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Doença crônica dos tecidos duros dentários,

resultante da desmineralização mediada por


bactérias e que causa, nos estágios finais, a
destruição do dente.

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Bactéria Bactéria Ácidos

Ácidos
Bactéria

Bactéria
Ácidos
Bactéria

Película adquirida + bactérias = Placa bacteriana

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n 1) Tecido envolvido n 4) História prévia


n Esmalte n Primária

n Dentina n Recorrente ou secundária

n Cemento

n 2) Localização anatômica n 5) Grau de destruição


n Sulco e fissura n Pré-clínica
n Face lisa n Incipiente
n Vértice de cúspide n Visível - Cavidade
n Raiz n Grande destruição

n 3) Velocidade de destruição 6) Cárie de rápida evolução


ISTOPATOLOGIA
n
n Aguda n Mamadeira

n Crônica n Irradiação

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¨ MANCHA BRANCA NÃO-CAVITÁRIA

•a) mais susceptível –


Visível após limpeza cuidadosa e secagem da superfície

fóssulas e fissuras ¨ LESÃO CAVITÁRIA


•b) intermediária -
superfícies lisas do
esmalte
•c) menos susceptível -
raiz

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DES x RE
Superfície Sulco

Equilíbrio que ocorre entre a hidróxiapatita e o microambiente bucal


Alguns autores advogam que não há expansão lateral da cárie na Ca 10 (PO 4)6 (OH)2 + H + cárie Ca ++ + PO 4 + H 2O
junção amelo-dentinária (Bjorndal & Mjor, 2001) remineralização

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Hidroxiapatita + H+ Ca +2 + PO 4 -3 + F- Fluorapatita n Superfície lisa

Desmineralização Remineralização

Esmalte
sadio Cárie
Esmalte
sadio
n Sulcos e fissuras

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Entre os prismas de esmalte


Estrias de Retzius Alterações
Periquimácias Iniciais

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¨ Camada T

superficial E

aprismática ou T

camada de Darling
¨ Corpo da lesão C

¨ Zona escura E

T
¨ Zona translúcida

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Corpo da lesão
Estria de Retzius
Periferia do prisma

Zona Translúcida
J = Junção prismática
SE = esmalte sadio
A cárie de esmalte é resultado do aumento dos espaços Seta = alargamento da junção
intercristalinos e portanto, da diminuição no tamanho e
número de cristais o que ocasiona uma maior
porosidade deste tecido.

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1. Estabelecimento da zona translúcida

2. Surgimento da zona escura


3. Formação do corpo da lesão
4. Aparecimento da lesão branca
5. Superfície gredosa no esmalte
6. Formação da cavidade

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¨ Fluorescência – vermelho, azul e verde


¨ Visual e tátil
¨ Radiografias analógicas ou digitais
¡ Tomografia de feixe cônico (ou volumétrica)
¨ Transluminação
¨ Condutância elétrica

O grau de certeza para tomada de decisão deve ser melhorado para o uso
destes dispositivos. É difícil prever a melhora da sua precisão no contexto do
“mundo real”.
Walsh et al., Journal of Dental Research, mar. 2022

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DES x RE

Esmalte desmineralizado

Esmalte remineralizado

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¨ Dentina primária
¨ Dentina secundária (fisiológica)
¨ Dentina terciária (reacional)
¨ Cristais maiores que no esmalte normal
Dentinogênese terciária ocorre junto a polpa, e sua
¨ Maior conteúdo de flúor estrutura está relacionada com a atividade da lesão cariosa,
¨ Conteúdo protéico com baixa solubilidade isto é, quanto mais ativa mais irregular.

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Primária

Secundária

A alteração inicial da dentina primária é a secreção


de uma dentina peritubular altamente mineralizada,
que reduz o diâmetro dos túbulos.

Re-precipitação dos minerais


dissolvidos

Secreção pelos odontoblastos

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1. Zona de esclerose dentinária


2. Zona de desmineralização inicial ou profunda
3. Zona de invasão bacteriana
4. Zona de desmineralização avançada ou
superficial
5. Zona de destruição e desorganização total

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Dentina infectada
Zona necrótica
Zona de desmineralização ¨ Zona de dentina necrótica,
superficial

Zona de invasão bactérias


destruída e desorganizada
Zona de desm. avançada
Dentina contaminada ¨ Zona de dentina desmineralizada
Camada esclerótica superficial
Dentina reparativa
Dentina hipermineralizada

