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Farmacotécnica - UNILAB
Guia prático
de descarte de
resíduos
1a edição
Redenção/
CE
Instituto de
Ciências da Saúde
2023
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
-UNILAB-
Guia prático de descarte de
resíduos
Comissão organizadora
Comissão de Biossegurança para o Controle e Descarte
Correto de Resíduos( CBCDCR) do Instituto de
Ciências da Saúde
Sumário
06 Prefácio
07 Apresentação
08 Capítulo 1
Objetivo, abrangência, regulamentação
e responsabilidades
09 Capítulo 2
Caracterização dos resíduos
10 Capítulo 3
Orientações sobre equipamentos de
proteção individual - EPIs
11 Capítulo 4
Procedimentos de descarte dos resíduos
gerados no laboratório de
farmacotécnica
11 4.1 Grupo B
Resíduos infectantes
15 4.2 Grupo D
Resíduos químicos
Prefácio
6
Apresentação
A Diretoria Técnica do Instituto de Ciências da Sáude (ICS), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira (UNILAB), comprometida com questões de biossegurança e com o atendimento à legislação vigente pela Agência de
Vigilância Sanitária (ANVISA), estabeleceu, em 2023, o desenvolvimento e a implantação do Programa de Gerenciamento de
Resíduos para todos os laboratórios da instituição.
O Guia Prático de Descarte de Resíduos do Instituto de Ciências da Saúde, em especial, do laboratório de Farmacotécnica,
possui um roteiro de procedimentos com a finalidade de orientar e padronizar o descarte correto, como também orientar sobre o
descarte incorreto e como isso pode colocar em risco todo em torno socioambiental da Universidade, bem como os riscos à
saúde e segurança do trabalhador.
A elaboração do Guia Prático contou com a participação de uma equipe composta pelos membros da Comissão de
Biossegurança para o Controle e Descarte Correto de Resíduos( CBCDCR) do Instituto de Ciências da Saúde, com profissionais
de formação multidisciplinar e multissetorial, comprometidos com as questões de biossegurança e adequação do complexo do
laboratório com às normativas vigentes.
Ressaltamos que este guia será avaliado periodicamente, visando adequações às normas ou legislações vigentes, assim como
àquelas que venham a ser publicadas. Dessa forma, o Guia Prático de Descarte de Resíduos surge como resultado de um
trabalho coletivo, necessitando da contribuição e da colaboração de todos para que seja constantemente aperfeiçoado, visando à
melhoria contínua do (CBCDCR).
7
1 1.1 Objetivo
O propósito deste Manual Prático
Objetivo, abrangência, sobre a Eliminação de resíduos tem
por finalidade descrever as diretrizes
regulamentação referentes ao manejo e descarte
apropriado dos resíduos gerados nas
e responsabilidades variadas atividades realizadas no
Instituto de Ciências da Saúde, mais
especificamente no laboratório de
Farmacotécnica. O intuito é fornecer
orientações a todos os participantes
do processo, com o objetivo de
prevenir consequências adversas ao
meio ambiente e salvaguardar a
saúde.
1.2 Abrangência
Todo o Laboratório de Farmacotécnica da
UNILAB.
1.3 Regulamentação
Este Guia Prático segue as regulamentações
indicadas abaixo:
1.4 - Responsabilidades
8
2 Os resíduos são categorizados
com base nos possíveis riscos que
Caracterização dos representam para o meio
ambiente e a saúde, levando em
resíduos consideração também sua
natureza e origem, conforme
definido pela norma ABNT NBR
10.004/2004. No que diz respeito
aos riscos, os resíduos sólidos
podem ser agrupados em:
a) Resíduos classe I – Perigosos;
b) Resíduos classe II – Não perigosos;
c) Resíduos classe II A – Não inertes;
d) Resíduos classe II B – Inertes.
No Laboratório de Farmacotécnica da
UNILAB, os resíduos são originados das
atividades desenvolvidas em pesquisas de
pesquisas e aulas práticas.
