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E-BOOK:

METODOLOGIAS
DE MELHORIA DE
PROCESSOS
Sobre a FM2S 04
S UM ÁR IO
Metodologias de melhoria de processos: introdução 05

O que é Qualidade Total? 05

Quais são os princípios da Qualidade Total? 05

O que é o Seis Sigma? 07

O que é Lean? 08

Os desperdícios segundo o Lean 08

Qual a origem do Lean? 09

Como funciona a filosofia Lean? 10

Para que serve o Lean? 10

Quais são os tipos de Lean? 11

Quais são os 5 princípios da Gestão Lean? 12

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 2


O que é a Teoria das Restrições? 12
S UM ÁR IO
De onde surgiu a Teoria das Restrições? 13

Como funcionam os 5 passos para o foco? 14

O que é WCM? 15

No que consiste um programa WCM? 15

Qual a importância de se criar uma área modelo? 16

O que é Reengenharia? 17

O que torna a Reengenharia única? 17

Qual a Metodologia Básica da Reengenharia? 18

Conheça a Formação FM2S ideal para você 19

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Sobre a FM2S
Empresa-filha da Unicamp, fundada há 14 anos e sediada no Parque Científico e Tecnológico da Uni-
versidade. Oferece cursos e treinamentos nas áreas de Gestão de Processos e Projetos, Visualização
de Dados, Carreira & Liderança, Lean e Lean Six Sigma (do White Belt ao Master Black Belt). Todos com
certificação para os Six Sigma, é a do The Council for Six Sigma Certification.

Seu time é formado a maioria com mestrado e doutorado pelas melhores universidades do País, como
USP, Unicamp e UFSCar. Com ampla vivência em multinacionais, soma mais de R$ 650 milhões de ga-
nhos em projetos.

Com base em toda experiência de mercado e conhecimento acadêmico, a FM2S possui uma metodo-
logia inovadora para o desenvolvimento profissional dos alunos. Com linguagem simples, os cursos
mostram como aplicar conceitos sólidos utilizando ferramentas práticas para acelerar carreiras, apri-
morar habilidades e capacitar profissionais para serem cobiçados pelo mercado. Cada capacitação pos-
sui um estudo de caso específico que mostra como aplicar, passo a passo, o conhecimento na prática.

A FM2S tem uma comunidade poderosa de networking para aproximar profissionais talentosos que
transformam empresas e sociedade. Já são mais de 225.000 carreiras aceleradas.

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Metodologias de melhoria de processos: introdução
Uma variedade de metodologias de melhoria de processos está disponível para aprimorar serviços. Isso
inclui Lean Manufacturing, Seis Sigma, Gerenciamento Ágil, Reengenharia, Gerenciamento de Qua-
lidade Total e muitas outras. Todas as empresas de consultoria parecem ter uma delas que afirmam
ser a melhor. O grande número de abordagens concorrentes, todas alegando ser a melhor maneira de
alcançar um objetivo, pode deixar qualquer organização sem saber como decidir o que é melhor para elas.

Nosso objetivo é fazer recomendações sobre qual tipo de metodologia de melhoria de processo deve ser me-
lhor implementada, em que tipo de organização e em quais circunstâncias. Em geral, é mais prático primei-
ro entender os princípios e objetivos subjacentes de uma abordagem e seus meios prescritos para alcançá-los.

O que é Qualidade Total?


A definição de Gestão da Qualidade Total (TQM) é uma
abordagem de gestão para o sucesso a longo prazo, por
meio da satisfação do cliente. Em um esforço TQM, to-
dos os membros de uma organização participam da
melhoria dos processos, produtos, serviços e da cultu-
ra em que trabalham. Certamente que, para fazer uma
boa aplicação da TQM, é necessário estudo e dedicação. Quais são os princípios
da Qualidade Total?

