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RELATÓRIO DE ESTÁGIO PARA ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE MOÇAMBIQUE

Fase 1: Estagio na Tongasse Ovo Donatia

Fase 2: Estagio na VetBOX

Local de estágio: VetBOX e TONGASSE OVO DONATIA.

Data de início do estágio: Julho de 2018- Abril de 2019

Data do término do estágio: Julho de 2019 - Fevereiro de 2020

Elaborado por :

Teresa Agostinho Cuinhane

Supervisão:

Dra. Regina Miambo

Maputo, Janeiro de 2020


1 Introdução
Avicultura é um conjunto de actividades que dedicam-se a criação de aves para produção de alimentos
para o consumo humano. Destacando-se nesta área a exploração de espécies de galinha, mas existe
também a produção de codornas, patos, marrecos, perus, avestruzes, entre outros. As actividades com
maior enfâse e desenvolvimento são a produção de carne e ovos, também designadas por exploração de
ave de corte e ave de postura, respectivamente. Actualmente, a avicultura é exemplo de actividade e de
cadeia produtiva de sucesso, sendo o sector que mais tem se destacado no campo da produção animal.
A avicultura gera renda, melhora o nível social da população por ser de fácil implantação, pela
necessidade de pequena área de terra a ser usada, por possuir um ciclo de produção rápido e dá um
bom retorno num período relativamente curto. A avicultura de postura dedica-se exclusivamente a
produção de ovos para o consumo humano, através da exploração de poedeiras que são aves
geneticamente modificadas especificamente para a produção de ovos.
O ovo é um dos poucos alimentos de origem animal nutricionalmente completo, ele é a estrutura
reprodutiva das aves que quando não fecundada pode ser comercializada para fins de alimentação
humana. Para além de ser um alimento nutricionalmente completo o ovo é um produto acessível para
todas as classes sociais sendo usado para o consumo na forma de ovo fresco ou conservado, é matéria
prima ideal para produção de produtos de panificação, Massas, biscoitos, bolos, pães, pães de queijo,
maioneses, doces, omeletes, tortas, empanados, recheios para doces e chocolates, mousses,
suplementos alimentares para esportistas e gestantes, clarificador de bebidas, cosméticos e outras
receitas.
Por detrás da produção de ovo existe uma cadeia que inicia na produção e criação de poedeiras ate
estas atingirem a sua maturidade idade na qual esta a ave possui a capacidade de por ovos. Avaliação
do desempenho para melhor exploração de uma unidade produtiva é essencial que seja feita para
melhoria da performance das aves e obter melhores resultados económicos, do sistema de produção e
para que o ovo seja produzido com qualidade e em quantidade de forma rentável.
O presente relatório apresenta a descrição das actividades realizadas num estágio profissional na
unidade de produção de ovos da empresa Tongasse Ovo Donatia e na VetBOX com o principal objectivo
de obter habilidades pratico profissionais na prática Veterinária.
2 Resumo
O presente trabalho relata as actividades realizadas num estágio de 18 meses, dividido em duas fase:
primeira fase realizou-se na empresa Tongasse Ovo Donatia no período de Julho de 2018 a Abril de
2019, na unidade de produção de ovos da Empresa Tongasse Ovo Donatia e a segunda fase realizou-se
na VetBOX no periodo de Julho de 2019 a Fevereiro de 2020. Este estagio teve como objectivo
principal adquirir habilidades pratico profissionais na prática Veterinaria. Palavras-chave:
3 Objectivos

3.1 Geral

 Adquirir habilidades tecnico-profissionais na pratica veterinária.

3.2 Específicos

 Descrever os sistema de produção;


 Analisar o maneio produtivo das explorações;
 Avaliar o desempenho produtivo das unidades de produção.
 Fazer o maneio sanitário dos animais.
 Diagnosticar e resolver os casos clínicos;
4 Descrição das actividades
As actividades do estagio foram divididas em duas fases: primeira fase realizou-se na empresa
Tongasse Ovo Donatia no período de Julho de 2018 a Abril de 2019, na unidade de produção de ovos da
Empresa Tongasse Ovo Donatia e a segunda fase realizou-se na VetBOX no periodo de Julho de 2019
a Fevereiro de 2020. Durante o estágio, foram realizadas várias actividades ilustradas resumidamente na
tabela seguinte:

Período Actividades realizadas Local

Julho de 2018- abril 2019  Maneio geral e produtivo das poedeiras Tongasse Ovo
 Seleção, pesagem e venda dos ovos Donatia
 Maneio sanitario das poedeiras
 Avaliação do desempenho produtivo dos lotes
de poedeiras.

Julho de 2019 - Fevereiro Frangos de corte VetBOX
2020
 Maneio geral
 Maneio sanitario
 Planificação de lotes subsequentes
 Avaliação do desempenho produtivo.
 Casos clinicos
 Treinamento de avicultores

Poedeiras

 Maneio geral.
 Vacinações
 Desparasitações
 Casos clinicos
 Avaliação do desempenho produtivo.
 Treinamento de avicultores
Animais de companhia

 Vacinações
 Desparasitações
 Banhos acaricidas
 Suplementação
 Casos clinicos
Farmácia:Venda de produtos, medicamentos e insumos
veterinarios
4.1 Fase I: Estagio na empresa Tongasse Ovo Donatia
A Tongasse Ovo Donatia é uma empresa do ramo agropecuário que dedica-se a produção de ovos de
consumo, para o mercado nacional principalmente a zona sul (Gaza, Inhambane e Maputo).

O estagio realizou-se na unidade de produção de ovos da empresa Tongasse Ovo Donatia que cita na
localidade de Magoene, Distrito de Manjacaze, Província de Gaza- Moçambique. Tendo inicio no mês
de Julho de 2018 e seu temino no mês de Abril de 2019.