– Grupo B
Resíduos químicos: São aqueles que
apresentam riscos devido às suas caracte-
rísticas químicas. Estes podem ser divididos
em:
Perigosos: Apresentam características
de toxicidade, reatividade, inflamabilidade
e/ou corrosividade, já descritas anterior-
mente.
Não Perigosos: Resultantes de ativi-
dades laboratoriais de estabelecimentos de
prestação de serviços de saúde que não
apresentam características de toxicidade,
reatividade, inflamabilidade e/ou corrosivi-
dade, enquadrando-se no Grupo D.
– Grupo D
Resíduos comuns: não apresentam
risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares.
Ex.: sobras de alimentos e do preparo de
alimentos, resíduos das áreas administra-
tivas etc.
9
3 Orientações sobre
equipamentos de
proteção individual -
EPIs
É importante seguir as
instruções específicas para o
uso de cada EPI, garantindo que
sejam utilizados de acordo com
os riscos associados aos
resíduos que estão sendo
manuseados.
1
sério dos
4 Procedimentos de
descarte dos resíduos riscos que apresentam. São eles:
Classe 9 – Substâncias e artigos
gerados no peri- gosos diversos
Classe 1 – Explosivos
laboratório de – Subclasse 1.1: Substâncias e artigos
com risco de explosão em massa; A Tabela nº 4 apresenta as classes de
Farmacotécnica – Subclasse 1.2: Substâncias e risco, pictogramas e exemplos. classes de
artigos com risco de projeção, mas
sem risco de explosão em massa;
risco, pictogramas e exemplos.
4.1 Grupo B – Subclasse 1.3: Substâncias e artigos
com risco de fogo e com pequeno risco Procedimento de descarte
Resíduos Químicos de explosão ou de projeção, ou ambos,
mas sem risco de explosão em massa;
– Subclasse 1.4: Substâncias e 1 Segregação
artigos que não apresentam risco Os resíduos químicos devem ser
Resíduos Químicos são aqueles significativo; segregados nas unidades geradoras no
resultantes de atividades laboratoriais - Subclasse 1.5: Substâncias muito momento da geração.
de estabele- cimento de ensino, insensí- veis, com risco de explosão em
pesquisa, produção e extensão, massa;
podendo ser produtos químicos ou – Subclasse 1.6: Artigos Antes de segregar, leia o rótulo e a
medicamentos, fora de especificação, extremamente insensíveis, sem risco de Ficha de Informação de Segurança do
obsoletos ou alterados; excedentes, explosão em massa. Produto Químico (FISPQ) dos
vencidos ou sem previsão de utilização; reagentes, de modo a conhecer suas
produtos de reações químicas, resíduos Classe 2 – Gases características físico-
de análises químicas, sobras de – Subclasse 2.1: Gases inflamáveis;
amostras contaminadas, sobras da – Subclasse 2.2: Gases não
-químicas e sua periculosidade. A
preparação de reagentes, resíduos de inflamáveis, não tóxicos; FISPQ pode ser visualizada no site do
saneantes, desinfetantes; resíduos – Subclasse 2.3: Gases tóxicos. fabricante do reagente.
contendo metais pesados; efluentes de
processa- dores de imagens (reveladores e Classe 3 – Líquidos inflamáveis Durante a segregação, os resíduos
fixadores); frascos ou embalagens de
reagentes, resí- duos de limpeza de
químicos perigosos devem ser
equipamentos de labo- ratórios e Classe 4 – Sólidos inflamáveis; separados dos não perigosos,
materiais contaminados com substân- cias sujeitas à combustão lembrando que os resíduos químicos
substâncias químicas que oferecem espontânea; substâncias que, em incompatíveis NUNCA devem ser
riscos contato com a água, emitem gases misturados e, além disso, deve-se
à saúde humana e à qualidade do meio inflamáveis
ambiente. atentar à compatibilidade dos resíduos
Os resíduos químicos podem apresentar- – Subclasse 4.1: Sólidos inflamáveis, com os frascos de armazenamento.