A Gestão da Qualidade Total pode ser re-


sumida como um sistema de gestão para
uma organização focada no cliente e, para a
sua realização, é preciso envolver todos os
funcionários em melhoria contínua. Além
disso, utiliza estratégia, dados e comuni-
cações eficazes para integrar a disciplina
de qualidade na cultura e nas atividades
da organização. Muitos desses conceitos,
aliás, estão presentes nos modernos Siste-
mas de Gestão da Qualidade, o sucessor da
TQM. Aqui estão os 8 princípios da Gestão
da Qualidade Total:

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2. Participação total dos colaboradores
Todos os funcionários participam do trabalho em direção a ob-
jetivos comuns. O comprometimento total do funcionário só
pode ser obtido após o medo ter sido expulso do local de tra-
balho, quando o empoderamento ocorreu e a gestão tiver pro-
porcionado o ambiente adequado. Levando isso em conta, os
sistemas de trabalho de alto desempenho integram esforços de
melhoria contínua com operações comerciais normais. As equi-
pes de trabalho autogeridas são uma forma de capacitação..

3. Centração no processo

Uma parte fundamental do TQM é o foco no processo, o qual


consiste em uma série de etapas que recebem insumos dos
fornecedores (internos ou externos) e os transformam em
saídas, que são entregues aos clientes (novamente, sejam
internos ou externos). Para seu bom funcionamento, por-
tanto, as etapas necessárias para realizar o processo são de-
finidas e as medidas de desempenho são monitoradas con-
tinuamente; o objetivo é detectar variações inesperadas.

4. Sistema integrado
1. Atendimento ao cliente Embora uma organização possa consistir em muitas especiali-
dades funcionais diferentes, organizadas frequentemente em
O cliente determina, em última instân- departamentos verticalmente estruturados, são os processos
cia, o nível de qualidade. Assim, não im- horizontais que interconectam estas funções, que são o foco da
porta o que uma organização faça para Qualidade Total.
promover o aperfeiçoamento da quali-
dade – capacitar os funcionários, inte-
5. Abordagem estratégica e sistemática
grar a qualidade no processo de design,
atualizar computadores ou softwares Uma parte crítica da Gestão da Qualidade é a abordagem estra-
ou comprar novas ferramentas de me- tégica e sistemática para alcançar a visão, a missão e as metas
dição. Por fim, é o cliente quem deter- de uma organização. Esse processo, chamado de planejamento
mina se os esforços valeram a pena. estratégico ou de gestão estratégica, inclui a formulação de um
plano estratégico que integra a qualidade como componente
central.

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6. Melhoria contínua 8. Comunicações

Um grande impulso da Qualidade Total é a melhoria Durante os tempos de mudança organizacional,


contínua do processo. A melhoria contínua leva uma bem como parte da operação do dia a dia, as comu-
organização a ser analítica e criativa, na busca de nicações eficazes desempenham um papel impor-
maneiras de se tornar mais competitiva e mais eficaz tante na manutenção da moral e na motivação dos
para atender às expectativas das partes interessadas. funcionários em todos os níveis. As comunicações
envolvem estratégias, métodos e oportunidades.

7. Tomada de decisões baseadas


O que é o Seis Sigma?
em fatos
Ao pesquisar quaisquer perspectivas históricas, é
Para conhecer o desempenho de uma organiza- comum encontrarmos diversas fontes que contam
ção, são necessários dados sobre medidas de de- de maneira diferente um mesmo evento. Com o Seis
sempenho. Assim, a TQM exige que uma organi- Sigma não foi diferente.
zação colete e analise dados, a fim de melhorar a
tomada de decisão, alcançando consenso e permi- Na perspectiva histórica do Seis Sigma, fica cla-
tindo a previsão com base no passado histórico. ro que a evolução desta metodologia é escrita de
maneira semelhante por vários autores, mas cada
um fornece uma profundidade e uma amplitude
da História do Seis Sigma, dependendo do assun-
to do texto em que os autores estão escrevendo.
No entanto, o Seis Sigma é geralmente descri-
to de maneira muito semelhante em toda a linha
histórica, fornecendo uma definição abrangente.