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Seta = área de invasão bacteriana ¨ Zona de dentina desmineralizada profunda ou


nos canalículos dentinários
avançada

DENTINA HIPERMINERALIZADA
Seta = colônias bacterianas ¨ Esclerose dentinária
¨ Dentina reacional
Necrótica

Desmineralizada superficial

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Formação de varicosidades (V) ou rosário (R)


• Consistência mole e coloração • Consistência semelhante a couro
amarelada (semelhante a queijo). com coloração acastanhada
• Presença de ~ 10 8 • Presença de ~ 10 5 bactérias/gr –
bactérias/grama – geralmente geralmente acidogênicas
proteolíticas • zona de dentina
• zona de dentina necrótica desmineralizada profunda e
superficial e zona de dentina zona de dentina
desmineralizada superficial – hipermineralizada que é
canalículos dilatados e obstruídos constituída por:
com formação de varicosidades e • Esclerose dentinária
focos de liquefação) • Dentina reacional
• Não pode ser remineralizada • Viva e sensível
• Não é encontrada em cáries
inativas
• Morta e sem sensibilidade
Área de liquefação (L)

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Dentina infectada
Dentina contaminada Invasão bacteriana

Dentina reacional

Desorganização dos
odontoblastos

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Remineralização

•Dentina acastanhada,
dura.
•Evento raro.

Liquefação dentinária
transversal

Quando o pH local está acima de 5.5 numa lesão cavitada, e os íons de


Pulpite aguda cálcio, fosfato e flúor estão presentes, o processo de desmineralização
pode ser revertido por remineralização.

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n Exposição do cemento
ao meio bucal

n Penetração das
bactérias nos espaços
cementários

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n Aspectos clínicos:
¨ Características n Somente no cemento - não é possível
¡ Crescimento inicial em extensão detectar clinicamente
¡ Presença de zonas de necrose, invasão bacteriana e
n Dentina atingida - Largas, arredondadas e
desmineralização
progressão lenta
¡ Formas aguda e crônica
n ativas - amarela e amolecida
¡ Não atinge a polpa tão rapidamente (canalículos em
menor número e diâmetro) n inativas - escurecida e dura

n Aspectos histológicos semelhantes à


cárie de dentina

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E = esclerose dentinária

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n Tratar a doença que causa as cavidades


n Tratar as cavidades que são resultados da
doença

! Como tratar a DOENÇA CÁRIE:


n Identificar os fatores que causam a doença
n Instalar medidas contra estes principais
fatores
n Checar se as ações estão tendo efeito

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¨ Totalmente circundada por tecido duro
• Bacteriana • Mecânica (dentina)
– Cárie – Preparo cavitário ¡ pouca tolerância a edema
– Fratura – Trauma
– Bolsa periodontal – Atrito ¨ Falta de circulação colateral
– Abrasão ¡ dificuldade para combater bactéria, tecido necrótico
• Térmica • Química e inflamação
– Grandes restaurações – Material restaurador
de metal – Desinfetantes
– Preparo cavitário
¨ Presença do odontoblasto
– Clareamento ¡ capacidade para formar tecido (dentina) para
– Polimento
própria proteção
– Reações exotérmicas

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Reversível ¨ Alteração inflamatória leve e inicial em que


existe reparação tecidual após remoção da
x ¨
causa
Persistência – inflamação moderada ou severa
Irreversível (= pulpite irreversível) que culmina com a
necrose

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• Características clínicas
– Assintomática (percussão)
– Dor aguda, rápida e fugaz em respostas a estímulos que
normalmente não evocam dor
– Queixa comum – dor ao frio, doces
• Características histológicas
– Vasodilatação (hiperemia)
– Edema intersticial leve ou inexistente
– Resposta inflamatória leve
– A organização tecidual está mantida

Essas alterações podem ser localizadas

59 60
¨ A polpa sofre alterações irreversíveis
¨ Testes pulpares (normalmente devido às características
¡ Calor – Dor tardia (normal) ou dor aguda peculiares) caracterizadas por inflamação
¡ Frio – dor aguda, rápida e localizada severa e somente a remoção do estímulo não
¡ Elétrico – resposta em níveis baixos de corrente é suficiente para reverter o quadro
A dor cessa com a remoção do estímulo
¨ Tratamento
A necrose é inevitável
¡ Remoção do estímulo A progressão resulta em lesão dos tecidos periradiculares

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¨ Aumento da pressão hidrostática em vasos


