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AG R O N E G Ó C I O

Desempenho

A variabilidade
dos preços do açúcar e do álcool
em São Paulo
Mirian Rumenos Piedade Bacchi *

SÍLVIO FERREIRA/UNICA

Usina Equipav; Promissão, SP; novembro 2001

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S O LO S

O setor sucroalcooleiro tem grande im- álcool – anidro e hidratado – tem gran- conjunto de produtos, a soja respondeu
portância no cenário socioeconômico de importância na matriz energética na- por 43%, seguida pelo açúcar, responsá-
brasileiro, tanto no que diz respeito à cional, quando se trata de combustíveis vel por 15%, e pela carne de frango, res-
geração de renda, quanto no que se re- automotivos. ponsável por 9,6%.
fere à geração de divisas. Não se pode No Brasil, o número de fornecedores Nos últimos dois anos, dentre os pro-
deixar de mencionar, também, sua im- de cana-de-açúcar é estimado em 60.000, dutos primários exportados, o açúcar
portância na geração de emprego, espe- sendo a maior parte formada por peque- gerou a terceira maior receita, sendo
cialmente no caso da mão-de-obra me- nos produtores rurais, que têm na ativi- precedida pela da soja e do “complexo
nos qualificada. Apesar da sazonalidade dade canavieira uma de suas principais carnes”. O Brasil exportou, entre 1996 e
desse emprego, em função do ciclo pro- fontes de renda. No Estado de São Pau- 2002, um total de 39,6 milhões de tone-
dutivo da cana-de-açúcar, a atividade é lo, aproximadamente 80% dos fornece- ladas de açúcar bruto e 23,6 milhões de
intensiva no uso desse fator de produ- dores entregam até 4.000 t de cana por toneladas de açúcar refinado que, jun-
ção, quando comparada a outras ativi- safra, e apenas 8% fornecem mais de tos, perfizeram a receita de US$ 11,7 bi-
dades agrícolas desenvolvidas no âmbi- 10.000 t, podendo ser considerados lhões. Esse valor corresponde a 3,1% do
to doméstico, e tem, por isso, um impor- grandes produtores (Orplana). Nos ou- total da receita obtida pelo país, no pe-
tante papel a desempenhar no contexto tros Estados, o número de pequenos for- ríodo, com exportações. As exportações
social. A cadeia produtiva da agroindús- necedores é também grande. As condi- brasileiras de álcool ainda têm sido pou-
tria canavieira e suas interações geram ções de mercado dos produtos finais do co representativas mas, diante da neces-
1,2 milhão de empregos diretos no país. setor sucroalcooleiro afetam a rentabi- sidade de os países manterem uma ma-
A cana-de-açúcar contribui, para a in- lidade desses fornecedores, uma vez que triz energética baseada em recursos re-
dústria no Estado de São Paulo, com 370 o sistema de pagamento da cana-de- nováveis e pouco poluentes, e conside-
mil equivalentes homem/ano (EHA), o açúcar, predominante nos Estados que rando as propriedades ambientais do
que representa 46% do total empregado têm importância no cenário produtivo álcool, o mercado internacional desse
na agropecuária paulista (Orplana – Or- nacional, utiliza o Sistema Consecana, produto tem um grande potencial de
ganização dos Plantadores de Cana do que estabelece uma relação entre o pre- crescimento. Considerando, ainda, que
Estado de São Paulo). ço recebido pela cana e os preços do nossos custos de produção são os meno-
O Produto Interno Bruto do setor su- açúcar e do álcool (Burnquist et al., res do mundo, espera-se que o álcool
croalcooleiro representa 8% do Produto 2002). brasileiro seja altamente competitivo.
Interno Bruto agrícola nacional. O Bra- Em 1995, o Brasil passou a ser o maior Dada a mencionada importância do
sil é o maior produtor de cana-de-açú- exportador de açúcar do mundo, posi- setor sucroalcooleiro na economia na-
car do mundo e o Estado de São Paulo ção que vem conseguindo manter até os cional, no que diz respeito à geração de
ocupa posição de destaque nessa ativi- dias de hoje. No ano-safra 2002/2003, o renda, de emprego e divisas, considera-
dade agrícola, respondendo, no ano-sa- Brasil exportou 13,4 milhões de tonela- se pertinente uma análise dos movimen-
fra de 2002/2003, por aproximadamen- das de açúcar, o que representa 35% do tos dos preços desses produtos, nos úl-
te 60% da produção nacional e por 72% volume comercializado no mercado in- timos anos. Sabe-se que eles são deter-
da produção da região Centro-Sul. Esse ternacional. Nas últimas safras, mais da minantes da rentabilidade do setor, o
Estado é também o maior produtor bra- metade da nossa produção de açúcar foi que, por sua vez, afeta a produção e o
sileiro de açúcar e álcool. Diferentemen- exportada. Esse produto tem tido uma emprego. A seguir, serão discutidos al-
te de outros grandes produtores de importância crescente na pauta das ex- guns aspectos considerados relevantes
cana-de-açúcar, os brasileiros contam portações agrícolas brasileiras. Segundo em relação aos preços, e mencionados
com uma grande flexibilidade na esco- dados da Secretaria de Comércio Exteri- também os desafios que o setor deve
lha dos produtos para os quais direcio- or do Ministério do Desenvolvimento e enfrentar para continuar crescendo às
nam a matéria-prima, podendo produzir da Indústria e Comércio (Secex), as ex- taxas que vinham ocorrendo no passa-
tanto açúcar – importante alimento portações de café em grão, soja, suco de do recente.
energético na dieta da população brasi- laranja, açúcar (bruto e refinado), celu-
leira (especialmente daqueles que têm lose e as carnes in natura de suínos, EVOLUÇÃO DOS PREÇOS
baixo poder aquisitivo) – quanto álcool, bovinos e frangos responderam por cer- Quando se trata de preços no setor su-
que é considerado uma fonte de com- ca de 23% das receitas totais obtidas com croalcooleiro, um primeiro aspecto a ser
bustível renovável e menos poluente, exportação pelo Brasil em 2002. Consi- considerado diz respeito à grande varia-
em relação às fósseis. Atualmente o derando o valor das exportações desse bilidade verificada ao longo do tempo.