Em uma das muitas perspectivas, um especialista


chamado Pyzdek (2003) escreve que o Seis Sigma
se originou “quando uma empresa japonesa assu-
miu uma fábrica da Motorola que fabricava apare-
lhos de televisão nos Estados Unidos na década de
1970 e, prontamente, começaram a fazer mudan-
ças drásticas na maneira como a fábrica operava.”

Sob administração japonesa, a fábrica logo produ-


zia aparelhos de TV com 1/20 do número de defei-
tos produzidos sob a administração da Motorola.

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Eles usaram a mesma força de trabalho,
tecnologia e projetos, e fizeram isso ao re-
duzir custos, deixando claro que o pro-
blema era o gerenciamento da Motorola.

Demorou um pouco, mas até os próprios


executivos da Motorola finalmente admi-
tiram que “a nossa qualidade é péssima”.
Este especialista conta que “demo-
rou até quase meados dos anos 80
para a Motorola descobrir o que fazer”.
O que é Lean?
Criado no pós-Segunda Guerra Mundial, o Lean con-
O CEO da Motorola na época iniciou a empre-
siste em um grupo de técnicas que, quando combi-
sa no caminho da qualidade, conhecido como
nadas e implementadas, permitirão reduzir e depois
Seis Sigma, e se tornou um ícone de negócios
eliminar os 7 desperdícios. Assim, o sistema do Lean
- em grande parte como um resultado do que
não somente torna a empresa mais enxuta, como
ele realizou em qualidade na Motorola. Usan-
também mais flexível e mais responsiva por meio
do o Seis Sigma, a Motorola tornou-se conhe-
da redução dos desperdícios. Ou seja, o Lean é um
cida como líder em qualidade e líder em lucro.
conjunto de ferramentas que auxilia na identificação
e na eliminação do desperdício, além de melhorar a
Depois que a Motorola ganhou o Prêmio Na-
qualidade e permitir a redução de tempo e de custo
cional da Qualidade, em 1988, o segredo de
de produção.
seu sucesso se tornou conhecimento públi-
co e assim, a revolução Seis Sigma começou.
Os desperdícios segundo o
Lean
São 7 os desperdícios visuais do Lean, mas o que é
exatamente um desperdício sob a ótica do Lean Ma-
nufacturing? A maneira mais simples de descrever o
desperdício é como “algo que não acrescenta valor
sob a ótica do cliente”. Nossos clientes não ficariam
felizes em pagar por qualquer ação que tomemos que
não agregue valor ao que eles realmente querem.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 8


Assim, os 7 desperdícios do Lean são:

• Transporte;
• Inventário (estoque);
• Movimento;
• Tempo de espera;
• Superprocessamento;
• Superprodução;
• Defeitos.

Qual a origem do Lean?

O Lean surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial,


época em que os EUA ocuparam o Japão. Para que houves-
se uma comunicação entre os americanos e os japoneses,
os militares responsáveis pela operação desejavam rádios
confiáveis para que as ordens das forças de ocupação e os
programas de propaganda pudessem ser ouvidos em todas
as cidades e vilas no país ocupado.

Mas os japoneses não tinham o conhecimento para deter-


minada tarefa. Por isso, o general enviou alguns americanos
para o território asiático a fim de ensiná-los.

A partir desse momento, os engenheiros americanos inicia-


ram o funcionamento das fábricas e ensinaram os japoneses
a importância de visualizar a produção como um sistema.
Para complementar a instrução, W. Edwards Deming foi
convidado a ensinar controle de qualidade.

Ao ajudar os japoneses em 1950, Deming constituiu “14


princípios”, conceitos que constituem a essência de sua filo-
sofia e se aplicam tanto a organizações de qualquer porte,
quanto em indústrias de transformação e também de servi-
ços. Esses princípios foram lapidados chegando ao conceito
de Lean que conhecemos atualmente.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 9


Como funciona a filoso-
fia Lean?
A Metodologia Lean ou Gestão Lean
consiste em uma perspectiva de geren-
ciamento organizacional fundamenta-
da no conceito de melhoria contínua,
uma abordagem extensa que busca
sistematicamente alcançar pequenas
mudanças incrementais nos processos,
a fim de melhorar a eficiência e a quali-
dade.

