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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA: DIDÁTICA
DOCENTE: IRACY DE SOUSA SANTOS
PERÍODO: 2° - 2022.2

VALÉRIA SOUSA SILVA

1° AVALIAÇÃO
DIDÁTICA

São Luís
2022
SUMÁRIO

1 – AS DIMENSÕES DO PROCESSO PEDAGÓGICO....................................................................3


TAREFA 14/09/2022............................................................................................................................3
TAREFA 19/09/2022............................................................................................................................3
2 – O ENSINO: O OBJETIVO DA DIDÁTICA..................................................................................4
“O ensino: objetivo da didática” – por: Amelia Domingues de Castro................................................4
1. Introdução...............................................................................................................................4
1.1 Didática e ensino...................................................................................................................4
1.2 O campo da didática..............................................................................................................4
1.3 Pesquisa sobre Ensino...........................................................................................................5
3 – OS PENSADORES........................................................................................................................6
4 – ENSINO PARA A COMPREENSÃO............................................................................................8
1 – ENFOQUES: PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS:.......................................................8
O ensino como transmissão cultural.......................................................................................8
O ensino como treinamento de habilidades............................................................................8
O ensino como fomento do desenvolvimento naturalistas.....................................................8
O ensino como produção de mudanças conceituais:..............................................................9
2 - MODELOS: PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS....................................................................9
Modelo processo-produto:......................................................................................................9
Modelo mediacional centrado no professor:..........................................................................9
Modelo mediacional centrado no aluno:................................................................................9
COMPREENDER E INTERVIR NA ESCOLA................................................................................10
1 – AS DIMENSÕES DO PROCESSO PEDAGÓGICO

TAREFA 14/09/2022
Dimensão humana:
→ A didática está presente, direta e indiretamente, no relacionamento humano. O processo de
aprendizagem se realiza através do relacionamento interpessoal entre alunos, professores e direção.
Está ligado principalmente ao componente afetivo.

Dimensão técnico-científica:
→ Essa dimensão trabalha principalmente com ideias práticas, muitos professores afirmavam gostar
dessa teoria pois ela focava na prática.

Dimensão politico-social:
→ Essa dimensão dá ênfase ao processo de ensino-aprendizagem como um todo. Envolve toda a
prática pedagógica que, querendo ou não, possui em si uma dimensão politico-social.

TAREFA 19/09/2022
“O MENESTREL” – William Shakespeare
“O menestrel” trabalha voltando-se para a dimensão humana porque dita algumas experiências entre
as relações sociais, tais como amizade e família.
No trecho: “E o que importa não é o que você tem na vida. E que bons amigos são a família que
nos permitiram escolher” ele fala sobre a amizade e o valor de um amigo, fala sobre a aprendizagem
que a maturidade carrega consigo, ele traz de forma poética seus aprendizados empíricos.
2 – O ENSINO: O OBJETIVO DA DIDÁTICA

“O ensino: objetivo da didática” – por: Amelia Domingues de Castro

1. Introdução

Numa antiga acepção, o termo ensinar era entendido como assinalar, mostrar, anunciar e convém ao
tipo de diálogo descrito. O processo de comunicação torna-se objeto de estudos há algumas décadas
e os progressos havidos nos meios para sua efetivação tecnológica, vencendo distâncias planetárias,
vieram acrescentar-lhe um problema de informática. Da imprensa ao rádio, à televisão e à
computação em rede, dispõe-se hoje de meios para a difusão de todos os tipos de mensagens,
ampliando-se as possiblidades do intercâmbio social.
A primeira peculiaridade do processo de ensinar, pois, seria sua intencionalidade, ou seja, pretender
ajudar alguém a aprender, no entanto, há aquilo que se chama autodidatismo, que seria aprender por
si próprio; aprender sozinho, esse exerceria, ao mesmo tempo, o papel de aluno e professor.