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Essa variabilidade refere-se não só aos relação atípica entre produção e preço, ol hidratado, que passou a ser utilizado
diferentes níveis observados em anos- podendo-se citar, como os mais impor- em mistura com gasolina C.
safras consecutivos, mas também a va- tantes, a desvalorização da moeda naci- Também no ano de 1999/2000 ocorreu
riações entre os diferentes meses do onal, que induziu a um aumento da ren- aumento do preço, apesar de a produção
ano-safra. Os diferentes níveis de preços tabilidade obtida com o açúcar exporta- ser maior que a do ano anterior. Não se
no mercado doméstico de açúcar e ál- do, que é uma referência para o preço in- pode deixar de mencionar, nesse caso,
cool, observados em anos-safras conse- terno, e a relação favorável do preço do como determinante dessa relação atípi-
cutivos, estão diretamente relacionados álcool, comparativamente ao de com- ca entre produção e preço, o uso de prá-
aos montantes de cana-de-açúcar pro- bustíveis fósseis, o que motivou um au- ticas comerciais inovadoras pelos agen-
duzidos e à alocação dessa matéria-pri- mento expressivo do consumo de álco- tes do mercado, relacionadas a uma
ma entre o açúcar e o álcool. Nesse con-
texto, observam-se níveis médios de
preços reais (valores de novembro de FIGURA 1 | EVOLUÇÃO DO PREÇO REAL (INDICADOR CEPEA/ESALQ) E PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
2003) bastante diferenciados ao longo NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL.
do tempo, como pode ser visualizado
nas Figuras 1 e 2, para os preços de açú-
car e álcool, respectivamente. No caso
do açúcar, o preço médio do ano-safra
2002/2003 é aproximadamente 40% mai-
or que o do ano-safra 1998/1999, no qual
se observou o menor preço médio dos
últimos seis anos-safras. No caso do ál-
cool, o diferencial máximo de preço é de
aproximadamente 55%, e ele ocorre quan-
do se considera o ano-safra 2000/2001
relativamente ao 1998/1999.
A teoria econômica e os conhecimen- Fonte: CEPEA/ESALQ e UNICA
tos empíricos apontam que, para uma
dada demanda de mercado, quanto mai-
or for a produção de um bem, menor
será o seu preço no mercado. Se a de- FIGURA 2 | EVOLUÇÃO DE PREÇO REAL DO ÁLCOOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO (INDI-
manda desse bem for inelástica, o des- CADOR CEPEA/ESALQ) E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL ANIDRO NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL
locamento da curva de oferta, propici-
ando maior volume a ser comercializa-
do, deve resultar não só na queda do
preço do produto, mas também na que-
da da receita bruta setorial obtida no
processo de venda. Nas Figuras 1 e 2, po-
dem ser observadas as relações negati-
vas entre produção e preços, tanto no
caso do açúcar quanto no do álcool. Ob-
serva-se, no entanto, que, apesar de os
preços médios serem, no geral, maiores
em anos-safras de menor produção e
vice-versa, no ano-safra 2002/2003
ocorreu aumento dos preços médios do
açúcar e do álcool, apesar de a produção
desses bens ter sido superior, compara-
tivamente ao ano-safra anterior. Alguns
fatores conjunturais explicam essa Fonte: CEPEA/ESALQ e UNICA

