Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ALARILSON COSTA
ALEXANDRE AMAZONAS
ANA QUELOENE
EDILANE LINHARES
ERIELMA MOTA
JAMILE COSTA
KELSON BATISTA
RENATA HIPÓLITO
VERIDIANO FERNANDES
Santarém-Pa
Junho / 2015
ALARILSON COSTA
ALEXANDRE AMAZONAS
ANA QUELOENE
EDILANE LINHARES
ERIELMA MOTA
JAMILE COSTA
KELSON BATISTA
RENATA HIPÓLITO
VERIDIANO FERNANDES
Santarém-Pa
Junho/2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 4
2.1 Origem da estratégia ............................................................................... 4
2.2 O conceito de estratégia ......................................................................... 4
2.3 Formulação de Estratégia ....................................................................... 6
2.3.1 Estratégia de Posicionamento ......................................................................................... 6
2.4 Estratégia Competitiva Génerica de Michael Porter ............................ 7
2.4.1 Liderança de Custo Total ................................................................................................ 8
2.4.2 Diferenciação ................................................................................................................ 10
2.4.3 Enfoque ......................................................................................................................... 12
CONCLUSÃO ................................................................................................ 14
1 INTRODUÇÃO
4
2 DESENVOLVIMENTO
Para Porter (2005) a estratégia competitiva visa a estabelecer uma posição lucrativa e
sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria. Desta forma, duas
questões centrais baseiam a escolha da estratégia competitiva:((i) a atratividade das indústrias
(ramos industriais) em termos de rentabilidade em longo prazo, e os fatores que determinam
esta atratividade; e (ii) os determinantes da posição competitiva dentro de uma indústria.
Não é preciso destacar que o atual ambiente de negócios no qual as empresas estão
inseridas é marcado pela grande competição, pela constante busca por diminuição dos custos,
além de melhorias de produtividade e foco em resultado. Isso tem levado as empresas a
modificar suas estruturas organizacionais e processos para permanecerem no mercado,
satisfazendo as necessidades dos clientes que estão cada vez mais exigentes e diversificados.
Em 1980, Michael Porter lançou o livro “Competitive Strategy” (Estratégia
Competitiva). Porter descreveu a estratégia competitiva como ações ofensivas e defensivas de
uma empresa para criar uma posição sustentável dentro da indústria, ações que são uma
resposta às cinco forças competitivas que o autor indicou como determinantes da natureza e
grau de competição que cerca uma empresa.
Considerando esse contexto o Michael Porter identificou três estratégias genéricas que
podem ser usadas individualmente ou em conjunto para criar uma posição sustentável a longo
8
prazo, onde as estratégias genéricas, de acordo com Porter (1989), são métodos que exigem,
em geral, comprometimento total e disposição organizacional de apoio que serão diluídos se
existir mais de um alvo primário, apesar de existirem raros exemplos de empresas que
obtiveram sucesso com mais de um alvo primário. Pois, considera que uma empresa que
deseja obter vantagem competitiva tem que fazer uma escolha de uma estratégia definida ao
invés de querer ser tudo para todas as pessoas.
E as estratégia competitiva genérica de Michael Porter são denominadas de liderança
de custo total, diferenciação e enfoque como mostra o Quadro 01.
Para esta estratégia Porter (1986) ensina que consiste em atingir a liderança em custo
total através de políticas funcionais orientadas para este objetivo básico. Pois, o custo baixo
em relação aos concorrentes torna-se o objetivo primordial, apesar de não poder ignorar
algumas outras áreas como qualidade, assistência técnica, por exemplo.
Relata também que devem ser tomadas medidas como construção de instalações em
escala eficiente, perseguição árdua de redução de custos pela experiência, intensa atenção a
um controle rígido de custos e despesas, impossibilitando a formação de contas marginais dos
clientes, minimização de custos em P&D, assistência, força de vendas e publicidade. Esta
posição proporciona benefícios à empresa, como retornos acima da média, defesa contra a
rivalidade dos concorrentes, defesa contra compradores e fornecedores poderosos, obtendo
maior flexibilidade para enfrentar aumentos no custo de insumos. Baixo custo torna-se uma
barreira de entrada em relação a economias de escala e vantagens de custo, e finalmente
coloca a empresa em posição favorável em relação ao produtos substitutos.
“Assim, uma posição de baixo custo protege a empresa contra todas as cinco forças
competitivas” (ver p.1) (PORTER, 1986, p.50).
Existem empresas que adotam esse tipo estratégia de uns bons exemplos são a BIC
GRAPHIC BRASIL que conseguem manter os seus produtos no mercado por preços de baixo
custo e a GOL Transportes Aéreos é um bom exemplo que adotou a liderança de custo total,
a GOL consegue oferecer tarifas mais baixas que suas concorrentes (Tam, Varig, Vasp),
oferecendo tarifas mais baixas a GOL conseguiu atingir diretamente empresas como Vasp e
Transbrasil, que praticavam tarifas mais baixas em relação a seus concorrentes, mas elas não
conseguia praticar tarifas tão baixa como a GOL, pois, não eram empresas voltadas para o
baixo custo ver fig.02.
