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METODOLOGIA DE PESQUISA

PROF. LAERTE CRESSONI

- ESPECIALISTA EM FINANÇAS EMPRESARIAIS E ESPECIALISTA EM


GESTÃO HOSPITALAR

- MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO COM ENFASE EM GESTÃO


UNIVERSITÁRIA

- EX EXECUTIVO DO GRUPO UNICASTELO E IGESP

- SÓCIO DIRETOR DA LL CLINICA, CRESSONI MEDICAL CENTER,


LUZ CRESSONI AGRONEGÓCIO, L CRESSONI SERVIÇOS
IMOBILIÁRIOS E ISOMIP EDUCACION Y BUSINESS
O QUE É PESQUISA

Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para


indagações propostas.

Para Gil (1999, p.42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um


“processo formal e sistemático de desenvolvimento do método
científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas
para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.
O QUE É PESQUISA

Minayo (1993, p.23), vendo por um prisma mais filosófico,


considera a pesquisa como “atividade básica das ciências na sua
indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática
teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente
inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação
sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma
combinação particular entre teoria e dados”.

Demo (1996, p.34) insere a pesquisa como atividade cotidiana


considerando-a como uma atitude, um “questionamento sistemático
crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade, ou o
diálogo crítico permanente com a realidade em sentido
teórico e prático”.
O QUE É PESQUISA

Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para


encontrar a solução para um problema, que têm por base
procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é
realizada quando se tem um problema e não se tem
informações para solucioná-lo.
DO PONTO DE VISTA DA NATUREZA

Pesquisa básica é normalmente realizada nas universidade

É atemporal

Construção de Teorias

Teste de Teorias

Menos imediatista
DO PONTO DE VISTA DA NATUREZA

Pesquisa Básica
A pesquisa básica tem como objetivo gerar conhecimento que seja útil para a
ciência e tecnologia, sem necessariamente haver uma aplicação prática ou para
obtenção de lucro. É um modelo muito usado pelas universidades mais
tradicionais, as quais não contam com financiamento de empresas e grandes
corporações. Entretanto, há instituições e centros de pesquisas os quais
produzem pesquisas voltadas para a indústria corporativa.

Conhecida também como pesquisa pura, a pesquisa básica aplica o


conhecimento pelo conhecimento. Ela é feita para aumentar o que sabemos
sobre um determinado assunto sem necessariamente ter alguma finalidade.

Duas perguntas primordiais para se fazer quando você for produzir uma
pesquisa básica é para quê serve e o porquê dos acontecimentos estudados.
Para serem então difundidos não apenas na comunidade científica, mas para a
comunidade em geral.
DO PONTO DE VISTA DA NATUREZA

Pesquisa Aplicada
Já quando se fala da pesquisa aplicada é bom observar a diferença do
objetivo para a pesquisa básica. A pesquisa aplicada busca gerar
conhecimento para a aplicação prática e dirigida a solução de problemas
que contenham objetivos anteriormente definidos. Esses objetivos
podem ser de médio ou curto prazo de alcance, sendo então uma
investigação direcionada pelas instituições financiadoras.

A pesquisa aplicada também se relaciona com a básica pelo fato de


muitas vezes determinar um uso prático para as descobertas feitas pelas
pesquisas puras. Envolvendo também conhecimento disponível, de
diversas fontes, visando uma utilidade econômica e social. O
custo-benefício também deve compensar, já que muitos investimentos
são necessários para produzir uma pesquisa na área científica e
tecnológica.
DO PONTO DE VISTA DA NATUREZA

Enquanto a pesquisa básica é uma pesquisa científica focada na


melhoria das teorias científicas, a aplicada consiste na realização de
trabalhos originais com finalidade de aquisição de novos
conhecimentos, porém dirigida primariamente para um determinado
fim ou objetivo prático

Pesquisa básica consiste na realização de trabalhos teóricos ou


experimentais, cuja finalidade principal seja a aquisição de novos
conhecimentos sobre os fundamentos de fenômenos e fatos
observáveis, sem objetivo particular de aplicação ou utilização.
(Fonte: Manual de Frascati).

Pesquisa aplicada, por sua vez, consiste na realização de trabalhos


originais com finalidade de aquisição de novos conhecimentos,
porém dirigida primariamente para um determinado fim ou objetivo
prático.
DO PONTO DE VISTA DA ABORDAGEM DO PROBLEMA

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que


significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e
analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem,
média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc...).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo


real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A
interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no
processo de pesquisa qualitativa. Não requer os uso de métodos e técnicas
estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a
analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
DO PONTO DE VISTA DA ABORDAGEM DO PROBLEMA
DO PONTO DE VISTA DA ABORDAGEM DO PROBLEMA
QUANTITATIVA

A primeira razão para se conduzir uma Pesquisa Quantitativa é descobrir


quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma
característica ou um grupo de características. Ela é especialmente projetada
para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística.

A Pesquisa Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e


preferências como comportamentos. Se você quer saber quantas pessoas usam
um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a
pesquisa quantitativa é o que você precisa. Ela também é usada para medir um
mercado, estimar o potencial ou volume de um negócio e para medir o
tamanho e a importância de segmentos de mercado.

A Pesquisa Quantitativa não é apropriada nem tem custo razoável para


compreender "porquês". As questões devem ser diretas e facilmente
quantificáveis e a amostra deve ser grande o suficiente para possibilitar uma
análise estatística confiável.
QUALITATIVA

Deve ser usada quando você deseja entender detalhadamente porque


um indivíduo faz determinada coisa. Costuma ser usada para trazer a
tona a "lógica de compra", que é a explicação do porque um
indivíduo compra um produto ou serviço ou produto específico. Essa
é a base para identificar segmentos de mercado reais ou grupos de
pessoas que compram pelos mesmos motivos e razões.

A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta


para determinar o que é importante para os clientes e porque é
importante. Esse tipo de pesquisa fornece um processo a partir do
qual questões-chave são identificadas e perguntas são formuladas,
descobrindo o que importa para os clientes e porquê.
QUALITATIVA

A pesquisa qualitativa revela áreas de consenso, tanto positivo


quanto negativo, nos padrões de respostas. Ela também determina
quais idéias geram uma forte reação emocional. Além disso, é
especialmente útil em situações que envolvem o desenvolvimento e
aperfeiçoamento de novas idéias.

