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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0021592-48.2016.5.04.0020
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Relator: EMILIO PAPALEO ZIN

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 27/03/2020


Valor da causa: R$ 35.500,00

Partes:
RECORRENTE: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRENTE: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRENTE: SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRENTE: SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRENTE: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
RECORRIDO: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRIDO: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRIDO: SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRIDO: SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R
ADVOGADO: CAMILA SCHWAMBACH AZEVEDO
ADVOGADO: WANDA ELISABETH DUPKE
ADVOGADO: FERNANDA PALOMBINI MORALLES
ADVOGADO: RENATO KLIEMANN PAESE
RECORRIDO: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 3

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
20ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 2 - 4° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904e.
mail: varapoa_20@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021592-48.2016.5.04.0020
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS e outros (3)
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe

Não se configurando qualquer hipótese prevista no art. 286 do CPC que justifique a distribuição dirigida
a este órgão julgador em face do(s) processo(s) 0020119-27.2016.5.04.0020, redistribua-se o feito
aleatoriamente.

PORTO ALEGRE , 24 de Outubro de 2016

ADRIANA LEDUR

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LEDUR - 24/10/2016 11:22:33 - fcd4e60


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16102408111746600000021103208
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. fcd4e60 - Pág. 1
Número do documento: 16102408111746600000021103208
Fls.: 4

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021657-43.2016.5.04.0020
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta (para audiência conjunta com o processo principal) no dia 16.02.2017, às 14h47min.
Intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 14 de Dezembro de 2016

CAROLINA HOSTYN GRALHA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK - 15/12/2016 17:51:19 - 78c0295
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121517511957500000021103211
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 78c0295 - Pág. 1
Número do documento: 16121517511957500000021103211
Fls.: 5

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021900-84.2016.5.04.0020
CLASSE: PROTESTO (191)
REQUERENTE: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
REQUERIDO: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da conexão com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos termos


dos artigos 54, 55 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Intime-se a reclamada do presente Protesto Interruptivo de Prescrição, para ciência.

PORTO ALEGRE , 8 de Fevereiro de 2017

RODRIGO MACHADO JAHN

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RODRIGO MACHADO JAHN - 10/02/2017 15:48:13 - 14f1f44


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021015481344000000021103214
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 14f1f44 - Pág. 1
Número do documento: 17021015481344000000021103214
Fls.: 6

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0021592-48.2016.5.04.0008
AUTOR(ES): SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RÉU(RÉ): HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Em 16 de fevereiro de 2017, na sala de sessões da MM. 8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO


ALEGRE/RS, sob a direção da Exmo(a). Juíza CAROLINA HOSTYN GRALHA, realizou-se audiência
relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 14h47min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o representante sindical do(a) autor(es) SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP
HOSP CASAS SAUDE RS, Sr(a). JOSÉ SOARES, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o representante sindical do(a) autor(es) SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO


ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, Sr(a). MARIA ANGELICA TRINTA, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS, que juntará carta de
preposição no prazo de 5 dias.

Presente o representante sindical do(a) autor(es) SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO


EST DO RIO GRANDE DO SUL, Sr(a). CELIA CHAVES, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o representante sindical do(a) autor(es) SINDICATO DOS TECNICOS DE


SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R, Sr(a). NILSON LAUCKSEN, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). Jefferson Wagner, acompanhado(a) do(a) advogado(a),
Dr(a). Patrícia de Azevedo Bach Radin, OAB nº 58484/RS.

Reconsidero a decisão de conexão dos processos 21592/16 e 21657/16, determinando os


andamentos em separado.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

DEFESA: escritas, com documentos, dispensada a leitura, sem impugnação quanto à forma.Vist
a ao(à) autor(es) por 20 dias, a contar de 01/03/2017.

PROSSEGUIMENTO: designa-se audiência para o dia 24.07.2017, às 14h00min, quando as


partes deverão comparecer, na forma da lei, para prestar depoimento pessoal, sob pena de confissão ficta,
e as testemunhas, na forma do artigo 845 da CLT, independentemente de notificação. ENCERRAMENTO
: cientes os presentes, que firmam a seguir, às 14h52min. Ata juntada no ato.

Assinado eletronicamente por: CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK - 16/02/2017 16:47:02 - a9880fd
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021615205770100000021103239
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. a9880fd - Pág. 1
Número do documento: 17021615205770100000021103239
Fls.: 7

Nada mais.
CAROLINA HOSTYN GRALHA
Juíza do Trabalho

Autor(es) Réu(ré)

Advogado(a) do Autor(es) Advogado(a) do Réu(ré)

Hermano Zanotta

Diretor(a) de Secretaria

Assinado eletronicamente por: CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK - 16/02/2017 16:47:02 - a9880fd
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021615205770100000021103239
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. a9880fd - Pág. 2
Número do documento: 17021615205770100000021103239
Fls.: 8

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Vistos, etc.

Notifique-se o reclamante SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO


DO RIO GRANDE DO SUL para que junte aos autos a carta de preposição que
deveria ter acompanhado a petição de ID dd8cbd8, no prazo de 48 hs.

PORTO ALEGRE, 18 de Fevereiro de 2017.

PORTO ALEGRE, 20 de Fevereiro de 2017

CAROLINA HOSTYN GRALHA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK - 20/02/2017 17:35:45 - 0f3a6d7
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021814415488600000021103242
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 0f3a6d7 - Pág. 1
Número do documento: 17021814415488600000021103242
Fls.: 9

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Vistos, etc.

Defiro a dilação de prazo de 20 dias requerido pelo reclamante em ID 44ce188,


independente de notificação.

PORTO ALEGRE, 21 de Março de 2017.

PORTO ALEGRE, 21 de Março de 2017

JORGE FERNANDO XAVIER DE LIMA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: JORGE FERNANDO XAVIER DE LIMA - 21/03/2017 16:55:22 - 70a068a
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032115430099200000021103247
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 70a068a - Pág. 1
Número do documento: 17032115430099200000021103247
Fls.: 10

8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0021592-48.2016.5.04.0020

Em 29 de agosto de 2017, na sala de sessões da MM. 8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO


ALEGRE/RS, sob a direção do Exmo(a). Juiz FABRICIO LUCKMANN, realizou-se audiência relativa a
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0021592-48.2016.5.04.0020 ajuizada por SIND PR
OF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS em face de HOSPITAL DE CLINICAS DE
PORTO ALEGRE.

Às 14h01min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o representante legal do autor SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA


DO TRAB DO ESTADO R, Sr(a). NILson Airton Laucksen, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o preposto do autor SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO


GRANDE DO SUL, Sr(a). Célia Machado Gervasio Chaves, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o representante legal do autor SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO


DO RIO GRANDE DO SUL, Sr(a). Maria Angélica Tolotti Trinca, acompanhado(a) do(a) advogado(a),
Dr(a). FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o representante legal do autor SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP
CASAS SAUDE RS, Sr(a). José Luciano da Silva Soares, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
FERNANDA PALOMBINI MORALLES, OAB nº 36321/RS.

Presente o preposto do réu, Sr(a). Roseli Bortoluzzi, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr


(a). PATRICIA DE AZEVEDO BACH RADIN, OAB nº 58484/RS.

SENTENÇA: sem outras provas, encerra-se a instrução. Razões finais orais e remissivas.
Conciliação novamente recusada. Publicação de sentençaem secretaria, sine die. DISPOSIÇÕES FINAIS
: cientes os presentes, que firmam a seguir. Ata juntada no ato. Audiência encerrada às 14h09min.

FABRICIO LUCKMANN

Juiz do Trabalho

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/08/2017 16:09:06 - 7d9466c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082914244546500000021103257
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 7d9466c - Pág. 1
Número do documento: 17082914244546500000021103257
Fls.: 11

Ata redigida por Camila KurtzFonseca, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/08/2017 16:09:06 - 7d9466c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082914244546500000021103257
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 7d9466c - Pág. 2
Número do documento: 17082914244546500000021103257
Fls.: 12

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021355-16.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:31:37 - 110b586


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813313762700000021103258
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 110b586 - Pág. 1
Número do documento: 17091813313762700000021103258
Fls.: 13

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021359-53.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:32:08 - 5178050


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813320804600000021103263
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 5178050 - Pág. 1
Número do documento: 17091813320804600000021103263
Fls.: 14

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021360-38.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:32:38 - c30be13


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813323879100000021103261
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. c30be13 - Pág. 1
Número do documento: 17091813323879100000021103261
Fls.: 15

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021362-08.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:33:11 - 6f83536


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813331150400000021103262
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 6f83536 - Pág. 1
Número do documento: 17091813331150400000021103262
Fls.: 16

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021364-75.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:33:43 - c32112e


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813334379600000021103259
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. c32112e - Pág. 1
Número do documento: 17091813334379600000021103259
Fls.: 17

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021365-60.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:34:18 - 8a5753d


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813341832200000021103264
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 8a5753d - Pág. 1
Número do documento: 17091813341832200000021103264
Fls.: 18

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
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PROCESSO: 0021366-45.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:34:43 - 40e12e2


