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INDÍCIOS DE FRAUDE NA ELEIÇÃO DA CÂMARA DE SÃO VALÉRIO DO SUL


Vereadores alegam irregularidades no processo eleitoral para presidência da Câmara de
Vereadores

(foto)

Matéria

VEREADORES ALEGAM FRAUDE NA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES


DE SÃO VALÉRIO DO SUL

A eleição do novo presidente da Câmara, após vacância do mesmo desde meados de Março de
2020, foi realizada em sessão ordinária no dia 12 de abril último, mas parece que ainda não
terminou para alguns vereadores. Cinco vereadores da aliança “A força da Renovação”
constituída em 2016 para concorrer ao pleito deste mesmo ano, declararam em Escritura
Pública de Declaração, diante da Tabeliã, folha n. 166, no livro n.56 do Tabelionato de Santo
Augusto que atribuíram os seus votos ao vereador Vergílio Camargo.

Os senhores Edis Vergilio Camargo, Siduelio Miguel, Francisco Gomes, Enedir Maria Pes e Lucio
Andre Licks, antes da sessão referida, se reuniram para definir a candidatura do Senhor
Vergílio à presidência da Câmara Municipal de São Valério do Sul. A candidatura fora aceita e
acordada como favorável pelos cinco presentes. Mas, segundo os mesmos, no momento da
escrutinação, foram contabilizados apenas 4 votos para o referido candidato, o que causou
estranheza e revolta por parte dos referidos vereadores, e que foram contados cinco votos
para o outro candidato vereador Egon Ludwig.

No dia seguinte estes vereadores se reuniram para buscar entender o que de fato havia
acontecido no momento da votação, e para surpresa, os cinco declararam terem votados no
colega Vergílio e ao analisarem o ocorrido, logo se questionaram pela forma inusitada com que
fora realizado o processo eleitoral, isto é, diferente das realizadas anteriormente para as
outras eleições para presidente. Segundo os mesmos, este processo eleitoral fora organizado e
arquitetado pelo Senhor Assessor Jurídico da Câmara de Vereadores, afeto do então eleito
Vereador Egon, e que depois de eleito manteve este assessor no quadro de funcionários,
mesmo este sendo Presidente de partido contrário ao vereador supostamente eleito, o que
levantou maiores desconfianças pelos senhores Edis citados.

Então, estes vereadores buscaram conjuntamente publicizar os seus votos, para diante da
comunidade transparecer as suas intencionalidades de sufrágio, conforme podemos perceber
na declaração registrada em Tabelionato. Intenção esta que não fora respeitado pelo resultado
da eleição. Salientam ainda, que a ata da referida sessão ainda não foi apreciada e colocada
em votação, mesmo se passando 17 dias após a sessão, causando maior desconfiança dos
mesmos sobre o processo, enquanto buscam entender a forma como foi fraudada a eleição.

Por fim, afirmam com todas as letras que houve irregularidades no pleito. Que o mesmo fora
fraudado no momento dos vereadores votarem e depositarem as cédulas na urna ou no
momento do escrutínio das cédulas de votação, ou até mesmo na utilização cédulas de
votação eivadas de vícios, com a possibilidade da troca da mesma em algum momento do
processo.

Estes Edis sustentam que o mandato do presidente que por ora assume o comando da Câmara
de Vereadores de São Valério do Sul, não tem legitimidade. Que houve “favorecimento” na
eleição de forma arbitraria, já que a maioria dos vereadores afirmam não terem votado neste
presidente. É um presidente Ilegítimo.

Nestes termos, os vereadores da aliança “A força da Renovação” pedem que se faça justiça e
solicitam anulação do processo eleitoral fraudulento e que seja realizada nova eleição para
correção do erro, caso contrário viria de encontro os preceitos republicamos que vivemos,
infringindo princípios da Democracia, pois é através desta que a vontade da maioria se
sobrepõe a da minoria em busca de uma maior efetividade da participação política da
população.

JUSTIÇA JÁ!!!

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