4.1.1 Descrição do sistema de produção: generalidades

4.1.1.1 Descrição das infra-estruturas


A instalação em estudo dedica-se ao exercício da actividade avícola, nomeadamente à produção de
ovos. Esta exploração conta com quatro pavilhões de aves em postura, um armazém de ovos, um
armazém de ração, um vestuário e um aterro.

4.1.1.2 Recinto da empresa


No recinto a volta de todos os edifícios da empresa existem varias árvores e arbustos bem como torneias
espalhadas entre as infraestruturas.

4.1.1.3 Armazém de ovos


Neste seguimento de produção os ovos são pesados, verificados, registados, carimbados armazenados
entre outros fins.

Organização dos ovos: os são ovos armazenados nesta infra-estrutura sobre os paletes com uma
sobreposição de até 3 caixas ou 9 cartões, os quais são organizados segundo a ordem de produção e
saem seguindo a ordem first in –first out.

Equipamento: maquina de timbrar ovos, balança, carimbos, máquina de colocação de fitas em cartões,
ar condicionado, paletes.

Farmácia - A empresa possui uma pequena farmácia alocada no armazém de ovos, onde são
armazenados os medicamentos usados.

4.1.1.4 Registos
Registos de dados são indispensáveis para o acompanhamento e avaliação da exploração. A empresa
possui um sistema de registo de todas as actividades relacionados a produção, custos de produção e
maneio sanitário entre outros. Esta unidade de dados esta acoplada ao armazém de ovos possuindo os
registos sobre:

 Farmácia: registo de todos os fármacos usados diariamente, em stock


 Ração: quantidades recebidas , usadas diariamente e em stock.
 Insumos: registos de quantidades usadas diariamente bem como o remanescente.
 Produção de ovos: numero de ovos produzidos, ovos partidos, com casca mole, sem casca,
casca rugosa, casca com pintas, muito pequenos e mortalidades.
 Armazém de ovos: registo de todas as caixas em existência para a direcção comercial bem
como todas as entradas de ovos vindo da produção e respectivas saídas para as vendas.
 Todos os recibos são tiradas as copias e guardados.

4.1.1.5 Armazém de ração


Organização dos sacos: com a ordem first in- first out e retirada de sacos para administração as aves
com a mesma ordem.

Insumos

Constituem insumos directos da produção de ovos as dúzias, favos, caixas, cartões. A Organização dos
insumos segue a ordem de entrada e a saída dos mesmos respeita a regra e first in first out, estes são
alocados no aviário OD4.

4.1.1.6 Aviários
A empresa possui 4 aviários sendo intitulados pelas sigla OD (ovo donatia) seguido pelo numero do
aviário segundo a ordem de construção.

Os aviários possuem aspectos de construção semelhantes deferindo em alguns pontos em relação ao


tecto, piso e nas dimensões.

Criterios OD1 OD2 OD3 OD4


Comprimento 25 65 100 100
Largura 10 10 20 12
Altura 3.74-294 374-2.94 5; 3.85;3.48 3.74;2,94
Mureta  60 cm  60 cm  60 cm  60 cm
Piso Concreto Concreto Concreto parcial Concreto
Teto Zinco Zinco Zinco Zinco
Sistema de retidada
Exaustores  Exaustores Lanternin Exaustores
de ar quente

4.1.1.7 Resumo de generalidades dos lotes


Lote Antigas Brancas Novas Lote1 Lote2 Lote 3 Lote4 Lote 5 Lote 5-
OD4
Aviario OD1 OD2 OD2 OD3 OD3 OD3 OD3 OD3 OD4
Linhagem Hyline Hyline Hyline Hyline Hyline Hyline Hyline Hyline Hyline
Brown Silver Brown Brown Brown Brown Brown Brown Brown
Data de 12/08/2 05/12/2 19/01/2 29/08/2 06/09/2 20/09/2 11/10/2 20/11/2 20/11/2
alojamento 016 017 017 017 017 017 017 017 017
Aves 3000 4000 800 6000 5500 5000 5000 2000 3000
instaladas
Modelo das Sul Sul Sul Chinês Chinês Chinês Chinês Chines Chines
baterias africano africano africano

4.1.2 Maneio produtivo

4.1.2.1 Actividades diarias


Fluoxograma de actividades

Activação Abertura
de de
pedilúvio cortinas

 Abertura de cortinas
 Avaliação da sanidade das aves
 Administração de ração
 Verificar a disponibilidade de agua
 Limpeza do aviário
 Recolha de ovos
 Colecta de dados da produção
 Carregamento de caixas para clientes
 Descarregamento de ração e organização no seu armazém
 Limpeza
4.1.2.1.1 Maneio alimentar
As poedeiras nesta unidade de produção são alimentadas com ração que é fornecida pela Companhia
Industria da Matola, sendo usada para este fim a formulação A5 especifica para poedeiras em postura. A
ração é distribuída às poedeiras de forma manual pelos operários com auxilio de baldes. A quantidade
administrada por comboio foi ajustada a quantidade de aves instaladas no mesmo, considerando que
cada uma das aves consume 120g de ração por dia. Em caso de temperaturas elevadas esta quantidade
é reduzida por forma a reduzir o stress calórico por aumento da energia metabólica.

4.1.2.1.2 Maneio da luz


As aves neste sistema de produção são submetidas a iluminação natural com suplementação em alguns
casos a noite. São usadas luzes no período diurno no OD3 para auxiliar na identificação de ovos com
defeitos pois nos dois comboios do centro há uma fraca incidência da luz natural o que pode levar a
falhas na selecção dos ovos.