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813344354800000021103266
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 40e12e2 - Pág. 1
Número do documento: 17091813344354800000021103266
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PROCESSO: 0021367-30.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:35:08 - 6943c47


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813350841500000021103269
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 6943c47 - Pág. 1
Número do documento: 17091813350841500000021103269
Fls.: 20

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tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021368-15.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:35:44 - 0fef45e


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813354408000000021103265
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 0fef45e - Pág. 1
Número do documento: 17091813354408000000021103265
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PROCESSO: 0021370-82.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:40:37 - edb7f52


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813403766200000021103268
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. edb7f52 - Pág. 1
Número do documento: 17091813403766200000021103268
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Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021372-52.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:41:07 - 84a4de7


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813410758600000021103260
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 84a4de7 - Pág. 1
Número do documento: 17091813410758600000021103260
Fls.: 23

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021373-37.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:41:36 - 05a5867


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813413650400000021103271
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 05a5867 - Pág. 1
Número do documento: 17091813413650400000021103271
Fls.: 24

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021376-89.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:41:59 - 581234f


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813415915500000021103273
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 581234f - Pág. 1
Número do documento: 17091813415915500000021103273
Fls.: 25

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021378-59.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:42:32 - 9ffd10d


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813423239600000021103270
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 9ffd10d - Pág. 1
Número do documento: 17091813423239600000021103270
Fls.: 26

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021379-44.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face da continência com o processo 0021592-48.2016.5.04.0020, nos


termos dos artigos 54, 56 e 286, I, combinados com o art. 58 do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 15 de Setembro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 18/09/2017 13:43:08 - 1e1c206


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091813430802600000021103272
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 1e1c206 - Pág. 1
Número do documento: 17091813430802600000021103272
Fls.: 27

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

VISTOS, ETC.

SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS
FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL e SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R ajuízam ação trabalhista coletiva, na condição de
substitutos processuais, em 21/10/2016 contra HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.
Após exposição fática, postulam o pagamento das verbas constantes da inicial. Requerem, ainda, o
pagamento de honorários assistenciais e a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita. Dão à
causa o valor de R$ 35.500,00.

A reclamada apresenta defesa escrita na qual, preliminarmente, argui ilegitimidade ativa,


irregularidade de representação processual e inépcia da petição inicial. No mérito, em síntese, contesta os
pedidos lançados no petitório, pedindo pela improcedência da ação.

São juntados documentos. Na audiência, sem mais provas, é encerrada a instrução, com
razões finais remissivas. As propostas conciliatórias, oportunamente formuladas, não lograram êxito.

É o relatório.

ISTO POSTO:

I - PRELIMINARMENTE

1. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. PRESSUPOSTO DE


DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/09/2017 16:19:07 - bcfbfd6


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082917431206400000021103275
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. bcfbfd6 - Pág. 1
Número do documento: 17082917431206400000021103275
Fls.: 28

Postulam os sindicatos-autores o pagamento da Remuneração Variável de 2015, bem como


dos anos seguintes, "conforme o cumprimento das metas estabelecidas", devida pela adesão dos
empregados ao Novo Plano de Cargos e Salários (de 2011) e cujo pagamento foi suspenso desde 2015.
Aduzem os Sindicatos-autores atuar "na qualidade de substitutos processuais de todos os empregados do
hospital demandado que integram suas categorias profissionais (categoria majoritária da saúde,
farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de segurança do trabalho)".

A reclamada entende que os Sindicatos vêm a Juízo na condição de substitutos processuais


postular direitos heterogêneos. Sustenta que "O interesse pleiteado no presente feito é de cunho
individual, devendo ser observada a condição de cada um dos supostos substituídos, e, por cautela, num
eventual acolhimento do pedido, o que se diz apenas a título de argumentação, o atingimento de metas
individuais, questões de elegibilidade e áreas laboradas, o que impede o ajuizamento da presente
demanda coletiva, impondo-se a extinção da presente ação, sem julgamento de mérito".Acrescenta,
ainda, que há de se observar em separado questões atinentes a ex-empregados, bem como há de se
analisar em relação a cada um dos substituídos se houve ou não a adesão ao PCS objeto da presente
demanda.

Analiso.

O artigo 8º, caput, e inciso III, da Constituição Federal dispõe que:

"É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

[...]

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive
em questões judiciais ou administrativas;..."

Tal norma legal confere legitimidade aos sindicatos para a defesa dos direitos e interesses
individuais homogêneos definidos no artigo 81, III, da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor),
como sendo os decorrentes de origem comum, ou seja, aqueles cuja titularidade diz respeito a uma
coletividade de empregados representados pelo sindicato, abrangendo ou não toda a categoria. Assim, via
de regra, é válida a substituição processual pelo sindicato para a defesa dos interesses e direitos
individuais da categoria.

No presente caso, os sindicatos pretendem a substituição de todos os empregados da ré


integrantes de suas categorias profissionais. Não juntam rol de substituídos.

Há de se considerar que eventual condenação alcançaria apenas os empregados que aderiram


ao PCS em questão. Tal fato, por si só, já impõe a análise individual em relação à condição de cada
empregado (ou ex-empregado) da ré. Não se sabe a quem alcançarão os efeitos da coisa julgada.

Acresça-se a isso, ainda, o fato de que, no próprio pedido de letra "c" da inicial, os sindicatos
já referem que o pagamento da Remuneração Variável é feito "conforme o cumprimento de metas

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/09/2017 16:19:07 - bcfbfd6


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082917431206400000021103275
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. bcfbfd6 - Pág. 2
Número do documento: 17082917431206400000021103275
Fls.: 29

estabelecidas". Veja-se que, após a análise individual acerca da adesão ou não ao PCS, impõe-se a
análise acerca do efetivo alcance das metas estabelecidas, por cada um dos empregados (ou ex-
empregados) optantes do PCS. E veja-se: a análise acerca do alcance de metas, além de ser feita em
relação a cada um dos empregados optantes do PCS, deve ser feita, também, para cada um dos meses de
contrato de cada um dos empregados.

Embora os direitos vindicados nesta ação sejam de origem comum, a sua análise depende da
verificação da situação de cada um dos empregados da reclamada. Além disso, ressalto novamente que
não há conhecimento da quantidade e de quais trabalhadores seriam alcançados com eventual
deferimento dos pedidos formulados na presente ação.

Vale destacar, ainda, que são quatro os sindicatos-autores da presente demanda, o que
aumenta significativamente o número de casos a ser analisados, um a um, no intuito de verificar acerca
da adesão ao PCS e, posteriormente, acerca do alcance das metas mês a mês.

Diante da situação dos autos, curial lembrar que a Constituição Federal assegura a todos o
direito ao acesso à justiça (art. 5º, XXXV), todavia, a norma sob enfoque não pretende apenas garantir o
mero acesso ao Poder Judiciário, mas a efetividade das decisões judiciais, e, em se tratando desta Justiça
Especializada, com a observância dos princípios norteadores do processo do trabalho.

In casu, conquanto os fatos alegados na prefacial sejam de origem comum, a apreciação dos
direitos pretendidos depende da análise da situação funcional e salarial de cada um dos empregados da ré.

Embora a capacidade postulatória do sindicato como substituto processual seja ampla,


entendo que não abrange as situações em que são buscados direitos muito específicos (como é o caso dos
autos), mormente pela dificuldade na produção da prova e por ferir o efetivo direito ao acesso à justiça no
que concerne à efetividade das decisões judiciais.

A matéria em análise já foi apreciada, com muita propriedade, pelo Exmo. Juiz Cláudio
Scandolara nos autos do processo nº 0020205-54.2015.5.04.0821, em trâmite na Vara do Trabalho de
Alegrete. Por compartilhar do seu entendimento e por se adequar ao presente caso, peço permissão ao
ilustre magistrado para reproduzir excerto da sentença lá prolatada.

Na espécie, num primeiro momento, deve ser definido em qual dos três grupos se
enquadra o pedido. Observo não se tratar de direitos difusos, nem coletivos, o que faz
com que sejam de natureza homogênea ou heterogênea.

[...]

