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Dinâmica dos anúncios classificados

Em uma folha, cada professor deve escrever um anúncio classificado


sobre ele mesmo. É preciso oferecer algum tipo de serviço, mas sem
se identificar.

Depois que todos escreverem seus anúncios, os classificados são


colocados em uma parede. Os participantes da dinâmica têm 20
minutos para lê-los e tentar descobrir quem são as pessoas de cada
um.

Finalizados os 20 minutos, o coordenador da dinâmica deve fazer as


seguintes perguntas:

1. Quem se reconheceu nos anúncios?


2. Quantas pessoas pensavam se conhecer mas não se
reconheceram?
3. Como cada um se sentiu ao ver seu anúncio lido pelos outros?
4. O que falta paro grupo se conhecer melhor?

Dinâmica da técnica de saída


Antes do início da dinâmica, avise aos professores que há a
possibilidade deles se sentirem constrangidos durante a atividade,
apesar deste ser o objetivo.

A ideia da dinâmica é ajudar as pessoas a abandonarem suas


inibições. Por isso, a experiência da atividade é comparável a uma
situação em que alguém se vê coagido por outro indivíduo e precisa,
de alguma forma, se libertar.

Tudo começa com os professores, de braços entrelaçados, formando


um círculo. Depois, um deles deve ficar de pé dentro deste círculo.
Feito isso, o coordenador da atividade ordena que a pessoa de dentro
do círculo saia. Como? Do jeito que ela puder e desejar. No entanto, há
um obstáculo: os professores que formam o círculo não podem deixar
que ela rompa o centro.

Quem está dentro do círculo tem de quatro a cinco minutos para


conseguir sair. Dado este tempo, a dinâmica continua, mas com a
substituição da pessoa que está no meio do círculo. Depois de todos
terem vivido a experiência, os participantes se juntam e comentam
sobre como se sentiram na atividade.

Dinâmica do espelho
Antes de tudo, pergunte para o grupo se alguém já fez a dinâmica.
Caso sim, peça para a pessoa ajudar no suporte à atividade.

A dinâmica é feita com caixas com espelhos dentro. Organizados em


círculo, cada participante recebe uma embalagem, que deve ser
mantida fechada. Neste momento, eles não devem saber o que ela
contém.

Depois de todos receberem as caixas, o condutor da atividade deve


estimular a imaginação dos participantes fazendo comentários sobre
o conteúdo da embalagem, mas sem revelá-lo. Um exemplo: “Aqui
dentro tem a imagem de uma pessoa muito querida e importante para
nossa escola…”

Individualmente, cada professor deve ser chamado à frente para abrir


sua embalagem. O condutor da dinâmica instrui que ele não pode
revelar quem está ali, mas deve comentar sobre as qualidades,
talentos e pontos positivos da pessoa que tem a imagem dentro da
caixa.

A atividade dá a oportunidade dos professores pensarem e exporem


seus pontos fortes, habilidades, metas e sonhos. Quando for revelado
que, na verdade, a caixa tinha um espelho, os participantes da
dinâmica ficarão surpresos e emocionados. Não só puderam conhecer
mais sobre seus colegas, mas também sobre si mesmos.

Dinâmica do Menininho
Será que todos os professores conseguem perceber a
responsabilidade que carregam em sua profissão? De que forma eles
estão ensinando seus alunos?

Esta dinâmica se propõe a refletir estes temas. Imprima o texto ‘O


Menininho’ e depois, distribua-o, com a folha virada para baixo, aos
participantes da atividade. Alguém do grupo deve ler o texto em voz
alta.

Feita a leitura, todos devem se reunir e discutir sobre o texto. Quais


foram as impressões de cada um? Depois, deve-se debater sobre a
principal mensagem do texto: aprender é tão importante como a forma
que se aprende. A partir dela, é preciso refletir sobre como é
importante que os professores permitam a expressão individual da
criatividade de cada aluno..

Confira o texto O Menininho abaixo:

O Menininho
Era uma vez um menininho. Ele era bastante pequeno. Sua escola era
grande. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala
entrando pela porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia tão
grande quanto antes. Uma manhã, quando o menininho estava na
escola, a professora disse:

– Hoje nós iremos fazer um desenho.


– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer
desenhos. Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres,
galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou sua caixa de
lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Espere, ainda não é hora de começar. E ele esperou até que
todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar
flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, laranja e
azul. Mas a professora disse:
– Esperem, vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha de
caule verde.
– Assim – disse a professora, mostrando a sua flor. Agora
vocês podem começar. Então, ele olhou para sua flor. Ele
gostava mais da sua flor, mas não podia dizer isso. Ele
virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora – uma
flor vermelha de caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre,
a professora disse:
– Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele
pensou que podia fazer todos os tipos de coisas com o barro:
elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele
começou a amassar sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem, não é hora de começar. E ela esperou que todos
estivessem prontos.
– Agora – disse a professora – nós iremos fazer um prato.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de
todas as formas e tamanhos. A professora disse:
– Esperem, vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos
como fazer um prato fundo.
– Assim – disse a professora. Agora vocês podem começar. O
menininho olhou para o seu prato. Ele gostava mais do seu
prato do que o da professora, mas ele não podia dizer isso. Ele
amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um
prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar, e fazer
as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não
fazia mais coisas por si próprio. Foi então que o menininho e
sua família se mudaram para outra casa, em outra cidade, e o
menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era ainda
maior que a primeira. E não havia porta da rua para a sua sala.
Ele tinha que subir degraus até a sua sala. E, no primeiro dia, ele
estava lá e a professora disse:
– Hoje nós vamos fazer um desenho.
– Que bom, pensou o menininho – e ele esperou que a
professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse
nada. Ela apenas andava na sala. Veio até o menininho
e disse:
– Você não quer desenhar? – Sim – disse o menininho – mas o
que vamos desenhar?
– Eu não sei, até que você faça – disse a professora.
– Como posso fazer? – perguntou o menininho.
– Da maneira que você gostar – disse a professora.
– E de que cor? – perguntou o menininho.
– Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas
cores, como eu posso saber quem fez o quê? E qual o desenho
de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho. E começou a desenhar uma
flor vermelha de caule verde.

Dinâmica nova profissão


Para cada professor, deve ser dado um papel com uma profissão
inovadora. Alguns exemplos:  envernizador de escadas, pedicure de
elefantes, designer de túmulos, redator de cartões de festas, afiador de
agulhas de tricô, digitador de faxes, chofer de carruagem, pintor de
rodapé, dentista de canários, soldador de trombone, entre outros.

Depois dos papéis serem distribuídos, cada participante da dinâmica


deve realizar uma apresentação de dois minutos sobre sua profissão,
explicando a importância da existência deste profissional. Caso
desejem, os professores podem fazer perguntas durante ou após a
curta palestra.

Após todos se apresentarem, os participantes devem se juntar e


comentar sobre a profissão de professor. Quais foram as
dificuldades? O que foi divertido? Tudo o que for julgado importante
deve ser discutido. Depois, deve-se destacar a importância de um
professor na vida dos alunos, com ênfase no papel como mestre.

Dinâmica do papel amassado


Pegue folhas de papel brancas e as corte em quatro partes iguais.
Distribua esses pedaços a cada um dos professores e peça que eles o
amassem. Feito isso, peça apra eles desamassarem.

Eis a mensagem da dinâmica: o papel, mesmo desamassado, não


consegue voltar ao seu estado original. Assim também se sentem as
pessoas que foram magoadas ou prejudicadas por alguém. Por isso, é
tão importante que todos cuidem de suas relações interpessoais e
tenham empatia pelo outro.
Dinâmica para início de ano letivo
Precisa de uma dinâmica para o início do ano letivo? Esta é ideal! Peça
para os professores formarem duplas com pessoas que não
conhecem muito bem ou não tenham muita convivência. Depois,
oriente para que eles conversem por cerca de dois minutos e dividam
uma meta pessoal e profissional para o novo ano.

Depois da conversa, peça para cada pessoa apresentar o que o colega


da dupla lhe disse. A atividade contribui para que o grupo se conheça
melhor e esteja motivado para um bom ano.

Dinâmica do presente de amigo


Divida o grupo de professores em subgrupos e em seguida, diga:

“Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um


grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes
de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores,
embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos
capazes de dar um pequeno presente de alegria para alguns
integrantes do grupo”

Peça para os integrantes de cada grupo escrever uma mensagem para


todos aqueles que estão no mesmo subgrupo. A carta deve ser
honesta, escrita em primeira pessoa, com a opção de ser assinada ou
não. No conteúdo, que tem como objetivo primordial provocar
sentimentos positivos, oriente para que todos evitem elogios e
características genéricas – para a atividade, o ideal é pensar nos
pontos positivos e habilidades muito próprios de cada pessoa, que a
tornam única.