O termo “Lean”, em sua tradução lite-


ral, é entendido como “enxuto”. Logo,
trata-se de uma estratégia que envolve Para que serve o Lean?
apenas o uso dos recursos necessários,
Em resumo, o objetivo principal da gestão Lean é pro-
impedindo que sejam criados excessos.
duzir valor para o cliente por meio da otimização de
recursos e criar um fluxo de trabalho estável, com base
nas demandas reais do cliente. Logo, ele busca eliminar
qualquer perda de tempo, esforço ou dinheiro, identi-
ficando cada etapa de um processo de negócios e, em
seguida, revisando ou eliminando etapas que não criam
valor. Faça o melhor possível
Obviamente, para ter excelência é essencial fazer o
Além disso, o Lean – mais que uma metodologia – é uma
melhor que você pode e, além disso, sempre buscar
filosofia, cujas raízes remontam ao contexto de fabrica-
um pouco mais.
ção.

Nem sempre você será o melhor, mas é importante


Os esforços da Gestão Lean se concentram principal-
que, naquele momento, você faça o melhor que as
mente em:
suas habilidades e ferramentas disponíveis lhe pos-

sibilitam.
• Definir valor do ponto de vista do cliente final;
• Eliminar todos os desperdícios nos processos de ne-
gócios;

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• Garantir um fluxo de trabalho contínuo, eliminando possíveis interferências na comunicação;
• Definir quais demandas e entregas são prioritárias;
• Melhorar continuamente todos os processos de trabalho, inclusive no tocante a seus objetivos e às pessoas
neles envolvidas.

Assim, a gestão Lean facilita o desenvolvimento de uma liderança e responsabilidade compartilha-


das; da mesma forma que a melhoria contínua garante que cada funcionário contribua para o pro-
cesso de melhoria. Portanto, a forma de gestão funciona como um guia para construir uma organi-
zação de sucesso, sólida e em constante evolução, identificando problemas reais e resolvendo-os.

Quais são os tipos de Lean?


Como dito anteriormente, Lean é uma perspectiva de gerenciamento organizacional. Dessa forma, ela pode ser
aplicada em diversas vertentes, sendo elas, na área da saúde, administrativa, fabril ou até mesmo em operações
logísticas.

Nós, da FM2S, fornecemos os melhores cursos da formação Lean, com capacitações específicas e que se aprofun-
dam em 4 vertentes diferentes, sendo elas;

• Lean manufacturing;
• Lean office;
• Lean healthcare;
• Lean logistics.

Clique no link acima do Lean que melhor se encaixa com você e conheça melhor cada vertente.

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A Teoria das Restrições adota uma abordagem cien-
tífica para a melhoria.

A hipótese de que todo sistema complexo, incluindo


os processos de fabricação, consiste em múltiplas
atividades vinculadas, em que cada uma atua como
uma restrição sobre todo o sistema (ou seja, a ati-
vidade de restrição é o “elo mais fraco na cadeia”).

IA hipótese de que todo sistema complexo, incluin-
do os processos de fabricação, consiste em múlti-
plas atividades vinculadas, em que cada uma atua
Quais são os 5 princípios da como uma restrição sobre todo o sistema (ou seja, a
Gestão Lean? atividade de restrição é o “elo mais fraco na cadeia”).