O pedido de que haja a apreciação, exame e deferimento de horas


suplementares, em razão das jornadas de trabalho realizadas pelos empregados
ocupantes das funções de Tesoureiros de Retaguarda também chamados de Técnicos de
Operações de Retaguarda ou Tesoureiro Executivo (atual nomenclatura), à obviedade
que demanda analise concreta de questões fáticas (fatos de ordem personalíssima) de
cada um dos bancários que teriam direito pleiteado.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/09/2017 16:19:07 - bcfbfd6


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082917431206400000021103275
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. bcfbfd6 - Pág. 3
Número do documento: 17082917431206400000021103275
Fls.: 30

Neste contexto, a mais Alta Corte Trabalhista - Colendo TST esclarece que há
situações que dependem de análise concreta, específica e particular de cada caso, cito:

"RECURSO DE REVISTA. SINDICATO. DIREITOS INDIVIDUAIS


HETEROGÊNEOS. PROMOÇÕES. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.
ILEGITIMIDADE ATIVA DO SINDICATO. Predomina nesta Corte o entendimento de
que - a partir da nova orientação jurisprudencial, superveniente ao cancelamento da
Súmula 310 do TST, na esteira da jurisprudência consolidada no STF - a substituição
processual não se acha mais restrita às hipóteses contempladas na CLT, abrangendo
doravante interesses individuais homogêneos, interesses difusos e os coletivos em
sentido estrito. Por conseguinte, ficam fora do âmbito de aplicação do art. 8.º, III, da
CF, os chamados DIREITOS INDIVIDUAIS HETEROGÊNEOS, que não têm origem
comum e dependem da análise concreta de específica e particular relação jurídica,
como no caso das promoções pleiteadas na exordial (...)" (TST - 4ª Turma - RR 116100-
91.2004.5.04.0024 - Relatora Ministra Maria de Assis Calsing - DEJT 27/08/2010).
(grifos meu).

No caso em questão, a situação individual de cada um dos mencionados


substituídos teria que ser pontualmente explicitada, para verificar a jornada que
efetivamente exerce, inclusive com supremacia do princípio da primazia da realidade
(o que poderia e deveria ser esclarecida por prova testemunhal ou documentos haveis e
ratificados por ambos os litigantes, sem nada mais postular em momento seguinte). Ao
título ilustrativo de cada um dos pretensos substituídos deveria se indagar: qual a
jornada cumprida; realizava ou não horas suplementares; qual o número; durante
quais períodos (dias, meses, anos - prescrito ou não); qual o tempo de prestação de
serviços ao empregador, ainda continua em vigor o contrato e etc. Ou seja, é o que a
doutrina e a jurisprudência denomina de direitos individuais heterogêneos, o qual de
difícil definição e conceito tem este sentido. Portanto, a diversidade das situações de
fato de índole personalíssima não chancela que se admita a demanda com a
substituição processual patrocinada pelo autor.

As circunstâncias antes relatadas, além de prejudicarem a defesa, comprometem o direito à


tutela efetiva e os princípios da duração razoável do processo e da celeridade processual. Nesse sentido,
ademais, o §1º do art. 113 do CPC.

Por tais motivos, entendo que a solução adequada para o caso é a extinção do processo sem
resolução do mérito, por falta de pressuposto de desenvolvimento válido e regular no processo e por
ausência de capacidade postulatória, com fulcro no art. 485, IV e VI, do CPC.

3. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. HONORÁRIOS. JUSTIÇA GRATUITA.

Ainda que cabível a condenação em honorários advocatícios nas causas em que o Sindicato
atue como substituto processual (Súmula nº 219, III, TST), diante da improcedência da presente
demanda, não há falar em pagamento de honorários.

Incabível também a concessão do benefício da justiça gratuita (art. 790, §3º, da CLT), porque
nesta Justiça Especializada é destinado a pessoas físicas, e sua concessão a pessoa jurídica necessita de
prova robusta de miserabilidade, o que não ocorre no caso em apreço.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/09/2017 16:19:07 - bcfbfd6


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082917431206400000021103275
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. bcfbfd6 - Pág. 4
Número do documento: 17082917431206400000021103275
Fls.: 31

Ante o exposto, nos termos da fundamentação, preliminarmente, julgo EXTINTA


sem resolução de mérito, na forma do art. 485, IV e VI do CPC, a ação movida por
SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS,
SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE
DO SUL e SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R contra HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE por falta
de pressuposto de desenvolvimento válido e regular no processo e por ausência de
capacidade postulatória.

Custas de R$ 710,00 (setecentos e dez reais), calculadas sobre o valor da causa, de


R$ 35.500,00 (trinta e cinco mil e quinhentos reais), pela parte autora. Intimem-se
as partes. ARQUIVE-SE após o trânsito em julgado e o recolhimento das custas. N
ADA MAIS.

PORTO ALEGRE, 29 de Setembro de 2017

FABRICIO LUCKMANN
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 29/09/2017 16:19:07 - bcfbfd6


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082917431206400000021103275
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. bcfbfd6 - Pág. 5
Número do documento: 17082917431206400000021103275
Fls.: 32

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
Avenida Praia de Belas, 1432, Prédio 1 - 3° andar, Praia de Belas, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90110-904
tel: - e.mail: varapoa_08@trt4.jus.br

PROCESSO: 0021491-13.2017.5.04.0008
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

DECISÃO PJe-JT

Reconheço a dependência em face do processo 0021592-48.2016.5.04.0020, que foi extinto sem


resolução do mérito, uma vez que a presente ação reitera pedido formulado naquela demanda, nos
termos do art. 286, II, do Código de Processo Civil.

Inclua-se em pauta de iniciais e intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE , 10 de Outubro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 10/10/2017 16:13:31 - 56bfd53


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17101016133144400000021103277
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 56bfd53 - Pág. 1
Número do documento: 17101016133144400000021103277
Fls.: 33

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Termo de Conclusão

Nesta data, faço os presentes autos CONCLUSOS à Exmª. Juíza do Trabalho.

Camila Cunha

Analista Judiciária

Recebo o recurso ordinário interposto pelo reclamante ID 98b02ce, 1fb2440 e 71861fc, por
tempestivo, pela regularidade da representação processual e por comprovado o recolhimento das custas.

Intime-se a reclamada, para que, querendo, apresente contrarrazões, no prazo legal.

Decorrido in albis o prazo legal ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos ao E. TRT.

PORTO ALEGRE, 16 de Outubro de 2017

RAQUEL GONCALVES SEARA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: RAQUEL GONCALVES SEARA - 16/10/2017 14:16:41 - 02e320e


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17101313580019300000021103274
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 02e320e - Pág. 1
Número do documento: 17101313580019300000021103274
Fls.: 34

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Recebo o recurso ordinário adesivo interposto pela reclamada (ID a13d5db), por tempestivo e pela
regularidade da representação processual. Desnecessário o preparo diante da sentença de extinção do
processo, sem resolução de mérito.

Intime-se a reclamada, para que, querendo, apresente contrarrazões, no prazo legal.

Decorrido in albis o prazo legal ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos ao E. TRT.

PORTO ALEGRE, 3 de Dezembro de 2017

BRUNO MARCOS GUARNIERI


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: BRUNO MARCOS GUARNIERI - 03/12/2017 16:31:44 - 6b16240


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17113019230333900000021103178
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 6b16240 - Pág. 1
Número do documento: 17113019230333900000021103178
Fls.: 35

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

Identificação
PROCESSO nº 0021592-48.2016.5.04.0020 (RO)
RECORRENTE: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS
FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R
RECORRIDO: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
RELATOR: EMILIO PAPALEO ZIN

EMENTA

SINDICATO. LEGITIMIDADE ATIVA. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. Assiste ao sindicato


legitimidade ativa na forma do art. 8º, III, da CF, porquanto defende interesses individuais homogêneos
dos substituídos em virtude de lesão que atingiu, de modo igual, a todos os empregados do hospital.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

ACORDAM os Magistrados integrantes da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª


Região: por unanimidade, DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso ordinário dos sindicatos autores,
SINDICATO DOS PROFISSIONAIS ENFERMAGEM, TÉCNICOS, DUCHISTAS, MASSAGISTAS E
EMPREGADOS EM HOSPITAIS E CASAS DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL -
SINDISAÚDE, SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
SERGS, SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
SINDIFARS e SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - SINDITEST/RS para reconhecer a legitimidade ativa para atuarem em nome
dos empregados da reclamada representados, para cobrança de valores a serem apurados em liquidação
de sentença e determinar o retorno dos autos à origem para análise do mérito do pedido, restando
prejudicado o tópico quanto à gratuidade dos sindicatos autores e o recurso adesivo do reclamado,
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.

Intime-se.

Porto Alegre, 06 de setembro de 2018 (quinta-feira).

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 06/09/2018 15:38:24 - b1fb14c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071716452328400000024956387
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. b1fb14c - Pág. 1
Número do documento: 18071716452328400000024956387
Fls.: 36

RELATÓRIO

Diante da sentença que julgou extinta ação, sem resolução do mérito (ID bcfbfd6), as partes interpõem
recursos ordinários.

Os sindicatos-autores (ID 1fb2440) pretendem a reforma da decisão quanto ao reconhecimento de sua


ilegitimidade ativa e do seu direito à assistência judiciária gratuita.

O hospital reclamado (ID a13d5db), por sua vez, pela via adesiva, requer o direito a honorários
assistenciais.

As partes apresentam contrarrazões recíprocas (IDs fcfd150 e 4362ba9).

Os autos sobem a este Tribunal para exame e julgamento dos recursos.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

REGISTRO INICIAL

A presente decisão observa dispositivos legais vigentes anteriormente à edição da Lei nº 13.467, que
entrou em vigor em 11-11-2017, considerando o período debatido entre as partes.