Depois que todos escreverem suas mensagens, peça para que os


participantes a dobrem e coloquem o nome da pessoa para quem é a
carta do lado de fora do papel. Recolha-as e entregue para cada
destinatário.

Dinâmica da troca de um segredo


Cada professor recebe um pedaço de papel e um lápis. Na folha, sem
identificar o nome (a não ser que ele deseje), deve ser escrito algum
problema, angústia ou dificuldade pela qual está passando e não
consegue expressar.

O condutor da dinâmica pega os papéis dobrados e os distribui


aleatoriamente pelo grupo. Cada integrante deve tentar solucionar o
problema como se fosse seu.

Depois de um certo intervalo de tempo, definido pelo instrutor da


atividade, cada integrante deve explicar para o grupo, em primeira
pessoa, qual problema que recebeu e qual foi a solução que ele definiu
para a situação. Em seguida, todos se juntam para um debate, em que
se deve questionar como foi explicar e sentir o problema do outro.

Dinâmica do bichinho de pelúcia


Esta dinâmica é simples e rápida! Peça aos professores para que eles
formem um círculo. Em seguida, entregue um bichinho de pelúcia, que
deve passar por todos os integrantes. Cada um deve demonstrar
concretamente seu sentimento, da forma que preferir, no bichinho.

Depois, peça para que os professores façam o mesmo que fizeram


com o bichinho na pessoa que estiver à direita. Finalizada a etapa,
conversem sobre as reações e os sentimentos dos participantes da
dinâmica com as demonstrações de carinho que receberam.
Dinâmica 1 – Papel amassado
Objetivo: fazer com que os professores reflitam sobre como cada pequena
atitude do dia a dia pode deixar marcas profundas, para o bem e para o
mal. Uma atividade feita com pouquíssimos recursos.

Materiais necessários

 Folhas de papel (pode ser até mesmo papéis já usados que iriam para o
lixo).

Como fazer

Corte as folhas de papel em pedaços iguais, garantindo que haja um papel


para cada participante.

A dinâmica

Passo 1 – Dê a cada professor um pedaço de papel e então solicite que


todos amassem o máximo que puderem suas folhas, chegando ao
resultado de uma bolinha.
Passo 2 – Quando todos tiverem terminado de amassar, peça para que
desdobrem seus pedaços de papel, observando quantas marcas surgiram
por esse processo.

Passo 3 – O encerramento dessa dinâmica deve ser feito com um discurso


pertinente de como todas as atitudes tomadas na vida se tornam uma
marca que, mesmo desamassada, se mantém visível. Os professores
precisam prestar muita atenção à maneira como se portam em sala de
aula, assim como em relação à atenção dada aos seus alunos, visando,
dessa maneira, criar marcas positivas, bons exemplos que os
acompanharão para sempre.

Dinâmica 2 – Qual é a minha profissão?


Objetivo: através de uma atividade descontraída, fazer com que os
professores entendam que são os formadores de profissionais de inúmeras
áreas, isso carrega uma grande responsabilidade, mas também é algo
muito bonito.

Materiais necessários

 Papéis com nomes de profissões escritas como autor de novelas,


engenheiro de aviões, astronauta, músico entre outros.

Como fazer

Os papéis com os nomes das profissões devem ser colocados dentro de um


recipiente.

A dinâmica

Passo 1 – Cada um dos participantes deve retirar um papel de dentro do


recipiente, ler e não dizer para ninguém qual a profissão que está escrita.

Passo 2 – Os professores devem sentar-se em um semicírculo e, um a um,


irem para a frente do grupo fazer mímicas para que os demais tentem
adivinhar a sua profissão. Não vale usar palavras para explicar do que se
trata.

O aplicador da dinâmica pode, inclusive, dizer que os participantes podem


usar suas técnicas de ensino em sala de aula para explicar aos demais a
profissão sorteada. O grupo tem três minutos para adivinhar, caso isso não
aconteça, o mímico deve dizer qual era a profissão e dar a vez para o
seguinte.
Passo 3 – Quando todo mundo tiver feito a sua apresentação, o gestor do
processo deve perguntar para o grupo o que todas as profissões
mencionadas têm em comum. Aguarde as reflexões do grupo e, por fim,
encerre explicando que todas as profissões demandam a existência de
professores, desde aqueles do ensino primário até os universitários. A ideia
é fazer com que os participantes entendam como têm relevância no futuro
dos seus alunos.