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_melhor distribuição da oferta dos pro- FIGURA 3 | VARIAÇÃO ESTACIONAL DO PREÇO DE AÇÚCAR CRISTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
dutos ao longo do ano-safra, o que vem
dando, em alguns momentos, sustenta-
ção aos preços internos. Apesar das os-
cilações de produção e preços em anos
consecutivos, tanto no caso de açúcar
como no de álcool, conforme foi discu-
tido, observa-se uma tendência crescen-
te, tanto de preços como de produção,
ao se considerar o período como um
todo (1997/1998 a 2002/2003, no caso do
açúcar, e 1998/1999 a 2002/2003, no
caso do álcool), especialmente em fun-
ção dos movimentos verificados em
2002/2003 (Figuras 1 e 2).
No presente ano-safra 2003/2004, Fonte: Bacchi e Marjotta-Maistro (2003).
considerando os preços reais médios do
período de maio a novembro, observa-
FIGURA 4 | VARIAÇÃO ESTACIONAL DO PREÇO DE ÁLCOOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO
se queda em relação aos vigentes nesse
mesmo período, nos três anos anterio-
res, tanto no caso do açúcar quanto no
do álcool. Em termos percentuais, a que-
da observada entre maio e novembro no
atual ano-safra foi, no caso do açúcar, a
maior verificada desde o início do perí-
odo de abrangência dessa análise (1997/
1998 a 2002/2003), representando uma
variação negativa de 35%. Para o álcool
anidro, a queda foi de aproximadamen-
te 27%, a segunda maior do período com-
preendido entre os anos-safras 1998/
1999 e 2001/2002. Fonte: Bacchi e Marjotta-Maistro (2003)
Além das variações expressivas nos
preços de açúcar e álcool observadas
entre diferentes anos-safras, verificam-
se também variações expressivas desses
preços ao longo dos meses do ano, con-
forme já mencionado. Essas variações
estão relacionadas ao ciclo produtivo da
cana-de-açúcar. Nos meses de safra
(abril/maio a novembro/dezembro), as
necessidades de recursos financeiros
das unidades produtoras de açúcar e ál-
cool são grandes, o que motiva maior
competição entre elas e queda nos pre-
ços desses produtos, comparativamen-
te aos meses de entressafra. Nas Figuras
JORGE WOLL/AE

