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1. (QUESTÃO OAB Nº 24 OAB/2019.

2) A União lavrou auto de infração para a


cobrança de créditos de Imposto sobre a Renda, devidos pela pessoa jurídica PJ. A
cobrança foi baseada no exame, considerado indispensável por parte da autoridade
administrativa, de documentos, livros e registros de instituições financeiras, incluindo
os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras de titularidade da pessoa
jurídica PJ, após a regular instauração de processo administrativo. Não houve, neste
caso, qualquer autorização do Poder Judiciário.

Sobre a possibilidade do exame de documentos, livros e registros de instituições


financeiras pelos agentes fiscais tributários, assinale a afirmativa correta.

a) Não é possível, em vista da ausência de previsão legal


b) É expressamente prevista em lei, sendo indispensável a existência de processo
administrativo instaurado
c) É expressamente prevista em lei, sendo, no entanto, dispensável a existência de
processo administrativo instaurado
d) É prevista em lei, mas deve ser autorizada pelo Poder Judiciário, conforme exigido
por lei.

2. (QUESTÃO OAB Nº22 DA 2018.1) João, no final de janeiro de 2016, foi citado em
execução fiscal, proposta no início do mesmo mês, para pagamento de valores do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) referente aos anos de
2009 e 2010. Sabe-se que o IPTU em referência aos dois exercícios foi lançado e
notificado ao sujeito passivo, respectivamente, em janeiro de 2009 e em janeiro de
2010. Após a ciência dos lançamentos, João não tomou qualquer providência em
relação aos débitos. O município não adotou qualquer medida judicial entre a
notificação dos lançamentos ao sujeito passivo e o ajuizamento da execução fiscal.

Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que indica o argumento apto a
afastar a exigência fiscal.

a) o crédito tributário está extingo em virtude de decadência


b) o crédito tributário está extinto em virtude de parcelamento
c) a exigibilidade do crédito tributário está suspensa em virtude de compensação.
d) o crédito tributário está extinto em virtude de prescrição.

3. (QUESTÃO Nº 26 DA OAB 2017.3) A pessoa jurídica A declarou débitos de Imposto


sobre a Renda (IRPJ) que, no entanto, deixaram de ser quitados. Diante do
inadimplemento da contribuinte, a União promoveu o protesto da Certidão de Dívida
Ativa (CDA) decorrente da regular constituição definitiva do crédito tributário
inadimplido.

Com base em tais informações, no que tange à possibilidade de questionamento por


parte da contribuinte em relação ao protesto realizado pela União, assinale a
afirmativa correta.
a) o protesto da CDA é indevido, uma vez que o crédito tributário somente pode ser
cobrado por meio da execução fiscal
b) o protesto da CDA é regular, por se tratar de instrumento extrajudicial de
cobrança com expressa previsão legal.
c) o protesto da CDA é regular, por se tratar de instrumento judicial de cobrança com
expressa previsão legal.
d) o protesto da CDA é indevido, por se tratar de sanção política sem previsão em lei.

4. (QUESTÃO Nº 23 DA OAB 2017.2) A massa falida X possui (i) débitos tributários


vencidos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS; (ii) débitos
decorrentes da legislação do trabalho, no valor de 30 salários mínimos; (iii) débitos
com os sócios da massa falida X; e (iv) remuneração devida ao administrador da
massa.

Em tal quadro, assinale a afirmativa correta.

a) o débito de natureza tributária será pago em primeiro lugar


b) o débito de natureza tributária será pago em segundo lugar
c) o débito de natureza tributária será pago em terceiro
d) o débito de natureza tributária será pago em quarto lugar

5. (QUESTÃO Nº 25 DA OAB 2017.1) João e Pedro são, por lei, contribuintes obrigados
solidariamente a pagar determinado tributo. Foi publicada lei que isenta os ex-
combatentes do pagamento de tal tributo, sendo este o caso pessoal somente de João.
Tendo em vista essa situação, assinale a afirmativa correta.

a) sendo um caso de isenção pessoal, a lei não exonera Pedro, que permanece
obrigado a pagar o saldo remanescente, descontada a parcela isenta em favor de João.
b) Pedro ficará totalmente exonerado do pagamento, aproveitando-se da isenção em
favor de João
c) O imposto poderá ser cobrado de Pedro ou de João, pois a solidariedade afasta a
isenção em favor deste
d) Pedro permanece obrigado a pagar integralmente o imposto, nada obstante a
isenção em favor de João.

6. (QUESTÃO 25ª DA OAB 2016.3) João deixou de pagar o Imposto de Importação


sobre mercadoria trazida do exterior, sendo notificado pelo fisco federal. Ao receber a
notificação, logo impugnou administrativamente a cobrança. Percebendo que seu
recurso administrativo demoraria longo tempo para ser apreciado e querendo resolver
a questão o mais rápido possível, propõe ação anulatória para discutir matéria idêntica
àquela demandada administrativamente.

Com base nesse relato, assinale a afirmativa correta.

a) Haverá o sobrestamento da ação anulatória até que seja efetivamente apreciada a


impugnação administrativa.
b) A medida judicial será indeferida devido à utilização de recurso na esfera
administrativa.
c) A propositura de ação judicial sobre matéria idêntica àquela demandada na esfera
administrativa não constitui em desistência de tal esfera.
d) A concomitância de defesa administrativa com medida judicial versando sobre
matérias idênticas implica desistência do recurso administrativo imposto.

7. (QUESTÃO Nº 28ª DA OAB 2016.3) A Pessoa Jurídica ABC verificou que possuía
débitos de Imposto sobre a Renda (“IRPJ”) e decidiu aderir ao parcelamento por
necessitar de certidão de regularidade fiscal para participar de licitação. Após regular
adesão ao parcelamento e diante da inexistência de quaisquer outros débitos, a
contribuinte apresentou requerimento para emissão da certidão.

Com base nessas informações, o Fisco deverá

a) deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de extinção do crédito tributário.


b) Indeferir o pedido, pois a certidão somente poderá ser emitida após o pagamento
integral do tributo sem atraso.
c) Deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário.
d) Deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de exclusão do crédito tributário.

8. (QUESTÃO Nº 28ª DA OAB 2016.2). Após verificar que realizou o pagamento


indevido de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, determinado
contribuinte requer administrativamente a restituição do valor recolhido. O órgão
administrativo competente denega o pedido de restituição.

Qual o prazo, bem como o marco inicial, para o contribuinte ajuizar ação anulatória da
decisão administrativa que denega a restituição?

a) 2 (dois) anos contados da notificação do contribuinte da decisão administrativa.


b) 5 (cinco) anos contados da notificação do contribuinte da decisão administrativa
c) 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do exercício seguinte ao fato gerador
d) 1 (um) ano contado da data do julgamento.

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