Dinâmica 3 – O espelho
Objetivo: aumentar a autoestima dos professores por meio da reflexão
acerca de suas qualidades e relevância para os alunos a quem ensinam
coisas valiosas todos os dias.

Materiais necessários

 Caixas de papelão
 Espelhos

Como fazer

Tenha uma caixa de papelão para cada professor e cole no fundo de cada
uma delas um espelho. Feche a caixa de maneira que os participantes não
consigam ver o que tem dentro dela.

A dinâmica

Passo 1 – O aplicador da dinâmica deve iniciar com um discurso falando


sobre a importância da pessoa retratada dentro da caixa. Nessa fala, é
essencial ressaltar o quanto esse indivíduo de dentro da caixa é
fundamental para os alunos e para a escola. Faça com que os participantes
fiquem curiosos sobre quem está dentro da caixa, instigue perguntando se
alguém tem alguma ideia de quem se trata.

Passo 2 – Peça que os participantes se sentem em um círculo e, ao mesmo


tempo, abram as caixas para se deparar com o espelho.

Passo 3 – Peça que cada participante sentado no círculo fale algumas


palavras sobre a pessoa que viu no fundo da caixa (si mesma). Conduza de
tal maneira que os professores falem sobre as suas qualidades e os
desafios que superam todos os dias para se manter cumprindo a sua árdua
tarefa de ensinar e preparar a geração do futuro.
Dica – Se não for possível colar espelhos no fundo da caixa, você pode colar
um papel com a inscrição “VOCÊ” no fundo, explicando que dentro dela está
o nome de alguém muito relevante para a escola e para os alunos.

Dinâmica 4 – Apresentando os colegas


Objetivo: contribuir para quebrar o gelo entre os professores que estão
chegando à escola e aqueles que já estão no grupo há mais tempo. Ideal
para o início do ano letivo, quando são feitas muitas contratações.

Materiais necessários

 Etiquetas adesivas que possam ser coladas nas roupas.

Como fazer

Escreva o nome de cada professor em uma etiqueta.

Passo 1 – Peça que os professores formem duplas com pessoas que


conhecem pouco ou que ainda não conhecem. Dê cinco minutos para que
as duplas conversem entre si, falando sobre suas experiências em outras
escolas, o que desejam para o ano letivo, suas expectativas e apreensões.
Reforce que é muito importante que cada um preste muita atenção à
história do colega.

Passo 2 – Ao terminar o tempo de conversa, peça para que as duplas


troquem as etiquetas de nomes entre si. Com as etiquetas devidamente
trocadas, explique que cada participante deverá se apresentar ao restante
do grupo como se fosse a outra pessoa. A ideia é pontuar os tópicos mais
relevantes sobre o outro para os colegas.

Passo 3 – Ao final de cada apresentação, solicite que a dupla do


apresentador reforce algum ponto que não ficou claro ou adicione algo à
fala do colega. Esse é um exercício interessante para perceber quais são as
pessoas com maior capacidade de atenção a questões relevantes para os
outros.

Dinâmica 5 – Anunciando nos classificados


Objetivo: reforçar os laços de colaboração entre indivíduos que já
trabalham juntos, uma maneira de fazer com que as pessoas descubram o
quanto sabem umas das outras.

Materiais necessários

 Pedaços de papel e canetas.


A dinâmica

Passo 1 – Distribua um papel e uma caneta para cada participante e peça


cada um escrever um anúncio publicitário sobre si mesmo, sem citar seu
nome e nem dar pistas de quem é. A ideia é apresentar nesse anúncio as
suas principais qualidades profissionais, a maneira como a pessoa se vê e
acredita que os colegas a veem.

Passo 2 – Fixe todos os anúncios na parede ou na lousa e dê 20 minutos


para que os participantes leiam, tentando descobrir quem é o dono de cada
anúncio.

Passo 3 – Pergunte a respeito de um anúncio de cada vez, quem os


participantes acham que é o autor. Conforme for havendo erros e acertos,
fale sobre como, às vezes, as pessoas não deixam transparecer suas
características mais marcantes no dia a dia. O aplicador da dinâmica deve
deixar claro que é fundamental manter um bom diálogo entre os
professores para que juntos possam fazer mais.