-se na forma sólida, semissólida, substâncias autorreagentes e explosivos
líquida ou gasosa. Esses resíduos sólidos insensibilizados; – A compatibilidade química pode
podem possuir vários graus de – Subclasse 4.2: Substâncias ser consultada na Tabela n° 5.
periculosidade, de acordo sujeitas à combustão espontânea;
com suas características de
– Alguns reagentes químicos
inflamabilidade, corrosividade,
– Subclasse 4.3: Substâncias que, incompatí veis com PEAD (Polietileno
reatividade e toxicidade. em contato com a água, emitem gases de Alta Densidade), podem ser
No plano de segregação, inflamáveis; verificados também na rotina.
armazenamento e rotulagem do
Programa de Gerencia- mento de Classe 5 – Substâncias oxidantes Os resíduos químicos podem conter
Resíduos do Instituto Butantan, os
resíduos químicos foram classificados
e peróxidos orgânicos resí- duos de outros grupos, como
conforme ABNT-NBR-10004:2004:
–Subclasse 5.1: Substâncias oxidantes; infectantes ou radioativos. Nesses casos,
– Subclasse 5.2: Peróxidos orgânicos; deve-se proceder conforme a Tabela
a. resíduos 7.
classe I Classe 6 – Substâncias tóxicas e subs-
Perigosos tâncias infectantes
– Subclasse 6.1: Substâncias tóxicas;
b. resíduos classe – Subclasse 6.2: Substâncias
II
infectantes
Não Perigosos
De acordo com a Resolução
Classe 7 – Material radioativo
ANTT 420, os resíduos perigosos
são subdivididos em 9 classes,
de acordo com o risco ou o mais Classe 8 – Substâncias corrosivas
1
Tabela n° 4
Tabela de Pictogramas e Exemplos
Classe Exemplos de
Sub-classe Descrição Exemplos
pictogramas
1
Explosivos
1.1 Substâncias e artigos com risco de explosão em massa Trinitrofluorenona,
(uma explosão em massa é a que afeta virtualmente Perclorato de Amônio
toda a carga de modo praticamente instantâneo)
1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem cartuchos para armas,
risco de explosão em massa explosivos
1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com fogos de artifício, sinali-
pequeno risco de explosão e/ou de projeção, mas sem zadores
risco de explosão em massa
1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco signi- sinalizadores de fumaça,
ficativo ácido tetrazol-1-acético
1,5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão Artigos explosivos muito
em massa (com a probabilidade de iniciação ou de insensíveis
transição de queima para a detonação muito pequena)
3
Líquidos inflamáveis
3 Líquidos Inflamáveis Etanol, metanol
4
Sólidos Inflamáveis
substâncias sujeitas
4.1 Sólidos inflamáveis, substâncias autorreagentes e Ácido Pícrico, naftaleno
a combustão espon-
explosivos sólidos insensibilizados
tânea; substâncias que,
em contato com a água, Sulfeto de Sódio ou
4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea
emitem gases inflamáveis potássio Anidro
4.3 Substâncias que, em contáto com água, emitem gases Borohidreto de Sódio,
inflamáveis Metildiclorossilano
5
Substâncias oxidantes e
peróxidos orgânicos
5.1 Substâncias oxidantes Permanganato de
potássio, dicromato de
amônio
1
Tabela n° 5
Incompatibilidade Química
Substância
Incompatível com Substância Incompatível com
(Não devem ser armazenadas ou misturadas com) (Não devem ser armazenadas ou misturadas com)
Acetileno
Cloro, Bromo, Flúor, Cobre, Prata, Mercúrio Clorofórmio Bases fortes; Metais alcalinos; Alumínio; Magnésio;
Agentes oxidantes fortes
Acetona Ácido nítrico (concentrado); Ácido sulfúrico
(concentrado); Peróxido de hidrogênio Cobre metálico Acetileno; Peróxido de hidrogênio; Azidas
Acetonitrila Oxidantes, ácidos Éter etílico Acido clorídrico; Ácido fluorídrico; Ácido sulfúrico;
Ácido fosfórico
Ácido Acético Ácido crômico; Ácido nítrico; Ácido perclórico;
Peróxido de hidrogênio; Permanganatos Fenol Hidróxido de sódio; Hidróxido de potássio; Compostos
halogenados; Aldeídos
Ácido clorídrico Metais mais comuns; Aminas; Óxidos metálicos;
