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11 anos de idade
Queixa do pai: “Tem autismo, sabe as palavras, mas não consegue encaixar elas no contexto certo de cada frase,
não sabe formar frases complexas, as frases tem que ser curtas pra ele conseguir compreender.”
Foi diagnosticado com autismo aos 4 anos de idade. Também aos 4 anos começou a falar algumas palavras
- com 6 anos começou tratamento com uma fonoaudióloga que destravou a fala dele entre os 6 e 7 anos, que foi
quando ele começou a falar frases com sentido.
- O pai relatou que precisaram parar o tratamento fonoaudiológico por questões financeiras, mas que com o
passar dos anos ele melhorou.
- Além do tratamento fonoaudiológico, N. também já passou por acompanhamento com terapeuta ocupacional,
dos 4 aos 7 anos.
- quand o ele fala algo as pessoas não entendem e ele acaba desistindo de falar. Na escola ele até brinca com
os colegas, mas quando é pra conversar ele não tem interação, aí desiste e sai de perto.
- N. toma o medicamento risperidona para dormir desde os 6 anos.
Na comunicação do paciente foi observada a dificuldade em formar frases completas, N. pensa muito enquanto
está falando e acaba falando palavras soltas para se comunicar, por vezes desistia do que ia falar, mas seu pai o
incentivava e tentava o ajudar a responder.
TRABALHAR PROSÓDIA
LEITURA - FALA ESPONTÂNEA
FOCO PRINCIPAL
INTENÇÃO COMUNICATIVA
TROCA DE TURNO
NARRATIVA ORAL
LEITURA
PROSÓDIA
- Os atos comunicativos iniciam-se quando ocorre a interação entre o adulto e uma criança ou entre uma criança
e um objeto, e terminam quando o foco de atenção da criança muda ou há troca de turno
CASO - Sua linguagem referia-se apenas à situação imediata e concreta, e não respondia sistematicamente a
uma solicitação. Apresentava dificuldade de compreensão de ordens, de concentração e atenção visual.
Demonstrava pouca intenção comunicativa, utilizando-se de meios vocais e gestuais para estabelecer interação.
Possuía um déficit significativo da linguagem expressiva quanto aos aspectos de semântica, sintaxe, prosódia e
fonologia caracterizando-se como ausência de fala funcional.
O processo inicial da introdução dos dois sistemas de Comunicação Alternativa concomitantemente foi composto
pelas seguintes etapas: apresentação do objeto, correlação do objeto com o símbolo e introdução do aluno ao
uso do sistema.
Sabe-se que em crianças com autismo o maior número de atos comunicativos por minuto está relacionado ao
aumento no uso de comunicação oral (verbalizações e vocalizações), contudo a maior parte dos atos
comunicativos expressos por um autista é pelo meio gestual 15, o que está em concordância com esta pesquisa,
uma vez que o indivíduo