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Na elaboração de um projeto de estrada, nos deparamos com inú- Os valores máximos admissíveis para os coeficientes de atrito
meras seções da estrada onde devem ser locadas curvas horizon-
transversal (f) são fornecidos pelo DNER em função da velocidade
tais circulares ou mesmo curvas horizontais de transição.
a ser aplicada na estrada (Tabela I).
Estas curvas, dependendo da velocidade a ser aplicada a estrada,
deverão estas apresentar uma superelevação. Tabela I
A superelevação imposta a uma curva circular é a inclinação trans- V(km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
versal que a mesma deve apresentar a fim de que os veículos que f=ft 0,20 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,12 0,11
passarem pela mesma, possam vencer a força centrífuga (Fc) de-
senvolvida nos veículos, impedindo q derrapagem dos mesmos.
* Fonte DNER
A força centrífuga (Fc) é função do raio de curvatura (R) e da velo-
cidade imposta ao veículo (V). A AASHTO recomenda a seguinte equação para a determinação
do coeficiente de atrito transversal de acordo com a velocidade
Para uma determinada velocidade (V), o raio de curvatura (R), a (km/h) controlada.
superelevação (e) e o coeficiente de atrito transversal (f), formam
um conjunto de valores interelacionados, cuja equação pode ser
expressa por:
logo
Na figura 01 temos:
CG =centro de gravidade
Como “R” é dado em metros (m), a velocidade “V” em quilômetros
Fa = força de atrito que atua sobre as faces dos pneus em contato por hora (km/h) e a aceleração da gravidade é g=9,8m/s2 temos:
com a pista;