Anidrido acético; Acetato de vinila; Sulfato de Ferrocianeto de potássio Ácidos fortes
mercúrio; Fosfato de cálcio; Formaldeído; Carbonatos;
Bases fortes; Ácido sulfúrico; Ácido clorossulfônico Flúor Isolar de tudo
Ácido clorossulfônico Materiais orgânicos; Água; Metais na forma de pó Formaldeído Ácidos inorgânicos
Ácido fluorídrico (anidro) Amônia (anidra ou aquosa) Hidrazina Peróxido de hidrogênio; Ácido nítrico; Qualquer outro
oxidante
Ácido nítrico (concen- Ácido acético; Acetona; Alcoóis; Anilina; Ácido crômico
trado) Hidretos Água; Ar; Dióxido de carbono; Hidrocarbonetos
clorados
Ácido perclórico Anidrido acético; Alcoóis; Papel; Madeira
Hidrocarbonetos (como Flúor; Cloro; Bromo; Ácido crômico; Peróxidos
Ácido sulfúrico Cloratos; Percloratos; Permanganatos; Peróxidos o benzeno, butano,
orgânicos propano, gasolina, etc.)
Metais alcalinos e alca- Dióxido de carbono; Tetracloreto de carbono e outros Hidróxido de amônio Ácidos fortes; Metais alcalinos; Agentes oxidantes
lino-terrosos (como o hidrocarbonetos clorados; Quaisquer ácidos livres; fortes; Bromo; Cloro; Alumínio; Cobre; Bronze; Latão;
sódio, potássio, lítio, Quaisquer halogênios; Aldeídos; Cetonas; Mercúrio
magnésio, cálcio) Não usar água, espuma, nem extintores de pó
químico em incêndio que envolvam estes metais. Hidroxilamina Óxido de bário; Dióxido de chumbo; Pentacloreto e
Usar areia seca tricloreto de fósforo; Zinco; Dicromato de potássio
Álcool amílico, etílico Ácido clorídrico; Ácido fluorídrico; Ácido fosfórico Hipoclorito de sódio Fenol; Glicerina; Nitrometano; Óxido de ferro;
e metílico Amoníaco; Carvão ativado
Bromo Amoníaco; Acetileno; Butadieno; Butano; Metano; Permanganato de Glicerina; Etileno glicol; Benzaldeído; Qualquer ácido
Propano; Outros gases derivados do petróleo; potássio livre; Ácido sulfúrico
Carbonato de sódio; Benzeno; Metais na forma de pó;
Hidrogênio Peróxidos (orgânicos) Ácidos (orgânicos ou minerais); Evitar fricção;
Armazenar a baixa temperatura
Carvão ativo Hipoclorito de cálcio; Todos os agentes oxidantes
Peróxido de benzoíla Clorofórmio; Materiais orgânicos
Cianetos Ácidos
Peróxido de hidrogênio Cobre; Crômio; Ferro; Maioria dos metais e seus sais;
Cloratos Sais de amônio; Ácidos; Metais na forma de pó; Materiais combustíveis; Materiais orgânicos; Qualquer
Enxofre; Materiais orgânicos combustíveis finamente líquido inflamável; Anilina; Nitrometano; Alcoóis;
-divididos Acetona
Cloreto de mercúrio Ácidos fortes; Amoníaco; Carbonatos; Sais metálicos; Prata e seus sais Acetileno; Ácido oxálico; Ácido tartárico; Ácido
Álcalis fosfatados; Sulfitos; Sulfatos; Bromo; fulmínico; Compostos de amônio
Antimônio
Sódio Tetracloreto de carbono; Dióxido de carbono; Água;
Cloro Amoníaco; Acetileno; Butadieno; Butano; Propano; Ver também em metais alcalinos
Metano;
Outros gases derivados do petróleo; Hidrogênio; Sulfetos Ácidos
Carbonato de sódio; Benzeno; Metais na forma de pó
1
Tabela no 7
Procedimentos para descarte de resíduos químicos contendo resíduos de diferentes grupos
É proibido utilizar embalagens diferentes das fornecidas pelo Instituto Butantan, exceto para substâncias
incompatíveis com elas (conforme Tabela n° 6). Nesses casos, é necessário entrar em contato com o
Departamento de Gestão Ambiental (DGA). Os resíduos químicos perfurocortantes devem ser
acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados, de cor laranja, identificados com símbolos
de substância tóxica ou RPM (resíduo perigoso de medicamento, da Resolução 420/2004 da ANTT). As
caixas de perfurocortantes laranja devem ser colocadas em sacos plásticos também laranja. Se os
perfurocortantes não couberem na caixa de 20 L, eles podem ser acondicionados em caixas pardo para
resíduos químicos sólidos. Após identificação, os sacos contendo resíduos químicos devem ser lacrados
com lacre de nylon.