Não se deve usar pesquisa qualitativa quando o que se espera é saber


quantas pessoas irão responder de um determinada forma ou quantas
terão a mesma opinião. A pesquisa qualitativa não é projetada para
coletar resultados quantificáveis.
QUALITATIVA

As principais características dos métodos qualitativos são a imersão do pesquisador


no contexto e a perspectiva interpretativa de condução da pesquisa [Kaplan &
Duchon, 1988]. Na pesquisa qualitativa, o pesquisador é um interpretador da
realidade [Bradley, 1993].

Dados qualitativos [Patton, 1980] e [Glazier, 1992]:


- descrições detalhadas de fenômenos, comportamentos;
- citações diretas de pessoas sobre suas experiências;
- trechos de documentos, registros, correspondências;
- gravações ou transcrições de entrevistas e discursos;
- dados com maior riqueza de detalhes e profundidade;
- interações entre indivíduos, grupos e organizações.

Os métodos qualitativos são apropriados quando o fenômeno em estudo é complexo,


de natureza social e não tende à quantificação. Normalmente, são usados quando o
entendimento do contexto social e cultural é um elemento importante para a
pesquisa.

Para aprender métodos qualitativos é preciso aprender a observar, registrar e analisar


interações reais entre pessoas, e entre pessoas e sistemas [Liebscher, 1998].
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
A pesquisa ou método científico normalmente é definido como quantitativo ou qualitativo em
função do tipo de dados coletados (quantitativos ou qualitativos).

A pesquisa qualitativa é indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e


entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para
comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos [Reneker, 1993].

A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de


medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população. Esse tipo
de pesquisa usa medidas numéricas para testar constructos científicos e hipóteses, ou busca
padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos.

Em contrapartida, a pesquisa qualitativa se caracteriza, principalmente, pela ausência de medidas


numéricas e análises estatísticas, examinando aspectos mais profundos e subjetivos do tema em
estudo. [Dias, 1999].

De uma forma geral, os métodos qualitativos são menos estruturados, proporcionam um


relacionamento mais longo e flexível entre o pesquisador e os entrevistados, e lidam com
informações mais subjetivas, amplas e com maior riqueza de detalhes do que os métodos
quantitativos [Dias, 1999]. Os métodos qualitativos geralmente empregam procedimentos
interpretativos, pressupostos relativistas e representação verbal dos dados, em contraposição à
representação numérica [Sutton, 1993].
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído


basicamente de livros, artigos de periódicos e atualmente com
informações disponibilizadas na Internet. Quase todos os estudos
fazem uso do levantamento bibliográfico e algumas pesquisas são
desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que


não receberam tratamento analítico, documentos de primeira mão,
como documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos,
diários, filmes, fotografias, gravações etc., ou ainda documentos de
segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como:
relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas,
etc.
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo


comportamento se deseja conhecer acerca do problema estudado
para, em seguida, mediante análise quantitativa, chegar as
conclusões correspondentes aos dados coletados. O levantamento
feito com informações de todos os integrantes do universo da
pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa
técnicas estatísticas, análise quantitativa e permite a generalização
das conclusões para o total da população e assim para o universo
pesquisado, permitindo o cálculo da margem de erro. Os dados são
mais descritivos que explicativos. (DENCKER, 2000).
LEVANTAMENTO – POPULAÇÃO X AMOSTRA

- Uma população é um conjunto de pessoas, itens ou eventos sobre


os quais você quer fazer inferências.

- Uma amostra é um subconjunto de pessoas, itens ou eventos de


uma população maior que você coleta e analisa para fazer
inferências. Para representar a população bem, uma amostra deve
ser coletada aleatoriamente e ser adequadamente grande

- População consiste em um conjunto de indivíduos que compartilham


de, pelo menos, uma característica comum, seja ela cidadania, filiação
a uma associação de voluntários, etnia, matrícula na universidade, etc.

- Amostra é um subconjunto de indivíduos extraídos de uma


população.
LEVANTAMENTO

Em muitos casos é possível determinar o tamanho mínimo de uma amostra para


estimar um parâmetro estatístico, como por exemplo, a MÉDIA POPULACIONAL (µ) .

A fórmula para cálculo do tamanho da amostra para uma estimativa confiável da


MÉDIA POPULACIONAL (µ) é dada por:
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO

 Média de um conjunto de dados numéricos obtém-se somando


os valores de todos os dados e dividindo a soma pelo número
de  dados.

 Moda é o valor mais frequente de um conjunto de dados.

Mediana:   Depois de ordenados os valores por ordem crescente


ou decrescente, a mediana é:
 – o valor que ocupa a posição central, se a quantidade desses
valores for ímpar;
 – a média dos dois valores centrais, se a quantidade desses
valores for par.
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO
Média Aritmética Simples
Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são
relativamente uniformes.
Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.
Isso porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).

A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto


de dados pelo seu peso. Depois, encontra-se a soma desses valores que será
dividida pela soma dos pesos.

Disciplina Nota Peso

Biologia 8,2 3

Filosofia 10,0 2

Física 9,5 4

Geografia 7,8 2

História 10,0 2

Língua Portuguesa 9,5 3

Matemática 6,7 4
LEVANTAMENTO

Variância e desvio padrão são medidas de dispersão, ou seja,


parâmetros utilizados na Estatística para calcular o quanto os dados
de um conjunto de valores podem variar.

A variância (V) é útil para determinar o afastamento da média que os


dados de um conjunto analisado apresentam. Para isso,
determina-se o valor médio das diferenças quadradas da média.

O desvio padrão (DP) é calculado a partir da variância, pois é a raiz


quadrada desse parâmetro.
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO

Um modelo de Regressão é um modelo matemático


que descreve a relação entre duas ou mais variáveis de
tipo quantitativo.

Regressão é um procedimento estatístico de estimar uma


expressão algébrica (modelo) que explique a variação de
uma variável dependente Y em função de p variáveis
dependentes, ou explanatórias, X1, X2, ...., Xp.
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou


poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
conhecimento. (GIL, 1999). O estudo de caso pode abranger
análise de exame de registros, observação de acontecimentos,
entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou qualquer outra
técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo,
uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma
situação. (DENCKER, 2000).