RECURSO ORDINÁRIO DO SINDICATOS AUTORES

LEGITIMIDADE ATIVA

Os sindicatos, atuando por meio de substituição processual, postulam que o hospital recorrido volte a
pagar a remuneração variável, atrelada à adesão ao novo Plano de Cargos e Salários da empresa. Dizem
que, ao ser divulgado o novo Plano, foi dito que somente receberiam remuneração variável aqueles
trabalhadores que aderissem ao mesmo. Referem que a decisão recorrida entendeu que a matéria exige
análise da situação individual de cada trabalhador, tratando-se de direito heterogêneo. Contudo,
invocando o disposto no art. 8º, III, da CF, aduzem que o STF tem entendimento pacificado acerca da
representatividade ampla dos sindicatos na prerrogativa de substituto processual. No mesmo sentido,
sustentam ser o entendimento do TST. Afirmam que a causa de pedir e o pedido são os mesmos para

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 06/09/2018 15:38:24 - b1fb14c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071716452328400000024956387
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. b1fb14c - Pág. 2
Número do documento: 18071716452328400000024956387
Fls.: 37

todos os substituídos, qual seja, pagamento de remuneração variável, a contar do ano de 2015, conforme
as regras dos acordos coletivos de trabalho. Buscam o reconhecimento a legitimidade de todos os
sindicatos recorrentes para afastar o comando de extinção do feito sem resolução e determinar o retorno
dos autos à origem para apreciação do mérito.

Com razão.

O art 8º, III, da CF, ampliou a atuação dos sindicatos na condição de substitutos processuais. Logo, a
melhor exegese do referido preceito legal é de que há ampla representação da categoria profissional pelo
respectivo sindicato para a defesa de interesses individuais ou coletivos da categoria por meio da
substituição processual, independentemente da outorga de poderes pelos empregados substituídos ou da
condição de associado. Cumpre ressaltar, por oportuno, que o entendimento jurisprudencial
consubstanciado na Súmula nº 310 do TST foi revisto por limitar as hipóteses de substituição processual.

A tutela coletiva representa celeridade processual, analisando a controvérsia de todos os substituídos em


uma única ação.

No presente caso, os sindicatos autores, que representam todos os empregados do Hospital de Clínicas de
Porto Alegre, postulam o seguinte (IDc3e629f):

b)

pagamento da Remuneração Variável de 2015, conforme as regras constantes nos


Acordos Coletivos dos anos anteriores;

c) pagamento da Remuneração Variável nos anos seguintes, conforme o cumprimento


das metas estabelecidas, em parcelas vencidas e vincendas;

A toda evidencia configura-se direito coletivo ou individual homogêneo a possibilitar a substituição, uma
vez que se estende de igual modo a todos os substituídos submetidos às mesmas circunstâncias fáticas, ou
seja, supressão da remuneração variável, a partir de adesão ao novo Plano de Cargos e Salários.

Mesmo que a apuração dos valores tenha que se dar de forma individualizada, a apreciação da pretensão
não exige análise pormenorizada de cada um dos contratos de trabalho, visto que se trata de norma
prevista anteriormente em regulamento de todos os empregados do hospital.

Em consequência, não há falar em ilegitimidade ativa e tampouco na necessidade de os substituídos


ingressarem com ação individual.

Menciono recente decisão desta Turma sobre o tema:

SINDICATO. LEGITIMIDADE ATIVA. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. Hipótese em


que o sindicato tem legitimidade ativa na forma do art. 8º, III, da CF, porquanto defende

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 06/09/2018 15:38:24 - b1fb14c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071716452328400000024956387
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. b1fb14c - Pág. 3
Número do documento: 18071716452328400000024956387
Fls.: 38

interesses individuais homogêneos dos empregados substituídos em virtude de lesão que


atingiu a todos igualmente, originária de cláusula normativa. (TRT da 4ª Região, 7ª
Turma, 0000385-89.2013.5.04.0701 RO, em 28/06/2018, Desembargador Emílio Papaléo
Zin - Relator. Participaram do julgamento: Desembargador João Pedro Silvestrin,
Desembargadora Denise Pacheco)

Apelo provido para reconhecer a legitimidade ativa dos sindicatos para autores para atuarem em nome
dos empregados da reclamada representados por eles, para cobrança de valores a serem apurados em
liquidação de sentença e determinar o retorno dos autos à origem para análise do mérito do pedido.

Resta, por fim, prejudicado o recurso quanto à gratuidade da justiça aos sindicatos, bem como o recurso
adesivo da reclamada, quanto aos honorários advocatícios.

EMILIO PAPALEO ZIN

Relator

VOTOS

PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:

DESEMBARGADOR EMÍLIO PAPALÉO ZIN (RELATOR)

DESEMBARGADORA DENISE PACHECO

DESEMBARGADOR JOÃO PEDRO SILVESTRIN

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 06/09/2018 15:38:24 - b1fb14c


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071716452328400000024956387
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. b1fb14c - Pág. 4
Número do documento: 18071716452328400000024956387
Fls.: 39

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

Identificação
PROCESSO nº 0021592-48.2016.5.04.0020 (RO)
RECORRENTE: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS
FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R, HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
RECORRIDO: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE, SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO
GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
RELATOR: EMILIO PAPALEO ZIN

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Inexistindo no acórdão embargado qualquer vício previsto no art.


897-A da CLT, impositiva é a rejeição dos termos suscitados nos embargos declaratórios opostos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

ACORDAM os Magistrados integrantes da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª


Região: por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO aos embargos declaratórios do demandado,
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.

Intime-se.

Porto Alegre, 29 de novembro de 2018 (quinta-feira).

RELATÓRIO

O demandado opõe embargos declaratórios contra decisão proferida pela Turma, alegando contradição
no julgado, quanto ao reconhecimento da legitimidade ativa dos sindicatos para a presente ação coletiva
(ID c37538a).

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 29/11/2018 16:02:28 - 4cd0e4a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111615041050800000029582206
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 4cd0e4a - Pág. 1
Número do documento: 18111615041050800000029582206
Fls.: 40

Regularmente processados, os embargos vêm a julgamento.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

EMBARGOS DECLARATÓRIOS DO DEMANDADO

CONTRADIÇÃO. LEGITIMIDADE ATIVA

O reclamado embarga de declaração o acórdão pupblicado e afirma que a remuneração variável nunca
esteve presente em algum de seus regulamentos, nem houve supressão a partir da adesão ao novo Plano
de Cargos e Salários, mas foi satisfeita apenas quando de sua previsão em acordos coletivos firmados
posteriormente à vigência do novo PCS. Sustenta que a situação constitui contradição e deve ser
esclarecida.

Sobre o tema, constou do julgado (ID b1fb14c):

[...] O art 8º, III, da CF, ampliou a atuação dos sindicatos na condição de substitutos
processuais. Logo, a melhor exegese do referido preceito legal é de que há ampla
representação da categoria profissional pelo respectivo sindicato para a defesa de
interesses individuais ou coletivos da categoria por meio da substituição processual,
independentemente da outorga de poderes pelos empregados substituídos ou da condição
de associado. Cumpre ressaltar, por oportuno, que o entendimento jurisprudencial
consubstanciado na Súmula nº 310 do TST foi revisto por limitar as hipóteses de
substituição processual.

A tutela coletiva representa celeridade processual, analisando a controvérsia de todos os


substituídos em uma única ação.

No presente caso, os sindicatos autores, que representam todos os empregados do


Hospital de Clínicas de Porto Alegre, postulam o seguinte (IDc3e629f):

b) pagamento da Remuneração Variável de 2015, conforme as regras constantes nos


Acordos Coletivos dos anos anteriores; c) pagamento da Remuneração Variável nos anos
seguintes, conforme o cumprimento das metas estabelecidas, em parcelas vencidas e
vincendas;

A toda evidência, configura-se direito coletivo ou individual homogêneo a possibilitar a


substituição, uma vez que se estende de igual modo a todos os substituídos submetidos às
mesmas circunstâncias fáticas, ou seja, supressão da remuneração variável, a partir de
adesão ao novo Plano de Cargos e Salários.

Mesmo que a apuração dos valores tenha que se dar de forma individualizada, a
apreciação da pretensão não exige análise pormenorizada de cada um dos contratos de
trabalho, visto que se trata de norma prevista anteriormente em regulamento de todos os
empregados do hospital.

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 29/11/2018 16:02:28 - 4cd0e4a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111615041050800000029582206
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 4cd0e4a - Pág. 2
Número do documento: 18111615041050800000029582206
Fls.: 41

Em consequência, não há falar em ilegitimidade ativa e tampouco na necessidade de os


substituídos ingressarem com ação individual.

Menciono recente decisão desta Turma sobre o tema:

SINDICATO. LEGITIMIDADE ATIVA. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. Hipótese em


que o sindicato tem legitimidade ativa na forma do art. 8º, III, da CF, porquanto defende
interesses individuais homogêneos dos empregados substituídos em virtude de lesão que
atingiu a todos igualmente, originária de cláusula normativa. (TRT da 4ª Região, 7ª
Turma, 0000385-89.2013.5.04.0701 RO, em 28/06/2018, Desembargador Emílio Papaléo
Zin - Relator. Participaram do julgamento: Desembargador João Pedro Silvestrin,
Desembargadora Denise Pacheco)

Apelo provido para reconhecer a legitimidade ativa dos sindicatos para autores para
atuarem em nome dos empregados da reclamada representados por eles, para cobrança
de valores a serem apurados em liquidação de sentença e determinar o retorno dos autos
à origem para análise do mérito do pedido.

