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SERRA TALHADA – PE
JUNHO – 2023
FISIOTERAPIA AQUÁTICA:
A fisioterapia aquática é definida como um conjunto de técnicas terapêuticas
fundamentadas no movimento humano, realizada em piscina com a temperatura
controlada utilizando os princípios físicos da água para alcançar alto grau de eficiência.
Pode ser realizada individualmente ou em grupo, a fisioterapia aquática é utilizada para
prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes.
RESENDE et Novo protocolo Pôde-se observar que o exercício na água promove muitos
al., 2006. de hidroterapia na benefícios ao idoso, como aumento da flexibilidade, força
recuperação do muscular e outros aspectos da qualidade de vida. O
equilíbrio e programa de hidroterapia em grupo tem menor custo e
prevenção de possibilita o atendimento a maior número de idosas.
quedas em idosas.
MOTTA et O efeito da Neste estudo foi possível identificar que participar de um
al., 2015. fisioterapia grupo de fisioterapia aquática, diante da realização do
aquática na exercício físico, da atividade em grupo e da interação
interação social social, principalmente de pessoas em processo de
de idosos envelhecimento, retarda o declínio fisiológico, e
diminuição gradual e progressiva da capacidade funcional,
que pode limitá-los na realização de atividades de vida
diária, portanto a fisioterapia aquática promove melhor
qualidade de vida.
BRATTI et Avaliação da Conclui-se que o tratamento aplicado através da
al., 2021. hidroterapia em cinesioterapia de baixa intensidade, neste estudo apesar da
grupos de amostra ser pequena, os resultados indicam que o programa
mulheres idosas de exercícios de hidroterapia não foi tão significativo para
em uma clínica de as voluntárias idosas, atribuídos ao fato de o programa de
fisioterapia da atendimento ter acontecido em apenas 20 sessões de
Universidade do Hidroterapia. Indica-se tratamentos mais prolongados e
Extremo Sul duradouros para a percepção de resultados positivos.
Catarinense.
Durante a imersão o corpo passa por algumas alterações, dentre elas no sistema
renal, onde ocorre o aumento do débito urinário (diurese) imediatamente após a imersão
por iniciar um aumento do fluxo sanguíneo renal, que ocasiona aumento da liberação de
creatinina, onde haverá uma elevação da pressão renal venosa por diminuição da
resistência renal vascular e um aumento considerável na excreção de sódio e potássio
que vai de 1ml urina/min para 6-7 ml urina/min, ainda assim o hormônio antidiurético
tem sua secreção diminuída, resultando em aumento do volume de urina a ser excretada.
O sistema renina-angiotensina também está suprimido, impossibilitando a liberação de
renina e aldosterona, justificando também o aumento da diurese mesmo após a imersão
(SAMPAIO, 2018). Neste sentido, vale ressaltar que a imersão também pode ser
benéfica nos casos de edema, por auxiliar o retorno de líquido para a circulação
linfática. Com o aumento do retorno venoso, há um aumento do fluxo sanguíneo para os
rins. A distensão do coração faz o cérebro interpretar que há um aumento na pressão
arterial e provoca uma resposta hormonal intensa visando equilibra-la. Deste modo, há
diminuição na pressão arterial durante a imersão, devido o papel da diurese de imersão
causar um forte mecanismo compensador homeostático, para contrabalançar a distensão
sofrida pelos receptores pressóricos cardíacos. Esses mecanismos são amenizados com
o tempo de imersão, mas em situação terapêutica, de aproximadamente uma hora de
imersão, os efeitos persistem depois de várias horas após a imersão (CAROMANO,
2003).