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Os custos de acidentes podem ser divididos em diretos e indiretos.

Os
primeiros englobam: indenizações, gastos em assistência médica, custos
judiciais e encargos acessórios de gestão, podendo ser representados pelo
prêmio de seguro. Os segundos, frequentemente designados por não serem
segurados, abrangem o tempo perdido pelo acidentado e por outros
trabalhadores; o tempo utilizado na investigação das causas do acidente; o
tempo necessário à seleção e formação de um substituto do acidentado;
perdas para a produção pelo impacto causado nos outros trabalhadores;
perdas por reparações; perdas por produtos defeituosos; perdas do nível de
eficiência e rendimento do trabalhador lesionado quando regressa ao trabalho;
perdas do tipo comercial, por não satisfazer prazos de entregas estabelecidos;
e perdas resultantes da deterioração da imagem da empresa. Deve se notar
que o dia do acidente, sendo um custo direto, representa, no entanto, um custo
não segurado.

Logo vimos que, os custos totais dos acidentes de trabalho, que englobam a
soma dos custos indiretos e diretos, podem chegar a valores vultosos. É
importante que as empresas realizem esforços para fazer uma gestão eficiente
de acidentes, registrando os incidentes, realizando investigações para
encontrar as causas raízes e investindo em medidas de controle de riscos.

DADOS: Os acidentes de trabalho custaram mais de R$ 26,2 bilhões à


Previdência Social entre 2012 e 2017.

Somente em 2018, no primeiro trimestre, os gastos já superaram R$ 760


milhões, segundo dados do Ministério Público do Trabalho (MPT).

A responsabilidade civil é quando permite que a saúde, integridade física ou


vida dos empregados sejam expostas, visando motivos econômicos.

Já na responsabilidade criminal, o responsável pelo dano responde por ação


ou omissão, por homicídio ou lesões corporais, de forma dolosa ou culposa.
Sendo:

 Dolo: ação voluntária ou intencional;


 Culpa: prática de negligência (ausência ou indiferença de fazer algo que
era obrigado), imprudência (ato perigoso sem as cautelas) ou imperícia
(falta de conhecimento ou habilidade na atividade).

 As responsabilidades da empresa
 Para evitar qualquer processo quanto à responsabilidade civil e criminal
na segurança do trabalho, a empresa precisa se atentar às regras e
normas.
 Assim, o empregador – por meio de gestores ou gerentes – deve
orientar as medidas de prevenção para caso aconteça algum acidente.
Podendo ser por treinamentos, cartazes e e-mails.
 Para isso, ele deve conhecer todos os riscos no ambiente de trabalho e
procurar tomar as precauções para evitar qualquer acidente. 
 A empresa precisa fornecer e fiscalizar o uso dos Equipamentos de
Proteção Individuais (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPCs).

 Responsabilidades do empregado
 O empregado também deve se atentar às regras de segurança de cada
empresa. Assim, deve segui-las rigorosamente, preservando sua
integridade.
 Para isso, muitas empresas fazem diversas ações reforçando a
conscientização sobre esse assunto, evitando que ocorra algum
processo quanto à responsabilidade civil e criminal na segurança do
trabalho.
 Além disso, a lei também estipula que haja uma comissão interna para
atuar na prevenção dos acidentes, junto à obrigatoriedade de utilizar os
EPIs e EPCs.

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