Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABSTRACT
Pott’s Disease (PD) is a type of extra-pulmonary tuberculosis that
affects the vertebral spine. It’s a neglected, under-diagnosed and
frequently lately approached disease. The sequels of this illness
may become a lifelong condition. It has three main symptoms that
include gibbosity, abscess and paraplegia. The chronic backache
is highly suggestive of PD. The diagnostic gold-standard exam is
magnetic resonance images (MRI) including a biopsy guided by a
computed tomography (CT) exam, followed by culture. The diffe-
rential diagnosis of PD is vast, which contributes to its under-diag-
nosis. There are many controversies regarding the treatment, spe-
cially about its duration and the addition of surgical debridement.
We concluded that more studies are needed about PD because it is
still a neglected disease.
INTRODUÇÃO
O mal de Pott (MP) é uma manifestação extra- acometimento extrapulmonar do tipo ósseo e a
pulmonar da tuberculose (Tb), no qual o envol- coluna é o principal sítio de Tb óssea, o que per-
vimento da coluna vertebral se faz presente1. faz 1 a 2% dos casos totais de Tb5,6.
Estudos arqueológicos identificaram não só
múmias egípcias datadas de 9000 a.C. com MP O MP ocorre através da reativação de focos he-
como também 2 (dois)% de 483 esqueletos pré- matogênica ou linfaticamente metastizados
-colombianos no Chile com lesões condizentes para a coluna, acometendo preferencialmente
com tuberculose óssea2. Múmias do século III articulações e ossos que sustentam peso (mem-
d.C. na Hungria (império Romano) também
bros inferiores, coluna)7.
foram encontradas com esse padrão12. Subse-
quentemente, através de estudos moleculares, Ainda que o diagnóstico seja um consenso en-
foi possível constatar a real presença do Mico- tre os autores, com a grande maioria deles pre-
bacterium tuberculosis, o agente etiológico da zando pela diagnose precoce (mesmo com um
doença, nesses achados arqueológicos.2 Hipó-
quadro clínico levemente inespecífico)8, a te-
crates foi o primeiro a descrever a infecção na
rapêutica da doença ainda gera muitas contro-
coluna vertebral e Galeno foi o responsável por
vérsias9.
relatar o desenvolvimento na deformidade da
coluna secundária a um processo infeccioso3. A O MP é uma doença negligenciada em âmbitos
doença leva o nome de Percival Pott, cirurgião
de pesquisa e terapêutica, talvez pelo fato de
britânico que a descreveu no século XVIII4.
acometer pessoas de baixo poder aquisitivo10.
Segundo a Organização Mundial de Saúde Além disso, o subdiagnóstico da doença é res-
(OMS), a tuberculose é uma enfermidade atual- ponsável por sequelas muitas vezes irreversí-
mente endêmica de países em desenvolvimen- veis, devendo ela ser sempre uma suspeita na
to, acometendo pacientes de qualquer idade vigência de dor crônica nas costas6. O último
que costumam viver no meio rural com maior resumo de impacto da doença foi feito em 2011,
prevalência em imunossuprimidos ou imuno- relegando nos últimos 3 anos artigos de relato
deprimidos. Cerca de 10% dos tuberculosos têm de caso que pouco acrescentam à literatura.
2009, a Tb diminui a sobrevida dos soropositi- se of Systematic Reviews. Tais artigos foram
vos para HIV, sendo as formas mais frequentes selecionados a partir da data de publicação e/
nestes a pulmonar não-cavitária e as extrapul- ou última revisão entre 2009-2014 (presente
monares. O tratamento cirúrgico para estes pa- momento). Os artigos foram lidos na sua ínte-
cientes está indicado para uma descompressão gra e apenas foram inclusos aqueles que pos-
rápida a fim de resolver o déficit neurológico suem informações relevantes sobre o tema.
