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SISTEMAS ESTRUTURAIS

MADEIRA
ARQUITETURA E URBANISMO
5º PERÍODO

PROF. NIVALDO M. DE MARIA Fº.


O conteúdo desta apostila foi retirado de:

• Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR


Referências Bibliográficas

7190:1997 – Projeto de Estruturas de Madeira.


• SZUCS, Carlos Alberto. TEREZO, Rodrigo Figueiredo. VALLE,
Ângela. MORAES, Poliana Dias. Estruturas de Madeira –
UFSC:2008.
• ROMFIM, Silvia. Estruturas de Madeira – UNEMAT.
• MARTINS, Rafael Sigrist Pontes. DONADON, Bruno
Fazendeiro. MASCIA, Nilson Tadeu. Exercícios de Estruturas
de Madeira – UNICAMP:2014.
• DELL AGNOLO, Tiago. Sistemas Estruturais – Madeiras –
UNIVALI:2017.
PEÇAS SUJEITAS
AO CISALHAMENTO
O cisalhamento na madeira pode ocorrer sob três formas:

a) A primeira seria quando a ação é perpendicular às fibras,


porém este tipo de solicitação não é crítico, pois antes de
romper por cisalhamento a peça apresentará problemas de
esmagamento por compressão normal;
Cisalhamento

b) Outra forma é com a força aplicada no sentido longitudinal


às fibras (cisalhamento horizontal);

c) E ainda a força aplicada perpendicular às linhas dos anéis


de crescimento (cisalhamento rolling).

Sendo, o caso mais crítico, o cisalhamento horizontal (b) onde a


madeira rompe por escorregamento entre as células da
madeira.
(a) Perpendicular
(Vertical)
Cisalhamento

(b) Longitudinal
(Horizontal)

(c) Perpendicular
(Horizontal)
Para espécies usuais de madeira, a NBR 7190 admite as
seguintes relações para a consideração do cisalhamento,
quando não se possuem resultados experimentais:

- Para coníferas:
Cisalhamento

- Para dicotiledôneas:
Ainda na ausência de determinação experimental, permite-se a
adoção de critérios para a determinação da resistência de
cálculo no cisalhamento em função da resistência de cálculo na
compressão paralela às fibras.

- Para coníferas:
Cisalhamento

- Para dicotiledôneas:

O coeficiente de ponderação no estado limite último,


decorrente de tensões de cisalhamento paralelo às fibras, é
gwv = 1,8.
O valor da resistência de cálculo do cisalhamento no sentido
paralelo às fibras é dado da seguinte forma:
Cisalhamento
RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS - DICOTILEDÔNEAS
RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS - CONÍFERAS
VIGAS SUJEITAS
AO CISALHAMENTO
Cisalhamento em Vigas
Cisalhamento em Vigas
A condição básica de segurança em relação às tensões
cisalhantes em peças submetidas à flexão com força cortante é:
Cisalhamento em Vigas

Onde td é a máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto


mais solicitado da peça, e fv0,d é a resistência ao cisalhamento
paralelo às fibras.
Em vigas com seção retangular de largura “b” e altura “h”, td é:

Onde Vd é o esforço cortante de cálculo.


Em vigas de altura “h” que recebem cargas concentradas e por
sua vez geram tensões de compressão nos planos longitudinais,
o cálculo de td utiliza um valor reduzido para o esforço cortante
expresso por:
Cisalhamento em Vigas

Onde “a” é a distância do ponto de aplicação da carga ao eixo


do apoio, limitada por a ≤ 2h.
Em vigas cuja seção transversal sofre bruscas variações
decorrentes de entalhes, td é dado por:
Cisalhamento em Vigas

Onde h1 é a altura da seção mais fraca, ou seja, que sofreu


redução por entalhe. h/h1 é um fator de amplificação para td,
cujo valor se restringe h/h1 ≤ 4/3.
Cisalhamento em Vigas

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