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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Funcionamento estrutural
para cargas verticais
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Tipos de Travessas
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS TRELIÇADAS
Uma viga treliçada com cargas aplicadas nos nós tem praticamente só esforços normais nos
elementos que a constituem > Cordas, Diagonais e Montantes
O dimensionamento de uma viga treliçada é portanto baseado na avaliação da resistência de
elementos tracionados e comprimidos > Colunas
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS TRELIÇADAS
No caso de uma viga treliçada com cargas aplicadas a meio da corda ter-se-á um momento flector
adicional o que conduz a que esse elemento deva ser dimensionado como uma coluna-viga
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
O dimensionamento das travessas constituídas por perfis laminados (IPE, HEA, HEB) é condicionado, geralmente, pela
verificação de condições relativas ao comportamento de flexão, designadamente:
de resistência ao momento fletor e ao esforço transverso, e
de limitação da deformabilidade em condições de serviço.
em que
, é o momento fletor resistente das secções transversais (tendo em conta, se necessário, os efeitos da interação
entre esforços M-V),
, é o momento fletor resistente dos elementos à encurvadura lateral, e
é o esforço transverso resistente
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Resistência à Situação de referência:
Mcr
encurvadura Viga com secção constante e
lateral bissimétrica, em forma de I,
sujeita a flexão pura no plano da
alma e com contraventamento do
banzo comprimido apenas nos
apoios de extremidade, os quais:
Mcr
(i) impedem totalmente os
Figura do livro DE - IST Press
deslocamentos transversais
(em qualquer direção) e a
rotação de torção, e
(ii) permitem, sem restrições, as
rotações de flexão fora do
plano e o empenamento da
secção transversal.
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Resistência à O momento fletor crítico de encurvadura
encurvadura lateral para a situação de referencia é Mcr
lateral dado por :
· ·
I
Mcr
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Resistência à O momento fletor crítico de encurvadura lateral para uma
encurvadura situação mais genérica é dada por :
lateral
'( · · · · ·
· I
Em que:
‒ comprimento da viga ou do troço de viga em análise (ou seja, a distância entre secções travadas
lateralmente);
‒ coeficiente que permite obter o “comprimento de encurvadura” ! = · para flexão em torno
do eixo " # 0,5 => ambas as extremidades encastradas e 1,0 => ambas as extremidades
simplesmente apoiadas);
‒ coeficiente análogo relativo às restrições ao empenamento nas extremidades;
'( ‒ fator que depende da distribuição da compressão nos banzos (traduzido pela configuração do
diagrama de momentos fletores) e das restrições das extremidades.
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
Resistência à Introduzindo ! # · ) e tomando * 0,3 (resulta /# ) 0,039),
encurvadura o pode ser obtido da forma mais compacta por:
lateral
'( · · · 0,039 ! ·
!
01 1, 23 − 1, 53 6 5, 768 8, 39
: 1 → '1 1,00
Valores do 01 : 1/2 → '1 1,30
: 0 → '1 1,75
1,12
1,35
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
O procedimento de dimensionamento consiste em: 7. Obter ? ! por uma das curvas de encurvadura
1. São conhecidos os momentos fletores instalados E , Curvas de encurvadura para a determinação de O ,
o comprimento da viga e as suas condições de apoio Curva de
Secção transversal Limites
encurvadura
2. Assumir um valor de ? ! (entre 0.50 e 0.75)
ℎ/Q 2 “R”
3. Escolher um perfil com módulo de flexão tal que Secções em I laminadas
ℎ/Q S 2 “Q”
@A F E / #? ! · BA / CD()
ℎ/Q 2 “T”
4. Da tabela de perfis retirar , , , @A Secções em I soldadas
ℎ/Q S 2 “U”
5. Calcular o momento fletor crítico por: Outras secções transversais --- “U”
8. Obter, finalmente, o momento fletor resistente de
'( · · · 0,039 !·
dimensionamento por:
!
, ? ! · @A · BA / CD(
utilizando um valor de '( para as condições de apoio
e o tipo de carregamento – distribuição de E 9. A verificação da segurança está assegurada se
E , , em que E corresponde ao
6. Obter a esbelteza normalizada de flexão-torção por:
momento fletor máximo no troço da viga entre
IJ ·KJ
G̅ !
travamentos laterais; caso contrário retornar a 3.