1.1 Didática e ensino


Piaget entende que, para que se conheça um campo científico, além de indagar-se sobre as
mudanças ocorridas no decurso de sua história, deve-se proceder a uma análise epistemológica do
modo pelo qual seu objeto foi construído pelo sujeito no decurso de sua evolução. No caso da
didática, a dificuldade é encontrada pela relação especial que se estabelece entre o ensino e a
aprendizagem.
O ensino pode ter conotações “naturalistas”, ser considerado como algo natural, prazeroso, fácil e
desejável. Também aqui Rousseau aparece como precursor e, nas correntes escolanovistas, Dewey
foi assim considerado.
Scheffler, ao valorizar as condições do educando, afirmou: O ensino pode ser caracterizado como
uma atividade cujo rendimento é a aprendizagem e cuja prática deverá respeitar a integridade
intelectual do estudante e sua capacidade de julgamento independente.

1.2 O campo da didática


Um passo à frente foi a distinção de fases que se sucedem de modo cíclico nas situações didáticas, o
planejamento, a execução e a avaliação, cada uma delas com seus componentes. Nos anos sessenta,
com a liderança de Bruner, que esboçou a sua teoria da instrução, surge a ideia de que assim como
existem teorias da aprendizagem, poder-se-ia elaborar teorias do ensino.
Um doa aspectos desses modelos é a tentativa de esclarecimento do conceito de ensino, indicando
tipos de intervenções didáticas que decorrem das orientações de cada modelo. Há, pois, uma dupla
tendência que afeta o conceito de ensino: este fica diluído quando se procede ao inventário dos
eventos didáticos, mas ocupa posição central nas teorias e modelos.

1.3 Pesquisa sobre Ensino


Em 1970, a produção de pesquisa educacional no Brasil concentrava-se em temas relacionados à
macroeducação, especialmente à politica educacional, preferindo levantamentos de caráter
descritivo. Se for entendido como um conjunto de disciplinas voltadas à educação, a didática será
uma delas: recorta o campo do ensino como seu domínio especial, relacionado com todos os demais
de uma área que abrange estudos históricos e filosóficos, políticos, sociológicos e psicológicos
aplicados à educação, bem como os problemas de política e financiamento da educação, as questões
de organização e administração, de planejamento educacional e de toda a multidão de temas de
interesse educacional. A pedagogia, como campo privilegiado de reflexões sobre a educação, acolhe
no seu campo considerações de ordens filosófica e social, procura apoio científico, mas também
aceita os encargos da organização prática da educação.
3 – OS PENSADORES
Hannah Arendt:
ENSINO:
→ “A função da escola é ensinar as crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver”
escreve Arendt. Sua argumentação é a favor da autoridade na sala de aula e sua visão educativa é
assumidamente conservadora.

EDUCAÇÃO:
→ “A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a
responsabilidade por ele” escreve Arendt, acrescentando que “a educação é, também, onde
decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-
las a seus próprios recursos.”

CONHECIMENTO:
→ O conhecimento trata da busca da verdade daquilo que está no plano das aparências, e é objeto
de estudo da ciência.
METODOLOGIA:
→ De acordo com especialistas, Hannah Arendt valorizava muito a tradição e era metódica, mas era
contra o autoritarismo em sala de aula.

APRENDIZAGEM:
→ Hannah Arendt foi uma pensadora que se importou bastante com a aprendizagem,
principalmente, a infantil. Ela estava preocupada com “informações novas e erradas” que as
crianças poderiam obter, por isso, defendia seu método e a permanência da tradição.

4 – ENSINO PARA A COMPREENSÃO

1 – ENFOQUES: PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS:

O ensino como transmissão cultural

Ponto positivo:
- O desenvolvimento do conhecimento ocasionou a especialização disciplinar, de modo que o
conhecimento que se considera mais válifo na atualidade encontra-se nas disciplinas científicas,
artísticas e filosóficas.

Ponto negativo:
- O problema principal que se coloca para este enfoque é a distinta natureza do conhecimento
incipiente que a criança desenvolve para interpretar e enfrentar os desafios de sua vida cotidiana.

