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Cientistas parecem estar cada vez mais perto de confirmar uma previsão publicada por Al-
bert Einstein na Teoria da Relatividade. Nesta quinta-feira (29), o North American Nanohertz
Observatory for Gravitational Waves (NANOGrav), um observatório focado no tema, divulgou a
baixa frequência.
Utilizando equipamentos de ponta, os cientistas foram capazes de pela primeira vez na histó-
time do NANOGrav, quando um pulsar interage com outro, atraídos por suas respectivas gravi‐
dades, esta interação libera ondas gravitacionais que até não haviam sido devidamente
capturadas.
O impacto da fusão entre duas estrelas de nêutrons libera ondas gravitacionais capazes de gerar ondula‐
Segundo reportagem do IFLScience, as ondas identificadas até o momento foram todas prove‐
nientes de eventos específicos. Porém, o pano de fundo destas ondas não tem origem em um
único evento: na verdade, acredita-se que sejam originados de pares de buracos negros.
Como teorizou Einstein, as evidências coletadas corroboram que a interação entre a gravidade
de objetos massivos — como por exemplo os buracos negros supermassivos — seja capaz
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E não apenas isso: existe ainda a possibilidade de que algumas destas ondas datem do Big
Bang ou até mesmo do período de inflação cósmica. Este última, uma teoria proposta inicial‐
mente por Alan Guth, afirma que no momento de seu surgimento, o universo passou por uma
tação poderia ter gerado parte destas ondas gravitacionais de baixa frequência.
balho, já que estas estrelas emitem um pulso eletromagnético — composto em sua maioria
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Considerados "faróis do universo", quando em pares, os Pulsares emitem pulsos eletromagnéticos que po‐
Além de servirem como verdadeiros faróis nos céus para os cientistas, os pulsares de milisse‐
gundos possibilitaram ao time criar equipamentos sensíveis o suficiente para capturarem es-
tas ondas. Por terem frequência tão baixa, outros detectores utilizados pela comunidade cien‐
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Tão precisa quanto um relógio atômico, uma estrela pulsar emite estes pulsos em intervalos
incrivelmente regulares. Quando observados aqui da Terra, estes pulsos são influenciados
por vários fatores determinantes: por exemplo, a posição do nosso planeta e até mesmo ou‐
tras estrelas próximas à pulsar influenciam o tipo de informação coletada pelo NANOGrav.
Desta forma, os cientistas são capazes de não apenas determinar a região da qual estes pul‐
sos se originaram, mas também de observar o efeito do espaço-tempo sendo alterado pelas
ondas gravitacionais.
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Fonte IFL Science
Imagem NASA/Wikimedia Commons
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