Durante o per�odo Absolutista, havia uma dualidade de poder entre o monarca
absolutista e as classes sociais privilegiadas, como a nobreza(classe de
propriet�rios de terra) e a burguesia mercantil (classe social possuidora do com�rcio). Apesar do monarca ter poder absoluto sobre o Estado, essas classes mantinham uma certa influ�ncia e poder econ�mico.
Para fortalecer o poder do monarca e centralizar o Estado, foram criadas diversas
institui��es, como a burocracia estatal, os tribunais reais, o ex�rcito, a pol�ca, a tributa��o, a diplomacia e a igreja estatal. Essas institui��es eram respons�veis por implementar as pol�ticas do Estado e garantir que as ordens do monarca fossem cumpridas.
As institui��es fortaleciam o poder pol�tico do monarca, uma vez que eram
respons�veis pela execu��o de suas pol�ticas e pela manuten��o da ordem p�blica. A burocracia estatal, por exemplo, coletava impostos e administrava o Estado, o que garantia uma fonte de renda para o monarca. Os tribunais reais garantiam que as leis do monarca fossem cumpridas e que qualquer pessoa que se opusesse ao poder real fosse punida. Al�m disso, a venda de cargos p�blicos era um meio indireto de aumentar os rendimentos provenientes da nobreza e da burguesia mercantil fortalecendo o Estado.
No entanto, as institui��es tamb�m fortaleciam o poder econ�mico das classes
sociais privilegiadas. A nobreza e a burguesia mercantil controlavam a igreja estatal e recebiam renda de suas propriedades e de seus vassalos. A cria��o de novas institui��es, como companhias comerciais e bancos, tamb�m fortaleceu o poder econ�mico dessas classes, uma vez que lhes permitiu investir em neg�cios, empreendimentos lucrativos.
Em s�ntese, a dualidade de poder no per�odo Absolutista envolveu a divis�o de poder
entre o monarca e as classes sociais privilegiadas. As institui��es foram criadas para fortalecer o poder do monarca e centralizar o Estado, mas tamb�m fortaleceram o poder econ�mico das classes privilegiadas.