Importante: Equipamentos com mercúrio devem ser separados dos demais e encaminhados ao DGA.
Em caso de vazamento, entre em contato com o DGA para que o químico responsável, utilizando EPIs
adequados, faça a coleta.
Os resíduos químicos vencidos devem permanecer em suas embalagens originais e ser acondicionados
em caixas de papelão homologadas.
As caixas com frascos fechados de resíduos químicos vencidos, tanto sólidos como líquidos, e
frascos de vidro vazios devem permanecer abertas para conferência e serão fechadas pelo
químico responsável do DGA;
Frascos vazios devem ser listados, juntamente com os cheios (considerando o conteúdo original)
e a compatibilidade química;
As caixas com resíduos sólidos, como gel de acrilamida e agarose, vidrarias contaminadas que
não couberem na caixa laranja, sílica e alumina de cromatografia, e materiais contaminados com
produtos químicos devem ser fechadas pelo responsável do laboratório responsável pelo
descarte. Importante! Verificar a compatibilidade.
Etiquetagem Cada recipiente destinado aos resíduos químicos deve ser devidamente identificado
com uma etiqueta fornecida pelo DGA, preenchida corretamente conforme o modelo a seguir.
Transporte A remoção dos resíduos químicos deve ser solicitada preenchendo o formulário II
abaixo e agendando o procedimento com o DGA.
Os resíduos químicos serão transportados e armazenados em um local designado até a coleta externa.
Coleta externa e tratamento. Os resíduos químicos serão coletados e enviados para empresas
especializadas em incineração, com exceção do mercúrio (Hg), que passará por um processo de
recuperação.
1
4.2
Grupo D
Rejeitos comuns
São considerados resíduos comuns aqueles que não apresentem risco bioló gico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, como os gerados nas copas das unidades, no refeitório e na
creche. Ex.: sobra de alimento e guardanapo e papel sujos.
Procedimento de descarte
1 Segregação
O resíduo comum deve ser segregado sepa- radamente dos demais resíduos, inclusive dos resíduos recicláveis e
perfurocortantes, no momento da sua geração.
2 Acondicionamento
Os resíduos comuns devem ser acondicio- nados em saco plástico de cor preta, até atingirem o limite de 2/3 da capacidade.
3 Identificação
Identificar o saco, conforme etiqueta ao lado, em local de fácil visualização, com a etiqueta padrão fornecida pelo DGA, devi-
damente preenchida.
4 Transporte
O transporte da unidade geradora até o ponto de armazenamento temporário para acondicionamento nos contêineres de resí-
duos comuns deverá ser feito por funcioná- rios capacitados da empresa terceirizada de limpeza.
5 Disposição final
A coleta externa dos resíduos comuns é realizada diariamente por empresa tercei- rizada que se responsabiliza pelo encami-
nhamento dos resíduos ao Centro de Dispo- sição de Resíduos (CDR), para disposição final.