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5. Ramo de Direito
Ainda quanto ao enquadramento do Direito da Seguridade Social na célebre divisão (até já ultrapassada)
dos ramos do Direito, em Direito Público e Direito Privado, realizada por Ulpiano.
A corrente mais moderna cria o ramo do Direito Social, divisão intermediária entre os extremismos do
Direito Público e do Direito Privado, que, segundo Celso Barroso Leite, é o ramo do Direito genericamente
referente às medidas de organização do trabalho e proteção social a cargo dos poderes públicos, composto
pelo Direito do Trabalho e o Direito da Seguridade Social.
6. Interpretação e aplicação do Direito Previdenciário
Quanto à interpretação e integração das normas do custeio da seguridade social, há influência das regras
gerais de interpretação e integração previstas na Lei no 5.172/1966 – Código Tributário Nacional – por força
dos arts. 149 c/c 146, III, da Constituição da República.
Quanto à integração, são utilizados sucessivamente nas regras do custeio: analogia; princípios gerais do
Direito Tributário; princípios gerais do Direito Público; equidade
No entanto, da analogia não poderá resultar a exigência de tributo não previsto em lei (§ 1o do art. 108) e
da equidade não poderá resultar dispensa do pagamento do tributo devido.
As regras sobre benefícios e serviços são interpretadas normalmente como as demais regras jurídicas, sem
previsão hermenêutica especial.