O ensino como treinamento de habilidades

Ponto positivo:
- Nesta dimensão se leva em consideração tanto suas dificuldades intrínsecas como o fato da
fugacidade dos conhecimentos, especialmente no mundo pós-industrial, no qual o vertiginoso ritmo
de produção de novos conhecimentos torna obsoletos os precedentes em períodos cada vez mais
breves.

Ponto negativo:
- O problema principal que se coloca para o enfoque de treinamento de habilidades na escola é a
necessidade de vincular a formação de capacidades ao conteúdo e ao contexto cultural em que essas
habilidades e tarefas adquirem significado.

O ensino como fomento do desenvolvimento naturalistas

Ponto positivo:
- O ensino na escola e fora dela deve facilitar o meio e os recursos para o crescimento, mas este,
seja físico ou mental, é dirigido por suas próprias regrtas. Por isso, o método mais adequado para
garantir o vresimento o crescimento e a educação é o respeito ao desenvolvimento espontâneo da
criança.

Ponto negativo:
- O ponto mais fraco desse enfoque é o seu caráter idealista. O desenvolvimento do homem ao
longo da evolução histórica e de seu crescimento individual é um desenvolvimento condicionado
pela cultura, pelas interações sociais e materiais com o mundo físico, simbólico, das ideias e dos
afetos.

O ensino como produção de mudanças conceituais:

Ponto positivo:
- O aluno/a é um aluno processador da informação que assimila, e o professor/a, um mero instigador
deste processo dialético por meio do qual se transformam os pensamentos e as crenças do estudante.

Ponto negativo:
- O problema aparece quando a didática operatória apoiada em Piaget, ressalta em demasia o
desenvolvimento das capacidades formais, esquecendo a importância chave dos conteúdos da
cultura.

2 - MODELOS: PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS

Modelo processo-produto:
Ponto positivo: A vida da aula pode se reduzir às relações que se estabelecem entre o
comportamento observável do professor quando ensina e o rendimento acadêmico do aluno.

Ponto negativo: Reduz-se a análise da prática educativa às condutas observáveis de cosnsiderar


apenas as manifestações observáveis e quantificáveis do comportamento, tanto do professor quanto
do aluno.

Modelo mediacional centrado no professor:


Ponto positivo: O aspecto mais importante dessa corrente são os processos de socialização do
professor, já que considera neste longo processo de socialização vão se formando lenta mas
decisivamente as crenças pedagógicas.
Ponto negativo: De pouco serve aprender rotinas e receitas técnicas de comportamento, considerado
ótimos a priori o caráter situciacional e vivo dos intercâmbios da aula tornam estéreis e inadequadas
as formas rígidas de atuação e comportamento (válidas talvez em outras ocasiões) que se pretendem
transferir mecanicamente para contextos bem distintos.

Modelo mediacional centrado no aluno:


Ponto positivo: O conceito de ensino subjacente nestas proposições ressalta a importância da
variável aluno, considerado como um ativo processador de informação. O professor, o currículo e as
estratégias docentes são apêndices de um modelo que se preocupa fundamentalmente por conhecer
como o indivíduo enfrenta as tarefas acadêmicas, como percebe as demandas das diferentes tarefas
da aprendizagem escolar. A ênfase nos processos de aprendizagem e nos mecanismos cognitivos do
aluno provocou o desenvolvimento de uma tendência para reduzir a complexa problemática do
ensino na escola e na aula a um problema de explicação psicológicas. Defende-se uma perspectiva
sistêmica. Considera-se a vida da ula como um sistema social, aberto, de comunicação e de troca.
Como todo sistema aberto, não se pode explicar o comportamento de cada um de seus elementos
sem conhecer a estrutura e funcionamento do conjunto, bem como de suas conexões com outros
sistemas externos com os quais se estabelece relaçôes.
Ponto negativo: No modelo ecológico, a estrutura de tarefas e relações sociais são subsistemas e, ao
mesmo tempo, elementos de um mesmo sistema dentro do espaço ecológico que forma o grupo da
classe, não podendo-se entendê-los de forma isolada. Uma estrutura de tarefas acadêmicas induz e
reque necessariamente um tipo de relações sociais na aula, do mesmo modo que uma forma de
estabelecer a estrutura de participação social favorece e estimula umas e não outras tarefas
acadêmicas entre ambos os subsistemas se estabelcem fortes relações de dependência e estimulação.

