Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por
GUILHERME SCAGNOLATTO
Trainee Industrial
Usina Santa Fé – Nova Europa/SP
guilhermescagnolatto@usinasantafe.com.br
Resumo
Nomenclatura
- Referências
B: Bagaço (bagasse)
C: cana-de-açúcar (cane)
J: caldo (juice)
M: alimentação da moenda
- Incógnitas
- Subscritos
c: cana-de-açúcar [t/h]
Introdução
Extração por moagem é o trabalho mecânico de separação das fases líquida e
sólida da cana-de-açúcar através da prensagem progressiva entre dois rolos rotativos
de moenda.
entrada do bagaço do terno anterior, até o segundo terno, cujo caldo extraído (chamado
caldo composto) é enviado, assim como o caldo primário (obtido na moagem do primeiro
terno), à peneira rotativa, que tem por objetivo separar dos caldos a fibra de cana que
foi, eventualmente, carregada com os líquidos extraídos; essa fibra carregada com os
caldos e que é separada pela peneira é conhecida por bagacilho.
Figura 1 – Representação de moenda de cana composta por cinco ternos, embebição de água no quinto
terno e retorno de bagacilho no segundo terno.
O modelo de Chantasiriwan
i) Balanços de massa
a. Balanço total de massas
b. Balanço de fibras
c. Balanço de pol
massas já estiverem determinadas; por esse motivo, faremos uma quebra na sequência
numérica de referenciamento de equações.
𝑚𝑏,𝑏3 + 𝐽2,4 ∙ 𝑚𝑏,𝑗2 + 𝐽3,4 ∙ 𝑚𝑏,𝑗3 + 𝐽4,4 ∙ 𝑚𝑏,𝑗4 + 𝐽5,4 ∙ 𝑚𝑏,𝑗5 = 𝑚𝑏,𝑗4 + 𝑚𝑏,𝑏4 (28)
𝑚𝑏,𝑏4 + 𝐽2,5 ∙ 𝑚𝑏,𝑗2 + 𝐽3,5 ∙ 𝑚𝑏,𝑗3 + 𝐽4,5 ∙ 𝑚𝑏,𝑗4 + 𝐽5,5 ∙ 𝑚𝑏,𝑗5 = 𝑚𝑏,𝑗5 + 𝑚𝑏,𝑏5 (29)
𝑚𝑏,𝑗1 + 𝐽2,𝑠 ∙ 𝑚𝑏,𝑗2 + 𝐽3,𝑠 ∙ 𝑚𝑏,𝑗3 + 𝐽4,𝑠 ∙ 𝑚𝑏,𝑗4 + 𝐽5,𝑠 ∙ 𝑚𝑏,𝑗5 = 𝑚𝑏,𝑚𝑗 + 𝑚𝑏,𝑐𝑐 (30)
A relação das fibras da cana com o processo de extração de caldo é uma relação
de dicotomia, pois, ao mesmo tempo que as células do parênquima do vegetal estão
presentes no vegetal e contêm os sólidos dissolvidos, uma taxa alta de fibras na cana
Scagnolatto, G
𝑚𝑗1 − 𝑚𝑓,𝑗1 = (𝑚𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐 ) + 𝑐𝑐1 ∙ (𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) − 𝑥1 ∙ (𝑚𝑓,𝑐 + 𝑐𝑐1 ∙ 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) (19)
𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 = (𝑚𝑏1 − 𝑚𝑓,𝑏1 ) + 𝑐𝑐2 ∙ (𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) + 𝐽2,2 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,2 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,2 ∙
(𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,2 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥2 ∙ (𝑚𝑓,𝑏1 + 𝑐𝑐2 ∙ 𝑚𝑓,𝑐𝑐 + 𝐽2,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,2 ∙
𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) (20)
𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,𝑗3 = (𝑚𝑏2 − 𝑚𝑓,𝑏2 ) + 𝐽2,3 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,3 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,3 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,3 ∙
(𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥3 ∙ (𝑚𝑓,𝑏2 + 𝐽2,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) (21)
𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 = (𝑚𝑏3 − 𝑚𝑓,𝑏3 ) + 𝐽2,4 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,4 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,4 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,4 ∙
(𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥4 ∙ (𝑚𝑓,𝑏3 + 𝐽2,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) (22)
𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 = (𝑚𝑏4 − 𝑚𝑓,𝑏4 ) + 𝐽2,5 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,5 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,5 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,5 ∙
(𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥5 ∙ (𝑚𝑓,𝑏4 + 𝐽2,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) (23)
𝑚𝑚𝑗 − 𝑚𝑓,𝑚𝑗 = (𝑚𝑗1 − 𝑚𝑓,𝑗1 ) + 𝐽2,𝑠 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,𝑠 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,𝑠 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,𝑠 ∙
(𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥𝑚 ∙ (𝑚𝑓,𝑗1 + 𝐽2,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) (24)
Vale relembrar que a água de embebição foi, por hipótese, considerada livre de
fibras e de pol.