4.1.2.1.3 Maneio da água


A água usada na unidade de produção tem o seu ponto de abastecimento um dos furo de água das
empresas do grupo Tongasse. Do qual é drenada água para os tanque de reserva com capacidade para
30000 litros de água, deste ponto a água é transportada pelos tudo até os tanque de cada um dos
aviários, onde é conduzida para os niples. As poedeiras tem acesso a água através de um sistema de
tubos acoplados as bactérias, podendo beber da água directamente dos niples presentes em cada
gaiola.

A água é um factor essencial à produção, sendo importante que esta chegue as aves com qualidade e
em quantidade suficiente. Para manter a água limpa os tanques são lavados com uma frequência
semanal e depois da administração de medicamentos. Periodicamente são administradas na água
soluções purificadoras por forma a reduzir a carga microbiana na mesma. Os canalizadores são
responsáveis por disponibilizar água em quantidade e qualidade para as aves, bem como zelar pela
integridade do sistema de abeberamento.

4.1.2.1.4 Recolha de ovos e embalagem


Esta unidade de produção usa um sistema de produção em bactérias o que facilita na recolha dos ovos
pois uma vez produzidos, deslocam-se por gravidade para telas de recolha devido a ligeira inclinação
que as esteiras de recolha de ovos têm em relação as gaiolas (onde os ovos são postos pelas
poedeiras). Nas esteiras de recolha os ovos são seleccionados e classificados segundo a integridade da
casca pelos operários (já treinados para este fim), colocando em favos ou dúzias os ovos bons. A
recolha é feita continuamente durante as horas normais de trabalho (7-17 horas).

Uma vez seleccionados e embalados em dúzias ou favos, são colocadas em caixas ou cartões
respectivamente com posterior transporte para o armazém. No armazém dos ovos estes são verificados,
pesados, registados, carimbados armazenados para posterior transporte para o mercado consumidor.
4.1.3 Sanidade
Além da alimentação, limpeza e desinfecção, existe uma preocupação da unidade de produção em
proporcionar as aves alguns cuidados do ponto de vista sanitário. Por forma a prevenir, controlar, evitar
a multiplicação de microrganismos patogénicos e contaminação das aves saudáveis.

4.1.3.1.1 Controlo de moscas e ratos


A presença de pragas como moscas e ratos, é um factor preocupante para qualquer industria de
produção alimentar. Deste modo realizaram-se na unidade de produção de ovos actividades para o
controlo destes males.

Controlo de moscas

Após a remoção completa do esterco procedeu-se pulverização dos aviários com uma solução acaricida
para reduzir a população de moscas. Aplicaram-se semanalmente insecticidas em todo o recinto da
empresa e aviários, com o objectivo de reduzir a população de mosquitos e moscas na unidade de
produção.Aplicou-se também um insecticida específico para moscas em vários cartões espalhados não
pelo recinto da empresa bem como nos aviários e armazém.

Controlo de ratos

Foram distribuídos em locais estratégicos iscas de raticida para a redução da presença de ratos assim
como foi feita a remoção de todos potenciais esconderijos para estes roedores.

4.1.3.1.2 Suplementação vitamínica


Foram administradas vitaminas nos planteis da empresa com objectivo de prevenir os efeitos do stress
principalmente o calórico, incrementar a produção e em casos de redução de apetite.

4.1.3.1.3 Desparasitação
Prodeceu-se a administração de fármacos com efeito desparasitante sobre os planteis com o objectivo
de evitar a infecção da aves por parasitas e posteriores efeitos negativos sobre a saúde e desempenho
dos planteis. Periodos, diluição

4.1.3.1.4 Vacinação

Procedeu-se a vacinação dos planteis contra as seguintes doenças: Gumboro, Newcastle, Bronquite
infecciosa. Atraves da agua nas primeiras, periodos, diluição

4.1.3.1.5 Activação de pedilúvio


Todos os dias prodedeu-se a activação do pedilúvio para evitar a entrada e saida de agentes de doença
nos aviários, bem como a contaminação cruzada. A frequência de activação dependia muito do fluxo de
pessoas mas em todos os aviários o pedilúvio era trocado num mínimo de 3 vezes por dia.
4.1.4 Gestão de resíduos
As aves mortas e o esterco resultante da produção são removidos para o aterro distante da unidade de
produção onde é depositado com uma periodicidade de uma semana.

4.1.5 Descarte das aves, limpeza e desinfecção do OD1

4.1.5.1 Descarte de aves


Após atingirem mais de um ano as aves do lote das Antigas aviário OD1, foram engordadas com ração
A2, pesadas semanalmente durante 1 mês e descartadas por forma a que o aviário fosse ocupado por
um novo lote e muito mais produtivo. Existem duas opções para o descarte uma pela comercialização
das aves vivas para o mercado do frango vivo ou entrega directa ao matadouro. Esta unidade de
produção optou pela entregadas poedeiras para o matadouro, posterior abate e venda.

4.1.5.1.1 Retirada das poedeiras

Em torno de 8 horas antes da saída do lote, as poedeiras ficaram em jejum tendo sido removida toda a
ração, para favorecer o o esvaziamento do trato gastrointestinal da ave. O jejum foi feito com o objectivo
de limpar o trato digestivo e de tal forma evitar a contaminação da carcaça e casos de ruptura.

4.1.5.1.2 Captura
A captura dos frangos foi ser realizada com rapidez e no período da manha. Por forma a facilitar a
captura as aves foram agrupadas com ajuda do cerco. De seguida foram colocadas usando o método de
captura manual pelos membros inferiores, em gaiolas num máximo de 10 aves cada.

4.1.5.1.3 Transporte
O transporte das poedeiras ao matadouro foi feito imediatamente após a captura com auxilio a uma
camioneta, no matadouro estas foram submetidas ao processo de abate do frango.

