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Todas as etapas são feitas de forma correta, seguindo todo o controle para
obter-se um produto final de qualidade e seguro. Já na SOMAI o processamento em
sua maioria feito por máquinas automatizadas comandadas pelo sistema de
computadores da empresa, na qual era separado em:
A primeira etapa de seleção era feita por meio de câmeras, os melhores ovos,
ovos muito sujos e rachados eram descartados. E na segunda seleção os ovos com
trincas mais sutis (por meio de ondas sonoras) a limpeza é feita por meio de raios UV
e a etapa de blood detection para detecção de sangue nos ovos. Todos os ovos fora do
padrão são descartados para posterior processo de fertilizantes. Após todo o processo
em máquinas, os ovos são embalados manualmente de acordo sua classificação, e as
embalagens podem ser primárias (na qual possuem contato direto com o ovo) e
secundárias seguindo as especificações previstas na legislação vigente do local.
No aviário a coleta de ovos se dividia em manual e automatizada, e as aves
após o tempo desejado na indústria são descartadas para frigoríficos, para produção de
derivados.
Na COOPERSA a técnica de processamento se baseava em:
Nas etapas de produção da COOPERSA as análises de plataforma feitas são,
acidez Dornic, alizarol e medição de temperatura, para avaliar previamente a
qualidade do leite e segurança alimentar, já na etapa de separação de amostras é
quando há a retirada de uma fração do leite para análises posteriores.
No acondicionamento, o leite vai ser resfriado no tanque de expedição na
temperatura 4°C até que o leite seja pasteurizado, a partir disso ele pode ser envasado
ou pode seguir para outras etapas de processamento. Esta parte das instalações se
encontrava em reforma, então não foi possível visualizar todas as etapas dos demais
produtos.
As técnicas adotadas são muito distintas entre si, pois se trata de três empresas
de ramos diferentes, mesmo que todas sejam de produtos de origem animal, cada uma
possui técnicas específicas de acordo com as necessidades do seu produto.
3 - Higiene
Em relação a COOPEMAPI, o entreposto por inteiro se mantém muito bem
higienizado, seguindo as normas de de boas práticas de fabricação (BPF), bem como
procedimentos padrões de higiene operacional (PPHO) e o Sistema de Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Todas as instalações/equipamentos
possuem planilhas para controle da adoção dos procedimentos. Na empresa SOMAI é
empregado também o PPHO, mas adicionalmente há o emprego do PSO (Programa
de Segurança Operacional), a limpeza na indústria é diária, realizada ao final da
produção, os uniformes dos colaboradores são lavados na indústria. No aviário da
empresa a limpeza das gaiolas era realizada assim que o lote for descartado, e
posteriormente feita a desinfecção para recepção de um novo lote. Além disso, a
empresa possui coleta de lixo seletiva, a água usada é própria da empresa, sendo
tratada conforme é estipulado, já a água residual é tratada para descarte do ambiente
(não é reutilizada). Os ovos inteiros e/ou cascas dos ovos descartados na produção
são levados para o esterco das aves e recebem um tratamento com cal, que
posteriormente se torna um fertilizante, produto comercializado pela empresa. Já na
COOPERSA, seguem o padrão do IMA, no entanto, as condições de higiene não são
totalmente adequadas ao regulamento, como por exemplo a higiene dos
equipamentos.
4 - Manipuladores
Nas três empresas os manipuladores do local não requerem nenhum
pré-requisito para trabalharem no processamento, eles são treinados na empresa ao
serem contratados e todos devem seguir as BPF´s.
Antes de adentrar na área de produção os manipuladores devem primeiro
passa por uma paramentação, colocando todos os EPI’s, sendo eles:
● Vestimenta totalmente branca;
● Jaleco;
● Touca descartável;
● Óculos de proteção;
● Máscara;
● Botas de borracha.
Esses parâmetro devem ser encontrados em todas as empresa, no entanto não
foi algo visualizado na visita, uma vez que os funcionários estavam sem uniforme,
sem roupas brancas, e a vestimenta e calçamento dos mesmos, que estava inadequado
para o ambiente, se apresentavam com sujidades aparentes, destoando do que é
preconizado pelos regimentos.
Além destes equipamentos na empresa SOMAI deve-se fazer o uso de
protetores auriculares, os jalecos nela devem ser descartáveis.
As vestimentas utilizadas pelos funcionários, são lavadas no entreposto em
ambiente próprio, não podendo ser feita a sua higienização nas residências devido a
chance de contaminação cruzada no ambiente de produção.
6 - Auditorias
No entreposto da COOPEMAPI ocorrem auditorias na qual um fiscal do
Sistema de Inspeção Federal (SIF) vem ao local, aproximadamente numa média de
tempo de 6 em 6 meses para analisar todo o sistema operacional da produção, e
também vão de tempos em tempos para coletar pequenas frações do mel e levá-los
kgpara análise para averiguar possíveis adulterações que vão alterar a qualidade do
mel. Na empresa SOMAI, que também possui o selo de inspeção pelo SIF, o mesmo
ocorre, recebendo auditorias periódicas pelo sistema de inspeção, se perceberem
algum risco em uma das auditorias as mesmas eram realizadas com um menor
intervalo de tempo, além da realização das auditorias internas. Já na empresa
COOPERSA na qual possui o selo do Sistema de Inspeção Estadual (SIE), que é o
IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária, as auditorias ocorrem mensalmente.
7 - Registros
Em todas as empresas, tudo que é feito é registrado, desde limpeza, operações,
até análises microbiológicas do produto. Na empresa SOMAI, acrescenta-se registro
do lote das aves e ficha de controle da temperatura e umidade do mesmo. Já na
COOPEMAPI há registros também do recebimento do mel, e na COOPERSA são
utilizados os mesmos registros, acrescentando-se também registros de recebimento do
leite para controle dos cooperados.
CONCLUSÃO
Tendo em vista o exposto, conclui-se que dentre as três empresas, a COOPEMAPI
segue de forma mais correta os padrões de higienização do ambiente e dos manipuladores. Na
SOMAI, observou-se presença de pragas no interior do aviário. Já na COOPERSA, em
relação a higienização dos manipuladores, os funcionários apresentaram vestimentas
inadequadas e com presença de sujidades aparentes. Como a empresa estava em reforma, as
instalações estavam irregulares, e dos equipamentos presentes, a esteira de recepção estava
apresentando ferrugem.
É de suma importância uma empresa seguir as normas corretas de higienização para
evitar possíveis contaminações da sua produção e, consequentemente o comprometimento do
seu produto, além da adequação correta das instalações dentro da empresa.
REFERÊNCIAS
● INSPEÇÃO de Produtos de Origem Animal. Governo do Estado de São Paulo.
Disponível em:
<https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/www/programas/?/programa-estadual-de-in
ocuidade-dos-alimentos/inspecao-de-produtos-de-origem-animal/&cod=24>. Acesso
em: 14 out. 2022.
● SISBI - POA - Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
Governo do Estado de São Paulo. Disponível em:
<https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/informativo/defesa-agrosp-no-006-janeiro2
022/sisbi-poa-sistema-brasileiro-de-inspecao-de-produtos-de-origem-animal/>.
Acesso em: 14 out. 2022.