iv) Mistura
Hugot (1969) argumenta que, tanto a água quanto o caldo de embebição não
misturam-se completamente ao caldo existente no bagaço sobre o qual são aspergidos
devido a células não rompidas e da afinidade muito grande do bagaço com a água,
provocando a retenção do líquido de embebição nas primeiras camadas de bagaço.
Assim, é importante que a embebição seja aplicada o mais uniformemente possível
Scagnolatto, G
Faremos uma dedução para um caso específico, com fins didáticos, e depois
extrapolaremos o raciocínio para as demais equações. Para tanto, utilizaremos o
exemplo de um primeiro terno que recebe entrada de bagacilho (𝑐𝑐1 = 1). Após a
mistura do bagacilho com a cana preparada, uma parte da extração do caldo primário
(𝑚𝑗1 ) é oriunda da extração da cana preparada (𝑚𝑗1𝛼 ) e a outra parte, do bagacilho
(𝑚𝑗1𝛽 ), na proporção dada pelo coeficiente de mistura (Chantasiriwan, 2013):
𝑚𝑏,𝑐 𝑚𝑏,𝑐𝑐
𝑚𝑏,𝑗1 = ( ) ∙ [𝑚𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐 − 𝑎1 ∙ 𝑥1 ∙ (𝑚𝑓,𝑐 + 𝑚𝑓,𝑐𝑐 )] + ( )∙
𝑚𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐 𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐
∙ [𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐 − +(1 − 𝑎1 ) ∙ 𝑥1 ∙ (𝑚𝑓,𝑐 + 𝑚𝑓,𝑐𝑐 )]
Rearranjando:
[(𝑚𝑐 −𝑚𝑓,𝑐 )−𝑎1 ∙𝑥1 ∙(𝑚𝑓,𝑐 +𝑚𝑓,𝑐𝑐 )] [(𝑚𝑐𝑐 −𝑚𝑓,𝑐𝑐 )−+(1−𝑎1 )∙𝑥1 ∙(𝑚𝑓,𝑐 +𝑚𝑓,𝑐𝑐 )]
𝑚𝑏,𝑗1 = 𝑚𝑏,𝑐 ∙ + 𝑚𝑏,𝑐𝑐 ∙
(𝑚𝑐 −𝑚𝑓,𝑐 ) (𝑚𝑐𝑐 −𝑚𝑓,𝑐𝑐 )
𝑚𝑓,𝑏1 +𝑐𝑐2 ∙𝑚𝑓,𝑐𝑐 +𝐽2,2 ∙𝑚𝑓,𝑗2 +𝐽3,2 ∙𝑚𝑓,𝑗3 +𝐽4,2 ∙𝑚𝑓,𝑗4 +𝐽5,2 ∙𝑚𝑓,𝑗5
𝑚𝑏,𝑗2 = 𝑚𝑏,𝑏1 ∙ [1 − 𝑎2 ∙ 𝑥2 ∙ ( 𝑚𝑏1 −𝑚𝑓,𝑏1
)] +
(𝑐𝑐2 ∙ 𝑚𝑏,𝑐𝑐 + 𝐽2,2 ∙ 𝑚𝑏,𝑗2 + 𝐽3,2 ∙ 𝑚𝑏,𝑗3 + 𝐽4,2 ∙ 𝑚𝑏,𝑗4 + 𝐽5,2 ∙ 𝑚𝑏,𝑗5 ) ∙ [1 − (1 − 𝑎2 ) ∙ 𝑥2 ∙
𝑚𝑓,𝑏1 +𝑐𝑐2 ∙𝑚𝑓,𝑐𝑐 +𝐽2,2 ∙𝑚𝑓,𝑗2 +𝐽3,2 ∙𝑚𝑓,𝑗3 +𝐽4,2 ∙𝑚𝑓,𝑗4 +𝐽5,2 ∙𝑚𝑓,𝑗5
(𝑐𝑐 )] (32)
2 ∙(𝑚𝑐𝑐 −𝑚𝑓,𝑐𝑐 )+𝐽2,2 ∙(𝑚𝑗2 −𝑚𝑓,𝑗2 )+𝐽3,2 ∙(𝑚𝑗3 −𝑚𝑓,𝑗3 )+𝐽4,2 ∙(𝑚𝑗4 −𝑚𝑓,𝑗4 )+𝐽5,2 ∙(𝑚𝑗5 −𝑚𝑓,𝑗5 )
𝑚𝑓,𝑏4 (35a)
𝑚𝑏,𝑗5 = 𝑚𝑏,𝑏4 ∙ [1 − 𝑎5 ∙ 𝑥5 ∙ ( )]
𝑚𝑏4 − 𝑚𝑓,𝑏4
𝑚𝑓,𝑏4 +𝐽2,5 ∙𝑚𝑓,𝑗2 +𝐽3,5 ∙𝑚𝑓,𝑗3 +𝐽4,5 ∙𝑚𝑓,𝑗4 +𝐽5,5 ∙𝑚𝑓,𝑗5
𝑚𝑏,𝑗5 = 𝑚𝑏,𝑏4 ∙ [1 − 𝑎5 ∙ 𝑥5 ∙ ( 𝑚𝑏4 −𝑚𝑓,𝑏4
)] + (𝐽2,5 ∙ 𝑚𝑏,𝑗2 +
Rein (2006) fornece dados de uma moenda típica, composta por cinco ternos,
embebição com água no quinto terno e retorno do bagacilho ao segundo terno:
Tabela 2 – Dados de uma moenda típica. Fonte: Engenharia do Açúcar de Cana (Peter Rein, 2006).
𝑓16 = −𝑚𝑓,𝑏4 + ɳ𝑓,4 ∙ (𝑚𝑓,𝑏3 + 𝐽2,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓17 = −𝑚𝑓,𝑏5 + ɳ𝑓,5 ∙ (𝑚𝑓,𝑏4 + 𝐽2,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓18 = −𝑚𝑓,𝑐𝑐 + ɳ𝑓,𝑐𝑐 ∙ (𝑚𝑓,𝑗1 + 𝐽2,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓19 = −𝑚𝑗1 + 𝑚𝑓,𝑗1 + (𝑚𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐 ) + 𝑐𝑐1 ∙ (𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) − 𝑥1 ∙ (𝑚𝑓,𝑐 + 𝑐𝑐1 ∙ 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) = 0
𝑓20 = −𝑚𝑗2 + 𝑚𝑓,𝑗2 + (𝑚𝑏1 − 𝑚𝑓,𝑏1 ) + 𝑐𝑐2 ∙ (𝑚𝑐𝑐 − 𝑚𝑓,𝑐𝑐 ) + 𝐽2,2 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,2 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 )
+ 𝐽4,2 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 ) + 𝐽5,2 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥2
∙ (𝑚𝑓,𝑏1 + 𝑐𝑐2 ∙ 𝑚𝑓,𝑐𝑐 + 𝐽2,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,2 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓21 = −𝑚𝑗3 + 𝑚𝑓,𝑗3 + (𝑚𝑏2 − 𝑚𝑓,𝑏2 ) + 𝐽2,3 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,3 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,3 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 )
+ 𝐽5,3 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥3
∙ (𝑚𝑓,𝑏2 + 𝐽2,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,3 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓22 = −𝑚𝑗4 + 𝑚𝑓,𝑗4 + (𝑚𝑏3 − 𝑚𝑓,𝑏3 ) + 𝐽2,4 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,4 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,4 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 )
+ 𝐽5,4 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥4
∙ (𝑚𝑓,𝑏3 + 𝐽2,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,4 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓23 = −𝑚𝑗5 + 𝑚𝑓,𝑗5 + (𝑚𝑏4 − 𝑚𝑓,𝑏4 ) + 𝐽2,5 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,5 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,5 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 )
+ 𝐽5,5 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥5