Resta, por fim, prejudicado o recurso quanto à gratuidade da justiça aos sindicatos, bem
como o recurso adesivo da reclamada, quanto aos honorários advocatícios.

Assim, o argumento apresentado pelo Hospital refere-se ao mérito da demanda coletiva, conforme o
pedido acima transcrito. Não há, pois, contradição na afirmação sobre o debate em tela referir-se a um
direito coletivo, ou a um direito individual homogêneo, pois se estende a todos os substituídos
submetidos às mesmas circunstâncias fáticas.

Inobstante o entendimento sobre o acerto ou não da decisão da Turma, é evidente que inexiste
contradição. A decisão embargada contém tese explícita sobre as razões de decidir, de acordo com o
inciso IX do art. 93 da CF/88. A leitura do acórdão não dá margem a interpretações dúbias, dispensando
qualquer esclarecimento complementar.

A argumentação do embargante, na realidade, demonstra inconformidade e não caracteriza contradição a


ser sanada, sendo inviável a reforma do julgado em sede de embargos de declaração.

Provimento negado.

EMILIO PAPALEO ZIN

Relator

VOTOS

PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:

DESEMBARGADOR EMÍLIO PAPALÉO ZIN (RELATOR)

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 29/11/2018 16:02:28 - 4cd0e4a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111615041050800000029582206
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 4cd0e4a - Pág. 3
Número do documento: 18111615041050800000029582206
Fls.: 42

DESEMBARGADORA DENISE PACHECO

DESEMBARGADOR JOÃO PEDRO SILVESTRIN

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 29/11/2018 16:02:28 - 4cd0e4a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111615041050800000029582206
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 4cd0e4a - Pág. 4
Número do documento: 18111615041050800000029582206
Fls.: 43

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
RTOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

VISTOS, ETC.

Após a prolação da sentença, os Sindicatos-autores interpuseram Recurso Ordinário, ao qual


foi dado provimento, para reconhecer a legitimidade ativa para atuarem em nome dos empregados da
reclamada representados e determinar o retorno dos autos à origem para análise do mérito dos pedidos
formulados na ação.

Retornaram os autos do E. Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.

Como já produzidas as provas pretendidas pelas partes, os autos vieram conclusos.

É o relatório.

ISTO POSTO:

I - CONSIDERAÇÃO INICIAL

SUSPENSÃO DO PROCESSO

O reclamado pede a suspensão do processo, alegando que a matéria em discussão está


diretamente ligada à discussão relativa à ultratividade dos acordos coletivos e que essa questão pende de
julgamento final na ação que tramita perante o Supremo Tribunal Federal - Medida Cautelar da Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 323.

Sem razão a reclamada. Os Sindicatos-autores não pedem reconhecimento da ultratividade


das normas coletivas. Entendem ser direito incorporado aos contratos de trabalho dos substituídos a
remuneração variável, cujo pagamento foi suprimido a partir do ano de 2015.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013015070912600000044865010
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 1
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 44

Indefiro o pedido de suspensão do feito.

1. PRESCRIÇÃO.

A reclamada invoca a prescrição das parcelas vencidas e exigíveis do quinquênio anterior ao


ajuizamento da ação.

O artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição da República determina que os créditos


decorrentes da relação de trabalho têm prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois após a
extinção do contrato de trabalho.

Considerando o ajuizamento da ação em 21/10/2016, e considerando que o objeto da presente


demanda é o pagamento da remuneração variável a partir do ano de 2015, não há prescrição a ser
pronunciada.

2. REMUNERAÇÃO VARIÁVEL PREVISTA EM ACORDO COLETIVO DE


TRABALHO. SUPRESSÃO.

Inicialmente, chamo a atenção para a delimitação da pretensão formulada. Os Sindicatos-


autores postulam o pagamento da remuneração variável nos moldes daquelas previstas nos ACTs dos
anos de 2012, 2013 e 2014, para serem aplicadas também para os anos de 2015 e seguintes, sustentando
que a adesão dos empregados ao novo PCS baseou-se na promessa da reclamada de possível percepção
anual de até 1,5 salários adicionais a título de remuneração variável. Os próprios autores, na manifestação
de ID. a2005bd esclarecem que "Pela leitura da fundamentação do pedido, não há como entender que os
sindicatos autores indicam um descumprimento de regras do novo Plano de Cargos e Salários",
acrescentando que "sem qualquer valia ao debate o argumento de que o sindicato que representa a
categoria majoritária da saúde (SINDISAÚDE/RS) tinha conhecimento de que a Remuneração Variável
não constou no novo Plano de Cargos e Salários, vez que ingressou com Ação Cautelar de Exibição de
Documentos (processo nº 0000319-40.2012.5.04.0024), no qual postulou a exibição da íntegra do novo
plano".

Afasto, portanto, a análise acerca da legalidade da redação do PCS e cumprimento de seus


dispositivos.

O que se depreende, portanto, das manifestações dos autores nos autos, é que a pretensão ora
formulada se baseia na promessa da reclamada de que a adesão dos empregados ao novo PCS
possibilitaria o recebimento adicional anual de até 1,5 salários para cada empregado. Tentam fazer crer
os autores que o único motivo da adesão dos empregados ao novo PCS foi a promessa de possível
pagamento de remuneração variável, no importe de 1,5 salários anuais, o que não prospera, na medida em
que os próprios autores reconhecem, na manifestação de ID. a2005bd, que a remuneração variável não
era a única vantagem do novo PCS: "as entidades profissionais destacam que o hospital reclamado expre

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


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Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 2
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 45

ssamentegarantiu que aqueles trabalhadores que aderissem ao novo plano teriam, entre outros benefícios
, a garantia de recebimento de uma 'Remuneração Variável', desde que atendidos os indicadores e metas"
. Isso se constata facilmente analisando o quadro de benefícios colacionado pela parte autora na petição
inicial e na manifestação acima citada, onde se verifica que a adesão ao novo plano permitiria também
aos empregados a ascensão vertical, além da horizontal, já instituída anteriormente. O que a explanação
objetiva demonstrar é que, em que pese não se desconhecer do dissabor que este tipo de frustração
ocasiona, os empregados, em verdade, eram detentores de mera expectativa de direito quanto ao
recebimento de um pagamento adicional anual de 1,5 salários. Este direito jamais se incorporou aos
contratos de trabalho, não configurando, portanto, alteração contratual lesiva. E não houve tal
incorporação de direito aos contratos, porque efetivamente a remuneração variável foi instituída na
reclamada, mas por meio de Acordo Coletivo de Trabalho.

Isso se deu porque a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do


Sul entendeu que a matéria regulada na forma de remuneração variável no PCS da reclamada, em
verdade tratava de parcela de participação nos lucros e resultados, devendo, portanto, ser regulada na
forma da legislação específica: a Lei nº 10.101/2000 (Ofício nº OF/SERET/SRTE/RS Nº 11/2012 - ID.
f889ebe).

E aqui se tem, ainda, prova da boa-fé da reclamada, porque, impedida legalmente de


implementar o pagamento da remuneração variável por meio do PCS, assim o fez mediante negociação
com os Sindicatos profissionais de seus empregados.

Ressalto que atualmente está suspensa a aplicação da Súmula nº 277 do TST,nos termos da
medida cautelar deferida nos autos do processo STF-ADPF Nº 323/DF. De outra parte, para esclarecer a
respeito da não incorporação dos direitos implementados por meio de negociação coletiva ao contrato de
trabalho dos substituídos, faço uso da lição de Vólia Bomfim Cassar, cujo entendimento enquadra-se
perfeitamente ao caso em comento:

[...] Extinta a vigência da norma coletiva, os empregadores poderão suprimir as


benesses normativas concedidas.

[...]

As normas coletivas criam direitos de caráter privado, complementando a lei e


propiciando a melhoria da condição social do trabalhador. Os direitos por ela
criados têm natureza distinta daqueles concedidos por lei, que se incorporam de
forma definitiva aos contratos de trabalho. Em regra, as leis não têm vigência
temporária, distinguindo-se, também nesse aspecto, da precariedade das normas
coletivas.

Ademais, um dos princípios do direito coletivo é o da adaptabilidade das


vantagens trabalhistas à realidade econômica da empresa(s), daí o motivo da sua

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https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013015070912600000044865010
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 3
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 46

vigência temporária. Assim, quando a empresa estiver bem, com boa lucratividade,
os trabalhadores podem obter maiores vantagens, quando seus lucros estiverem
pequenos ou comprometidos, os benefícios serão reduzidos e, ainda, quando
atravessar dificuldades financeiras, alguns direitos legais poderão ser
flexibilizados (reduzidos). Também sob este ponto de vista, não se justifica a
incorporação definitiva das cláusulas normativas aos contratos de trabalho, pois
impediria as empresas de se adaptar às realidades econômicas em épocas de crise.