4.1.5.2 Limpeza de desinfecção do aviário


Após o descarte das aves procedeu-se a limpeza desinfecção imediata do aviário, processo que foi
dividido em 4 etapas, nomeadamente limpeza seca, limpeza húmida, desinfecção e vazio sanitário.
Antes do inicio da limpeza foram desmontados todos os equipamentos (cortinas, comedouros, niples,
grelhas e outros itens desmontáveis das baterias, fios eléctricos,)
4.1.5.2.1 Limpeza seca
Iniciou-se a limpeza com a remoção de toda a matéria orgânica visível, inclusive o esterco com auxilio a
vassouras, escovas de aço, pás. Todos o restos de ração, e sujidade impregnada nos equipamentos,
paredes, vigas, cortinas foram retirados escovando, raspando e varrendo.

Limpeza húmida
Com vassouras humedecidas em solução com detergente, todas a superfícies foram lavadas para
remoção de toda matéria orgânica.
Lavagem de teto, paredes, piso, baterias, redes com bomba a pressão para melhor remoção de dentritos
e sujidade.
Lavagem de todo equipamento desmontado fora do aviário e exposição aos raios solares para secagem.
Montagem de cortinas, comedouros niples e outros itens das baterias.

4.1.5.2.2 Desinfecção
Aplicou-se uma solução desinfectante nos tubos a qual permanece por 24 horas com renovação diária
por 3 dias.
Usando um pulverizador de costa no qual foi diluído o desinfectante, foram humedecidas todas as
superfícies desde o equipamento (bactérias, comedouros, tubos, etc), paredes, redes, entre outros.
Após a desinfecção com solução desinfectante passou-se a chama da vassora de fogo por todas as
superfícies metálicas principalmente das baterias.

4.1.5.2.3 Vazio sanitário


Finda a limpeza e desinfecção do aviário OD1, este foi completamente fechado durante um período
superior a 45 dias, por forma a proporcionar um descanso as instalações e destruição de agentes
contaminantes que não foram destruídos pela a desinfecção.

4.1.6 Casos Clínicos

4.1.6.1 Ascite
Condição patológica de origem metabólica caracterizada pelo acumulo de líquidos na cavidade
abdominal.

Sinais clínicos

 Distensão do abdómen;
 Peso acentuado na região dos membros posteriores;
 Dificuldade no andar;
 Postura por vezes presente;
 Dificuldade respiratória;
 Apetite presente.

Diagnostico e tratamento

Diagnostico através da observação e descrição de sinais. Procedeu-se ao tratamento desta condição


através da restrição de ração e administração de água adlibitum. Tratamento- Com progresso e
recuperação.

4.1.6.2 Aves improdutivas


Procedeu-se a selecção de poedeiras com características improdutivas incluído machos presentes nos
planteis usando como critérios de selecção: características fenotípicas e observação do orifício cloacal:
tamanho do orifício (introdução de dois dedos), humidade do mesmo.

Metodo de sexagem

Foram separadas poedeiras do aviário OD3 com base:

Na observação de características fenotípica:

 Aspecto da plumagem não brilhante.


 Aspecto e tamanho da crista ebarbela atrofiadas
 Cor da mucosa do bico e das patas amareladas e unhas grandes

Na avaliação do orifício externo da cloaca através: humidade e do diâmetro do orifício cloacal. Após a
analise fenotípica as poedeiras seleccionadas foram minuciosamente observadas as características do
orifício cloacal.

Posteriormente a selecção as poedeiras foram isoladas por lotes num sistema de produção em piso, com
ração e água adilibitum. Principal objectivo da selecção e separação destas aves é a redução dos custos
pois estas aves que não produzem e o seu destino ao abate.

4.1.6.3 Paralisia
Condição patologia de origem metabólica ou física em que a ave não possui capacidade de levantar.

Sinais clínicos

 Extensão ou adução permanente dos membros ( pode ser unilateral ou bilateral)


 Atrofia dos músculos dos membros afectados
 Incapacidade de levantar e andar
 Emagrecimento progressivo
 Movimento completo da cabeça e pescoço
 Decúbito lateral ou ventral (constante)
 Hematoma ou lesão da asa.

Diagnóstico e tratamento

Diagnostico através da observação e descrição de sinais. O tratamento foi feito através da administração
de vitaminas. Esta acção foi associada a fisioterapia baseada na flexão adução dos membros afectados.

4.1.6.4 Aves com lesões nas patas


Sinais clínicos e tratamento

Sinais variáveis sendo principalmente caracterizadas por: Coxear, locomoção com o membro posterior
estirado, dedos amputados, inflamação da pata, locomoção com um dos membros levantado. Sem
tratamento apenas fez-se a separação num sistema em piso com água e ração.

4.1.6.5 Corisa
História- no mês de Julho foram identificadas aves nos do pavilhões OD3 e OD1 com sinais descritos a
adiante, tratadas, com a recuperação do planteis, tendo ocorrido uma recorrência dos sinais nos planteis
do OD3 no dia 11 de Agosto do ano 2018.

Sinais clínicos

 Cegueira e inflamação dos olhos, pálpebras e tecidos adjacentes.


 Corrimento ocular mucos e denso
 Por vezes brilho ocular similar a lágrimas
 Nódulos na barbela e deformação do bico
 As lesões podem ser bilaterais ou unilaterais.
 Dificuldade respiratória
 Espirros e tosse
 Emagrecimento progressivo
 Baixa na produção
 O contacto das aves cm água proporciona a persistência da doença no plantel.

Identificação e isolamento observação, descrição e registo dos sinais e outras condições ambientais.

Diagnóstico- este procedimento foi feito através da observação e descrição de sinais.


