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DOEÇA CELIACA
São Paulo
2018
Maryeldna Sampaio Rodrigues Gaia
DOENÇA CELIACA
São Paulo
2018
DOENÇA CELIACA
Por
São Paulo
2018
Dedico este trabalho a Deus em primeiro lugar,
por ter dado forças a seguir em frente, aos meus
familiares e professores, pois com o apoio da
minha família e sabedoria dos professores em
compartilhar o que sabem pude chegar até aqui.
RESUMO
Doença Celíaca (DC) é casuada pela intolerância ao glutén, mediada por linfocitos T, proteína
encontrada em alguns cereais, como trigo, centeio, cevada e aveia. Sua manifestação não
ambientais. Podendo afetar qualquer orgão e não somente o trato gastroentérico. O único
tratamento disponível para DC é a dieta isenta de glúten, essa exclusão deverá ser permanente
e definitiva. O portador da DC e toda a família deverão ser orientados sobre a dieta, leitura de
rótulos dos alimentos e alternativas de substituição dos ingredientes das receitas usadas no
a dieta bem como, orientação sobre medicamentos que contenham glúten através de
lymphocytes, a protein found in some cereals, such as wheat, rye, barley and oats. As for its
manifestation, it depends not only on the presence of the gluten diet, but also on genetic,
immunological and environmental factors. It can affect any organ and not only the
gastroenteric tract. The only treatment available for Celiac Disease is a gluten-free diet, this
exclusion should be permanent and definitive. The CD holder and the whole family should be
advised on diet, reading of food labels and alternatives to substitute the ingredients of
household recipes. The CD holder should have periodic follow-up, monitoring adherence to
that may assist patients on the presence of gluten in medications and their possible
interactions.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 8
2. OBJETIVO .........................................................................................................................11
3. METODOLOGIA ..............................................................................................................11
4. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................12
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................18
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................19-21
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1 INTRODUÇÃO
A Doença Celíaca (DC) é causada pela intolerância permanente ao glúten, mediada por linfócitos
T, uma proteína encontrada em alguns cereais, como, trigo, centeio, cevada e aveia. Quanto a sua
manifestação não depende apenas da presença da dieta do glúten, mas de fatores genéticos, imunológicos
e ambientais. Podendo afetar qualquer órgão e não somente o trato gastroentérico. Caracterizada por
atrofia total ou subtotal das vilosidades do intestino delgado proximal, sua consequência é a má absorção
da grande quantidade de nutrientes (SILVA et al., 2016) . Existem quatro padrões de apresentação
Quadro 1 – Tipos de DC
Clássico - sua manifestação ocorre nos primeiros anos de vida, com quadros de diarréia crônica, vômitos,
tecido celular subcutâneo, comprometimento no estado nutricional, palizes por anemia ferropriva e atrofia
Não Clássico - ocorre mais tardiamente e as manifestações digestivas estão ausentes, ou quando presente
são pouco relevante, podendo apresentar manifestações isoladas como: baixa estatura, anemia por
Assintomático - Alteração no quadro histopatológico do intestino delgado proximal, porém sem sintomas.
em qualquer idade, porém manifesta-se a partir do segundo semestre da vida, onde esse coicide
dieta, deverá ser realizada a exclusão do glúten na dieta por toda a vida, é o único tratamento
Chama a atenção o fato de que a prevalência de casos dessa doença dependa da região em
estudo e metodologia empregada. Estudos realizados em doadores de sangue mostraram que, nos
Estados Unidos, por exemplo, a frequência de casos é de 1:250; já no Brasil, no Distrito Federal,
da sorologia positiva reforça a hipótese diagnóstica e o seu desaparecimento, assim como dos
sintomas após três a seis meses de isenção de glúten, dispensa repetir a biópsia para firmar o
O único tratamento disponível para DC é a dieta isenta de glúten, essa exclusão deverá ser
permanente e definitiva. O portador da DC e toda a família deverá ser orientados sobre a dieta,
leitura de rótulos dos alimentos e alternativas de substituição dos ingredientes das receitas usadas
bem como, orientação sobre medicamentos que contenham glúten através de informações
Diante disso, a dieta isenta de glúten é o único tratamento para doença, relevante que o
paciente tenha conhecimento da doença, da dieta e das consequências de não segui-la. Desta
bem como a impôrtancia de seguir a dieta, buscando variar a alimentação destes indivíduos, e
tornando-a menos monótona e sem riscos de ingerir medicamentos que possuam o glúten.