Acresce mais que, as condições mais favoráveis ao operário só se incorporam ao


contrato de trabalho quando concedidas de forma habitual e incondicionalmente
(princípio da prevalência da condição mais favorável). Não é o caso das normas
coletivas, já que suas benesses são concedidas sob condição: a vigência da norma.

Nesse sentido, o art. 613, IV, da CLT:

Art. 613. As convenções ou acordos deverão conter obrigatoriamente:

(...)

IV - Condições ajustadas para reger as relações individuais durante a sua vigência


(grifo no original; CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho.12. ed. São Paulo:
Método, 2016, p. 1274).

No caso em apreço, ainda, a supressão da remuneração variável não se deu meramente por
opção do empregador que passava por dificuldade financeira. No ano de 2015, a reclamada foi
expressamente impedida de manter ou implementar novo Programa de PLR, conforme ofício SEI nº 3355
/2015-MP, do Ministério do Planejamento, Organização e Finanças (ID. 4a93e55). O impedimento foi
incontroversamente comunicado aos empregados por meio de "Comunicado Institucional", enviado
através da intranet a todos os "Usuários do HCPA", na data de 27 de agosto de 2015 (ID. c3e629f - Pág.
8; ID. 4fbf7c2).

A reclamada, na condição de empresa estatal, submete-se ao quanto disposto no art. 5º da Lei


nº 10.101/2000, bem como à Resolução nº 010, de 30 de maio de 1995, cujo art. 4º assim dispõe: "Art. 4°
A empresa estatal, para firmar acordo com vistas à participação dos seus empregados nos lucros ou
resultados, deverá submeter previamente ao CCE a respectiva proposta, encaminhada através do
Ministério Setorial ao qual esteja vinculada".

A pactuação e o pagamento de PLR na forma de remuneração variável aos empregados, após


expresso impedimento pelo Ministério do Planejamento, Organização e Finanças, configuraria evidente
violação ao dispositivo supracitado.

Diante de todo o exposto, indefiro os pedidos de letras "b" e "c" da petição inicial.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


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Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 4
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 47

3. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. HONORÁRIOS. JUSTIÇA GRATUITA.

Ainda que cabível a condenação em honorários advocatícios nas causas em que o Sindicato
atue como substituto processual (Súmula nº 219, III, TST), diante da improcedência da presente
demanda, não há falar em pagamento de honorários.

Incabível também a concessão do benefício da justiça gratuita (art. 790, §3º, da CLT), porque
nesta Justiça Especializada é destinado a pessoas físicas, e sua concessão a pessoa jurídica necessita de
prova robusta de miserabilidade, o que não ocorre no caso em apreço.

4. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.

Apenas para evitar eventual alegação de omissão, registro que, no caso em apreço, não são
devidos honorários de sucumbência, considerando que a demanda foi ajuizada anteriormente à vigência
da Lei nº 13.467/17 e não há de se exigir das partes obrigações que não eram exigíveis à época do
ajuizamento da presente demanda, sob pena de violação ao princípio da segurança jurídica e à garantia de
não surpresa, bem como ao princípio da causalidade, uma vez que a expectativa de custos e riscos é
aferida no momento da propositura da ação.

Conquanto o instituto estar inserido nas regras processuais, é inegável a natureza híbrida dos
honorários advocatícios, ressaltando o viés de direito material (v.g. art. 22, Lei n. 8.906/94). Portanto,
também por esse motivo, considerando o caráter bifronte do instituto, afasta-se a aplicação de honorários
advocatícios no caso em apreço.

5. PRERROGATIVAS DA RECLAMADA. GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

Por ser equiparada à Fazenda Pública, já que empresa pública que presta serviços de saúde, e
não visa fins lucrativos, a reclamada goza de isenção do pagamento das custas, dispensa do depósito
recursal, justiça gratuita e isenção da cota patronal do INSS, além da impenhorabilidade dos bens e
execução por precatório ou RPV. Nesse sentido, os julgados que seguem, no âmbito do TRT gaúcho:

AGRAVO DE PETIÇÃO. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.


CUSTAS. ISENÇÃO. Em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal
Federal a respeito da natureza jurídica das custas processuais e com o artigo 15
da Lei nº 5.604/1970, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre goza de isenção de

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013015070912600000044865010
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 5
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 48

custas. (TRT4, SEEx, Processo 0070500-78.1998.5.04.0017 (AP), Rel. Des.


Federal do Trabalho João Alfredo Borges Antunes de Miranda, julg.
19.004.2016)

AGRAVO DE PETIÇÃO. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.


EXECUÇÃO. PRECATÓRIO. RPC. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre goza
das prerrogativas conferidas à Fazenda Pública, sendo-lhe aplicável o art. 100
da Constituição Federal. Seus bens são impenhoráveis, segundo o disposto no
parágrafo único do art. 15 da Lei 5.604/70, acrescido pela Medida Provisória
2.216-37, de 01.09.2001. Agravo de petição provido para determinar que a
execução seja processada por meio de precatório ou RPV. (TRT4, 6. T., Processo
0120000-49.1999.5.04.0027 (AP), Rel. Desembargadora Federal do Trabalho
Maria Inês Cunha Dornelles, julg. 15.06.2011)

Tendo em conta a equiparação com a Fazenda Pública, deve ser observado o teto
remuneratório, consoante artigo 37, XI, da CF e entendimento da OJ nº 399 da SDI-1 do TST.

Ante o exposto, nos termos da fundamentação, julgo IMPROCEDENTE a ação


movida por SINDICATO DOS PROFISSIONAIS EM ENFERMAGEM,
TÉCNICOS, DUCHISTAS, MASSAGISTAS E EMPREGADOS EM CASAS
DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL - SINDISAÚDE/RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SERGS,
SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL - SINDIFARS e SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO
TRABALHO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINDITEST/RS
contra HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE.

Concedo o benefício da justiça gratuita à reclamada, além das prerrogativas da


Fazenda Pública elencadas na fundamentação. Custas de R$ 710,00 (setecentos e
dez reais), calculadas sobre o valor da causa, de R$ 35.500,00 (trinta e cinco mil e
quinhentos reais), pela parte autora. Intimem-se as partes. ARQUIVE-SE após o
trânsito em julgado e o pagamento das custas processuais. NADA MAIS.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013015070912600000044865010
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 6
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 49

PORTO ALEGRE, 31 de Maio de 2019

Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 31/05/2019 00:34:26 - 33184e0


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013015070912600000044865010
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 33184e0 - Pág. 7
Número do documento: 19013015070912600000044865010
Fls.: 50

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
ATOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

VISTOS, ETC.

Os autores SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS e
outros, opõem embargos de declaração à sentença. Entendem que a decisão apresenta erro material,
porquanto condenados a recolher custas novamente.

Vêm os autos conclusos.

É o relatório.

ISTO POSTO:

ERRO MATERIAL.

Os autores entendem que deve ser sanado erro material existente no julgado, porquanto condenados
a recolher custas novamente. Entendem que "considerando-se que as custas já foram pagas pelos
autores, necessário que seja sanado o erro material constante na r.decisão, a fim de que conste que as
custas já foram recolhidas pelos sindicatos embargantes".

Nos termos dos artigos 897-A da CLT e 1.022 do NCPC, os embargos de declaração visam sanar
omissão, contradição, obscuridade ou erro material verificados na sentença ou no acórdão.

Analisando a sentença, constato que efetivamente os sindicatos autores foram condenados ao


pagamento de custas. Contudo, há que se ter em mente que se trata de sentença complementar àquela já
prolatada, em estrito cumprimento à decisão do Egrégio TRT, não existindo nova condenação ao
pagamento de custas (pois a sentença anterior foi reformada pelo TRT), mas apenas a repetição do
comando, mas agora em razão da decisão de improcedência. Se já houve recolhimento de custas por parte
dos sindicatos autores, tal fato deverá ser observado oportunamente, não havendo necessidade de constar
da sentença.

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 05/11/2019 16:41:51 - 12d5b8a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081216045075300000044865012
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 12d5b8a - Pág. 1
Número do documento: 19081216045075300000044865012
Fls.: 51

Não há, portanto, erro material.

Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os embargos de declaração opostos por


SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS e outros.
Intimem-se as partes.

PORTO ALEGRE, 5 de Novembro de 2019

Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: FABRICIO LUCKMANN - 05/11/2019 16:41:51 - 12d5b8a


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081216045075300000044865012
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 12d5b8a - Pág. 2
Número do documento: 19081216045075300000044865012
Fls.: 52

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
ATOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE
RS, SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO
SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO
ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Nesta data faço os autos conclusos à MM. Juíza do Trabalho

em 25/11/2019

Tauff Ganem de Abreu

Analista Judiciário

Vistos...

Recebo o recurso ordinário interposto pelo reclamante ID. a0c54fa, por tempestivo e pela regularidade da
representação processual.