(a saber, parestesia, deteriorização neurológica Usou-se a pesquisa por descritores em ciências
aguda e paraplegia). Indica-se a operação tam- da Saúde (DeCS) com os nomes Mal de Pott,
bém para a correção de deformidades espinhais Espondilite Tuberculosa e Tuberculose Miliar
instáveis e para casos em que o tratamento me- nas plataformas Scielo e Lilacs-BIREME. Nas
dicamentoso não tenha apresentado resultados. plataformas UptoDate, Cochrane e PubMed,
O prognóstico dos doentes, com essa aborda- usou-se a pesquisa com o termo “Mal de Pott”
gem, melhorou6,19. e “Espondilite tuberculosa”, nas línguas portu-
guesa e inglesa. Os artigos selecionados tinham
Portanto, a coinfecção HIV-Tb aumenta a morbi- como línguas principais: inglês, espanhol e
mortalidade de ambas as doenças, especialmente português. Alguns dados da União Internacio-
se não houver adesão ao tratamento, e pode haver nal contra a Tuberculose e Doenças Pulmona-
limitações permanentes ao paciente13. res e da Organização Mundial de Saúde foram
utilizados por serem clássicos no assunto, mas,
como são anteriores a 2009, encontravam-se
Mal de Pott de Acometimento Multivertebral Não- fora dos critérios metodológicos, servindo de
Contíguo base para a introdução.
Embora uma forma pouco comum de MP, a li-
teratura atual está repleta de relatos de caso de Nem todos os artigos que surgiram na busca fo-
acometimento multivertebral não-contíguo ram utilizados nesta revisão. O principal crité-
por Tb (ou seja, quando são afetadas duas ou rio de exclusão foi o fato de o tema principal do
mais vértebras não-contíguas)6. Relataram- artigo não ser Mal de Pott. Outro critério foi o
-se casos em que até 17 vértebras estavam com fato de o artigo ser anterior a 2009 (como men-
a doença em um único paciente20. Os sítios de cionado anteriormente). E, por fim, excluíram-
acometimento mais comum continuam sendo -se os artigos que tinham temática repetida
o esqueleto toracolombar. Essas lesões possuem (no máximo 3 artigos com o mesmo recorte) e
um diagnóstico radiológico mais fácil e com aqueles que foram subjetivamente caracteri-
menores taxas de falso-negativos. Os principais zados como desatualizados ou prolixos. Tex-
fatores de risco são coinfecção por HIV, Tb mul- tos em livros de clínica médica e de patologia
tidroga resistente e doença de longa evolução21. traduzidos para a língua portuguesa também
foram usados para a confecção desta revisão.
O acometimento de três os mais vértebras au- Todos estes livros foram traduzidos e/ou edita-
menta consideravelmente o risco de paraple- dos após 2009. Na única revisão sobre o tema
gia, assim como a afecção cervical19. que foi publicada no período de 2009-2014, não
há especificações sobre os materiais e métodos
utilizados.
OBJETIVOS
Este estudo tem por objetivo fazer uma revisão
dos artigos mais recentes sobre Mal de Pott. DISCUSSÃO
Manifestações Clínicas
Pode ocorrer formação de uma giba no local, -estar, fraqueza, suores noturnos e dores pelo
além de outras deformações na espinha, como corpo25.
cifose (de 20% a 29%). A severidade da cifose
varia conforme o número de vértebras doentes. Alguns autores dividem a doença em 4 padrões
A dor que pode existir nessa doença tem varia- diferentes: padrão paradiscal (mais de 50% dos
das causas: fraturas patológicas, compressão casos), granuloma anterior (onde se forma abs-
nervosa (osteófitos), instabilidade da coluna e cessos frios), lesões apendicais (maiores taxas
hérnia de disco são as mais comuns6. Alguns fa- de lesões contíguas e discais) e lesões centrais
tores de piora são: movimentação, tosse, levan- (acometimento neurológico mais frequente)2.
tamento de peso e percussão no local (56%)23.
Hiperestesia na área acometida é um sintoma
comum (75%). A tuberculose atlantoaxial se Diagnóstico
manifesta através de torcicolo6.