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
portanto de um procedimento reflexivo, sistêmativo, controlado e critico, que permite descobrir novos
A seleção de artigos foi realizada no período de março do ano de 2018, como base de pesquisa, a
biblioteca virtual em saúde (BVS). Dessa forma, foram consultadas as plataformas eletrônicas: SCIELO,
LILACS, MEDLINE utilizando como assunto principal: Doença Celíaca. Os critérios de inclusão dos
artigos definidos, inicialmente, para presente revisão foram: artigos publicados em português, textos
completos, no período de 2012 a 2018, artigos publicados cuja metodologia adotada permita obter
4. DESENVOLVIMENTO
A transgressão á dieta de glúten pelos portadores da Doença Celiaca ocorre com maior facilidade
fora da sua residência, por falta de conhecimento do profissional que produz o mantimento, tornando-se
indispensável que os estabelecimentos produzam alimentos sem o glúten. Existe a falta de nutricionista
nos restaurantes por isso, existe a dificuldade de ofertar alimentaçoes isentas de glúten , ou seja, este
profissional é responsável pela orientação da população e dos profissionais atuantes nas Unidades de
qual deverá ser enfatizado a importância de se conhecer a doença. A transgressão a dieta totalmente isenta
de glúten, ela pode ocorrer volutariamente como involuntariamente, ou seja, a voluntária pode ocorrer em
qualquer faixa etária, já a involuntária da-se por acontencer devivo a incorreta inscrição dos ingredientes
nos rótulos alimentícios ou mesmo a contaminação com glúten de determinado produto industrializado
A ingestão ou contaminaçao de traços de glúten pode ser suficiente para desencadear ao paciente
alterações na mucosa intestinal repercutindo negativamente sobre a sua saúde, no qual se faz necessária a
adesão a dieta. O aconselhamento e obediência à dieta isenta de glúten é necessária , para prevenção de
paciente acerca da DC, através disto é possível verificar que quanto maior o conhecimento do paciente,
maior o grau de obediência à dieta. Aos pacientes que tem conhecimento da doença, estes sabem as
O Art. 1° da Lei 10.674/2003, conhecida como lei do Glúten, obriga que os produtos
principal, o fato de ser facilmente encontrado em diversos produtos alimentícios, até aqueles que
não fazem uso direto de glúten. Outra questão que torna o glúten ainda mais difícil de ser evitado
se deve ao fato de que, apesar de determinado produto industrializado não possuir glúten
preparo de alimentos com glúten em sua composição. Como resultado o produto sofre
contaminação cruzada e passa a ser impróprio para o consumo daqueles com alguma condição
adversa ao glúten, uma vez que agora contém traços dessa rede proteica (SIPAHI et al., 2000).
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4.1. Resoluções
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11, inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n. º 3.029, de 16
de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alínea "b", § 1º do Regimento Interno aprovado pela
no país com vistas a dar maior qualidade e segurança aos usuários e prescritores;
em suas bulas e embalagens, obrigatoriamente, com dimensões que permitam fácil leitura, em
seguintes advertências:
Glúten".
tratamento está relacionada ao alto curto em relação a produtos normais, com isso trazendo
A seguir imagem referente a preços por tipo de produtos: (FIGURA 1 – Ano 2016).
contém Glúten”, impressas nas embalagens. Não compre alimentos de composição desconhecida
ou ligue para o fabricante para checar dúvidas antes de consumir. Os produtos classificados como
isentos de glúten podem sofrer alterações na sua composição, portanto, sempre leia os rótulos
(MORAES et al,.2010).
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Farinhas e Féculas: farinha de arroz, amido de milho (tipo “maisena”), fubá, farinha de
mandioca, fécula de batata, farinha de soja, polvilho, araruta, flocos de arroz e milho.
Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados (se não houver intolerância à lactose).
Carnes: bovina, suína, frango, peixes, ovos e frutos do mar. GRÃOS: feijão, lentilha, ervilha,
indivíduos portadores de DC têm dificuldade para seguir a dieta sem glúten, bem como
5. CONCLUSÃO
possam assim instruir os pacientes sobre os seus riscos. A unica forma de tratamento para DC
continua sendo uma dieta sem glúten, no qual requer do paciente uma reeducação alimentar,
sabe-se que se o glúten não for eliminado da dieta poderá surgir complicações nos sintomas da
de peso, prisão de ventre, ansias, evacuação com sangue, cólicas, azia e dispepsia entre outros.
Diante do exposto acima todo o tratamento da DC gira em torno da alimentação permante sem
glúten. Apesar das dificuldades do portador de DC na aceitação da dieta, o paciente terá uma
necessários para manutenção da saúde, desta forma a atuação multiprofissional é importante para
aos medicamentos e alimentos com a presença de glúten é obrigatório por lei ter a informação no
seu rotulo e/ou bula. Sendo assim o objetivo do trabalho foi alcançado.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GRÉGIO, Ana Maria Trindade; MACHADO, Maria Ângela Naval; DE LIMA, Antônio Adilson
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