Intime-se a reclamada, para que, querendo, apresente contrarrazões, no prazo legal.

Decorrido in albis o prazo legal ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos ao E. TRT.

PORTO ALEGRE, 27 de Novembro de 2019

ENY ONDINA COSTA DA SILVA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ENY ONDINA COSTA DA SILVA - 27/11/2019 08:53:54 - d19e917
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112614171194200000044865014
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. d19e917 - Pág. 1
Número do documento: 19112614171194200000044865014
Fls.: 53

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE
ATOrd 0021592-48.2016.5.04.0020
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS,
SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
SINDICATO DOS FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL,
SINDICATO DOS TECNICOS DE SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R
RÉU: HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Nesta data faço os autos conclusos à MM. Juíza do Trabalho

em 10/01 / 2020

Tauff Ganem de Abreu

Analista Judiciário

Vistos…

Recebo o Recurso Adesivo, interposto pela reclamada, intime-se o reclamante para, querendo,
contraminutá-lo no prazo de 8 dias.

PORTO ALEGRE/RS, 14 de janeiro de 2020.

MARINA DOS SANTOS RIBEIRO


Juíza do Trabalho Substituta

Assinado eletronicamente por: MARINA DOS SANTOS RIBEIRO - Juntado em: 14/01/2020 16:45:17 - 37fc763
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/20011017495237600000076731159?instancia=1
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020
Número do documento: 20011017495237600000076731159
Fls.: 54

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

Identificação
PROCESSO nº 0021592-48.2016.5.04.0020 (ROT)
RECORRENTE: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS
FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R, HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
RECORRIDO: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS
FARMACEUTICOS NO EST DO RIO GRANDE DO SUL, SINDICATO DOS TECNICOS DE
SEGURANCA DO TRAB DO ESTADO R, HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
RELATOR: EMILIO PAPALEO ZIN

EMENTA

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL. EXPECTATIVA DE DIREITO. AUSÊNCIA DE ILÍCITO. A


ausência de pagamento aos empregados que aderiram ao PCS da remuneração variável, a contar de 2015,
decorreu do regramento legal sobre o tema, a partir de diretrizes governamentais. Ausente qualquer
ilícito, não há como tornar a expectativa de direito dos empregados juridicamente exigível.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

ACORDAM os Magistrados integrantes da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª


Região: preliminarmente, por unanimidade, NÃO CONHECER do recurso adesivo do réu, HOSPITAL
DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE nos seguintes pontos: "ausência de interesse difuso ou individual
homogêneo - ausência de pressuposto para desenvolvimento do processo", "ilegitimidade ativa e
ausência de interesse processual de empregados que já não estão mais laborando no reclamado, aqueles
que vierem a ser empregados no curso da demanda, ou que não aderiram ao plano, bem como os
contratados já na vigência do plano" e "descabimento de ação plúrima". No mérito, por unanimidade,
NEGAR PROVIMENTO ao recurso ordinário dos sindicatos-autores, SINDICATO DOS
PROFISSIONAIS ENFERMAGEM, TÉCNICOS, DUCHISTAS, MASSAGISTAS E EMPREGADOS
EM HOSPITAIS E CASAS DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL - SINDISAÚDE, SINDICATO
DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SERGS, SINDICATO DOS
FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINDIFARS e SINDICATO DOS
TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 1
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 55

SINDITEST/RS, restando prejudicado o apelo quanto aos honorários advocatícios. Por unanimidade,
NEGAR PROVIMENTO ao recurso adesivo do réu, HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE.

Intime-se.

Porto Alegre, 1º de dezembro de 2020 (terça-feira).

RELATÓRIO

Diante da sentença que julgou improcedente a ação, as partes interpõem recursos ordinários (IDs
33184e0 e 12d5b8a).

Os sindicatos autores pretendem a reforma da decisão quanto ao indeferimento do pedido de recebimento


de parcela garantida aos trabalhadores que aderissem ao novo PCS e honorários advocatícios.

O hospital reclamado, pela via adesiva, insurge-se alegando ausência de interesse difuso ou individual
homogêneo, ou de pressuposto válido para o desenvolvimento do processo, ilegitimidade ativa,
descabimento de ação plúrima e honorários advocatícios.

As partes apresentam contrarrazões recíprocas.

Os autos sobem a este Tribunal para exame e julgamento dos recursos.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

REGISTRO INICIAL

A presente decisão observa dispositivos legais vigentes anteriormente à edição da Lei nº 13.467, que
entrou em vigor em 11-11-2017, considerando o período debatido entre as partes.

PRELIMINARMENTE

NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO ADESIVO DO HOSPITAL. PRECLUSÃO. OBJETO


DA DEMANDA. AÇÃO PLÚRIMA E ILEGITIMIDADE ATIVA

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


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Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 2
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 56

Por meio de recurso adesivo, o Hospital reclamado apresenta três tópicos, a saber, "ausência de interesse
difuso ou individual homogêneo - ausência de pressuposto para desenvolvimento do processo",
"ilegitimidade ativa e ausência de interesse processual de empregados que já não estão mais laborando no
reclamado, aqueles que vierem a ser empregados no curso da demanda, ou que não aderiram ao plano,
bem como os contratados já na vigência do plano" e "descabimento de ação plúrima".

Contudo, o tema já foi objeto de análise da Turma, em julgamento anterior, que afastou tanto a alegação
de ilegitimidade ativa, como de debate da natureza do direito pleiteado, ou daqueles que comporiam o
polo ativo da demanda.

Nesse aspecto, transcrevo o trecho do julgado:

[...] O art 8º, III, da CF, ampliou a atuação dos sindicatos na condição de substitutos
processuais. Logo, a melhor exegese do referido preceito legal é de que há ampla
representação da categoria profissional pelo respectivo sindicato para a defesa de
interesses individuais ou coletivos da categoria por meio da substituição processual,
independentemente da outorga de poderes pelos empregados substituídos ou da condição
de associado. Cumpre ressaltar, por oportuno, que o entendimento jurisprudencial
consubstanciado na Súmula nº 310 do TST foi revisto por limitar as hipóteses de
substituição processual.

A tutela coletiva representa celeridade processual, analisando a controvérsia de todos os


substituídos em uma única ação.

No presente caso, os sindicatos autores, que representam todos os empregados do


Hospital de Clínicas de Porto Alegre, postulam o seguinte (IDc3e629f): b) pagamento da
Remuneração Variável de 2015, conforme as regras constantes nos Acordos Coletivos
dos anos anteriores; c) pagamento da Remuneração Variável nos anos seguintes,
conforme o cumprimento das metas estabelecidas, em parcelas vencidas e vincendas;

A toda evidencia configura-se direito coletivo ou individual homogêneo a possibilitar a


substituição, uma vez que se estende de igual modo a todos os substituídos submetidos às
mesmas circunstâncias fáticas, ou seja, supressão da remuneração variável, a partir de
adesão ao novo Plano de Cargos e Salários.

Mesmo que a apuração dos valores tenha que se dar de forma individualizada, a
apreciação da pretensão não exige análise pormenorizada de cada um dos contratos de
trabalho, visto que se trata de norma prevista anteriormente em regulamento de todos os
empregados do hospital.

Em consequência, não há falar em ilegitimidade ativa e tampouco na necessidade de os


substituídos ingressarem com ação individual.

Logo, resta precluso o debate, motivo por que não merece ser conhecido o apelo, no aspecto.

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 3
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 57

Os temas apresentados pelo Hospital quanto, por exemplo, aos empregados que já não estão trabalhando,
ou daqueles que virão a ser já foram objeto de análise na anterior decisão da Turma. Os casos
individuais, se deferida a demanda, serão individualmente analisados em liquidação de sentença. Logo, a
temática já precluiu e não pode ser mais enfrentado.

Não conheço, pois, do recurso adesivo do hospital reclamado nos pontos mencionados, por preclusão.

RECURSO ORDINÁRIO DOS SINDICATOS AUTORES

Os sindicatos alegam que o objetivo da presente demanda não é a ilegalidade do Plano de Cargos e
Salários. Também, sustentam que não manifestaram que a remuneração variável constou no regramento
do PSC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Referem que seu objetivo é que seja garantido aos
empregados do HCPA os benefícios que lhe foram prometidos quando da campanha de adesão do PCS.
Argumentam que o Hospital garantiu que os trabalhadores que aderissem ao PCS teriam, dentro outros
benefícios, uma "remuneração variável", desde que atendidos os indicadores e as metas. Invocam a
propaganda utilizada pelo Hospital para a adesão ao PCS, por meio de um "Guia do Novo Plano de
Cargos e Salários". Questionam a possibilidade de o empregador suprimir o direito à remuneração
variável mediante a formalização de um acordo coletivo anual, em que são ajustados os critérios, após
vincular tal parcela à adesão de um novo plano de cargos e salários. Aduzem que, decorridos três anos de
negociação entre o hospital e os sindicatos, em que foram ajustadas todas as regras referentes à
"Remuneração Variável", informaram aos trabalhadores que 2014 foi o último ano de pagamento da
remuneração variável (documento de ID a248cd2). Mencionam que o hospital garantiu a "Remuneração
Variável" aos trabalhadores que aderiram ao PSC apenas nos anos de 2012, 2013 e 2014, frustrando a
expectativa de que receberiam desde que aderissem ao novo PCS e atingissem as metas negociadas, a
cada ano, por meio da formalização de Acordos Coletivos de Trabalho. Requerem, pois, a reconsideração
da decisão recorrida, já que houve, por parte do hospital recorrido, a garantia do direito ao recebimento
de uma remuneração variável àqueles trabalhadores que aderissem ao novo PCS, o que acabou sendo
frustrado a contar do ano de 2015.

