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G1 de Direito Internacional Público

Professora: Leilane
Aluna: Gabriela Thomé
Matrícula: 2211926

Questão 1) O texto menciona que os tratados, costumes e princípios


gerais de direito são as fontes primárias do Direito Internacional.
Essas fontes primárias são as bases fundamentais sobre as quais o
Direito Internacional é construído e são reconhecidas como fontes
de obrigações legais para os Estados e outros atores internacionais.
Além das fontes primárias, o Estatuto da Corte Internacional de
Justiça (CIJ), mencionado no texto, também faz referência a dois
meios auxiliares para determinar o direito aplicável: 1) As decisões
judiciárias referem-se às decisões proferidas por tribunais
internacionais, como a CIJ e outros tribunais regionais e
especializados. Essas decisões têm caráter vinculante para as partes
envolvidas no caso específico e podem influenciar o
desenvolvimento do Direito Internacional. 2)A doutrina dos juristas
refere-se às opiniões e análises de juristas qualificados, como
acadêmicos e especialistas em Direito Internacional. Embora a
doutrina não tenha caráter vinculante, ela desempenha um papel
importante na interpretação e na evolução do Direito Internacional,
fornecendo análises e argumentos que podem ser considerados
pelos tribunais e pelos Estados na elaboração de suas políticas e
práticas.

Questão 2) A Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres


dos Estados de 1933 estabelece os requisitos para a qualificação de
um ente como Estado. O artigo 1º dessa convenção enumera quatro
elementos essenciais para a existência de um Estado: população
permanente, território definido, governo e capacidade de
estabelecer relações com outros Estados. Um elemento específico do
artigo 1º da Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres dos
Estados de 1933 que pode ser analisado de forma mais aprofundada
é o território definido. O território é fundamental para a existência e
a soberania de um Estado. Ele fornece um espaço físico sobre o qual
o Estado exerce seu poder e estabelece sua jurisdição.

Questão 3) A Constituição Federal de 1988 estabelece que os


tratados internacionais de direitos humanos devem ser
incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro por meio de um
processo chamado internalização. Esse processo ocorre por meio de
um procedimento legislativo específico, em que o tratado é
aprovado pelo Congresso Nacional, seguindo as formalidades
previstas na Constituição. No caso específico da ratificação da
Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação
Racial e Formas Correlatas de Intolerância, mencionada no texto
citado, sua incorporação pelo Brasil seria um marco importante na
luta contra o racismo e a discriminação racial. Essa ratificação
fortaleceria o marco jurídico brasileiro e estabelece diretrizes e
compromissos claros para combater essas formas de intolerância,
oferecendo mais ferramentas legais e normativas para o
enfrentamento do racismo na sociedade brasileira. No entanto, é
importante ressaltar que a efetividade da incorporação dos tratados
internacionais depende não apenas do processo formal de
internalização, mas também da implementação adequada das
políticas públicas e do comprometimento dos diversos atores
envolvidos, incluindo o sistema de justiça, os órgãos
governamentais e a sociedade como um todo.

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