A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas


exploratórias. Por sua flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da
pesquisa de temas complexos, para a construção de hipóteses ou
reformulação do problema. É utilizado nas mais diversas áreas do
conhecimento. A coleta de dados geralmente é feita por mais de um
procedimento, entre os mais usados estão: a observação, análise de
documentos, a entrevista e a história da vida. (GIL, 1999).
ESTUDO DE CASO – REGISTRO CONEP
ESTUDO DE CASO – REGISTRO CONEP
ESTUDO DE CASO
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a


resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da
situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (GIL,
1999). Objetiva definir o campo de investigação, as expectativas dos interessados, bem
como o tipo de auxílio que estes poderão exercer ao longo do processo de pesquisa.
Implica no contato direto com o campo de estudo envolvendo o reconhecimento visual do
local, consulta a documentos diversos e, sobretudo, a discussão com representantes das
categorias sociais envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e
recomenda-se a seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos
investigados na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É importante a
elaboração de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se pretende atingir, a
população a ser beneficiada, a definição de medidas, procedimentos e formas de controle
do processo e de avaliação de seus resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano rigoroso
de pesquisa, pois o plano é readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos
resultados e do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo
e sua intenção é agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000).
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Pesquisa Participante: Pesquisa realizada através da integração do investigador


que assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir uma proposta
pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do
grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa
e da identidade do pesquisador.

Permite a observação das ações no próprio momento em que ocorrem.


(DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de dados objetivos sobre a situação
da população. Isso envolve a coleta de informações socioeconômicas e
tecnológicas que são de natureza idêntica às adquiridas nos tradicionais estudos
de comunidades. Esses dados podem ser agrupados por categorias, como:
geográficas, demográficas, econômicas, habitacionais, educacionais, e outros.
(GIL, 1996).
Classificação do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se


as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL,
1999). A pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as
variáveis a serem estudadas, como também o seu controle e por isso, na maioria
das situações, é inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). Esse
tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais. Exemplo: Analisar
os efeitos colaterais do uso de um determinado medicamento em crianças de até
8 anos.

Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos. O


pesquisador não tem controle sobre as variáveis. (GIL, 1999). É um tipo de
pesquisa experimental, mas difere da experimental propriamente dita pelo fato de
o fenômeno ocorrer naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre
ele, ou seja, nesse caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do
acontecimento. Por exemplo: a verificação do processo de erosão sofrido por
uma rocha por influência do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE,
2004). Esse tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FINS

∙ A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco


conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não
comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa.
É, normalmente, o primeiro passo para quem não conhece suficientemente o
campo que
pretende abordar.

∙ A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de


determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e
definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que
descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se
nessa classificação.

∙ A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível,


justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de
alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Por exemplo: as
raízes do sucesso de determinado empreendimento. Pressupõe pesquisa
descritiva como base para suas explicações.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FINS

∙ Pesquisa metodológica é o estudo que se refere a elaboração de


instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto,
associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir
determinado fim. Construir um instrumento para avaliar o grau de
descentralização decisória de uma organização é exemplo de pesquisa
metodológica.

∙ A investigação intervencionista tem como principal objetivo


interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificá-la. Não se
satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada
pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas
também de resolvê-los efetiva e participativamente.
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Monografia
A monografia, para obter o título de especialista em cursos de pós-graduação em nível
de lato sensu, é parecida com o Trabalho de Final de Curso apresentado em cursos de
graduação. Também possui como objetivo levar o aluno a refletir sobre temas
determinados e transpor suas idéias para o papel na forma de uma pesquisa. Para o caso
da pós-graduação, o estudo necessita ser um pouco mais completo em relação ao tema
escolhido para a pesquisa.
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Dissertação
As dissertações, que paulatinamente vão se destinando aos trabalhos de cursos de
pós-graduação stricto sensu (mestrado), buscam, sobretudo, a reflexão sobre um
determinado tema ou problema expondo as idéias de maneira ordenada e
fundamentada. E, dessa forma, como resultado de um trabalho de pesquisa, a
dissertação deve ser um estudo o mais completo possível em relação ao tema
escolhido.

Deve procurar expressar conhecimentos do autor a respeito do assunto e sua


capacidade de sistematização. E, dentro deste contexto, uma das partes mais
importantes da dissertação é a fundamentação teórica, que procura traduzir o
domínio do autor sobre o tema abordado e a sua perspicácia de buscar tópicos não
desenvolvidos.
Tipo de Trabalhos Científicos

PROPOSTA DE MODELO DE ANÁLISE DE


VIABILIDADE FINANCEIRA DE CURSOS A
DISTÂNCIA
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Tese
A tese, a exemplo da dissertação dirigida para o mestrado, vai assumindo o papel
de um trabalho de conclusão de pós-graduação stricto sensu (doutorado).

Caracteriza-se como um avanço significativo na área do conhecimento em estudo.


As teses devem tratar de algo novo naquele campo do conhecimento, de forma
que promovam uma descoberta, ou mesmo uma real contribuição para ciência. O
trabalho deve ser inédito, contributivo e não trivial. Os argumentos utilizados
devem comprovar e convencer de que a idéia exposta é verdadeira.
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Paper
Durante a graduação, os trabalhos solicitados, pelos professores da
ASSEVIM, serão o paper (de profundidade inferior ao trabalho de conclusão
de curso ou do artigo científico). O paper possui estrutura muito similar à do
artigo científico, em função disso, deve-se apenas excluir os itens resumo e
palavras-chave. Os demais itens seguem as definições utilizadas no artigo
científico.

O principal diferencial quanto ao artigo científico está na profundidade de


abordagem do tema, que no paper deverá se limitar a uma análise mais
superficial e condensada, podendo ou não conter um parecer do autor.

Porém caberá a cada professor definir os limites de aprofundamento dos


trabalhos realizados, que poderão variar de um tema para o outro.
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Resenha crítica
É um tipo de redação técnica que avalia precisa e sinteticamente a
importância de uma obra científica ou de um texto literário. A resenha nunca
pode ser completa e exaustiva. O resenhador deve proceder seletivamente,
filtrando apenas os aspectos pertinentes do objeto, isto é, apenas aquilo que
é funcional em vista de uma intenção previamente definida.

