07 - TEL - LP - 8ANO - 1BIM - Avaliacao - TRTAT

Material Digital do Professor
Língua Portuguesa — 8º ano

1º bimestre — Avaliação
Escola:
Professor:
Estudante:
Turma: Data: Conceito/Nota:
1. Leia a seguir a letra de uma canção de Chiquinha Gonzaga.
Lua Branca
Oh, lua branca de fulgores e de encanto!
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo!

Oh, por quem és desce do céu, oh lua branca!
Essa amargura do meu peito, oh, vem, arranca!
Dá-me o luar de tua compaixão

Oh, vem, por Deus, iluminar meu coração!
E quantas vezes lá no céu me aparecias
A brilhar em noite calma e constelada!

E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada!
E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo

Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo
Ela partiu, me abandonou assim
Ó, lua branca, por quem és, tem dó de mim!
GONZAGA, Chiquinha. Lua Branca. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ws000024.pdf>.
Acesso em: 31 out. 2018.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma compositora, pianista e maestrina brasileira, considerada a primeira “chorona”
do país. Foi precursora do gênero musical choro, que é marcado pela maneira chorosa de se interpretar a melodia.
Na letra da canção acima, é correto afirmar que “a voz que fala”:

a) não sofre por amor, pois está em companhia da Lua.
b) é masculina, por citar que ficava “ajoelhado ao lado da amada”.
c) está feliz e chora por essa felicidade.
d) foi abandonada e não sente mais paixão.
2. Releia os versos abaixo, da canção “Lua Branca”.
Oh, por quem és desce do céu, oh lua branca!
Essa amargura do meu peito, oh, vem, arranca!
Dá-me o luar de tua compaixão [...]

GONZAGA, Chiquinha. Lua Branca. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ws000024.pdf>.
Nesse trecho, evidencia-se a figura de linguagem denominada:

a) metonímia
b) metáfora
c) hipérbole
d) personificação
3. Leia, a seguir, uma composição de Chiquinha Gonzaga com letra de Marques Porto.
Tava assim de Português

Sob um céu puro de anil
O meu Brasil
Era um paraíso aberto
Té que um dia um estrangeiro
Aventureiro
Veio olhá ele de perto!
E num pau de bananeira

A bandeira
Lusitana ele plantou
Meu Brasil desde esse dia
Que agonia
Teve o seu descobridor!
Com três pena de urubu

E o resto nu
Nós vivia pelas arve
E ninguém tinha receio
Bem o sei-o
Nem dum tá Roque Gonçarve!
E Cabrá que era Almirante

Comandante
Trouxe cem de uma só vez
Quando a gente quis gritá
Quis estrilá
Tava assim de português!
[...]
GONZAGA, Chiquinha. Tava assim de Português. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ws000039.pdf>. Acesso em: 31 out. 2018.
O “chorinho” (ou “choro”) surgiu como expressão de uma classe social emergente nos subúrbios:
a classe média. É possível notar o uso de uma variação linguística na composição transcrita acima.
a) Transcreva a variante que melhor se aplica ao texto:

I. Mais formal, menos espontânea e mais monitorada.
II. Mais informal, mais espontânea e menos monitorada.
b) Agora, identifique e transcreva ao menos dois versos que justifiquem sua resposta.
4. Releia um trecho da canção “Tava assim de Português”.
Sob um céu puro de anil

O meu Brasil
Té que um dia um estrangeiro
Aventureiro
E num pau de bananeira

A bandeira
Meu Brasil desde esse dia
Que agonia
[...]
E Cabrá que era Almirante
Comandante
Trouxe cem de uma só vez
Quando a gente quis gritá
Quis estrilá
Tava assim de português!
[...]
O trecho acima apresenta uma narrativa histórica, que conta como foi a chegada do colonizador
português ao Brasil, no ano de 1500.
a) Transcreva o trecho que descreve o cenário da narrativa.
b) Transcreva o trecho em que está registrado o nome do responsável pela frota portuguesa.
5. Releia os versos abaixo e indique, nos parênteses, a circunstância apresentada por cada expressão
destacada utilizando os códigos:
A. Lugar
B. Tempo
Sob um céu puro de anil ( )
O meu Brasil
Té [=até] que um dia ( ) um estrangeiro
Aventureiro
E num pau de bananeira ( )
A bandeira
Meu Brasil desde esse dia ( )
Que agonia

6. Leia a seguir um poema de Alphonsus de Guimaraens.
Ismália
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu

As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
GUIMARAENS, Alphonsus de. Ismália. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000013.pdf>.
Afonso Henriques da Costa Guimarães — que assina Alphonsus de Guimaraens — foi um poeta do Simbolismo
brasileiro, do final do século XIX. Os temas centrais de sua obra são o amor, o misticismo e a morte.
No poema “Ismália”, transcrito acima, tem-se predominante a figura de linguagem antítese, que
consiste na aproximação de palavras com significados opostos. Assinale a alternativa que não
apresenta o par de palavras que se opõem quanto ao sentido:
a) subiu × desceu
a) céu × mar
b) sonhar × cantar
c) perto × longe
7. Releia este trecho do poema “Ismália”.
Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar [...]
GUIMARAENS, Alphonsus de. Ismália. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000013.pdf>. Acesso em: 31 out. 2018.
Uma das características da poesia simbolista é a musicalidade. No texto poético, o ritmo é função
da métrica e das rimas.
a) Transcreva duas rimas presentes no texto.
b) Faça a contagem das sílabas poéticas dos versos abaixo.

“Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar”

8. Leia o soneto abaixo, de Florbela Espanca.
A tua voz de primavera
Manto de seda azul, o céu reflete
Quanta alegria na minha alma vai!
Tenho os meus lábios úmidos: tomai
A flor e o mel que a vida nos promete!
Sinfonia de luz meu corpo não repete
O ritmo e a cor dum mesmo desejo... olhai!
Iguala o sol que sempre às ondas cai,
Sem que a visão dos poentes se complete!
[...]
ESPANCA, Florbela. A tua voz de primavera. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000094.pdf>.
Florbela Espanca (1894-1930) é o nome literário de Flor Bela Lobo (nome de batismo), uma poetisa e autora de sonetos
e contos importantes na literatura de Portugal. Seus textos expressam muita sensibilidade.
“Manto de seda azul” e “sinfonia de luz” são expressões com sentido conotativo que representam
a figura de linguagem denominada:
a) metáfora
b) metonímia
c) antítese
d) personificação
9. Releia este trecho do soneto “A tua voz de primavera”.
Manto de seda azul, o céu reflete
Quanta alegria na minha alma vai!
Tenho os meus lábios úmidos: tomai
A flor e o mel que a vida nos promete!

A expressão destacada indica circunstância de lugar e pode ser classificada como:

a) locução adjetiva.
b) locução prepositiva.
c) locução adverbial.
d) locução verbal.
10. Leia este quarteto do soneto “Anseios” de Florbela Espanca.
Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha cais!
[...]
Para dar mais apelo emocional ao poema, o termo “coração” é apresentado por meio de uma
figura de linguagem denominada:
a) personificação
b) metonímia
c) antítese
d) hipérbole

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Turma: Data: Conceito/Nota:

1. Leia a seguir a letra de uma canção de Chiquinha Gonzaga.

Ai, vem matar essa paixão que anda comigo!

Dá-me o luar de tua compaixão

A brilhar em noite calma e constelada!

E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo

Na letra da canção acima, é correto afirmar que “a voz que fala”:

2. Releia os versos abaixo, da canção “Lua Branca”.

Oh, por quem és desce do céu, oh lua branca!

Essa amargura do meu peito, oh, vem, arranca!

Dá-me o luar de tua compaixão [...]

Nesse trecho, evidencia-se a figura de linguagem denominada:

Tava assim de Português

E num pau de bananeira

Com três pena de urubu

E Cabrá que era Almirante

a) Transcreva a variante que melhor se aplica ao texto:

4. Releia um trecho da canção “Tava assim de Português”.

Sob um céu puro de anil

E num pau de bananeira

Sob um céu puro de anil ( )

Era um paraíso aberto

Té [=até] que um dia ( ) um estrangeiro

Veio olhá ele de perto!

E num pau de bananeira ( )

Lusitana ele plantou

Meu Brasil desde esse dia ( )

Teve o seu descobridor!

6. Leia a seguir um poema de Alphonsus de Guimaraens.

No sonho em que se perdeu,

E como um anjo pendeu

As asas que Deus lhe deu

7. Releia este trecho do poema “Ismália”.

Quando Ismália enlouqueceu,

No sonho em que se perdeu,

b) Faça a contagem das sílabas poéticas dos versos abaixo.

Queria descer ao mar”

8. Leia o soneto abaixo, de Florbela Espanca.

A tua voz de primavera

Manto de seda azul, o céu reflete

Quanta alegria na minha alma vai!

Tenho os meus lábios úmidos: tomai

A flor e o mel que a vida nos promete!

Sinfonia de luz meu corpo não repete

O ritmo e a cor dum mesmo desejo... olhai!

Iguala o sol que sempre às ondas cai,

Sem que a visão dos poentes se complete!

9. Releia este trecho do soneto “A tua voz de primavera”.

Manto de seda azul, o céu reflete

Quanta alegria na minha alma vai!

Tenho os meus lábios úmidos: tomai

A flor e o mel que a vida nos promete!

A expressão destacada indica circunstância de lugar e pode ser classificada como:

10. Leia este quarteto do soneto “Anseios” de Florbela Espanca.

Meu doido coração aonde vais,

No teu imenso anseio de liberdade?

Toma cautela com a realidade;

Meu pobre coração olha cais!

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