Tratamento- administração de antibióticos nomeadamente: Esb3, Tylodox, Diaziprim, por 3-5 dias e
lavagem das lesões oculares e retirada do exudado em aves com inflamação grave do tecidos oculares.
Depois de vários tratamentos com antibióticos as aves recuperaram.

Reincidência

Em situação de stress principalmente mudanças bruscas de temperatura e correntes frias de ar surgiram


nos aviários OD3 e OD2, alguns casos de aves com sinais de problemas respiratórios e inflamação dos
tecidos orbitários e adjacentes. As quais foram isoladas e tratadas com tylodox.

4.1.6.6 Pseudopeste
História

No dia 31 de Outubro de 2018 foram observadas aves com os sinais descritos e mortalidade de
poedeiras no OD4 da unidade de produção de ovos da empresa Tongasse ovo Donatia.

Anteriormente ao surto no local referido, ocorreu uma mortalidade elevada num aviário próximo
pertencente a empresa Tongasse Avicola, apresentando mesmos sinais clínicos. Famílias circunvizinhas
perderam suas aves subitamente.

Sinais clínicos

 Alteração na coloração das fezes para um verde mais forte;


 Sonolência;
 Diarreia;
 Problemas respiratórios;
 Baixa produção de ovos;
 Aumento do numero de ovos com defeitos na casca;
 Morte diárias acima de 5 aves por lote afectado.

Diagnostico

Sinais clínicos associados aos resultados laboratoriais estes últimos confirmaram a existência desta
doença.

Acções

 Tratamento das aves afectadas com doxicilina;


 Lavagem de tanques e tratamento da água;
 Isolamento e controlo dos aviários afectados;
 Adopção de medidas de higiene e biossegurança.
4.1.6.7 Canibalismo e picacismo
História

Sem datas específicas são encontradas aves com os sinais descritos em baterias sendo atacadas pelas
aves da mesma gaiola.

Sinais

• Aves bicadas nas estruturas da cabeça: crista, barbelas;


• Exteriorização de órgãos abdominais;
• Apatia;
• Cloaca com coágulos ou ferimentos;
• Por vezes associado a prolapso;
• Planteis mais velhos apresentaram maior incidência.

Tratamento

Separação das aves afectadas, administração de vitaminas e ração adlibitum. O prognostico é reservado
dependendo do estado da ave, gravidade dos ferimentos, e órgãos afectados.

4.1.6.8 Stress por calor


História

Nos meses de Novembro Dezembro de 2018 observaram-se alto níveis de mortalidades em todos os
planteis da unidade de produção da empresa Tongasse Ovo Donatia. os termómetros indicaram uma
temperatura de 42ºC para Manjacaze local onde está sediada a unidade de produção de ovos.

Sinais e achados clínicos

 As aves apresentavam uma respiração ofegante e rápida:


 Respiração associada a um ruído;
 Prostração associada a abertura das asas;
 Alta mortalidade;
 Água quente nos niples;
 Maior numero de aves mortas foram encontradas nas linhas próximas as redes;
 Baixa na produção.

Medidas de prevenção e controlo

Uma vez que pela previsão meteorológica já se tinha conhecimento sobre as temperaturas colocou-se
em pratica o plano de mitigação de calor usado na unidade de produção.
 Por forma a reduzir o aumento da temperatura corporal da aves por calor do metabolismo foram,
reduzida a quantidade de ração administrada por lote
 Pela manha foram administradas vitaminas por forma a reduzir o stress calórico e preparar as
aves para o intenso calor
 Foram administrados nos tanques do OD3 gelo e nos reservatórios de água das linhas de
bactérias dos aviários OD2 e OD4 por volta das 13:00 horas, com repetição as 14:00 horas.
 Foram retidas as aves das linhas de cima nos aviários OD2 e OD4.
 Pulverizaram-se as aves do OD3 por forma a reduzir a temperatura sobres as aves,
principalmente nos lotes 2 e 3 por se encontrarem no meio do aviário onde a circulação de ar é
fraca.

4.1.7 Avaliação do desempenho produtivo dos planteis da Tongasse Ovo Donatia

4.1.7.1 Metodologia
Para a avaliação do desempenho produtivo dos plantais da empresa foram colhidos dados produtivos
diários os quais incluem a mortalidade, a classificação dos ovos quanto a qualidade e integridade da
casca bem como as anotações referentes aos dias. Para este estudo foram avaliados dados sobre a
mortalidade, percentagem de ovos defeituosos e taxa de postura dos últimos 6 meses ( 10 de Julho de
2018 á 10 de Janeiro de 2019) nos lotes: das Antigas, Novas, Lote 1, Lote 2, Lote 3, Lote 4, Lote 5- OD3
ELote 5-OD4. Para a recolha de dados usou-se ficha em anexo. Para a analise dos dados produtivos foi
feita no Excel, onde foram calculados os seus valores médios semanais,organizados em tabelas e
posteriorimente em gráficos para melhor compreensão.
4.1.7.1.1 Resultados da taxa de postura nos planteis da exploração

Taxa de postura das Antigas


60

50
Taxa de postura em %

40

30

20

10

0
116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130
Idade das pordeiras em semanas

Grafico1:curva de postura em função da idade das poedeiras no Lote das Antigas no período de 10 de Julho de
2018 a 10 de Janeiro de 2019.

Taxa de postura das Brancas


60
50
Taxa de postura em %

40
30
20
10
0
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8 0 2 4
10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 12 12 12

Idade das poedeiras em semanas

Grafico2:curva de postura em função da idade das poedeiras no lote das Brancas no período de 10 de Julho de
2018 a 10 de Janeiro de 2019.
Taxa de postura das Novas
70
60
Taxa de postura em % 50
40
30
20
10
0
94 96 98 10
0
10
2
10
4
10
6
10
8
11
0
11
2
11
4
11
6
11
8

Idade das poedeiras em semanas

Grafico3:curva de postura em função da idade das poedeiras no lote das Novas no período de 10 de Julho de 2018
a 10 de Janeiro de 2019.