A resenha crítica combina resumo e julgamento de valor. Seu objetivo é


oferecer informações para que o leitor possa decidir quanto à consulta ou
não do original. Daí a resenha deve resumir as idéias da obra, avaliar as
informações nela contidas e a forma como foram expostas e justificar a
avaliação realizada.
TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Artigo científico
O objetivo principal do artigo é levar ao conhecimento do público interessado
alguma idéia nova, ou alguma abordagem diferente dos estudos realizados
sobre o tema, como por exemplo: particularidades locais ou regionais em um
assunto, a existência de aspectos ainda não explorados em alguma pesquisa, ou
a necessidade de esclarecer uma questão ainda não resolvida.

A principal característica do artigo científico é que as suas afirmações devem


estar baseadas em evidências, sejam estas oriundas de pesquisa de campo ou
comprovadas por outros autores em seus trabalhos. Isso não significa que o
autor não possa expressar suas opiniões no artigo, mas que deve demonstrar
para o leitor qual o processo lógico que o levou a adotar aquela opinião e quais
evidências que a tornariam mais ou menos provável, formulando hipóteses. A
estrutura do artigo científico é: identificação do trabalho (título e subtítulo do
artigo, autor, disciplina, professor, curso e instituição), resumo e
palavras-chave, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
ARTIGO CIENTÍFICO

Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode


ser definido como a “publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e
resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

Santos (2007, p. 43), “são geralmente utilizados como


publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar
conhecimentos, de comunicar resultados ou novidades a respeito
de um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar outras
soluções de uma situação convertida”.
ARTIGO CIENTÍFICO

o artigo científico é uma publicação que mostra, de forma


sistematizada, os resultados de uma pesquisa. No meio
acadêmico, ele é considerado uma fonte importantíssima que
contribui com a disseminação e democratização do
conhecimento. É ele que faz o trabalho de um pesquisador ser
reconhecido, por exemplo.
ARTIGO CIENTÍFICO

A principal característica do artigo científico é que as suas afirmações


devem estar baseadas em evidências, sejam elas oriundas de pesquisa de
campo ou comprovadas por outros autores em seus trabalhos. Isso não
significa que o autor não possa expressar suas opiniões no artigo, mas que
deve demonstrar para o leitor qual o processo lógico que o levou a adotar
aquela opinião e quais evidências que a tornariam mais ou menos provável,
formulando hipóteses.

Consiste em publicação sintética, mesmo tratando de assuntos bem


específicos. O artigo deve ter uma abordagem mais sucinta do tema,
comparativamente a trabalhos acadêmicos mais complexos. É um trabalho
técnico-acadêmico que, apesar de sintético e de menor complexidade, deve
apresentar uma relativa profundidade em sua análise. O artigo pode ser
definido como “Publicação com autoria declarada, que apresenta e discute
ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.” (ABNT, NBR 6022, 2003, p. 2).
ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo possui muita versatilidade, sendo facilmente publicável em


periódicos ou similares, atingindo simultaneamente todo o meio científico.
“[...] artigos de periódicos são trabalhos técnico-científicos, escritos por um
ou mais autores, com a finalidade de divulgar a síntese analítica de estudos
e resultados de pesquisas.” (UFPR, 2002, p. 2).

A elaboração de trabalhos técnico-científicos envolve o conhecimento e o


uso de técnicas de pesquisa para a coleta de dados e informações, bem
como de padronização e uniformidade
na sua estrutura.

Os artigos podem se apresentar de duas formas (ABNT, NBR 6022, 2003):


• Artigo original: apresenta temas ou abordagens próprias. Geralmente
relata resultados de pesquisa, bem como desenvolve e analisa dados não
publicados.
• Artigo de revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas
que, geralmente, resultam de revisão de referências já publicadas.
PROPOSTA DE INSTRUMENTO PARA
ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA
DE CURSOS A DISTÂNCIA
Etapas de Pesquisa

A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas


para problemas ainda não solucionados. O planejamento e a execução de
uma pesquisa fazem parte de um processo sistematizado que
compreende etapas que podem ser detalhadas da seguinte forma:

1) escolha do assunto;
2) escolha do tema;
3) revisão de literatura;
4) justificativa;
5) formulação do problema;
6) determinação de objetivos;
7) metodologia;
8) coleta de dados;
9) tabulação de dados;
10) análise e discussão dos resultados;
11) conclusão da análise dos resultados;
12) redação
Esolha do Assunto

A escolha do assunto representa o momento de seleção de uma base para diferentes


temas de estudo. Este levantamento prévio pode ser feito nas fontes bibliográficas
convencionais, como bibliotecas e acervos técnicos, e também na Internet.

O assunto de um trabalho cientifico é amplo e pode ser desdobrado em vários


temas. Entre outros, alguns exemplos de assunto são:

- Medicina Estética
- Fillers
- Peelings
- Cirurgias Minimamente Invasivas
- Transplante Capilar

Como você pode imaginar, esses assuntos servem de base para diferentes temas. Por
isso, quanto mais conhecimento você tiver sobre um assunto, maior será a sua chance
de escrever com facilidade sobre qualquer tema, hein?
Escolha do Tema

Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto,


estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.

Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua atualidade e relevância, seu
conhecimento a respeito, sua preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o
tema escolhido. Definido isso, você irá levantar e analisar a literatura já publicada
sobre o tema.

- Estudo de pacientes com hiperidrose


- Megassessões de unidades foliculares
- Uso do ácido poli-L-láctico como
restaurador de
- volume facial
- Cirurgia plástica de contorno corporal
pós-bariátrica: revisão de literatura
- Técnicas utilizadas nas mamoplastias
redutoras: uma revisão sistemática
Escolha do Tema

O tema é o aspecto do assunto que você deseja abordar, provar ou


desenvolver. A escolha do tema da revisão de literatura está vinculada ao
objetivo da própria revisão que você pretende fazer. A revisão de literatura
deverá elucidar o tema, proporcionar melhor definição do problema de
pesquisa e contribuir na análise e discussão dos resultados da pesquisa.