Sem razão.

Trata-se de ação coletiva ajuizada pelos sindicatos na condição de substitutos processuais dos
empregados do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, em que postulam o pagamento da remuneração
variável nos moldes daquelas previstas nos ACTs dos anos de 2012, 2013 e 2014, para serem aplicadas
também para os anos de 2015 e seguintes, sustentando que a adesão dos empregados ao novo PCS
baseou-se na promessa da reclamada de possível percepção anual de até 1,5 salários adicionais a título de
remuneração variável.

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 4
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 58

Compartilho, porém, do entendimento do magistrado de origem de que, apesar do dissabor que os


empregados do Hospital observaram ao não ver renovado no acordo coletivo de 2015 o direito à
remuneração variável, tal expectativa não detinha força jurídica suficiente para garantir o direito ao
pagamento anual de 1,5 salários aos que aderiram ao novo PCS.

Por se tratar de uma parcela instituída por meio de acordo coletivo - e não de regulamento - não é
passível de ser exigida da forma como pretendem os sindicatos autores.

Ainda, observo, na linha do decidido na sentença, que o motivo por que o Hospital deixou de pagar a
parcela não decorreu de sua vontade, mas de diretriz do Ministério do Trabalho e Emprego. Por meio do
Ofício de ID f889ebe, com data de 2012, é possível verificar que a Superintendência do mencionado
órgão entendeu que matéria regulada na forma de remuneração variável no PCS, em verdade, constituía
participação nos lucros e resultados, com regulamentação por meio da Lei 10.101/00:

[...] informamos que na análise inicial do pedido de homologação do novo Plano de


Carreira do Hospital de Clinicas de Porto Alegre, [...], verificamos que há necessidade
de complementação e/ou alteração do mesmo quanto aos quesitos seguintes: [...]

2. Remuneração Variável - o assunto vinculado ao plano, fls. 9 a 17, trata da


Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa, regido por legislação
específica, Lei 10.101/2000, e deverá ser retirado do mesmo; [...]

Assim, mantenho a sentença no sentido de que o Hospital, de boa-fé, já que impedido de implementar o
pagamento da remuneração variável por meio do PCS, o fez mediante negociação com os Sindicatos
profissionais de seus empregados. Assim, ocorreu por meio dos acordos coletivos.

Cito, ainda, o Ofício do Ministério do Planejamento, do ano de 2015, em que o Hospital foi impedido de
pagar ou implementar novo Programa de PLR (ID 4a93e55):

[...] 1. Em conformidade com o disposto no art. 1º, inciso V, do Decreto nº 3.735, de


24.1.2001, compete ao Exmo. Sr. Ministro de Estado e Planejamento, Orçamento e
Gestão a aprovação dos pleitos das empresas estatais federais, relativos à participação
de seus empregados nos lucros ou resultados - PLR, na forma estabelecida no art. 7º,
inciso XI, da Constituição Federal, regulada pela Lei 10.101, de 19.12.2000,modificada
pela Lei 12.832/2013, e regulamentado pela Resolução CCE nº 010, de 30.05.1995, do
Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais - CCE.

2. A propósito do assunto, informo a V.Exa. que o Exmo. Sr. Secretário-Executivo deste


Ministério, considerando a delegação de competência outorgada pela Portaria 250, de
23.8.2005, refendeu, em caráter de excepcionalidade, a distribuição de PLR aos
empregados do HCPA, referente aos exercícios de 2012 e 2013, bem como autorizou,
excepcionalmente, a distribuição referente ao exercício de 2014, condicionada à
existência de dotação orçamentária.

3. Na oportunidade, informa que o HCPA está impedido de manter ou implementar novo


programa de PLR, a partir deste exercício de 2015. [...]

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 5
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 59

Ainda, transcrevo o art. 5º da Lei 10.101/2000:

Art. 5º. A participação de que trata o art. 1o desta Lei, relativamente aos trabalhadores
em empresas estatais, observará diretrizes específicas fixadas pelo Poder Executivo.

Parágrafo único. Consideram-se empresas estatais as empresas públicas, sociedades de


economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Diante da natureza do Hospital de Clínicas, a exigir aprovação do Ministério setorial para implementação
da mencionada remuneração variável, não houve como mantê-la, por expressa disposição do Poder
Executivo, por meio do Ministério do Planejamento.

Assim, ausente qualquer ilícito por parte do hospital, não há como prover o apelo dos sindicatos.

Resta prejudicado o apelo quanto aos honorários advocatícios.

Nego provimento.

RECURSO ADESIVO DO HOSPITAL

HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS

O Hospital busca o direito a honorários sucumbenciais, na forma da Súmula 219, III, do TST.

Sem razão.

No caso, apesar da improcedência da demanda, a Súmula 219 do TST, invocada nas razões de apelo, é
adotada apenas para deferir honorários em favor do Sindicato.

Ademais, o Sindicato autor não está postulando direito próprio, mas direito alheio, atuando como
substituto processual de trabalhadores da categoria que representa. Dessa forma, incide a regra do art. 18
da Lei da Ação Civil Pública, reproduzida no art. 76 do Código de Defesa do Consumidor, que isenta o
sindicato do pagamento das despesas processuais, o que inclui os honorários sucumbenciais.

Dessa forma, não há como prover o apelo adesivo do Hospital.

Nego provimento.

EMILIO PAPALEO ZIN

Relator

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 6
Número do documento: 20090211514968000000049940340
Fls.: 60

VOTOS

PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:

DESEMBARGADOR EMÍLIO PAPALÉO ZIN (RELATOR)

DESEMBARGADORA DENISE PACHECO

JUIZ CONVOCADO JOE ERNANDO DESZUTA

Assinado eletronicamente por: EMILIO PAPALEO ZIN - 02/12/2020 09:58:13 - 041964b


https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20090211514968000000049940340
Número do processo: 0021592-48.2016.5.04.0020 ID. 041964b - Pág. 7
Número do documento: 20090211514968000000049940340
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

fcd4e60 24/10/2016 11:22 Decisão de prevenção Decisão

78c0295 15/12/2016 17:51 Decisão de prevenção Decisão

14f1f44 10/02/2017 15:48 Decisão de prevenção Decisão

a9880fd 16/02/2017 16:47 Ata da Audiência Ata da Audiência

0f3a6d7 20/02/2017 17:35 Despacho Despacho

70a068a 21/03/2017 16:55 Despacho Despacho

7d9466c 29/08/2017 16:09 Ata da Audiência Ata da Audiência

110b586 18/09/2017 13:31 Decisão de prevenção Decisão

5178050 18/09/2017 13:32 Decisão de prevenção Decisão

c30be13 18/09/2017 13:32 Decisão de prevenção Decisão

6f83536 18/09/2017 13:33 Decisão de prevenção Decisão

c32112e 18/09/2017 13:33 Decisão de prevenção Decisão

8a5753d 18/09/2017 13:34 Decisão de prevenção Decisão

40e12e2 18/09/2017 13:34 Decisão de prevenção Decisão

6943c47 18/09/2017 13:35 Decisão de prevenção Decisão

0fef45e 18/09/2017 13:35 Decisão de prevenção Decisão

edb7f52 18/09/2017 13:40 Decisão de prevenção Decisão

84a4de7 18/09/2017 13:41 Decisão de prevenção Decisão

05a5867 18/09/2017 13:41 Decisão de prevenção Decisão

581234f 18/09/2017 13:41 Decisão de prevenção Decisão

9ffd10d 18/09/2017 13:42 Decisão de prevenção Decisão

1e1c206 18/09/2017 13:43 Decisão de prevenção Decisão

bcfbfd6 29/09/2017 16:19 Sentença Sentença

56bfd53 10/10/2017 16:13 Decisão de prevenção Decisão

02e320e 16/10/2017 14:16 Decisão Decisão

6b16240 03/12/2017 16:31 Decisão Decisão

b1fb14c 06/09/2018 15:38 Acórdão Acórdão

4cd0e4a 29/11/2018 16:02 Acórdão Acórdão

33184e0 31/05/2019 00:34 Sentença Sentença

12d5b8a 05/11/2019 16:41 Sentença Sentença

d19e917 27/11/2019 08:53 Decisão Decisão

37fc763 14/01/2020 16:45 Despacho Despacho

041964b 02/12/2020 09:58 Acórdão Acórdão

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