3 e 4, pode ser observado o padrão da va-


riação estacional dos preços de açúcar
cristal e álcool anidro, respectivamente. Posto anuncia preços para álcool e gasolina; Curitiba, PR; 22 de janeiro de 2003 (no fecha-
mento desta edição, em maio de 2004, o preço do álcool estava por volta de R$ 0,80 e o da
gasolina em cerca de R$ 1,90)
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Para o açúcar, o preço em fevereiro é, em açúcar cristal industrial e o preço do Na agroindústria canavieira brasilei-
média, aproximadamente 24% maior que açúcar cristal empacotado e refinado, o ra, conforme já mencionado, os agentes
o de junho. A maior variação de preço, que permite, também nesse caso, uma têm, na sua grande maioria, possibilida-
no caso do álcool anidro, ocorre entre os certa generalização dos resultados en- de de alocar a cana-de-açúcar para a
meses de janeiro (início da entressafra) contrados na análise do padrão de vari- produção de açúcar ou de álcool, depen-
e maio (início da safra), sendo essa vari- ação do preço do açúcar cristal industrial. dendo das condições de mercado desses
ação de aproximadamente 22%. Um importante aspecto a ser conside- produtos. Dessa forma, seria de se espe-
Cumpre chamar a atenção para o fato rado, quando se trata da variabilidade rar que a relação entre os preços equi-
de que esses índices de preços referem- do preço doméstico de açúcar, diz res- valentes do açúcar e do álcool se apre-
se aos valores médios para cada mês do peito ao relacionamento entre esse pre- sentasse próxima da unidade1. Embora
ano-safra, mas a dispersão desses pre- ço e o do mercado internacional. Esse as variações das médias anuais dos pre-
ços em cada mês, em anos-safras conse- relacionamento tem se apresentado ços do açúcar e do álcool ocorram sem-
cutivos, pode ser avaliada através da bastante forte no período da safra da pre no mesmo sentido (Figuras 1 e 2),
amplitude do intervalo de confiança, re- cana-de-açúcar da região Centro-Sul. observa-se, na Figura 5, que, ao longo do
presentado pelas linhas externas, nas Fi- Na entressafra dessa região, no entanto, período compreendido entre os meses
guras 3 e 4. Verifica-se que os preços do verifica-se, com freqüência, uma menor de julho de 2001 e janeiro de 2004, eles
álcool e do açúcar são mais previsíveis relação entre eles, podendo-se observar não apresentaram uma relação tão for-
quando eles estão em nível mais eleva- até movimentos contrários, em alguns te quanto a esperada, uma vez que so-
do, quando o intervalo de confiança se anos específicos, como são os casos dos mente em alguns momentos desse perí-
estreita. A correlação entre os preços de anos-safras 1998/1999 e 2000/2001. odo analisado a relação desses preços é
álcool anidro e álcool hidratado é bas- Apesar disso, estudos feitos no âmbito próxima da unidade. Forças de mercado
tante elevada, de forma que as inferên- acadêmico, utilizando métodos quanti- e compromissos dos agentes do setor
cias feitas para o primeiro, quanto à va- tativos, têm mostrado que o preço do com o governo, para a manutenção dos
riabilidade entre e intra anos-safras, mercado internacional é uma variável preços de álcool em níveis condizentes
podem ser estendidas ao segundo. Da importante a ser considerada, quando se com a política antiinflacionária, têm fei-
mesma maneira, sabe-se que existe uma trata do processo de formação de preço to com que a relação entre os preços
correlação expressiva entre o preço do do açúcar. equivalentes do açúcar e do álcool alte-
rem-se bastante, ao longo do ano-safra.
Na Figura 5, pode-se observar que, ao
longo do período compreendido entre
FIGURA 5 | RELAÇÃO ENTRE PREÇOS EQUIVALENTES DE AÇÚCAR E ÁLCOOL NO MERCADO os meses de julho de 2001 e novembro de
DOMÉSTICO 2003, o açúcar chegou a remunerar 70%
mais que o álcool hidratado e, em no-
vembro de 2003, 60% mais que o álcool
anidro. Em poucos momentos desse pe-
ríodo os preços desses produtos foram
equivalentes.

FALTA DE REGULAMENTAÇÃO
Fica claro que uma elevada organização
setorial se faz necessária para vencer os
desafios de um mercado com regula-
mentação praticamente inexistente.
Como é reconhecido por alguns partici-
pantes do setor, a auto-regulação deve
ser utilizada, agora, como um instru-

Fonte: CEPEA

1 Os preços equivalentes são calculados com base em quantidades de Açúcar Total Recuperável (ATR) utilizadas na produção de açúcar e álcool e em
diferenciais de custos industriais desses dois produtos.

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mento que garanta a estabilidade de sucroalcooleiro no Brasil exige que se cool em commodity, incentivando a uti-
preços em níveis condizentes com os garanta o acesso de seus produtos a no- lização desse produto, em função das
custos de produção. Nesse sentido, tor- vos mercados. No caso do açúcar, esse suas propriedades ambientais.
na-se necessário desenvolver mecanis- maior acesso estaria vinculado a condi-
mos que possibilitem compatibilizar a ções favoráveis no mercado internacio- * Mirian Rumenos Piedade Bacchi é
oferta e a demanda tanto do açúcar nal, uma vez que o mercado doméstico Professora do Departamento de Economia,
Administração e Sociologia da USP/ESALQ
quanto do álcool. Torna-se premente, tende a crescer pouco, observando-se
(mrpbacch@esalq.usp.br).
então, o fortalecimento das instituições até mesmo uma estagnação, nos últimos
que representam os agentes desse setor, anos. Nesse sentido, são importantes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
visando a implementar estratégias de ações contra o protecionismo, especial- BACCHI, M. R. P.; MARJOTTA-MAISTRO, M. C.
médio e longo prazos e reivindicar al- mente o existente na União Européia, Análise do padrão sazonal e das relações de
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barreiras protecionistas? no mercado de
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relacionada às condições de oferta e de- poderiam incrementar seu consumo. No P. F. A. (Orgs.). Agroindústria canavieira no
manda desses produtos, indicam que a âmbito externo, deve-se dar continuida- Brasil: evolução, desenvolvimento e desafi-
continuidade do crescimento do setor de às ações que visam a transformar o ál- os. São Paulo: Atlas, 2002.

SÍLVIO FERREIRA/UNICA

Produção de álcool na Usina da Barra; Barra Bonita, SP; novembro 2001

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