Em função da explosão da informação, você deverá definir para onde ele irá
dirigir e concentrar seus esforços na revisão de literatura, porque só assim
não ficará perdido no emaranhado das publicações existentes. Pesquisadores
experientes sabem que o risco de perder tempo e o rumo podem ser fatais
neste processo. Além de atravancar todo o desenvolvimento das etapas da
pesquisa, pode até impedir sua realização.
Revisao de Literatura

Nesta fase você deverá responder às seguintes questões: quem já


escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já
foram abordados, quais as lacunas existentes na literatura. Pode
objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica,
ser uma revisão empírica ou ainda ser uma revisão histórica.

A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos


para você evitar a duplicação de pesquisas sobre o mesmo enfoque
do tema. Favorecerá a definição de contornos mais precisos do
problema a ser estudado
Revisao de Literatura

Scientific Eletronic Library Online (SciELO)

Portal de Periódicos da CAPES

Google Acadêmico

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD)

Revista USP

Revista Plastica

Science.gov

PUBMED

BVS

CRD - Centre for Reviews and Dissemination

INATHA - International Network of Agencies for Health Technology Assessment

CADTH - Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health


Revisao de Literatura
Justificativa

Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da realização da


pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo
tema escolhido e sua importância em relação a outros temas.
Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê?
Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem
proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua
pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer
quem for ler o projeto, com relação à importância e à
relevância da pesquisa proposta.
Formulação do Problema

Nesta etapa você irá refletir sobre o problema que pretende resolver na
pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar
uma solução para ele. A pesquisa científica depende da formulação
adequada do problema, isto porque objetiva buscar sua solução

Na acepção científica, “problema é qualquer questão não resolvida e que


é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (GIL,
1999, p.49).

A formulação de um problema tem relação com as indagações:


- como são as coisas?;
- quais as suas causas?; e
- quais as suas conseqüências?
O problema sinaliza o foco que você dará à pesquisa.
Geralmente você considera na escolha deste foco:

- a relevância do problema: o problema será relevante em


termos científicos quando propiciar conhecimentos novos à
área de estudo e, em termos práticos, a relevância refere-se aos
benefícios que sua solução trará para a humanidade, país, área
de conhecimento, etc.;

- a oportunidade de pesquisa: você escolhe determinado


problema considerando a possibilidade de obter prestígio ou
financiamento.
HIPÓTESES

Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e


provisórias para o problema de pesquisa. As hipóteses são
provisórias porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o
desenvolvimento da pesquisa.

O processo de pesquisa estará voltado para a procura de


evidências que comprovem, sustentem ou refutem a afirmativa
feita na hipótese.
HIPÓTESES

A hipótese define até aonde você quer chegar e, por isso, será a diretriz de
todo o processo de investigação. A hipótese é sempre uma afirmação, uma
resposta possível ao problema proposto. As hipóteses podem estar explícitas
ou implícitas na pesquisa. Quando analisados os instrumentos adotados para a
coleta de dados, é possível reconhecer

Ex Hipóteses: A exposição à publicidade aumenta a propensão dos jovens a


quererem adquirir roupas da marca x. O estresse das mães é determinante
para o comportamento agressivo dos bebes. Se há falta de estrutura familiar
na população carente, então a probabilidade de marginalização entre as
crianças é maior
Objetivos Geral e Específico

Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção ao propor


a pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende alcançar com a
pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com a
justificativa e o problema proposto. O objetivo geral será a
síntese do que se pretende alcançar, e os objetivos específicos
explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do objetivo
geral. Os objetivos informarão para que você está propondo a
pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou
qual a contribuição que sua pesquisa
irá efetivamente proporcionar.
Objetivos Geral e Específico

Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este


verbo deve indicar uma ação passível de mensuração. Como exemplos de verbos
usados na formulação dos objetivos, podem-se citar para:
- determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar,
definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;
- determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir,
esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;
- determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar,
empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;
- determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar,
comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar,
investigar e experimentar;
- determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir,
coordenar, reunir, organizar e esquematizar; determinar estágio cognitivo de
avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir,
selecionar, validar e valorizar.
Objetivos

Nesta etapa, o aluno pensará a respeito de sua intenção ao propor


a pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende alcançar com a
pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e
o problema proposto. O objetivo geral será a síntese do que se
pretende alcançar, e os objetivos específicos explicitarão os
detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral. Os
objetivos informarão para que você está propondo a pesquisa, isto
é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição
que sua pesquisa irá efetivamente proporcionar.
Objetivos Geral e Específico

Exemplo Dissertação Laerte

O objetivo central desta pesquisa é propor um modelo de análise de


viabilidade financeira para projetos de cursos a distância.

Especificamente, pretende-se elaborar um roteiro de premissas com as


variáveis que impactam no resultado financeiro do projeto, dividindo-os nas
seguintes dimensões: Gestão Organizacional, Produção de Conteúdo,
Tecnologia da Informação e Comunicação, Tutoria, e
Mercado.

Pretende-se, também, demonstrar a aplicação do modelo e avaliar a


viabilidade
financeira dos cursos a distância.

Dessa forma, espera-se oferecer uma contribuição para os gestores financeiros


das IESs, agilizando e tornando mais confiável o processo de avaliação de
viabilidade financeira em projetos complexos de EaD.
Metodologia

Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a


pesquisa. Definirá o tipo de pesquisa, a população (universo da
pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e
a forma como pretende tabular e analisar seus dados.
População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de
indivíduos que possuem as mesmas características definidas
para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou
do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano.
Metodologia
Metodologia
COLETA DE DADOS E TABULAÇÃO

4.2.7. Coleta de Dados


Nesta etapa você fará a pesquisa de campo propriamente dita.
Para obter êxito neste processo, duas qualidades são
fundamentais: a paciência e a persistência.

4.2.8. Tabulação e Apresentação dos Dados


Nesta etapa você poderá lançar mão de recursos manuais ou
computacionais para organizar os dados obtidos na pesquisa
de campo. Atualmente, com o advento da informática, é
natural que você escolha os recursos computacionais para dar
suporte à elaboração de índices e cálculos estatísticos, tabelas,
quadros e gráficos.
CONCLUSÃO

4.2.9. Análise e Discussão dos Resultados


Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que tabulou e
organizou na etapa anterior. A análise deve ser feita para atender
aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e
provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese(s)
ou os pressupostos da pesquisa.