Taxa de postura do Lote 1


90
80
Taxa de postura em %

70
60
50
40
30
20
10
0
62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87
Idade das poedeiras em semanas

Grafico4: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 1 no período de 10 de Julho de 2018 a 10 de
Janeiro de 2019.
Taxa de postura do Lote 2

90
Taxa de postura em % 80
70
60
50
40
30
20
10
0
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Idade das poedeiras em semanas

Grafico5: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 2 no período de 10 de Julho de 2018 a 10 de
Janeiro de 2019.

Taxa de postura do Lote 3


80
70
Taxa de postura em %

60
50
40
30
20
10
0
59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
Idade das poedeiras em semanas

Grafico6: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 3 no período de 10 de Julho de 2018 a 10 de
Janeiro de 2019.
Taxa de postura do Lote 4
90
80
Taxa de postura em % 70
60
50
40
30
20
10
0
56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81
Idade das poedeiras em semanas

Grafico7: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 4 no período de 10 de Julho de 2018 a 10 de
Janeiro de 2019.

Taxa de postura do Lote 5

90
80
Taxa de postura em %

70
60
50
40
30
20
10
0
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
Idade das poedeiras em semanas

Grafico8: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 5 no período de 10 de Julho de 2018 a 10 de
Janeiro de 2019.
Taxa de postura do lote 5- OD4
100
90
80
Taxa de postura em %

70
60
50
40
30
20
10
0
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
Idade das poedeiras em semanas

Grafico 9: curva de postura em função da idade das poedeiras no lote 5-OD4 no período de 10 de Julho de 2018 a
10 de Janeiro de 2019.

4.1.7.2 Discussão
Os resultados mostraram que as curvas de postura dos planteis possuíam uma tendência decrescente, o
que é normal das curvas de postura, mas quando comparados aos valores normais de postura para cada
idade os dados obtidos possuem desvios negativos.

As aves dos aviários OD1 e OD2, estavam fora do período normal de produção e exploração para
poedeiras comerciais, sendo assim não existem dados literários para comparar. Mas fica claro ao se
observar os gráficos que os valores de produção estão abaixo de 70% e os valores de mortalidades são
altos. Mostrando a fraca produtividade destes planteis e a necessidade de descarte de aves no momento
que atingem as 80 semanas de idade, reduzindo os custos de produção e tornando a exploração das
aves mais produtiva. Segundo Sarcinelli et al., (2007) o período de producao das poedeiras inicia na 19ª
semana de idade estendendo-se por mais ou menos 64 semanas (cerca de 15 meses), sendo
descartada deste modo em torno de 85 semanas de idade, quando atinge peso de aproximadamente
2,3kg.

As oscilações de taxa de postura seguem as oscilações de temperatura, visto que quando as


temperaturas são acima de 35 graus há uma redução da taxa de postura isto é um numero reduzido de
ovos é posto e o número de aves mortas aumenta como resultado do stress térmico. A taxa de postura
reduzida é agravada nos aviários OD4 e OD2 pela retirada das aves das gaiolas próximas ao tecto como
forma de minimizar a incidência do calor sobre as aves acção que melhora os índices de mortalidade
nestas gaiolas mas reduz o numero de ovo viáveis pois vários ovos ficam sujos com fezes parte-se, ou
racham-se com facilidade.

A pressão de agentes infecciosos influenciaram na produção na medida que agentes das doenças corisa
infecciosa no mês de Agosto e Julho e pseudopeste nos mês de Novembro influenciou na produção por
reduzir a produção, pela diminuição da imunidade das aves e provocarem um desequilíbrio no bem estar
das aves. Bem como os fármacos usados para tratamento e controlo destas enfermidades também
provocaram uma queda na produção.

Outro factor que pode ter influenciado nos baixos índices produtivos é a forma de apresentação da
ração pois nos ultimas 12 semanas administrou-se nos planteis uma ração não peletizada. Factores
relacionados com maneio como distribuição da ração e qualidade de água e manipulação das próprias,
densidade de aves por área e outras condições ambientais incluído a concentração de gases no aviário
aves também podem ter influenciado na menor expressão produtiva das aves. Este factores podem ser
observados pela diferença por exemplo das aves do OD3 lote 5 e o Lote 5 do OD4 sendo que este ultimo
mostrou melhores resultados produtivos em resposta das diferenças de densidade, melhor ventilação,
menor fluxo de pessoas entre outros factores. O genótipo, idade das aves, alimentação, maneio, factores
sanitários e ambientais influenciam no desempenho produtivo das aves e também no aparecimento de
problemas de casca, sendo assim todas essas variáveis deverão ser avaliadas em conjunto (Silva et al.,
2014). Dentre os factores de manejo que mais influenciam na produtividade e na qualidade da casca dos
ovos, destacam-se programa de luz, a temperatura no ambiente de criação e a densidade (Mazzuco et
al., 1998).
4.1.7.3 Conclusão
O desempenho produtivo de planteis de poedeiras é influenciado por factores ambientais, de maneio,
sanitário.

No sistema de exploração das aves em regiões tropicais, o clima influencia e muito no desempenho das
poedeiras pois este leva não só a perdas na produção mas também influencia na mortalidade e na
qualidade da casca do ovo.

Aves com mais de 80 semanas não possuem um bom retorno de produção e constituem mais um custo
de produção em vez de contribuírem para melhoria da produção.

Com a idade a curva de postura dos planteis mostra-se decrescente enquanto que as curvas de
mortalidade e de percentagens de ovos defeituoso possuem uma tendência crescente, mas todas as três
variáveis são influenciada principalmente pelas condições climáticas e pelo maneio sanitário. No final do
período de observação as aves possuíam um nível de produção abaixo do esperado para a idade facto
que foi inteiramente influenciado pelos factores já citados.