1 – DINÂMICA DO ESPELHO
Objetivo: incentivar a autovalorização dos profissionais presentes. Para manter o
suspense em relação ao que será revelado, antes de iniciar, pergunte se alguém já
participou desse exercício. Caso sim, peça que fique apenas ajudando o grupo e
oferecendo suporte durante a atividade.

Regras: para realizá-la, são necessárias caixas com espelhos dentro. Reúna o grupo em
um círculo, distribua a caixa, mas peça para que mantenham as embalagens fechadas.
Um instrutor deve conduzir a brincadeira e todos seguirem suas ordens. Depois que
receberem as caixas, o condutor deve começar a estimular a curiosidade do grupo,
dizendo que ali dentro daquela caixeta tem uma imagem de uma pessoa essencial e
muito valiosa para todos naquele grupo de professores.

Em seguida, o guia deve chamar algumas pessoas, individualmente, à frente para


abrirem a sua embalagem e, sem revelar o que há dentro dela ainda, perguntar a cada
educador sobre as principais qualidades, talentos e propósito de vida da pessoa dona da
foto que está ali. É importante deixar claro que todos devem falar em terceira pessoa,
evitando que alguém perceba que estão falando de si mesmos.
Todos ficarão surpresos ao tentar adivinhar de quem a pessoa está falando e, ao abrirem
sua própria caixa, terão também à oportunidade de refletir sobre suas próprias
competências, habilidades e sonhos. Isso ajuda os mestres a identificarem seus
diferenciais, atributos, sua missão de vida, estimulando seu processo de
autoconhecimento e promovendo o empoderamento profissional e pessoal.

2 – DINÂMICA DO PAPEL AMASSADO


Objetivo: professores lidam com papel o tempo inteiro em seu dia a dia. Por isso, nada
mais congruente do que usar a Dinâmica do Papel para deixar uma mensagem positiva
ainda mais fixada em sua mente, pois ela fala da importância de cuidar bem das relações
interpessoais. No trabalho em escolas e universidades, onde vários educadores e
profissionais desempenham suas atividades com um objetivo comum, ter esta
consciência também é essencial.

Regras: a realização deste exercício é bem simples, sendo necessárias apenas algumas
folhas de papel brancas, cortadas cada uma, em quatro partes iguais. Esses pequenos
pedaços devem ser entregues a cada um dos participantes, que precisarão enrolar e
amassar seu papelzinho. Em seguida, o instrutor deve pedir que os professores e
educadores tentem desamassar sua folha.

A grande sacada vem daí, nenhum papel volta ao seu estado original depois de
amassado. Do mesmo modo, são as pessoas quando sentem que foram prejudicadas e
ficam magoadas e ressentidas com seus colegas. As relações interpessoais acabam
sempre abaladas quando alguém do grupo age de forma errada e quebra a confiança.
Por isso, é essencial que todos busquem agir de forma respeitosa e se ajudem
mutuamente, para que os resultados de seu trabalho de educar seja positivo. Uma
poderosa reflexão que deve ser sempre lembrada por todos.

3 – DINÂMICA DO BARCO
Objetivo: comunicar-se assertivamente é preciso, ainda mais quando trabalhamos em
ambientes coletivos, em que a integração é essencial para a construção de bons
resultados. Nesse sentido, a Dinâmica do Barco é um poderoso instrumento de
conscientização sobre o valor da comunicação positiva no ambiente de trabalho de
nossos mestres.

Regras: para realizá-la o material a ser usado serão apenas folhas de papel em branco e
um cronômetro. As pessoas devem ser divididas em três grupos. Inicialmente, cada
grupo deve receber dez folhas e o objetivo é fazer um barquinho no tamanho
recomendado.

No total, serão 10 minutos de dinâmica e a todo o momento os grupos devem ser


monitorados por supervisores que avaliarão se eles estão ou não segundo as regras. Nos
primeiros três minutos os participantes não poderão se comunicar verbalmente, de
forma nenhuma, deverão usar apenas mímica e terão que usar sua criatividade para se
entenderem e decidirem como ou quem irá fazer o barco.
Nos três minutos seguintes, apenas o líder do grupo está liberado para falar e instruir sua
equipe sobre como construir a embarcação de papel. Nesse momento, todos devem estar
atentos aos seus direcionamentos. Nos quatro minutos finais, são finalmente liberados
para se comunicar e precisam aproveitar o tempo para alinhar os últimos detalhes e
entregar a tarefa corretamente.