4.2.10. Conclusão da Análise e dos Resultados Obtidos


Nesta etapa você já tem condições de sintetizar os resultados
obtidos com a pesquisa. Deverá explicitar se os objetivos foram
atingidos, se a(s) hipótese(s) ou os pressupostos foram
confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá ressaltar a
contribuição da sua pesquisa para o meio acadêmico ou para o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
REDAÇÃO

4.2.11. Redação e Apresentação do Trabalho Científico


Nesta etapa o pesquisador deverá redigir seu relatório de pesquisa:
dissertação ou tese. Azevedo (1998, p.22) argumenta que o texto deverá ser
escrito de modo apurado, isto é, “gramaticalmente correto,
fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e estilisticamente
agradável”. Normas de documentação da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) deverão ser consultadas visando à padronização das
indicações bibliográficas e a apresentação gráfica do texto. Normas e
orientações do próprio Curso de Pós-Graduação também deverão ser
consultadas (ver Aula 11, que abordará
especialmente esta parte).
EXEMPLOS

- Assunto: Finanças
- Tema: O investidor diante do risco e o retorno dos investimentos
- Problema: Como descobrir carteiras (conjunto de aplicações) que
apresentem
os maiores retornos esperados para os níveis de risco aceitáveis para o
investidor?
- Hipóteses
Hipótese Básica
Com a teoria de carteiras (de Markowitz), é possível combinar aplicações em
ativos para obter carteiras de maiores retornos para vários níveis de risco.
Hipóteses Secundárias
O modelo de precificação de ativos (CAPM) permite a obtenção de uma
relação linear válida de equilíbrio, entre retorno esperado e risco para todos os
ativos.

Com a curva de utilidade do investidor e a relação risco/retorno do modelo


CAPM, é possível determinar a carteira ótima desse investidor.
EXEMPLOS

Assunto: Recursos Humanos


Tema: Perfil ocupacional
Problema: Qual é o perfil ocupacional dos trabalhadores em transporte urbano?
- Assunto: Finanças
Tema: Comportamento dos investidores
Problema: Quais os comportamentos dos investidores no mercado de ações de
São Paulo?
- Assunto: Organizações
Tema: Cultura organizacional
Problema: Qual é a relação entre cultura organizacional e o desempenho
funcional dos administradores?
- Assunto: Recursos Humanos
Tema: Incentivos e desempenhos
Problema: Qual é a relação entre incentivos salariais e desempenho dos
trabalhadores?
Avaliação de Projetos de Pesquisa

Elementos da pesquisa Estrutura do trabalho Redação

10 – Título do trabalho 18 – Coesão


1 – Relevância do tema/pesquisa 19 – Coerência
11 – Introdução
2 – Originalidade 20 – Ortografia e gramática
12 – Metodologia
3 – Objetivos 21 – Clareza, pertinência e
13 – Fundamentação teórica
4 – Inovação consecução dos objetivos
14 – Resultados da pesquisa
5 – Atualidade, originalidade e 22 – Adequação às normas da
15 – Considerações finais
relevância do tema ABNT
16 – Conclusão
6 – Delimitação do objeto e 23 – Clareza e propriedade no uso
17 – Referências
problematização da linguagem
7 – Articulação entre objetivos,
problematização e resultados
8 – Contextualização teórica e
conhecimento da bibliografia relativa ao
campo de pesquisa
9 – Capacidade de
comunicação/interação da proposta com
o(s) segmento(s) de público ao qual se
destina
Avaliação de Projetos de Pesquisa

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/list
aConsultaGeralPeriodicos.jsf

A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C – com
peso zero
http://www.periodicos.capes.gov.br/

http://bvsalud.org/
http://lilacs.bvsalud.org/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=20&Itemid=96&lang=pt-br
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaPeriodicoForm.jsp
http://www.scielo.br/
http://www.freemedicaljournals.com/f.php?f=ip_medic
http://bancodeteses.capes.gov.br/banco-teses/#/
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/list.php?tid=7
http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_busca/index.php
Revista de Saúde pública USP

2. Categorias de artigos

a) Artigos Originais
Incluem estudos observacionais, estudos experimentais ou
quase-experimentais, avaliação de programas, análises de
custo-efetividade, análises de decisão e estudos sobre avaliação
de desempenho de testes diagnósticos para triagem
populacional. Cada artigo deve conter objetivos e hipóteses
claras, desenho e métodos utilizados, resultados, discussão e
conclusões.
Incluem também ensaios teóricos (críticas e formulação de
conhecimentos teóricos relevantes) e artigos dedicados à
apresentação e discussão de aspectos metodológicos e técnicas
utilizadas na pesquisa em saúde pública. Neste caso, o texto
deve ser organizado em tópicos para guiar o leitor quanto aos
elementos essenciais do argumento desenvolvido.
Revista de Saúde pública USP

c) Artigos de revisão
Revisão sistemática e meta-análise – Por meio da síntese de resultados
de estudos originais, quantitativos ou qualitativos, objetiva responder a
uma pergunta específica e de relevância para a saúde pública.
Descreve com pormenores o processo de busca dos estudos originais,
os critérios utilizados para seleção daqueles que foram incluídos na
revisão e os procedimentos empregados na síntese dos resultados
obtidos pelos estudos revisados. Consultar:

Revisão narrativa ou crítica – Apresenta caráter descritivo-discursivo e


dedica-se à apresentação compreensiva e à discussão de temas de
interesse científico no campo da saúde pública. Deve apresentar
formulação clara de um objeto científico de interesse, argumentação
lógica, crítica teórico-metodológica dos trabalhos consultados e síntese
conclusiva. Deve ser elaborada por pesquisadores com experiência no
campo em questão ou por especialistas de reconhecido saber.
Revista de Saúde pública USP

Devem conter até 2.000 palavras (excluindo resumos,


tabelas, figuras e referências).
Número máximo de tabelas e figuras: 5.
Número máximo recomendado de referências: 30.
Resumos no formato narrativo com até 150 palavras.
Avaliação de Projetos de Pesquisa

Estrutura do texto
Introdução – Deve relatar o contexto e a justificativa do estudo, apoiados
em referências pertinentes. O objetivo do manuscrito deve estar explícito
no final da introdução.