Quanto mais precoce o diagnóstico, menores as
chances de ocorrer complicações como cifose,
No paciente pediátrico, os sintomas podem in-
estenose do canal vertebral e déficit neurológi-
cluir déficit ponderoestatural, anormalidades
co permanente. O atraso diagnóstico, contudo,
de marcha, distensão abdominal, febre baixa,
é comum, visto que a doença tem muitas vezes
edema e lombalgia24. Em alguns casos, pode in-
um quadro clínico inespecífico e também pela
clusive ocorrer rotação renal, cifose e deformi-
ausência de uma moléstia pulmonar em curso.
dades permanentes na coluna, além de psoíte e
A média de atraso é de 5 meses26. As pistas clíni-
colapsos vertebrais (mais comuns na criança)18.
cas na anamnese que sugerem MP devem con-
Quanto ao acometimento neurológico, pode ha- templar o contato prévio com locais ou pessoas
ver desde perda de força muscular e hipoestesia em áreas endêmicas de Tb e dor toracolombar
progressiva dos membros, até paraplegia ou crônica (especialmente em crianças)18.
tetraplegia espástica, com hiper-reflexia simé-
O padrão-ouro para diagnose é a Ressonân-
trica dos mesmos. Retenção vesical e alterações
cia Nuclear Magnética (RNM), juntamente de
esfincterianas em níveis sensitivos compatí-
biopsia guiada por Tomografia Computadori-
veis com compressão medular podem ocorrer6.
zada (TC)8.
Um estudo teve 21,8% dos pacientes com sinto-
mas neurológicos. A dor radicular, dormência
(13,7%) e fraqueza também ocorrem. Uma vez
Diagnóstico Clínico-laboratorial
não tratados, esses sintomas costumam ser pro-
gressivos. Em alguns casos, o acometimento por Deve-se sempre suspeitar de MP na vigência
paraplegia ou parestesia súbita pode ocorrer16. de dor nas costas crônica. A anamnese deve ser
rica no tópico de antecedentes pessoais, em es-
O abscesso frio, por sua vez, pode se manifestar pecial quanto à história prévia de primoinfec-
através de uma massa palpável, de acometi- ção por Tb27.
mento do músculo psoas e/ou nervoso. Ele pode
ocorrer em qualquer local: desde o plexo coroide Alguns exames microbiológicos podem ser
até as vísceras pélvicas. Seu crescimento é lento feitos, tais como biopsia com cultura de teci-
e insidioso e sua principal característica é a au- do, fluido ou drenagem do local de infecção. A
sência de dor. O abscesso frio varia suas mani- biopsia desempenha um papel valioso no diag-
festações conforme sua localidade18. Na cervical, nóstico de infecção por Tb na coluna. A utiliza-
pode ocorrer um abscesso retrofaríngeo, com ção de técnicas de amplificação de DNA (reação
sintomas típicos de malignidades de cabeça e em cadeia da polimerase, ou PCR) pode facilitar
pescoço (massa, rouquidão crônica, insuficiên- o diagnóstico rápido e preciso da doença16. Con-
cia respiratória e focos mediastinais). O abscesso tudo, o FDA (“Food and Drugs Administration”)
pode também acompanhar os vasos sanguíneos não aprova ainda essa técnica no diagnóstico,
e formar abscessos glúteos e crurais6. tendo em vista ser pouco específica e sensível,
já que apresentou falso-negativos em 30,2% dos
Os principais sintomas constitucionais in- pacientes. O teste tuberculínico, por sua vez,
cluem febre (27%), perda de peso (16,2%), mal- teve reação positiva em 21,2%, positiva fraca
Apenas um trabalho indiano, D’souza et al. A RNM demonstra prontamente a afecção dos
(2014), contudo, contrariou a literatura ao corpos vertebrais, assim como a destruição dos
afirmar que o diagnóstico histopatológico, as- discos, abscessos frios, colapso de vértebras e
sociado ao PCR seria uma ferramenta rápida e deformidades espinhais. Nos estágios iniciais
eficiente ao diagnóstico, mais até do que a RNM da doença, apenas se observa uma degenera-
seguida de TC guiando biopsia, uma vez que ele ção da vértebra e alterações da medula óssea.
excluiria alguns diagnósticos diferenciais com A RNM é bastante eficaz em detectar abscessos
maior facilidade, segundo os autores31. intramedulares e extramedulares, assim como
As alterações vasculares devem incluir no diag- No caso de sinal de psoas positivo, deve-se sus-
nóstico diferencial, em especial, infartos ósseos peitar de psoíte18.
REFERÊNCIAS
1 Weber DJ, Leone PA, Rutala WA. Tubercu- 7 Veiga JCE. Compressões Radiculomedula-
lose Pulmonar. In.: Runge MS, Greganti MA. res. In.: Lopes AC. Tratado de Clínica Médi-
Netter- Medicina Interna. 2ed. Elsevier. São ca. vol.2, 2ed. Roca. São Paulo, 2009.