¨ Aumento da permeabilidade vascular de paredes finas (vênulas) – compressão –
prolongado e acentuado – elevação da pressão aumento da resistência venular – diminuição
hidrostática - excede limiar das fibras amielínicas da drenagem sanguínea = HIPÓXIA
do tipo C = DOR PULSÁTIL, EXCRUCIANTE, TECIDUAL, CONCENTRAÇÃO DE
CONTÍNUA E EXPONTÂNEA PRODUTOS TÓXICOS E QUEDA DE pH
¨ Maior aumento da pressão – fibras param de
responder (degeneração)
NECROSE

Essa sequência de eventos pode ser localizada – progressão gradual

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¨ Forma aguda = pulpite aguda ¨ Características clínicas


¨ Forma crônica = pulpite crônica ¡ Assintomática - inicial
¡ Pode levar anos até a necrose ¡ Episódio de dor (características descritas)
¡ Em pacientes jovens pode resultar na formação ¡ Empregos de analgésicos comuns não apresenta
de pólipo = pulpite crônica hiperplásica eficácia
¨ Testes pulpares
A pulpite aguda pode tornar-se crônica e a ¡ Calor – exacerbação (vasodilatação)
pulpite crônica pode tornar-se aguda ¡ Frio – alívio (vasoconstritor)
Em um mesmo caso podem existir áreas agudas e crônicas ¡ Elétrico – resposta em altas correntes

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¨ Características histológicas
¡ Pulpite aguda – infiltrado inflamatório agudo,
edema e desorganização tecidual
¡ Pulpite crônica – infiltrado inflamatório crônico,
edema e desorganização tecidual
ú Pulpite crônica hiperplásica - crescimento tecidual
por vezes revestido por epitélio

¨ Tratamento
¡ Endodontia ou
¡ Exodontia

Pulpite crônica

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Pulpite - progressão
Pulpite crônica - início

Pulpite crônica - progressão


Necrose pulpar

69 70

Pulpite crônica hiperplásica -


Pólipo pulpar

Pólipo pulpar

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Pólipo pulpar Pólipo pulpar

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¨ Rara - maioria relacionada a injúria dos tecidos


pulpares devido a trauma ou pulpite de origem
bacteriana
¨ Alterações vasculares - tecido de granulação -
compressão das paredes dentinárias provocando as
reabsorções
¨ Diagnóstico clínico

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¨ Características
¡ Polpa coronária
ú Coroa com pigmentação rósea (dente pigmentado de
Mulberry)
ú Imagem radiolúcida simétrica e circunscrita
¡ Polpa radicular
ú Contorno do canal é perdido
ú Imagem radiolúcida mostrando alargamento do canal

Reabsorção interna

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Reabsorção interna ¨ Características
histológicas
¡ infiltrado inflamatório
crônico
¡ Células gigantes
multinucleadas

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¨ Tratamento
¡ Endodontia antes da perfuração
¡ Após perfuração - perda dental
¨ Continuidade do processo - comunicação
com o meio externo

ISRN Dent. 2014 May 12;2014:759326

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¨ Associadas ao processo de maturidade e


envelhecimento
¡ Diminuição do diâmetro da câmara pulpar
ú Resultado de lesões
­ Cárie ¨ Características
­ Estímulos de baixa intensidade
¡ Assintomáticos
¡ Sem significado clínico relevante e sem
¨ Calcificações pulpares necessidade de tratamento
¡ Aspecto radiográfico de acordo com o tamanho

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¨ Desenvolvem-se ao redor de um ninho central no
tecido pulpar
¨ Resultado da interação epitélio-mesênquima
¨ Estão relacionados a alterações patológicas locais
durante a formação da polpa ou a idades avançadas
¡ Irritantes pulpares crônicos:
ú atrito, abrasão, erosão, cárie, periodontite, procedimentos
¨ Ocorrem nos canais radiculares e câmaras de restauração dental, movimento dentário ortodôntico e
pulpares (na região de furca) de dentes lesão dentária.
multirradiculados ¨ São formados na porção coronária da polpa
¨ Usualmente ficam livres ou aderidos e raramente
estão embutidos
¨ A maioria é aderido ou embutido na dentina ¨ Características histológicas - áreas de
mineralização no tecido pulpar - Ausência de
inflamação

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87 88

¨ Áreas de calcificações irregulares

¨ Podem estar presentes tanto na câmara pulpar


como nos canais radiculares

¨ A freqüência aumenta com a idade


Calcificação pulpar linear

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91 92

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