Métodos- É imprescindível a descrição clara dos procedimentos


adotados, das variáveis analisadas (com a respectiva definição, se
necessário) e da hipótese a ser testada. Descrever também a população,
a amostra e os instrumentos de medida, com a apresentação, se
possível, de medidas de validade. É necessário que haja informações
sobre a coleta e o processamento de dados. Devem ser incluídas as
devidas referências para as técnicas e métodos empregados, inclusive os
métodos estatísticos; é fundamental que os métodos novos ou
substancialmente modificados sejam descritos, justificando-se as razões
para seu uso e mencionando-se suas limitações. Os critérios éticos de
pesquisa devem ser respeitados. Os autores devem explicitar que a
pesquisa foi conduzida dentro dos padrões éticos e aprovada por comitê
de ética.
Avaliação de Projetos de Pesquisa

Resultados – É preciso que sejam apresentados em uma sequência


lógica, iniciando-se com a descrição dos dados mais importantes.
Tabelas e figuras devem ser restritas àquelas necessárias para
argumentação e a descrição dos dados no texto deve ser restrita aos
mais importantes. Os gráficos devem ser utilizados para destacar os
resultados mais relevantes e resumir relações complexas. Dados em
gráficos e tabelas não devem ser duplicados, nem repetidos no texto. Os
resultados numéricos devem especificar os métodos estatísticos
utilizados na análise.

Discussão – A partir dos dados obtidos e resultados alcançados, os


aspectos novos e importantes observados devem ser interpretados à luz
da literatura científica e das teorias existentes no campo. Argumentos e
provas baseadas em comunicação de caráter pessoal ou divulgadas em
documentos restritos não podem servir de apoio às argumentações do
autor. Tanto as limitações do trabalho quanto suas implicações para
futuras pesquisas precisam ser esclarecidas. É necessário incluir
somente hipóteses e generalizações baseadas nos dados do trabalho.
As Conclusões devem finalizar esta parte, retomando o objetivo do
trabalho.
RBCP

COMO PREPARAR O MANUSCRITO


A Revista adota os Requisitos de Vancouver - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to
Biomedical Journals, organizadas pelo International Committee of Medical Journal Editors -
"Vancouver Group", disponíveis
em http://www.icmje.org/recommendations/browse/manuscript-preparation. A obediência às
instruções é condição obrigatória para que o trabalho seja considerado para análise.
ESTRUTURA DO ARTIGO

NBR 14724

Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos –


Apresentação

Estrutura
A estrutura de um trabalho acadêmico compreende:

1- elementos pré-textuais
2- elementos textuais e
3- elementos pós-textuais.
Exemplo de Capa
NBR 14724

a) Elementos pré-textuais

aqueles que precedem o texto dos trabalho acadêmicos, auxiliando


sua apresentação, de acordo com padrões pré-estabelecidos.

b) Elementos textuais

Os elementos textuais são o desenvolvimento do conteúdo do


trabalho propriamente dito. Têm três partes fundamentais:
introdução, desenvolvimento e conclusão

c) Elementos pós-textuais.

Conforme a norma da ABNT NBR 14724:2011, os elementos


pós-textuais são “parte que sucede o texto e complementa o
trabalho”.
Exemplo de Capa

Disposição de elementos
Elementos pré-textuais Seção
• Capa
• Lombada
• Folha de rosto
• Errata
• Folha de aprovação
• Dedicatória(s)
• Agradecimento(s)
• Epígrafe
• Resumo em língua vernácula
• Resumo em língua estrangeira
• Lista de ilustrações
• Lista de tabelas
• Lista de abreviaturas e siglas
• Lista e símbolos
• Sumário
PRÉ TEXTUAIS – O QUE VAMOS TRABALHAR

Disposição de elementos - Elementos


pré-textuais Seção
• Capa
• Resumo em língua vernácula (introdução,
métodos, revisão, conclusão)
TEXTUAIS E PRÉ TEXTUAIS

Elementos textuais Seção


• I Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão

Elementos pós-textuais Seção


• Referência
• Glossário
• Apêndice
• Anexo(s)
• Índice(s)
TEXTUAIS E PRÉ TEXTUAIS – O QUE VAMOS USAR

Elementos textuais Seção


• I Introdução (Introdução, Objetivos, Métodos)
• Desenvolvimento (Revisão)
• Conclusão

Elementos pós-textuais Seção


• Referência
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

• Papel: tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), branco ou reciclado.


• Margens: esquerda de 3cm; superior, direita e inferior de 2 cm.
• Espaçamento entrelinhas: simples.
• Parágrafo: de 1,25 cm (geralmente 1 tab), com uma linha em branco
entre um parágrafo e outro.
• Formato do texto: justificado.
• Tipo e tamanho da fonte: Times New Roman tamanho 12 para o texto;
tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé e número de página;
tamanho 18 para título; e 16 para subtítulo.
• Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos
colocados no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior. A
primeira folha, que apresenta a identificação do artigo, não é paginada,
embora seja contada. A paginação é iniciada na segunda folha e segue até
o final do trabalho, inclusive nos elementos pós-textuais opcionais
(apêndices e anexos);
• Extensão do artigo: de 10 a 15 páginas.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

• Títulos e subtítulos internos: os títulos de primeiro nível devem ser


colocados em letras maiúsculas e em negrito (3 ADMINISTRAÇÃO)

• subtítulos de segundo nível, em letras maiúsculas e sem negrito (3.1


ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA)

• Subtítulos de terceiro nível, em letras minúsculas e apenas a primeira


letra do título maiúscula (salvo nomes próprios) e sem negrito (3.1.1
Histórico da administração científica). A numeração de títulos e
subtítulos deve ser alinhada à margem esquerda. Quando os títulos não
apresentarem numeração deverão ser centralizados.