Para finalizar, os instrutores devem apresentar seus relatórios sobre os grupos e chamar
os líderes para exibirem seus projetos. Esse é o momento de decidir quem venceu a
competição, entretanto, mais importante do que isso, é ouvir sobre as dificuldades
enfrentadas e superadas, as estratégias e como o trabalho em equipe foi importante.
Aqui o ponto alto é essa reflexão sobre a importância da comunicação assertiva e da
colaboração de todos para que as metas e objetivos do grupo sejam alcançadas.

4 – DINÂMICA DO LADO POSITIVO


Objetivo: explorar o lado positivo de experiências ruins vividas pelo profissional. Pode
ser em sala de aula, algo que tenha ocorrido no início da carreira, enfim, qualquer
experiência ligada ao ofício de educador. Assim, através deste exercício, os
participantes entenderão a importância de ver o lado bom das coisas. Afinal de contas,
as situações mais delicadas podem servir para fazer uma pessoa se tornar consciente em
relação à sua força e aprender lições poderosas.

Regras: os participantes deverão formar duplas e um contar ao outro alguma


experiência que tenha vivido na carreira como professor que seja considerada negativa e
desafiadora. Em seguida, o instrutor irá pedir para que abordem o mesmo assunto de
outra forma, buscando pontos positivos da situação apresentada anteriormente. Depois,
trocam-se os lados e aquele que ouviu é quem irá contar a sua história, repetindo os
passos.

5 – DINÂMICA PARA FORTALECER


VÍNCULOS
Objetivo: ótima para realizar uma integração entre a equipe de professores, consiste em
incentivá-los a encontrarem coisas em comum entre si. Assim, todos irão se conhecer
melhor e poderão se apoiar no dia a dia na escola.

Regras: em duplas, os participantes deverão listar pelo menos cinco coisas em comum
que têm com o parceiro, podem ser fatos ligados ou não à profissão. Assim que todos
terminarem, as duplas devem se modificar e o processo ser repetido, até que todos os
presentes tenham encontrados afinidades entre si.

6 – DINÂMICA DO ARCO-ÍRIS
Objetivo: levar os educadores a obterem uma nova visão da escola e da forma com a
qual se relacionam com os ambientes. Trata-se de uma atividade baseada em exercícios
de mindfulness, com o objetivo de manter a atenção plena e controlar o estresse.
Regras: o organizador deverá pedir que os participantes andem pela escola observando
os detalhes e buscando locais que tenham as cores do arco-íris, que são vermelho,
laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta, e registrá-los fotografando com seus
celulares. Por mais que frequentem o local diariamente, é bem provável que se
surpreendam ao realizar o exercício, já que, muitas vezes, a correria do dia a dia faz
com que certos detalhes passem despercebidos.

7 – DINÂMICA PARA TROCAS DE DICAS DE


RELAXAMENTO
Objetivo: o dia a dia de um professor costuma ser exaustivo, assim, é interessante que
esses profissionais se cuidem e busquem formas de relaxar, a fim de manter o equilíbrio
emocional. O objetivo desta atividade é que os presentes compartilhem formas de fazer
isso, contando sobre o que fazem para se manterem bem emocionalmente.

Regras: cada participante deverá compartilhar a sua dica para relaxamento, pode ser um
aplicativo de meditação, algum tipo de lazer, atividade física. Assim, além de um
incentivar o outro a cuidar de sua saúde mental, ainda poderão estreitar os laços e
identificar coisas em comum.

Reflexão e exposição
Objetivo: Promover a reflexão do professor sobre seus sentimentos e situação
no contexto escolar (podem participar dessa dinâmica pessoas da direção e da
administração).
Tamanho do grupo – Indeterminado.
Tempo exigido – 45 a 50 minutos (ou até que todos tenham apresentado seus
depoimentos).
Material utilizado – Folhas com o texto e questões a serem trabalhadas (quadro
abaixo)
Ambiente físico – Uma sala com cadeiras em número suficiente para acomodar
todos os participantes.
Procedimentos: Um membro do grupo (que tenha tomado a iniciativa de
promover essa atividade) distribuirá o texto para cada participante. Todos
deverão fazer uma leitura cuidadosa do texto e, então, responder às questões
que seguem da forma mais sincera possível. Cada um deverá expor suas
respostas ao grande grupo. Após todos terem se manifestado, realizar um
debate sobre o que sentiram ao elaborar suas respostas.
Observação: Essa atividade é muito rica, na medida em que promove a
manifestação dos sentimentos em torno das relações intra e interpessoais, do
comprometimento das pessoas entre si e com a escola.
Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços
regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades. Após
algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito
fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira,
onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o
homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da
lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no
local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas
contemplavam a dança das chamas em torno das achas de lenha que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e
cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas,
empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso
e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos, a
chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e
seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo, o que antes era uma festa de
calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão
recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada. Nenhuma palavra
tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O
líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e
inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele
tornou a incandescer, alimentado pela luz e pelo calor dos carvões ardentes
em torno dele. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
– Obrigado por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio
do grupo. Deus o abençoe!