Foram observadas taxas de mortalidades elevadas sendo que nos meses em que a temperatura chegou
aos 42º C registou-se maior numero de aves mortas por semana.
4.1.7.4 Recomendações
Armazém de ração

 Fechar as cortinas para evitar a entrada de água (chuva) e molhar da ração.

Armazém de ovos

 Troca do ar condicionado
 Colocação de um tecto falso
 Colocação de iscas eléctricas para moscas

Alimentação

 Distribuição de ração: no meio dos comboios tem tendência a ter menos ração e no final muita
ração.
 Ajuste da quantidade de ração ao número de aves presentes
 Atenção a colocação de sacos nas bactérias e as linhas de sacos após administração

Água

 Pintar os tanques de cores mais claras;


 Proteger os tanques da incidência directa dos raios solares OD2 e OD3 (1500l);
 Montar sistemas de doseamento de soluções purificadoras de água;
 Analisar a água no mínimo mensalmente;
 Colocação de caniço no OD1, OD2, OD4 e OD3.

Material e equipamento

 As bactérias do OD3 (modelo chinês) são fácil degradação promovendo o desperdício de ração
e com problemas nos niples- atenção na aquisição deste tipo de bactérias.
 Aquisição de vassouras, carinhos de mão, vassoura de fogo, bomba a pressão, pulverizador,
mangueiras.
 Aquisição de uniforme, luvas, tocas para o pessoal.

Aves exploradas

 Programar os alojamentos de lotes por forma que o pico de produção seja nos meses de maior
procura (ex: Dezembro);
 Não alojar no mesmo pavilhão aves de diferentes idades, usar sistema All in- All out;
 Evitar exceder o tempo de exploração das aves de um ano (52 semanas).

4.1.8 Bibliografia

 Alves, S. P.; Silva, I. J. O..; Piedade, S. M. de S. Avaliação do bem-estar de aves poedeiras


comerciais: efeitos do sistema de criação e do ambiente bioclimático sobre o desempenho das
aves e a qualidade de ovos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.36, p.1388-1394, 2007.
 Baêta, F. C.;Souza, C. F. Ambiência Em Edificações Rurais: Conforto Animal. 2.Ed. Viçosa: UFV,
2010. 269p.
 Bamelis, F., De Ketelaere, B., Kemps,B., Mertens, K., Decuypere, E., &De Baerdemaeker,
 Barbosa, F. J. A. D.; Silva, I. J. O.;Silva, M. A. N.; Silva, C. J. M. Avaliação Dos Comportamentos
De Aves Poedeiras Utilizando Sequência De Imagens. Engenharia Agrícola, V.27, P.93-99,
2007.
 Benites, C. I.;Furtado, P. B. S.; Seibel, N. F. Souz-Soares, L. A.; Siewerdt, F .Características E
Aspectos Nutricionais Do Ovo. In:. Aves E Ovos. Pelotas: UFPEL, 2005, P 57-64.
 Costa, E. M. S.;Dourado, L. R. B.; Merval, R. R. Medidas Para Avaliar O Conforto Térmico Em
Aves. Publicações Em Medicina Veterinária E Zootecnia, V.6, 2018, 2012.

 D.L. De Oliveira, J.W. B. Nascimento, N.L. Camerini, R.C. Silva, D.A. Furtado&T. G. P.

Araujo. Desempenho E Qualidade E De Ovos De Galinhas


Poedeiras CriadasEm Gaiolas Enriquecidas E Ambiente
Controlado. Revista Brasileira De Engenharia Agrícola E Ambiental .V.18,
N.11, P.1186 1191, 2014. ISSN 1807-1929 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG – Http://Www.Agriambi.Com.Br

 F.M.Medeiros & M.G.M. Alves. Qualidade De Ovos Comerciais. Nutritime– ISSN


1983-9006 Www.Nutritime.Com.Br Artigo 257 Volume11 - Número 04– P. 3515- 3524.
2014
 Gherardi S.R. M. & Vieira. R.P. Factores que afectam a qualidade da casca do ovo: revisão de
literatura. Nutritime Vol. 15, Nº 03.2018 .ISSN: 1983-9006
 Gole, V., Chousalkar, K., & Roberts, J.. Prevalence of antibodies to Mycoplasma
synoviaein laying hens and possible effects on egg shell quality. PreventiveVeterinary
Medicine.(2012)106 (1), 75-78.
 Http://Www.Opas.Org.Br/Beneficios-o-Ovo/
 J. Lopes (2006). Non Invasive Methods For Egg Quality Evaluation. Comunicação Apresentada
No 12th European Poultry Conference. Verona, Itália.
 J. C.O. Lopes. Avicultura. Brasil, 2011.
 Jacob, J., Miles, R., &Mather, F. (2011). Egg Quality. Acedido Em
Http://Edis.Ifas.Ufl.Edu/Pdffiles/PS/PS02000.Pdf .
 K.S.Venturini; M.F.Sarcinelli & L. C. Silva. Obtenção de Ovos Universidade Federal do Espírito
Santo – UFES.Boletim Técnico. 2007.
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Setor E Perspectivas. XLIII CONGRESSO DA SOBER “Instituições, Eficiência, Gestão E
Contratos No Sistema Agroindustrial”, Anais. Ribeirão Preto, 24 A 27 De Julho De 2005.
 M. Almeida E L. G. A. Cardoso. A Avicultura Africana - Limitações E Perspectivas De
Desenvolvimento. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias Lisboa, Portugal. Rpcv.2001. 96
(539) 114-123.
 Oliveira, B.L. Ovo – Qualidade E Importância.1999. 102, N.628. Disponível Em
<Http://Www.Sna.Agr.Br/Artigos/Artitec-Ovos.Htm>,
 Pascoal, L.A.F.; Bento, J.B.A.; Santos, W.S.; Silva, L.S.; Dourado, L.R.B.;Bezerra, A.B.A.
Qualidade Dos Ovos Comercializados Em Diferentes Estabelecimentos Na Cidade De
Imperatriz-MA. Revista Brasileira De Saúde E Produção Animal. V.9, N.1; P.150-157; 2008.
 Ruivo, A.C.L.. A Influência De Mycoplasma Gallisepticum. Na Qualidade Do Ovo. Universidade
Lusófona De Humanidades E Tecnologias .Faculdade De Medicina Veterinária Lisboa. 2013.
 Trindade, J. L.; Nascimento, J. W. B. Do; Furtado, D. A. Qualidade Do Ovo De Galinhas Poedeiras Criadas
Em Galpões No Semi-Árido Paraibano. Revista Brasileira De Engenharia Agrícola Ambiental, V.11,
P.652–657, 2007.