COMPREENDER E INTERVIR NA ESCOLA

A prática do ensino como atividade técnica:

O objetivo prioritário desta perspectiva é alcançar a eficácia na atuação, tentando regular a prática
como um modelo de intervenção tecnológica que se apoia nas atividades do conhecimento cietífico.
Desde a perspectiva técina, denominada por Schön, a racionalidade técnica, e por Habremas razão
intrusmental da prática social, a intervenção didática deve-se reduzir à escolha e ativação dos meios
necessários para a realização de objetivos determinados previamente desde fora. Os problemas que
se colocam para o professor são instrumentais e, portanto, técnicos, como aplicar os recursos e as
estratégias necessárias necessárias para a realização dos objetivos que se indicam no currúclo
oficial.
O problema fundamental que se coloca para a perspectiva técina de intervenção na aula é a sua
incapacidade para enfrentar a natureza dos fenômenos educativos.

A dimensão heurística na prática escolar:

A pedra fundamental desta proposição é a consideração do caráter subjetivo das variáveis que
intervêm decisivamente nos processos de ensino-aprendizagem são, enfim, processos de criação e
transformação de significados. Na perspectiva heurística, conscientes da importância da criação e
transformação de sginificados como finalidade educativa, o dilema entre o conhecimento acadêmico
e o conhecimento do aluno como ponto de partida para os processos de aprendizagem, é resolvido a
favor deste último. O que importa é que o estudante ative seus esquemas de pensamento, quie
utilize seus códigos de interpretação do mundo e de comunicação com os demais, por incorretos e
insuficientes que sejam.
Por outro lado, como a elaboraçâo de significados é um processo subjetivo dos individuos e dos
grupos a partir de suas vivências e interaçôes, e não uma simples incorporação ou cópia dos
significados gerados por outros.

A dimensão ética da prática escolar: o debate sobre a qualidade do ensino:

A qualidade do ensino, neste caso, deve-se referir ao grau de correspondência entre os objetivos
propostos e os resultados obtidos, ao nivel de eficácia obtido na tarefa. Como em qualquer outro
campo de atividade tecnológica no âmbito da prática social e, em nosso caso particular, a prática
educativa, identifica-se a qualidade das tarefas com a eficácia dos resultados e os problemas
relacionados com a eficiência dos resultados e os problemas relacionados com a eficiência
apresentam claramente um caráter técnico e econômico. Nesta perspectiva, o ensino é um
instrumento técnico a serviço de objetivos politicos, definidos prioritariamente por exigências
econômicas, externas, cuja qualidade reside na eficácia e economia da sua realização.
Contudo, de pouco adianta avaliar as prática educativa exclusivamente pelos resultados observáveis
a curto prazo, pois em cada indivíduo podem estar significando realidades bem diferentes.

A cultura democrática na escola:

Os modos mais permanentes de pensar, sentir e atuar são desenvolvidos na sala de aula e na escola e
também, naturalmente, na vida extra-escolar, ao longo de um prolongado processo de socialização,
de imersão e de aprenzidagem. Para compreender a dinâmica mediadora do currículo é necessário
colocar o problema que surge quando queremos transferir a riqueza virtual da cultura popular para a
acadêmica.
Além disso, o aluno, como indivíduo ou como grupo, situa-se frente à aprendizagem na escola dos
mais diferentes pontos de partida, ou seja, toda criança tem seu jeito de ser, seus costumes, gostos,
talentos e é papel da escola valorizar isso de forma didática, aprimorando e mostrando as diversas
formas de arte.
A cultura é importante porque mostra um lado colorido e rico de diversas formas, aprender a arte é
uma coisa extremamente importante em todas as fases da vida.
Constuir uma comunidade democrática de aprendizagem estabelece exigências que se estendem a
todos os elementos que incidam na configuração do ecossistema da sala de aula e da escola.

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