Responda:
1. Como você acha que o seu grupo o percebe?
2. Que tipo de brasa você é dentro do seu grupo?
3. Em que situações você se transforma apenas num carvão frio?
4. Quando este grupo o irrita?
5. Se você pudesse mudar alguma coisa no seu grupo, o que mudaria?
6. O que pode ser feito, no seu grupo, para aumentar a estima e a confiança entre os
colegas e o líder?
7. Quando algo não está bem no seu grupo, você costuma expressar aquilo que
sente e pensa ou fica calado (a) e guarda para você?
8. Uma coisa que faz com que você se sinta bem no grupo é…
9. Você sente que é bastante aceito quando…
10. No seu grupo você sente insegurança quando…
11. Quando ocorre um conflito no grupo você prefere…
12. Em que momento o silêncio aparece no seu grupo?
13. Que título você daria para este texto?
14. A partir do texto e da nossa reflexão, que recado você deixa para o grupo?
Reflexão sobre O Menininho
Objetivo: Mostrar aos participantes a importância e a responsabilidade de
ensinar alguém, bem como cuidados que devemos tomar para não tolhermos
a criatividade do aluno.
Número de participantes – Até 30 pessoas.
Material utilizado – Texto: O Menininho (quadro abaixo)
Tempo exigido – 5 minutos para a leitura e 20 a 30 minutos para o debate.
Procedimentos: Um voluntário do grupo dirá que todos vão ler um texto ao qual
deverão prestar muita atenção e distribuirá o texto, com a folha virada para
baixo até que todos tenham recebido. Alguém do grupo lê o texto
pausadamente e em voz alta. A próxima etapa, no grande grupo, servirá para
discutir sobre o que entenderam do texto, explorar a mensagem de aprender é
tão importante como a forma que se aprende. Refletir e debater sobre o
aprender e o arriscar, permitir a expressão da criatividade, rever formas,
maneiras, metodologias de ensino.

O Menininho
Era uma vez um menininho. Ele era bastante pequeno. Sua escola era grande.
Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala entrando pela
porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:

– Hoje nós iremos fazer um desenho.

– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia
fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele
pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse:

– Espere, ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem
prontos.

– Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a


desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:

– Esperem, vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha de caule verde.

– Assim – disse a professora, mostrando a sua flor. Agora vocês podem


começar. Então, ele olhou para sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não
podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora –
uma flor vermelha de caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora
disse:

– Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.

– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele pensou que podia
fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefante, camundongos, carros e
caminhões. Ele começou a amassar sua bola de barro. Mas a professora disse:

– Esperem, não é hora de começar. E ela esperou que todos estivessem


prontos.

 – Agora – disse a professora – nós iremos fazer um prato.

– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as


formas e tamanhos. A professora disse:

– Esperem, vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um
prato fundo.

– Assim – disse a professora. Agora vocês podem começar. O menininho olhou


para o seu prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas
ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola
novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar, e fazer as coisas


exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si
próprio. Foi então que o menininho e sua família se mudaram para outra casa,
em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era
ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a sua sala. Ele tinha
que subir degraus até a sua sala. E, no primeiro dia, ele estava lá e a professora
disse:

– Hoje nós vamos fazer um desenho.

– Que bom, pensou o menininho – e ele esperou que a professora dissesse o


que fazer. Mas a professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio
até o menininho e disse:

 – Você não quer desenhar? – Sim – disse o menininho – mas o que vamos
desenhar?

– Eu não sei, até que você faça – disse a professora.

– Como posso fazer? – perguntou o menininho.

– Da maneira que você gostar – disse a professora.


 – E de que cor? – perguntou o menininho.

– Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu


posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um?

– Eu não sei, disse o menininho. E começou a desenhar uma flor vermelha de


caule verde.

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