O gerenciamento Lean incorpora cinco princípios Então, qual é o objetivo final da maioria das em-
orientadores, que são usados por gerentes de uma presas de fabricação? Ganhar lucro tanto a cur-
organização como diretrizes para a metodologia en- to quanto a longo prazo. A Teoria das Restrições
xuta. São eles: fornece um poderoso conjunto de ferramentas
para ajudar a alcançar esse objetivo, incluindo:
Identificar valor;
• As Cinco Etapas para o Foco (uma metodologia
• Mapear o fluxo de valor; para identificar e eliminar restrições);
• Criar um fluxo de trabalho contínuo; • O Pensamento dos Processos (ferramentas
• Estabelecer um sistema de produção puxada; para analisar e resolver problemas);
• Facilitar a melhoria contínua. • Medição do Fluxo de Valor (um método para
medir o desempenho e orientar decisões de ge-

O que é a Teoria das Restrições? renciamento).

A Teoria das Restrições (TOC) é uma metodologia para


identificar o fator limitante mais importante (ou seja,
a restrição) que interfere na busca de um objetivo. Em
seguida, melhorar sistematicamente essa restrição até
que este não seja mais o fator limitante. Na fabricação,
a restrição é muitas vezes referida como um gargalo.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 12


De onde surgiu a Teoria das Restrições?

O Dr. Eliyahu Goldratt concebeu a Teoria das Restrições (TOC), e a apresentou a uma ampla audiên-
cia por meio de um livro, o mais vendido de 1984, “A Meta”. Desde então, o TOC continuou evoluindo e
se desenvolvendo, e hoje é um fator significativo no mundo das melhores práticas de gerenciamento.

Uma das características atraentes da Teoria das Restrições é que, inerentemente, ela prioriza as atividades de
melhoria. A principal prioridade é sempre a restrição atual.

Em ambientes onde há uma necessidade urgente de melhorar, o TOC oferece uma metodologia altamente focada para
criar uma melhoria rápida. Uma implementação bem-sucedida da Teoria das Restrições terá os seguintes benefícios:

• Aumento do lucro (o principal objetivo do TOC para a maioria das empresas);
• Melhoria rápida (resultado de concentrar toda a atenção em uma área crítica – a restrição do sistema);
• Maior capacidade (otimizar a restrição permite que mais produtos sejam fabricados);
• Prazos de entrega reduzidos (otimizar a restrição resulta em um fluxo de produto mais suave e mais rápido);
• Inventário reduzido (eliminando gargalos significa que haverá menos trabalho em processo).

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 13


Como funcionam os 5 passos
para o foco?

A Teoria das Restrições fornece uma metodologia específica para


identificar e eliminar restrições, referidas como as Cinco Etapas de
Foco. São elas:

• Identificar: identifique a restrição atual (a parte única do proces-


so que limita a taxa na qual o objetivo é alcançado);
• Explorar: faça melhorias rápidas no fluxo da restrição, usando
os recursos existentes (ou seja, aproveite ao máximo o que você
tem);
• Regras de conexão: revisar todas as outras atividades no pro-
O que cesso
é a Teoria das Restrições?
para garantir que estejam alinhadas e realmente suportem
as necessidades da restrição;
• Elevar: se a restrição ainda existe (ou seja, não se moveu), consi-
dere quais outras ações podem ser tomadas para eliminar a restri-
ção. Normalmente, as ações são continuadas nesta etapa até que
a restrição tenha sido “quebrada” (até se mudar para outro lugar).
Em alguns casos, pode ser necessário um investimento de capital;
• Repetir: as cinco etapas do foco são um ciclo de melhoria con-
tínua. Portanto, uma vez que uma restrição é resolvida, a restri-
ção seguinte deve ser imediatamente abordada. Este passo é um
lembrete para nunca se tornar complacente – melhorar agressiva-
mente a restrição atual - e depois seguir em frente para a próxima
restrição.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 14


Os 10 pilares técnicos são:

1. Segurança ocupacional;
2. Distribuição dos custos;
3. Foco em melhoria;
4. Manutenção autônoma e organização do
espaço de trabalho;
5. Manutenção do quadro de profissionais
O que é WCM? da empresa;
6. Controle de qualidade;
O WCM, em essência, é um programa de exce- 7. Serviço logístico e de atendimento ao
lência operacional que rapidamente foi estendi- consumidor;
do a todas as companhias do grupo Fiat: Masera- 8. Gerenciamento dos equipamentos;
ti, Lancia, Alfa Romeo, Case (máquinas agrícolas), 9. Desenvolvimento dos profissionais;
New Holland (tratores), Iveco (caminhões), etc. 10. Preservação do meio ambiente e econo-
mia de energia
Atualmente, o WCM é utilizado nos mais di-
versos setores, sendo que 12 grandes com- Por sua vez, os 10 pilares gerenciais são:
panhias transportadoras do mundo repor-
tam o uso desta metodologia, bem como 1. Comprometimento da gerência;
empresas tão diversas como Royal Mail (correios), 2. Definição de objetivos claros;
Unilever e Barilla.deve ser imediatamente abordada. 3. Criação de um “mapa de rotas” do WCM;
4. Alocação de pessoal altamente qualifica-
Este passo é um lembrete para nunca se tornar com- do em áreas que servirão como modelo;
placente melhorar agressivamente a restrição atual 5. Comprometimento da organização como
e depois seguir em frente para a próxima restrição. um todo;
6. Busca da competência organizacional
No que consiste um programa através da melhoria contínua;

WCM? 7. Tempo e recursos financeiros;


8. Nível de detalhamento;
Um programa WCM é baseado em 10 pilares técni- 9. Nível de expansão;
cos e 10 pilares gerenciais. 10. Motivação dos operadores.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 15


Qual a importância de se criar uma área modelo?
A criação de uma área modelo na organização, um dos pilares do WCM, é importante porque toda mudança co-
meça por ela, que será utilizada como um “projeto-piloto”, um primeiro ambiente no qual os princípios do WCM e
da melhoria organizacional serão implementados e mostrados para toda a organização – ou seja, é extremamente
importante para o processo de convencimento.

Um exemplo simples de como aplicar: pegue a pior máquina da sua fábrica, aquela que gera produtos com o pior índice
de atendimento às condições de especificação. Esta será a primeira máquina na qual será aplicado o pilar da manuten-
ção autônoma e vários dos princípios e técnicas do Lean e da melhoria contínua. À medida que forem surgindo resul-
tados positivos, esta máquina será seu exemplo vivo de como a metodologia é útil e quais as vantagens em aplicá-la.

Você terá realizado um investimento mínimo, já que uma única máquina demanda menos custos que a fábrica inteira
e mobiliza menos funcionários. Além disso, sendo a pior máquina, é mais provável que haja desejo dos próprios fun-
cionários em melhorá-la, já que os maus resultados podem impactar suas respectivas carreiras. Por ser uma unidade
pequena, é mais fácil para você alocar, por certo período de tempo, seus profissionais mais capacitados, que terão
mais facilidade e competência para aplicar a metodologia, garantindo melhores resultados e de forma mais rápida.

A partir da área ou da unidade modelo, você terá uma lista de aprendizados obtidos e documentados, bem como um
conjunto de melhores práticas a serem propagadas por toda a organização. Afinal, você terá sido capaz de trans-
formar uma fonte de prejuízos e de desconforto para a organização em um modelo a ser seguido pelas outras áreas.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 16


O que é Reengenharia?
Ele estuda seus principais centros de custo, e se preocu-
pa em“dimensionar o tamanho” da linha de montagem
(em outras palavras, demitir trabalhadores) para redu-
zir os custos. Essa visão, que a reengenharia busca ajudar
a resolver, é algo muito comum no mundo dos negócios.

Atualmente, na empresa Acme, existem seis estações que pre-


cisam de monitoramento humano. A linha de montagem vai
bem, mas a Acme pode comprar uma nova tecnologia para re-
mover a necessidade de monitoramento em três estações. Isso
significa que ele pode reduzir sua força de trabalho em nove
pessoas (três turnos por dia). Então, ele compra o novo equi-
pamento e, com arrependimento, demite nove trabalhadores.