• Uso de itálico: utiliza-se para grafar as palavras em língua estrangeira,


como check in, workaholic, por exemplo.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

a) Título do trabalho: No topo da página, em maiúsculas, centralizado, fonte Times


New Roman, tamanho 18, negrito. Após o título, se não houver subtítulo, deixar duas
linhas em branco em
fonte tamanho 12.

b) Subtítulo: Opcional, logo abaixo do título, sem espaçamento, fonte Times New
Roman, tamanho 16, negrito. Usar maiúsculas e minúsculas seguindo a regra da
língua portuguesa. Deixar uma linha em branco em fonte tamanho 12.

c) Autoria: Abaixo do título, centralizado, fonte Times New Roman tamanho 12, em
linhas distintas, deve estar o nome do autor e, debaixo deste, igualmente, o nome do
coautor (no caso, o orientador). Identificar em nota de rodapé: titulação do(s)
autor(es), instituição de origem (por extenso e a sigla) e e-mail. O nome do(s)
autor(es) deve estar em negrito, as demais linhas não. Após a identificação do(s)
autor(es), deixar uma linha em branco.

d) Resumo: Após o(s) nome(s) dos autor(es), escrever “Resumo” em fonte Times
New Roman, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. Deixar uma linha em branco.
O resumo deve ser
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

e) Palavras-chave: Após o resumo, escrever “Palavras-chave:” em fonte


Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. As
palavras-chave devem ser separadas entre si, finalizadas por ponto e iniciadas
com letra maiúscula. Em seguida, listar de 3 a 6 palavras-chave que
identifiquem a área do artigo e sintetizem a temática. As palavras escolhidas
devem priorizar a abordagem geral do tema e, na medida do possível, usando
grandes áreas do conhecimento. Por exemplo, se o artigo for sobre avaliação
de um software educacional, algumas opções de palavras que identificam o
conteúdo do artigo poderiam ser:

Software educacional. Educação. Informática. Deixar 2 linhas em branco após


as palavras-chave.

f) Título e subtítulo do trabalho em inglês: Em maiúsculas, centralizado,


fonte Times New Roman, tamanho 18, negrito. Após, deixar duas linhas em
branco em fonte tamanho 12.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

g) Abstract: Resumo em inglês. Escrever “Abstract” em fonte Times New


Roman, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda.

Deixar uma linha em branco. O abstract deve ter a mesma formatação do resumo
em português. Deixar 1 linha em branco.

h) Keywords: Palavras-chave em inglês. Devem ter a mesma formatação das


Palavras-chave em português. Deixar 1 linha em branco.

i) Texto principal: Deve ser subdividido, no mínimo, em: 1 INTRODUÇÃO, 2


DESENVOLVIMENTO e 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS. O texto deve ser
escrito usando a fonte Times New Roman, tamanho

12. O espaçamento entre as linhas deve ser simples. O alinhamento do texto,


justificado. O início de cada parágrafo deve ser precedido por um recuo de 1.25
cm. Deve haver uma linha em branco entre cada parágrafo. Os títulos que ocupem
mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da
primeira letra da primeira palavra do título.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

- ILUSTRAÇÕES e TABELAS (desenhos, esquemas, fotografias, gráficos, mapas,


organogramas, quadros e outros): As ilustrações devem ter um caráter importante
para o conteúdo do artigo e devem ser centralizadas com legenda numerada
partindo do 1.

O título da ilustração aparece centralizado na parte superior e separado por


travessão, devendo ser precedido da palavra que a identifica, por exemplo, Figura,
e pelo seu respectivo número.

A indicação da fonte deve estar em tamanho 10, centralizada e abaixo da


ilustração. Fotografias devem ser tratadas como figura, ou seja, com legenda
intitulada Figura. No entanto, somente serão aceitas fotografias já digitalizadas em
formato JPEG (com tamanho máximo de 300 Kb) e inseridas no texto eletrônico.

- NOTAS DE RODAPÉ: As notas de rodapé devem servir como apoio explicativo


e ficar sempre no pé da página. A nota deve estar separada do resto do texto por
uma linha. As notas, a exemplo das ilustrações, também devem ser numeradas
partindo de 1.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

- PALAVRAS ESTRANGEIRAS: Se o trabalho utilizar termos em língua


estrangeira, estes deverão ser escritos usando o modo itálico.

j) Referências: A última seção do artigo corresponde às REFERÊNCIAS. A


palavra REFERÊNCIAS deve estar centralizada. Trata-se de uma lista de todos os
documentos citados nos elementos textuais do artigo. As referências também
seguem as regras da ABNT (NBR 6023/2002), em ordem alfabética e alinhadas à
margem esquerda. Deve-se deixar duas linhas ou um espaço duplo em branco entre
as referências.
REFERÊNCIAS

Livros no todo:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título: subtítulo, se houver. Edição.
Cidade: Editora, ano.

Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos:


a) Documento impresso
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho
acadêmico (grau e área) - Unidade de Ensino, Instituição, Local: Data.
REFERÊNCIAS

Enciclopédias:
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação : Editora, ano.

Jornal:
Jornal no todo
NOME DO JORNAL. Cidade, data.

Revista:
Revista no todo
NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título), número
do volumev(v. __), número do exemplar (n.__), mês. Ano. ISSN.

Entrevistas publicadas:
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista. Referência da
publicaçãov(livro ou periódico). Nota da entrevista.

Palestra ou conferência:
AUTOR. Título do trabalho. Palestra, Local, Data (dia mês. Ano).
REFERÊNCIAS

Enciclopédias:
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação : Editora, ano.

Internet:
Quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações
sobre o endereçoveletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da
expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da
expressão Acesso em:.

Imagem em movimento:
Vídeo TÍTULO. Direção de. Local: Distribuidora, ano. unidades físicas
(duração em minutos): som (legendado ou dublado) cor, largura da fita em
milímetros. Sistema de gravação.
ARTIGO POSGRADO

- Dúvidas de padronização usar artigo Laerte


- Ver artigos de diferentes tipos
- Avaliar os itens textuais e pré textuais

Disposição de elementos - Elementos pré-textuais Seção


• Capa
• Resumo em língua vernácula (Introdução, método, revisão, conclusão)

Elementos textuais Seção


• I Introdução (introdução, objetivos, métodos)
• Desenvolvimento (revisão literatura)
• Conclusão

Elementos pós-textuais Seção


• Referência

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