Paulo, 2009.
8 Kumar M, et al. The efficacy of diagnos-
2 McDonald M, vonReyn CF, Sexton J, Ba-
tic battery in Pott’s disease: a prospective
ron EL. Skeletal tuberculosis. UpToDa-
te. Set. 2009. Disponível em: <http:// study. Indian J. Orthop. vol. 48, nº 1. Jan./
www.uptodate.com/contents/skeletal- Fev. 2014.
-tuberculosis?source=search_result&sear
ch=Skeletal+tuberculosis&selectedTitle=1 9 Jutte PC, vanLoenhout-Rooyackers JH.
%7E10>. Acesso em 11 jun. 2014 (necessário Routine surgery in addition to chemothe-
login). rapy for treating spinal tuberculosis. Co-
chrane Database of Systematic Reviews.
3 Hajdu T, et al. Bone tuberculosis in Roman Acesso em 18 de maio de 2014.
Period Pannonia (western Hungary). Mem.
Inst. Oswaldo Cruz. vol. 107, nº 8. Rio de Ja- 10 McAdam AJ, Sharpe AH. Doenças Infeccio-
neiro, Jan/Dez. 2012. sas. In.: Kumar V, Abbas AK, Fausto N, As-
ter JC. Robbins&Cotran- Patologia: Bases
4 Couto BB, et al. Análise radiológica compa- Patológicas das Doenças. 8 ed. Elsevier. São
rativa entre espondilodiscite tuberculosa e
Paulo, 2010. P. 368-375.
inespecífica. Coluna/Columna. vol.9, nº 4.
São Paulo, Out./Dez. 2010. 11 Krivoy A, Lozada VE, Arrieche WJ. Tuber-
culosis del sistema nervioso central. Ex-
5 Basta PC, et al. Desigualdades sociais e tu-
berculose: análise segundo raça/cor, Mato periencia del Hospital de Niños J M de Los
Grosso do Sul. Rev. Saúde Pública. vol. 47, Ríos. Caracas 1990-2008. Gac. Méd. Cara-
nº 5. São Paulo, Out. 2013. cas. vol.117, nº 2. Caracas, jun. 2009.
13 Ribeiro KCS, Lima KMSR, Loureiro AD. 22 Wang H, et al. Characteristics of patients
Coinfecção HIV/Tuberculose (Mal de with spinal tuberculosis: seven-year expe-
Pott)- um estudo de caso. DST- J. Bras. rience of a teaching hospital in Southwest
Doenças Sex. Transm. vol. 21, nº2. 2009. China. Int. Orthop. vol. 36, nº 7. Fev. 2012.
14 Raviglione MC, O’Brien RJ. Tuberculose. 23 Falcetta FS, et al. Mal de Pott: uma doença
In.: Longo DL, et al. Medicina Interna de milenar em um novo século. Rev. HCPA.
Harrison. vol.1, 18 ed. AMGH. Porto Alegre, vol. 29, nº 2. Porto Alegre, 2009.
2013.
24 Moon MS, Kim SS, Lee BJ, Moon JL. Spinal
15 Malhotra HS. Diagnostic Imaging in Pott’s tuberculosis in children: retrospective
Disease of the spine. N. Am. J. Med. Sci. vol. analysis of 124 patients. Indian J. Orthop.
5, nº 7. Jul. 2013. vol. 46, nº 2. Mar./Abril de 2012.
16 Bernardo J, vonReyn CF, Baron EL. Clinical 25 Brazão CFF, Wolton JF, Silva A, Conde
manifestations, diagnosis, and treatment SRSS. Tuberculose pulmonar e vertebral
(Mal de Pott). Rev. Para. Med. vol. 23, nº 1.
of extrapulmonary and miliary tubercu-
Jan./Mar. 2009.
losis. UpToDate. Out. 2012. Disponível em:
<http://www.uptodate.com/contents/ 26 Kamara E, Mehta S, Brust JCM, Jain AK.
clinical-manifestations-diagnosis-and- Effect of delayed diagnosis on severity of
-treatment-of-extrapulmonary-and-mi- Pott’s disease. Int. Orthop. vol.36, nº 2. Jan.
liary-tuberculosis?source=search_result& 2012.
search=Clinical+manifestations%2C+diag
nosis%2C+and+treatment+of+extrapulm 27 Gudo PS, et al. Manual de Diagnóstico e tra-
onary+and+miliary+tuberculosis&select tamento de tuberculose resistente e multi-
edTitle=1%7E150> Acesso em 11 jun. 2014 -droga resistente. Organização Mundial de
(necessário login) Saúde. Maputo, 2009.