Um ano depois, a margem de lucro da Acme está pior. O que aconteceu? A tecnologia que deveria reduzir seus cus-
tos não ajudou os lucros em absoluto! Então, ele procura outras oportunidades de redução de custos e maneiras de
completar o trabalho de forma mais eficiente.

O que torna a Reengenharia única?


A principal diferença entre a reengenharia de processos de negócios e
outras estratégias de melhoria de negócios, como Total Quality Manage-
ment e Just In Time, é a seguinte: Reengenharia = inovação de processo.

Reengenharia não é uma melhoria lenta e estável – trata-se de mu-


danças radicais e dramáticas no quadro e na cultura de uma empresa.
Em vez de melhorar o que já existe, a BPR ( Business Process Reengi-
neering) começa desde o início e cria um processo totalmente novo.

Como você pode ver, a reengenharia é radical em todos os sentidos, e causou mudanças maciças em muitas or-
ganizações. Normalmente, o gerenciamento inicia a BPR devido a uma mudança tecnológica que pode oferecer
maneiras de fazer coisas significativamente diferentes e mais eficientes. As mudanças na tecnologia da infor-
mação nem sempre são necessárias para a Reengenharia, no entanto elas tendem a aparecer ao mesmo tempo.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 17


Qual a Metodologia Básica da Reengenharia?
As etapas para a Reengenharia completa do processo de negócios são muito detalhadas para este e-book. Além
disso, o método exato da BPR é significativamente influenciado pela organização específica e o processo em que a
Reengenharia é utilizada.

Entretanto, alguns elementos-chave comuns de qualquer plano BPR incluem o seguinte:

O que torna a Reengenharia única?

• Definição de projeto (limites e escopo);


• Determinação de visão para o redesenho;
• Criação de plano ou modelo para o redesenho;
• Conclusão de uma análise custo-benefício;
• Desenvolvimento de um plano detalhado para implementação;
• Estabelecimento de medidas de desempenho para avaliação.

Metodologias de Melhoria de Processos | Pag 18


Conheça a Formação FM2S ideal para você
A formação na área de Processos e Excelência Operacional permite atuação ampla nas
mais diversas áreas, como Contabilidade, Recursos Humanos, Logística, Marketing, entre outras.
Esta área é ideal para profissionais que buscam identificar gargalos da organização, mapear, pa-
dronizar e gerenciar projetos, otimizando, assim, seus resultados.

Para se tornar referência e dominar a área de Processos e Excelência Operacional, é


essencial traçar um plano de desenvolvimento e, assim, conquistar oportunidades profissionais,
que atualmente são muitas (desde vagas para estágios, até auxiliares, assistentes, analistas, su-
pervisores, coordenadores, consultores e gerentes de processos).

Pensando neste mercado superaquecido, a FM2S disponibiliza uma formação especial para a
área de Processos e Excelência Operacional, com capacitações que se antecipam e aten-
dem as demandas de grandes empresas neste escopo. Com esta formação, você dominará con-
ceitos como monitoramento de indicadores de desempenho (KPIs); execução de projetos de Lean
Seis Sigma; gestão ágil de projetos; princípios da mentalidade enxuta (Lean) e do BPM (Business
Process Management); aplicação das ferramentas de melhoria contínua e excelência operacional;
condução e execução de eventos Kaizen; apresentações de Resultado dos Projetos; técnicas de
liderança informal e influência de equipes; elaboração de relatórios gerenciais para suporte a to-
mada de decisões; entre outros.

A Formação é voltada para profissionais interessados em ampliar seus conhecimentos na área


de Processos e Excelência Operacional, oferecendo suporte em toda a jornada do aluno
ao ensinar habilidades que potencializam os saltos de carreira. Composta por Fases (Essencial,
Avançado, Liderança e Especialista), a Formação para a área de Processos e Excelência Opera-
cional é voltada para diversos perfis – desde profissionais entrantes no mercado de trabalho, até
analistas, especialistas e líderes.

Ao assinar a Formação, você terá acesso por 1 ano para realizar as capacitações e emitir seus
certificados (tudo incluso no valor).

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