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TS11

CLC_7 Fundamentos de
Cultura, Língua e
Comunicação
Informação

Trata-se de uma atividade que se insere na prestação de esclarecimentos e orientações, sempre que
necessário, para as estruturas adequadas. Esta atividade deverá permitir às pessoas obter informações e
aconselhamento adequados e atualizados sobre recursos, direitos e deveres, benefícios regulamentados
e formas de procedimentos existentes, ou esclarecer dúvidas. Há que ter em conta a capacidade das
pessoas para utilizarem eficazmente a informação que lhes é disponibilizada, prestando especial
atenção aos diferentes modos de comunicação. O Centro Comunitário, enquanto espaço de informação
numa multiplicidade de domínios, pode contribuir para garantir o acesso das pessoas a diferentes
serviços, especialmente aos mais desfavorecidos. Esta ação, ao nível da clarificação dos direitos de
todos, constitui um passo fundamental para a sensibilização para esses mesmos direitos e para o seu
efetivo exercício. Esta informação, que deve ser completa, atualizada e disponibilizada em tempo útil,
implica necessariamente a colaboração de todos os parceiros envolvidos e, na medida do possível,
responde ao interesse de toda a comunidade.

Objetivo Geral
Contribuir para a criação de condições que permitam aos indivíduos exercer plenamente a sua

o direito à cidadania e ao apoio às famílias no exercício dos seus deveres e responsabilidades,

reforçar a sua capacidade de integração e participação social

Para um processo global de desenvolvimento é fundamental que o centro comunitário, a partir de ações

de dinamização com as instituições do meio ambiente, têm como principal função articular e integrar

todos os parceiros envolvidos, competindo por um projeto conjunto, evitando assim uma

intervenção social fragmentada e descontextualizada.

De facto, a parceria materializa-se na interação e complementaridade das estruturas oficiais e

indivíduos, que a nível local desenvolvem a sua ação na prossecução de um objetivo comum.

O trabalho em parceria exige a definição de estratégias integradas, bem como o nível de

responsabilidade de todos os parceiros envolvidos no processo, as funções e competências de

cada um, tanto técnica como financeiramente.

Para que a eficácia seja desejada, considera-se adequado estabelecer regras que regulem

relações entre os parceiros e o Centro Comunitário e que reflitam a vontade expressa pela Comunidade

forma de intervenção.

É importante não esquecer o papel desempenhado pelos parceiros económicos num processo de

desenvolvimento local, uma vez que representam um sector com um enorme potencial

que contribuem para a coesão social, com ações preventivas nas comunidades onde estão inseridos.

No âmbito do centro comunitário, é evidente a intensificação do envolvimento social das empresas

Na Comunidade, é conveniente que sejam parceiros ativos, envolvidos em todos os


fases do processo de desenvolvimento local.

Por conseguinte, é importante que as parcerias funcionem de forma simples e não burocrática, que

facilitar o diálogo, a participação e a tomada de decisões, que são flexíveis na procura de soluções para

resolução de problemas ou criação de novas respostas.

A solução dos problemas sociais atuais exige uma abordagem integrada dos mesmos. Daí o

a necessidade de o centro comunitário ter uma série de características, incluindo:

proximidade, flexibilidade, versatilidade de funções, localização e outras, de forma a ter uma

Visão global da comunidade.

A construção da vida comunitária numa perspetiva integrada não se limita à existência de uma

Rede de serviços como uma solução estática e finita para problemas, mas é principalmente o resultado
da

a dinâmica das pessoas/grupos envolvidos, na determinação de mecanismos de incentivo e

melhorar o seu bem-estar.

Um modelo de intervenção também deve ser adotado para orientar a prática da interação entre

população, técnicos, outros agentes, serviços públicos e instituições locais, para um processo

participativa, estrategicamente planeada e avaliada, e promove o desenvolvimento de formas

Dinâmica de parcerias, partilha de esforços, conhecimentos e recursos

A escolha das modalidades de intervenção decorre necessariamente do conhecimento da realidade

em que está prevista a intervenção, é, por isso, essencial ter um pré-diagnóstico que

deverão ser clarificados tendo em conta, nomeadamente: as características sociais e demográficas,

avaliação económica, ambiental, cultural, bem como das necessidades e dos recursos

e as organizações que aí operam.

Também é importante estabelecer um estudo prospetivo, especialmente para prever

as reações da Comunidade às mudanças e mudanças em curso.

A elaboração do diagnóstico contribui para a construção e consolidação de parcerias e meios

conhecer recursos/potencialidades existentes, listar problemas/vulnerabilidades, interpretar

necessidades locais, de forma a chegar a um plano de intervenção que tenha em conta a definição

Prioridades comuns e consenso sobre estratégias.

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