 Guia de manejo Hyline Brown W36

 Vercese, F.; Garcia, E. A.; Sartori, J. R.; Pontes Silva, A. De P.; Faitarone, A. B. G.; Berto, D. A.;
Molino, A. De B.; Pelícia, K. Performance And Egg Quality Of Japanese Quails Submitted To
Cyclic Heat Stress. Brazilian Journal Of Poultry Science. V.14, P.37-41, 2012.

4.2 Fase II: Estagio na empresa VetBOX


VetBOX é uma empresa do ramo agrpecuário especializada na prestação de serviços e venda de
produtos, insumos e medicamentos veterinarios.

A segunda fase do estagio foi realizada na clinica e farmácia veterinária VetBOX. O estagio teve um
periodo de 8 meses, com início no mês de Julho de 2019 e termino no mês de Fevereiro de 2020.

As actividades realizadas foram divididas três ramos nomedamente: assistência veterinària em


avicultura, assistência veterinária em pets e farmácia.
4.2.1 Assistencia veterinaria- Avicultura

4.2.1.1 Frangos de corte


Visitas na preparação de aviarios

Recepção dos pintos

Acompanhamento da primeira semana

Vacinações

Abate e planificação de novos lotes

Casos clinicos

 Problemas respiratorios ( cama e pasteurolose)


 Sindrome da cabeça inchada
 Diarreias
 Coccidiose
 Morte subita
 Lesões nas patas e ventre dos frangos

Tabela resumo

Aviario localização numero de aves alojada assistencia, casos clinicos

Aviario / Numeros de Sistema de Ração Data de Numero de lote


localização aves alojada criação alojamento
1 albazine 2500 30 dias CIM 05/09/2019 5
05 Boane 1500 30 dias FORTE

-Poedeiras

Visitas

Vacinação

Desparasitação
Acompanhamento do desempenho produtivo

Aviario / Numeros de Sistema de Ração Data de Numero de lote


localização poedeiras criação alojamento
09-Kongolote 500 Baterias (3) HIGEST

Treinamento

Frangos de corte

 Maneio geral
 Biosegurança
 Doenças
 Planificação, Gestão e economia da produção de frangos

Tabela resumo conteudos lecionados numero de aviculores nr de sessoes

Poedeiras ( conteudos lecionados)

 Maneio geral
 Biosegurança
 Doenças
 Planificação, Gestão e economia da produção de frangos

Assistencia veterinaria - Pets

A clinica possuia clientes em regime de contrato, os quais eram visitados com frequencia e cujos
serviços eram planificados pela VetBOX. Por outro lado existiam clientes pontuais apereciam na clinica
ou ligavam solicitando servicos veretinarios. Entre os servicos prestados a animais de companhia estão a
vacinação, desparasitação, suplementação, consulta, banhos acaricidas e resolução de casos clinicos.

Tabela resumo especie nr de vacinações, nr de desparasitações nr de banhos , nr de vitaminas

Casos clinicos farmacos usados

 Vacinação

Raiva e Multipla
 Desparasitação

Farmacos usados orais ou injectavel usados segundo as indicaçoes do fabricante para o


peso.

Cachorros e gatinhos: de 15 em 15 dias até aos 3 meses; 1 vez por mês entre os 3 e os 6 meses.
Cães e Gatos adultos: desparasitar com regularidade de 3 em 3 meses.
Cadelas e gatas lactantes: desparasitar junto com a ninhada. Injectavel e oral

 Suplementação

Vitaminas

 Banho acaricidas
 Casos clinicos

Parvovirose

Cancer

Sarna

 Consultoria

Categória animal Serviços Quantidade


Cachorros Desparasitação 17
Vacinaçao multipla 15
Vacinação antirabica 4
Suplementação (vit.) 12
Casos clinicos 2
Cães (adultos ) Desparasitação 18
Vacinaçao multipla 2
Vacinação antirabica 10
Banhoa acaricidas 23
Suplementação 17
Casos clinicos 3

Farmacia

A VetBOX possui uma farmacia aberta ao publico, especializada na venda de produtos, insumos e
medicamento veterinários. Neste contextos nos momentos que não estivesse no campo era tarefa da
estagiaria vender os produtos e serviços disponiveis na farmácia, indicando os melhores produtos,
instruindo o cliente sobre uso, indicações, dosagem, contraindicações entre outros aspectos
relacionados.

Insumo/medicamentos Marca comercial /fabricante Observações


Ração caes e gatos
Aves
Pintos
Despsrasitantes
Acaricidas
Cocidiostaticos
Vitaminas
Antibioticos
Antinflamatorios
Shampos
Pour-on
Baterias

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