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charlatanismo nas redes sociais +


contextos
CEC SEMANA 02 /06

pREPARADO POR ANA lUIZA sECCHES


charlatanismo nas redes sociais
Texto 1 sobre charlatanismo nas redes sociais:
O que é charlatanismo
Saiba quando algumas práticas alternativas podem ser consideradas crimes contra os
pacientes.
Práticas religiosas, terapêuticas ou simplesmente alternativas à medicina tradicional podem
ser enquadradas pela legislação brasileira como crimes, caso seja feita denúncia. O assunto
é polêmico. Por não haver comprovação científica sobre a eficácia de alguns métodos
alternativos para o tratamento de enfermidades, os profissionais que aplicam essas
técnicas correm riscos de serem indiciados como charlatões ou curandeiros. A constituição
é vaga e não especifica quais atividades podem ser indiciadas pela lei.
“Os tipos penais de curandeirismo e charlatanismo, de fato, não indicam as atividades com
precisão. É dever da doutrina jurídica e dos tribunais dar a correta interpretação aos
dispositivos”, explica o juiz de direito Thiago Teraoka. Em sua tese de doutorado pela
Universidade de São Paulo, A liberdade religiosa no direito constitucional brasileiro, ele se
debruça sobre os temas do charlatanismo e do curandeirismo.
charlatanismo nas redes sociais
Texto 1 sobre charlatanismo nas redes sociais:
“Desloca-se a discussão da eficácia do tratamento sob o ponto de vista da medicina como
ciência para o subjetivismo do agente”, diz.
O que diz a lei
De acordo com o artigo 283 do Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar
cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de
prisão. “É charlatão quem anuncia ou ministra uma ‘substância ou mistura’ para um doente de
Aids ou câncer, sabendo que a ‘substância ou mistura’ não tem qualquer eficácia”, exemplifica
Teraoka.
Já o artigo 284 define que se pode exercer o curandeirismo de três maneiras: prescrevendo,
ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; usando gestos, palavras ou
qualquer outro meio; ou fazendo diagnósticos. A pena de prisão pode chegar de 6 meses a 2
anos. Além de passar um tempo na cadeia, o acusado pode levar multa, caso o crime tenha
sido praticado mediante remuneração.
charlatanismo nas redes sociais

Para a condenação, deve haver prova contundente, no sentido de que não há sinceridade no
agente criminoso; deve-se exigir que o agente que esteja efetuando o tratamento, poções,
orações, ‘passes’, ‘imposições de mão’, etc. saiba que esses expedientes não têm qualquer
eficácia. Apenas pode-se condenar quando há a vontade de enganar”, sentencia Teraoka.
(…)
Fonte: www.namu.com.br / Acesso em 28/03/2020.
Texto 2 sobre charlatanismo nas redes sociais:
O Tocantins mais uma vez foi destaque nacional negativamente. Joaquim Rocha, médico e ex-
vereador de Palmas, ao publicar um vídeo na internet dando dicas “milagrosas de saúde”
contra o Coronavirus, foi denunciado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, exibido neste
domingo, 22.
charlatanismo nas redes sociais

Inadvertidamente Rocha dá dicas de uso de alimentos e antibióticos naturais que


supostamente trariam a cura para a doença, sem qualquer comprovação cientifica.
A reportagem do programa, ouviu o Ministério Público sobre o caso e disse que considera
conduta criminosa oferecer cura ou prevenção ao Coronavírus sem nenhuma comprovação
científica.
“O responsável por publicações desse tipo pode parar na cadeia”, disse um promotor na
reportagem do Fantástico.
Fonte: www.portalstylo.com.br / Acesso em 28/03/2020.
contextos
Matéria sobre as denúncias de Charlatanismo recebidas pelo Conselho Regional de Medicina.
Disponível em: https://d24am.com/noticias/crm-recebe-denuncias-de-charlatanismo/ Acesso em
28/03/2020.
Talvez você esteja pensando que esses casos envolvendo a fabricação de fórmulas milagrosas
contra o contágio por Coronavírus são uma exceção, mas infelizmente essa não é a realidade.
A matéria que você lerá no link acima é de junho de 2010 e de lá para cá parece que as coisas
não mudaram muito…
Matéria sobre os mitos disseminados nas redes sociais a respeito do Coronavírus.
Disponível em: https://portalhospitaisbrasil.com.br/fake-news-promovem-mitos-sobre-o-
coronavirus/ Acesso em 28/03/2020.
A matéria que te indicamos aqui é extremamente rica em informações e ilustra quais são os
principais mitos (e as principais verdades) envolvendo as formas de contágio e cuidado diante
do Covid-19.
Além do mais, há discussões a respeito de como as redes sociais facilitam a propagação de
informações incorretas.
Matéria sobre as denúncias de Charlatanismo recebidas pelo Conselho Regional de Medicina.
Disponível em: https://d24am.com/noticias/crm-recebe-denuncias-de-charlatanismo/ Acesso
em 28/03/2020. Talvez você esteja pensando que esses casos envolvendo a fabricação de
fórmulas milagrosas contra o contágio por Coronavírus são uma exceção, mas infelizmente
essa não é a realidade. A matéria que você lerá no link acima é de junho de 2010 e de lá para
cá parece que as coisas não mudaram muito…
Matéria sobre os mitos disseminados nas redes sociais a respeito do Coronavírus. Disponível
em: https://portalhospitaisbrasil.com.br/fake-news-promovem-mitos-sobre-o-coronavirus/
Acesso em 28/03/2020.
A matéria que te indicamos aqui é extremamente rica em informações e ilustra quais são os
principais mitos (e as principais verdades) envolvendo as formas de contágio e cuidado diante
do Covid-19. Além do mais, há discussões a respeito de como as redes sociais facilitam a
propagação de informações incorretas.
Matéria on-line sobre a influência das redes sociais na disseminação de mentiras. Disponível
em: https://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/redes-sociais-deixam-as-pessoas-
mais-informadas-de-mentiras/ Acesso em 28/03/2020.
Música Que país é este? Disponível em: https://www.letras.mus.br/legiao-urbana/46973/
Acesso em 28/03/2020. Legião Urbana já cantava em 1987 sobre as imensas contradições
que existem em nosso país e Que país é este? continua igualmente atual.
Livro O Físico. A epopeia de um médico medieval, de Noah Gordon. Disponível nas principais
livrarias do país. A leitura de O Físico já vale por si só, mas, quando podemos usar um bom livro
enquanto exemplo ou argumento em nossa redação, gostamos mais ainda. Em O Físico (que
também tem a versão em filme), vemos um médico charlatão em prática e suas ações não só
prejudicam as personagens do enredo como modificam o desenrolar da história.
Matéria on-line sobre como suspeitar de Charlatanismo.
Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/notas-e-informacoes/1757-doze-dicas-
para-suspeitar-de-charlatanismo / Acesso em 28/03/2020.
Como podemos nos proteger de casos de Charlatanismo? O médico Mateus Dornelles Severo
nos ensina 12 dicas para não cairmos nesse golpe. O mais interessante da matéria é que
temos o olhar de alguém que está por dentro da Medicina, praticando-a diariamente, e que,
por isso, preenche o texto de detalhes aos quais não teríamos acesso se o autor não fosse
médico.

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