LMN e escolher um novo perfil
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS - EXEMPLO
2º Problema – Exame de 11 de Junho de 2018
Procedimento de Dimensionamento
Conhecido
Viga O esforço actuante MEd
62
M- = 35 x = 157,5 kNm
8 Arbitra-se χLT
+ 4.52 MEd
M = 35 x = 88,6 kNm Calcula-se Wy.pl ≥
8 χ LT fy
5
NOTA - Estrutura travada nos nós A a E VC = x 35 x 6 = 131,25 kN Dimensiona-se o Perfil Wy (Módulo de flexão), It,, Iz ,
8
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS - EXEMPLO
2º Problema – Exame de 11 de Junho de 2018
Procedimento de Dimensionamento
Conhecido
Viga O esforço actuante MEd
2
6
M- = 35 x = 157,5 kNm
8 Arbitra-se χLT
2
4.5 MEd
M+ = 35 x = 88,6 kNm Calcula-se Wy.pl ≥
8 χ LT fy
5
NOTA - Estrutura travada nos nós A a E VC = x 35 x 6 = 131,25 kN Dimensiona-se o Perfil Wy (Módulo de flexão), It,, Iz ,
8
Assumindo o perfil IPE300 dimensionado para o troço AB (Mpl.Rd = 172.7 kNm) Calcula-se
Troco BC Comprimento de encurvadura - L LT
MC.Ed = 157,5 kNm
π2EIz æ k ö2 h2 + 0.039 (kL )2 It
C1 ≈ 1,77
1,75 Mcr = C1'( · 2 ç· k ÷ ·4 0,039
LT ·
(kLLT) è wø Iz !
!
π2 210 x 106 x 6.04 x 10-6 0.2892 0.202 x 10-6
Mcr ==1,75
1,77 x
1.52 4
+ 0.039 x 1.52
6.04 x 10-6
= 1516 kNm Processo
C1 depende da forma do diagrama de momentos
_ 172.7 iterativo
Esbelteza normalizada - λLT = Mpl = Wy.pl fy
1516 = 0,34 _ Mpl
Curva de dimensionamento (curva a) χ ? ! #0,34)
LT(0,34) = 1,0 0.97 Esbelteza normalizada - λLT =
172.7
Mcr
Mb.Rd =0.97 = 172,7 kNm > MC.Ed = 157.5 kNm Þ OK!
1,0 1.0 =167.5
_
_
Curva de dimensionamento (curva a a d) χ LT = (λLT)
Mpl
VC.Ed = 131.5 kN < Vpl.Rd = 300 x 7.1 x 275 / 3 / 1.0 = 338 kN Þ OK! Mb.Rd = χ LT
γM1
NOTA – Dado que VC,Ed / VRd < 0.5 não existe interação (M-V)
Verificação da segurança Mb.Rd ≥ MEd
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – DEFORMABILIDADE
Deformabilidade O dimensionamento pode ser condicionado pela deformabilidade
e/ou vibração em serviço (no caso de pavimentos).
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – DEFORMABILIDADE
Deformabilidade O dimensionamento pode ser condicionado pela deformabilidade
e/ou vibração em serviço (no caso de pavimentos).
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – DEFORMABILIDADE
Deformabilidade O dimensionamento pode ser condicionado pela deformabilidade
e/ou vibração em serviço (no caso de pavimentos).
m) NA–7.2.2(1)B
No caso de não serem acordados outros valores com o dono de obra, os limites recomendados para os
deslocamentos horizontais no topo das colunas para as combinações características são os seguintes:
– Pórticos sem aparelhos de elevação: h/150
– Outros edifícios de um só piso: h/300
– Em edifícios de vários pisos: h
Em cada piso: h/300
Na estrutura globalmente h0/500
h0
em que:
h altura da coluna ou do piso;
h0 altura da estrutura.
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – DEFORMABILIDADE
Deformabilidade
Estimativa das deformações de uma viga contínua
_ _
5 pL4 1 ML2 5 pL4 1 (MA + MB)L2 1 ML2
δT = δp + δM = 384 EI + 8 EI δp = δM = =
y y 384 EIy 16 EIy 8 EIy
_
José Oliveira Pedro Dimensionamento de Estruturas 2021/2022
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – DEFORMABILIDADE - EXEMPLO
2º Problema – Exame de 11 de Junho de 2018
Viga Viga
- 62 62
M = 35
10 x = 157,5
45 kNm kNm M- = 35
14 x = 157,5
63 kNm kNm
8 8
+ 4.52 + 4.52
10 x
M = 35 == 25.3
88,6 kNm
kNm 14 x
M = 35 == 35.4
88,6 kNm
kNm
8 8
5 5
δ2 = 3.8
0.0036
mm x
14
5.4 mm <
L
10 = 0.0051 m < 300 = 0,020 m OK!
20 mm
Y
1 `·
·
]
5.6 mm
185 ^
L
δmax = δ1 + δ2 = 0.0087
9.2 mmm <<
250 = 0,024
24 mmm OK!
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PÓRTICOS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO DE VIGAS – VIBRAÇÃO – EXEMPLO
Vibração
NA – EC3-1-1 – Valores recomendados para controlo da vibração dos pisos
Bb
(
c
·
d
ef
·
ghi
j
( k.l9k
c
· f ·
m
(n oom
(.b
3. l Hz S 3.0 Hz