2.4.2 Diferenciação
O conceito de diferenciação é simples, a empresa deve produzir um produto que seja
considerado único por seus clientes, a empresa quando escolhe está estratégia ela almeja ser a
única em sua indústria como mostrar a fig.03.
Segundo Porter (1989, p.12) “neste tipo de estratégia a empresa pode ser única em sua
indústria, ao longo de algumas dimensões amplamente valorizadas pelo comprador.
A empresa para produzir esse produto diferenciado ela seleciona um ou mais atributos
que muitos compradores consideram importantes, e a empresa satisfazendo o cliente com seu
produto diferenciado ela será recompensada pela singularidade com um preço – prêmio.
Mas uma empresa que produz um produto diferenciado não deve ignorar sua posição
de custos, se a empresa possuir uma posição de custo acentuadamente inferior ela estará
anulando seus preços – prêmio, assim sendo, o diferenciador visará, uma paridade ou
proximidade de custo em relação aos seus concorrentes, tentando reduzir custos em todas as
áreas que não afetará a diferenciação.
✓ Para empresa colocar essa estratégia em prática existe uma série de táticas, sendo que
as principais seriam:
o Melhorar a Imagem da Marca;
o Aumentar a Tecnologia
11
o Envolvida no Produto;
o Acrescentar algumas Peculiaridades;
o Oferecer Serviços Sob – Encomenda; e
o Ampliar a Rede de Fornecedores.
Temos, exemplos reais de grandes empresas que trabalham com a estratégia de
diferenciação a HEINEKEN que dedica uma atenção especial à qualidade e à pureza dos
ingredientes de sua cerveja, além de usar uma qualidade constante de levedura. A ITAIPAVA
que nos últimos tempos, a marca presencia uma expansão para outros estados do Brasil. O
resultado está sendo positivo para a empresa, que segura a quarta posição com 10,4% do
mercado consumidor, pois, a mesma passou a diversificar a linha de cervejas oferecidas para
atingir um público consumidor mais amplo, hoje, é possível encontrar versões como a
Itaipava Premium, de sabor mais encorpado, e a Itaipava Malzbier, levemente adocicada. Isso
sem falar na Itaipava Chopp e na versão pilsen, a campeã de vendas da empresa. De maneira
semelhante, a STEINWAY emprega técnicos especializados na seleção das melhores
matérias-primas para confecção de seus pianos, assim como a MICHELIN que é mais seletiva
que seus concorrentes na escolha da borracha utilizada em seus pneus. A BAUDUCCO
investir para manter o seu sabor caseiro que uma unicidade observada pelo cliente: a
Bauducco é uma empresa italiana, a primeira a trazer o Panettone, receita tradicional italiana,
para o Brasil, dessa forma ela explora muito isso em seu posicionamento, mostrando sempre
em sua comunicação a tradição italiana e a família Bauducco. Ao contrário de sua principal
concorrente a Bauducco explora a massa, que é seu verdadeiro diferencial, macia e
molhadinha é preferência nacional. Um bom exemplo de diferenciação é a COCA-COLA A
grande diferenciação da Coca-Cola em relação as suas principais concorrente é a logística,
pois, a maioria dos clientes são atendidos duas vezes por semana. Isso permite que não só a
Coca-Cola, mas todos os demais produtos da fábrica sejam vendidos e consumidos.
Favorecemos o cliente fazendo rodar seu estoque, além disso, tem um sabor diferente e
também investir muito em marketing. Por exemplo, a marca Coca-Cola nada seria sem seus
históricos slogans: “beba Coca-Cola e se refresque neste verão” “Gostoso é viver”, “Viva o
lado Coca-Cola da vida” e “Abra a felicidade!”. A Coca- Cola também nada seria sem seu
famoso símbolo do contorno da garrafa, sem sua cor vermelha, sem suas propagandas na
televisão (com aquela música clássica – ver vídeo no final do post), sua presença em festivais
e sem seu forte posicionamento perante o público-alvo ver fig.04.
12
2.4.3 Enfoque
A terceira estratégia genérica é o enfoque, que consiste em otimizar a cadeia de
valores para um ou apenas alguns segmentos, alcançando a diferenciação ou a liderança de
custo em sua atuação. Ou seja, está baseada na escolha de um ambiente competitivo dentro de
uma indústria.
Essa estratégia pode abranger mais de um segmento, levando em consideração que a
otimização de uma empresa para qualquer segmento é diminuída com a ampliação do alvo.
“A escolha do escopo competitivo envolve simultaneamente a compreensão de inter-
relações em ambos os níveis”. (PORTER, 1989, p. 242).
O enfocador deve selecionar um segmento diferente adaptando sua estratégia e
otimizando-a em relação a ele a fim de obter vantagem competitiva em seu segmento-alvo. A
empresa concentra seus esforços em atender bem alguns poucos segmentos de mercado, ao
invés de perseguir todo o mercado.
“Se o segmento-alvo de um enfocador não é diferente de outros segmentos, então a
estratégia de enfoque não terá êxito”. (PORTER, 1989, p.13)
13
CONCLUSÃO
15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA