a resposta e o reforço chama-se reforço posi vo.
Por exemplo, quando uma criança pequena faz birra para ganhar um doce e mãe da
criança cede a birra, entregando o doce, a criança aprende que fazendo birra ela ganha
coisas.
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A birra é a resposta.
O doce o reforço posi vo.
O doce fortalece a birra.
Sempre que as crianças se comportam da maneira que desejamos que con nuem a
fazê-lo, o reforço posi vo, imediato, aumenta a probabilidade de que prossigam agindo
assim. Quase todos nós concordamos com essa afirma va, embora nosso comportamento
diário, como professor, não a siga.
Reforçar posi vamente um aluno que termina uma tarefa aumenta a probabilidade
do aluno terminar as próximas tarefas.
Reforço nega vo
Um reforço nega vo pode ser qualquer coisa desagradável ou não desejada pelo
aluno. Um reforço nega vo enfraquece a resposta que o antecede. Sempre que queremos
lembrar a criança do que “não fazer”, usamos reforço nega vo.
São exemplos de reforço nega vo: deixar o aluno sem recreio, dar uma bronca,
colocar de cas go, levar para conversar com a diretora, ridicularizar o aluno.
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O reforço posi vo é mais poderoso que o reforço nega vo. No geral, nós preferimos
distribuir muitos elogios do que dar uma bronca. Porém, as vezes precisamos deixar
claro para o aluno o que não deve ser feito, para diminuir a probabilidade de um
comportamento ocorrer.
É importante lembrar que o reforço nega vo pode ser perigoso. É como uma faca
afiada. Nas mãos de pessoas desastradas, pode ferir alguém, nas mãos de um cirurgião,
pode salvar uma vida. A diferença está no treino e habilidade que você empregue ao usá-la.
Lembre-se de tudo o que vimos no livro sobre empa a escolar e como a crí ca,
na maioria das vezes, só afasta e fere o ego das pessoas.
Se você respondeu a
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significa vo, mas infelizmente nem todo trabalho escolar é assim. Se ele fosse tão sério
que tentasse 5 vezes resolver cada problema, provavelmente não acabaria e ainda teria de
permanecer após a aula. Volte a questão anterior e procure o comportamento específico
que queremos eliminar.
Se você respondeu b
Se você respondeu c
Você disse que queríamos eliminar seus maus hábitos de trabalho. Ele tem maus
hábitos de trabalho, sim, mas isso é uma caracterís ca muito geral e nosso reforço nega vo
eliminará um comportamento específico. Não podemos pretender reformular
completamente sua concepção de vida com essa punição específica de prendê-lo após as
aulas. Volte a questão anterior e procure o comportamento específico que queremos
eliminar.
Se você respondeu d
Você disse que queríamos eliminar o fato de ele não dar importância ao professor. Parece
um obje vo desejável, mas, e quando se trata de um professor que não sabe dar ordens?
Deveria ele importar-se, nesse caso? Além disso, não sabemos se o professor disse: “agora
trabalho, não brinque”. Talvez, se você perguntasse à criança o que o professor havia dito,
ela o olhasse inexpressivamente por nem mesmo ter pensado no assunto - estava apenas
se diver ndo. Volte à questão anterior e procure um comportamento específico que
queremos eliminar.
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Se você respondeu a
Você disse que a resposta de terminar o trabalho seria fortalecida, agora você está
entendendo tudo muito bem! Parabéns! Na hora em que ele terminar, poderá ir para casa e
sua permanência após as aulas terminará. Isso, a não ser que o professor se sinta obrigado
a dar-lhe uma lição de moral. Se fizer isso, perderá, provavelmente, os resultados ob dos
com o reforço nega vo. Se for dispensado logo que termine, o aluno aprenderá que, se
fizer o que dele se espera, não terá que ficar após as aulas.
Se você respondeu b
Você disse que a resposta de prestar atenção seria fortalecida, é isso mesmo que
queremos! Entretanto, não é nada fácil. Suponha que ele tenha prestando bastante
atenção mas simplesmente não tenha entendido. Ele não seria capaz de fazer o trabalho
até o fim. Além disso, se ele é bom em matemá ca, não teria que prestar atenção para
entender e terminar em tempo. É de enlouquecer, não é? É melhor você voltar à questão
anterior e escolher a resposta mais provável de ocorrer.
Se você respondeu c
Você disse que levar seu trabalho a sério seria fortalecido, poderia ser, mas não podemos
esperar por isso. João, o esforçado, que trabalha como um cão, pode não terminar,
enquanto o brilhante Frederico safa-se em poucos minutos. Pense a respeito de qual
comportamento eliminou o reforço nega vo de ficar depois da aula. Volte a questão e faça
outra escolha.
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Se você respondeu d
Você disse que a resposta é de fazer com que a mãe escreva um bilhete para que ele
não fique preso depois das aulas. Não, se ele es ver na minha escola, e espero que também
na sua! Se você escolheu esta opção, provavelmente seu aluno é superprotegido pelos
pais. Volta a questão e faça outra escolha.
Bom, agora quando seu aluno terminar o trabalho em tempo, o que você irá fazer?
Isso mesmo, dar um belo elogio! Usar reforço posi vo para fortalecer o comportamento
alvo.
Parabéns!
Você
foi incrível! A B C
Ex nção da resposta
Para ex nguir uma resposta, nada deve ocorrer como resultado dela, isto é, é
preciso que não haja reforço.
Quando um comportamento não provoca nenhum efeito percep vel, tende a ser
abandonado. Quando um aluno fala um palavrão que nunca disse antes e você
simplesmente ignora, a probabilidade dele falar novamente é baixíssima. Lembre-se, a
resposta é ex nta pela ausência de reforço. Ignorar uma resposta ajuda a criança a
esquecê-la.
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Longe de ser uma receita, ou estar exaus vamente completo, poderíamos resumir
esses conceitos e organizá-los da seguinte forma para obtermos algum sucesso em nosso
dia a dia de professor:
1º Iden fique (primeiramente para você e depois com a criança) o comportamento a ser
mudado e o novo comportamento que deverá subs tuir o comportamento an go
2º Planeje: decida o que cons tui reforço posi vo e reforço nega vo, para aquele caso.
Planeje uma estratégia para conseguir o novo comportamento e determine a maneira
como irá reforçá-lo.
4º Estratégia: desenvolva uma estratégia para fazer com que a criança pra que o novo
comportamento e o reforce posi vamente num esquema regular (todas as vezes) - Use da
malícia e crie situações que aumentem a probabilidade do novo comportamento
acontecer.
5º Ex nção: logo que a criança tenha pra cado o novo comportamento, suficientemente
para tornar sua ocorrência mais provável que a do comportamento an go, remova todo o
reforço nega vo a fim de que o comportamento an go ocorra sem reforço e seja ex nto.
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Até a próxima...
Chegamos ao final do nosso livro, mas esta não é uma despedida. Mesmo com
essas técnicas e estratégias, novos desafios vão sempre chegar. Por isso eu digo que o:
No meu curso completo Adaptando A vidades na Prá ca, versão atualizada, vemos
juntos a aplicação prá ca dessas técnicas e estratégias e muito mais, com oficinas e muita
adaptação de a vidades usando um grande repertório que não para de crescer.
Esse curso é o caminho para o aprimoramento das técnicas para adaptar a vidades.
É lá que você irá despertar toda a sua autoeficácia docente e empoderar sua prá ca
pedagógica.
Porém o curso é muito procurado por educadores de todo o mundo e possui vagas
limitadas com poucas turmas por ano.
Então enquanto isso vou te fazer um convite para seguir o Ins tuto Itard no
Instagram @ins tutoitard e fazer parte da nossa comunidade de Itardeiros e Itardeiras que
não só acreditam que todos podem aprender, mas de fato fazem algo para que isso
aconteça cada vez melhor.
Lembre-se:
Seu aluno é tão importante para nós quanto é para você!
Abraços inclusivos,
Família Itard.
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REFERÊNCIAS
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NOTAS
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100
MAPA DA EMPATIA
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Nome: Idade:
4 - O QUE FALA E FAZ?
1 - O QUE VÊ? Sobre o que seu aluno costuma falar?
Ao mesmo tempo, como age?
Como é o mundo em que seu aluno vive?
O que ele faz no tempo livre?
Como são seus amigos?
O que é mais comum no seu co diano?
Blá
Blá Anote:
Anote:
2 - O QUE OUVE? 5 - QUAIS SÃO AS DORES?
Do que seu aluno tem medo?
Quais pessoas e ideias influenciam seu aluno?
Quais suas frustrações?
O que seus amigos dizem para ele?
Que obstáculos precisa ultrapassar para
Quais são seus livros, filmes e desenhos?
conseguir o que deseja?
Anote: Anote:
3 - O QUE PENSA E SENTE?
Quais pessoas e ideias influenciam seu aluno?
6 - QUAIS SÃO AS NECESSIDADES?
O que seus amigos dizem para ele?
Quais são seus livros, filmes e desenhos? O que é sucesso para seu aluno?
Onde ele quer chegar?
O que acabaria com seus problemas?
Anote:
Anote:
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Sim Não
Sim Não
Sim Não
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