Você está na página 1de 8

AL

NT
E !
M
E TA
D R
AÚ O
S MP
UA I
S

Cartilha desenvolvida pelos alunos e estagiários de Psicologia da


instituição acadêmica FHO, para os pacientes de hemodiálise do
hospital irmandade da santa casa de misericórdia de araras
Depressão em
pacientes portadores
de doenças crônicas

Ao se ver diante de uma doença crônica, o


paciente passa por um processo de várias “perdas”,
podendo envolver perdas em sua função na família,
perdas em seu campo profissional e perdas das
capacidades do próprio corpo.
Isso tudo pode levar o paciente a um estado
depressivo, que pode acarretar negativamente o
tratamento de sua condição crônica.
Podendo causar um agravamento da doença,
necessitando hospitalizações mais duradouras, bem
como manifestar uma maior resistência em aderir
aos tratamentos indicados pela equipe, resultando
em uma perda gradual do cuidado com a própria
saúde.
Como identificar?
O primeiro passo para lidar com a
depressão em um contexto de doenças
crônicas, é estar atento ao seu surgimento
e suas interferências na condição do
paciente. Prestar atenção nos sintomas e
aprender a reconhecê-los é essencial para
isso.

Sintomas
Estados de tristeza duradouro ou
frequentes.
Falta de interesse em práticas do
cotidiano, ligados ao tratamento ou
não.
Dificuldade em realizar ações
rotineiras, como trabalhar, dormir ou
se alimentar.
Irritabilidade excessiva.
Diminuição da preocupação com a
própria saúde ou o próprio corpo.
O QUE FAZER?
Ao suspeitar de estar sofrendo de
um quadro depressivo, é
extremamente importante que
busque auxílio psicológico na
equipe de saúde. Entenda
que ao fazer isso, você
estará favorecendo
para uma potencialização
do tratamento, uma melhora
na qualidade de vida e
uma maior capacidade de
aceitação da condição em que
se encontra.

Ref: FINGER, Guilherme et al. Sintomas


depressivos e suas características em pacientes
submetidos a hemodiálise. Revista da
Amrigs, Porto Alegre, v. 4, n. 55, p. 333-338, out.
2011
Estresse e Ansiedade

Como o estresse e a ansiedade podem


interferir no tratamento de pacientes com
insuficiências renais crônicas?

Esses sentimentos surgem como


uma tensão e desconforto, em que
o indivíduo fica apreensivo por
uma situação presente ou futura
que possa representar algum
perigo para ele.

Por sua condição, os pacientes renais crônicos


estão mais vulneráveis ao estresse e à ansiedade.
Isso ocorre pela exposição a diferentes fatores
particulares, como a necessidade constante de
utilizar os serviços de saúde, o controle alimentar
rigoroso, atividades cotidianas restringidas e o
futuro incerto por causa da doença.
Elementos que fazem parte da
rotina de tratamento começam a
ser percebidos como agentes
estressores. Na presença deles, o
paciente pode ter reações físicas
e psicológicas que indicam a
presença do estresse e da
ansiedade.

Como identificar?

Elementos que fazem parte da


rotina de tratamento começam
a ser percebidos como agentes
estressores. Na presença deles,
o paciente pode ter reações
físicas e psicológicas que
indicam a presença do estresse
e da ansiedade.
Sintomas físicos
sudorese
taquicardia,
náuseas,
tensão muscular
hipertensão arterial

Sintomas psicológicos
insônia
preocupação
excessiva
incapacidade de
concentração
hipersensibilidad
e emotiva
O QUE FAZER?
Estar atento à presença da ansiedade e
do estresse é muito importante, pois eles
podem agravar a condição clínica já
existente.
Entre as formas de lidar
com esses sentimentos,
é necessário ter uma boa
relação com a equipe de
saúde e também levar as suas
questões ao(à)
psicólogo(a) da unidade a fim de
expressar como você se percebe dentro
do tratamento hemodialítico
Deve-se também identificar os agentes
estressores e buscar estratégias para
minimizá-los, podendo também trazer
novas percepções acerca desses
elementos considerados negativos.

e
u id em VALLE, Lionezia dos Santos; SOUZA, Valéria
Se c
Fernandes de; RIBEIRO, Alessandra Mussi.
!
b em Estresse e ansiedade em pacientes renais
em
f iqu crônicos submetidos à hemodiálise. Estud. psicol.
(Campinas),  Campinas, v. 30, n. 1, p. 131-138, Mar. 
2013

Você também pode gostar