∙ (𝑚𝑓,𝑏4 + 𝐽2,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,5 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓24 = −𝑚𝑚𝑗 + 𝑚𝑓,𝑚𝑗 + (𝑚𝑗1 − 𝑚𝑓,𝑗1 ) + 𝐽2,𝑠 ∙ (𝑚𝑗2 − 𝑚𝑓,𝑗2 ) + 𝐽3,𝑠 ∙ (𝑚𝑗3 − 𝑚𝑓,3 ) + 𝐽4,𝑠 ∙ (𝑚𝑗4 − 𝑚𝑓,𝑗4 )
+ 𝐽5,𝑠 ∙ (𝑚𝑗5 − 𝑚𝑓,𝑗5 ) − 𝑥𝑚
∙ (𝑚𝑓,𝑗1 + 𝐽2,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗2 + 𝐽3,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗3 + 𝐽4,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗4 + 𝐽5,𝑠 ∙ 𝑚𝑓,𝑗5 ) = 0
𝑓1 (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) = 0
𝑓2 (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) = 0
⋮
𝑓𝑛 (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) = 0
𝛿 = 𝐽−1 ∙ ∅
𝑥𝑖 𝑘+1 = 𝑥𝑖 𝑘 − 𝛿 𝑘
𝛿 𝑘 = 𝐽−1 ∙ ∅𝑘
𝑓1 𝑘 (𝑥1 𝑘 , … , 𝑥𝑛 𝑘 )
∅𝑘 = [ ⋮ ]
𝑘 𝑘 𝑘
𝑓𝑛 (𝑥1 , … , 𝑥𝑛 )
Validação
Tabela 4 – Quadro comparativo entre dados obtidos através da modelagem e dados reais de moagem.
Resultados e discussões
𝑡 14 0,5 𝑘𝑔
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎çú𝑐𝑎𝑟 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1000 ∙ 22,75ℎ ∙ ∙ ∙ 1000 = 15.925 𝑘𝑔
ℎ 100 100 𝑡
15.925
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎çú𝑐𝑎𝑟 (50 𝑘𝑔) 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 = = 318,5 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑠
50
𝑅$ 80,00
𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 = 318,5 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑠 ∙ = 𝑅$ 25.480,00
𝑠𝑎𝑐𝑎
É claro que teríamos que considerar o mix de produção entre açúcar e álcool, e
o preço do álcool, mas o exemplo é válido como primeira aproximação para ilustrar a
importância de se ter o domínio sobre o processo de extração de açúcar. Essa
importância é expressa tanto na precisão da previsão do processo, quanto no
planejamento gerencial traçado no início da safra, que leva em consideração:
capacidade de moagem, quantidade de moagem pretendida, quantidades de sacarose
destinadas à produção de açúcar e de álcool, produção de açúcar e de álcool
pretendida. Um planejamento eficiente é essencial para que a usina consiga operar com
lucros e, assim, honrar seus compromissos financeiros.
Referências