17 Mak KC, Cheung KMC. Surgical treatment 28 Perdigão P. Manual Clínico de Tuberculo-
of acute TB spondylitis: indications and se. Organização Mundial de Saúde. Maputo,
outcomes. Eur. Spine J. vol. 22, nº 4. Jun. 2009.
2013.
29 Bommakanti K, et al. Fulminant holocord
18 Masavkar S, Shanbag P, Inamdar P. Pott’s intramedullary tubercular abscess with
spine with bilateral psoas abscesses. Case enigmatic presentation. Surg. Neurol. Int.
Rep. Orthop. 2012. vol. 4, nº 32. Mar. 2013.
19 Schettino LC, Carelli LE, Barbosa MO. Tu- 30 Rasouli MR, et al. Spinal Tuberculosis:
berculose vertebral: análise descritiva de diagnosis and management. Asian Spine J.
uma série de casos submetidos a tratamen- vol. 6, nº 2. Dez. 2012.
to cirúrgico. Coluna/Columna. vol.9, nº 2.
São Paulo, Abril/Jun. 2010. 31 D’souza MM, et al. Tuberculosis the great
mimicker: 18-F-fludeoxyglucose positron
20 Baba H, et al. Tuberculosis affecting multi- emission tomography/computed tomo-
ple vertebral bodies. Asian Spine J. vol. 7, nº graphy in a case of atypical spinal tuber-
3. Set. 2013. culosis. Indian J. Nucl. Med. vol. 29, nº 2.
Abril/Jun. 2014.
21 Zorlu M. Pott’s disease and hypercalcemia
in a patient with rheumatoid arthritis re- 32 Moreira CHT, et al. Avaliação radiográfica
ceiving methotrexate monotherapy. In- do colapso sagital do Mal de Pott. Coluna/
dian J. Pharmacol. vol. 45, nº 6. Nov./Dez. Columna. vol.9, nº 4. São Paulo, Out./Dez.
2013. 2010.
33 Nordon DG, Rodrigues FS, Rissi MAF, Ste- 37 Li R, et al. Association between neuromye-
fanuto W. Metástase de câncer de próstata litis optica and tuberculosis in a Chinese
ou mal de Pott? Desafio no diagnóstico di- population. BMC Neurol. vol. 14. 2014.
ferencial e relato de caso. Diagn. Tratamen-
38 Surath PS, et al. Peripheral T-cell lympho-
to. vol. 15, nº 1. 2010. ma presenting as Pott’s spine. J. Can. Res.
Ther. vol.9. 2013.
34 Emir S, et al. Spinal tuberculosis (Pott’s di-
sease) mimicking paravertebral malignant 39 Wang Z, Shi J, Geng G, Qiu H. Ultra-short-
tumor in a child presenting with spinal -course chemotherapy for spinal tubercu-
cord compression. J. Lab. Physicians. vol.4, losis: five years of observation. Eur. Spine J.
vol. 22, nº 2. Fev. 2013.
nº 2. Jul./Dez. 2012.
40 Oliveira RG. Antimicrobianos tuberculos-
35 Shantanu K, Sharma V, Kumar S, Jain S. Tu- táticos- doses fixas combinadas. In.: Oli-
berculosis of sacrum mimicking as malig- veira RG. Blackbook- Clínica Médica. 2 ed.
nancy. BMJ Case Rep. 2012. Blackbook. Belo Horizonte, 2014. P. 162.
36 Yu Y, et al. Isolated atypical spinal tuber- 41 Huang J, Zhang H, Zeng K, Gao Q. The cli-
culosis mistaken for neoplasia: case report nical outcomes of surgical treatment on
noncontiguous spinal tuberculosis: a res-
and literature review. Eur. Spine J. vol.22,
trospective study in 23 cases. PLoS One.
nº 3. Maio de 2013.
vol.9, nº 4. Abril de 2014.