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A INCLUSÃO DE NEGROS NO

MERCADO DE TRABALHO

NOME: RAFAEL PESSOA


TURMA: AL ZO 92
INSTITUIÇÃO: CIEE RJ
Hoje no mercado de trabalho, a relatos sobre a grande dificuldade que negros
tem passado para conseguir um emprego, e não é só para conseguir
empregos, e sim em toda sociedade passam por sufocos e dificuldades
impostas pela sociedade, mas como o tema tratado é dentro do ambiente
corporativo venho trazer noticias, assuntos e comprovações.
No ambiente corporativo a matérias que falam sobre as dificuldades que os
negros têm passado, acompanhe:

NEGROS ENFRENTAM MAIS DIFICULDADES QUE BRANCOS


NO MERCADO DE TRABALHO, DIZ MPT.

Nessa matéria fala que os negros sofrem três tipos de descriminação dentro ou
fora do ambiente de trabalho que são, ocupacional, salarial e pela imagem,
quem diz isso é Cleber Santos Vieira, membro da Associação Brasileira de
Pesquisadores Negros.

Eles enfrentam dificuldades na progressão da carreira, na igualdade de salários


são os menos favorecidos, sofrem assédio moral dentro do ambiente, mesmo
havendo uma proteção constitucional contra o racismo e a discriminação. A
avaliação é do Ministério Público do Trabalho (MPT).

“Observamos que nosso texto constitucional traz proteção – nós temos vários
dispositivos, alguns específicos sobre a questão trabalhista, que versam sobre os
direitos sociais e que mencionam expressamente a vedação de toda e qualquer forma de
discriminação, de diferenciação de salário, e o crime de racismo também é tipificado
pela Constituição Federal. Apesar disso, a sociedade nos mostra que essa estrutura
legal não consegue fazer com que se caminhe em uma situação diversa da
discriminação e da exclusão racial”. Disse Valdirene Silva de Assis ao participar
do Seminário Racismo no Mundo do Trabalho, na sede do MPT em São Paulo.

NEGROS SÃO A MAIORIA ENTRE OS DESOCUPADOS


NO PAÍS:
Pretos e pardos que compõem a população negra do país são maioria entre
trabalhadores desocupados (64,2%) ou subutilizados (66,1%), segundo
informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado hoje
(13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento
apresentado no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20/11)
reúne dados de diversas pesquisas, como a Síntese dos Indicadores Sociais, o
Censo e, principalmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio -
Contínua (Pnad Contínua) de 2018.

Atualmente, os negros representam 55,8% da população brasileira e 54,9% da


força de trabalho.

A informalidade também atinge mais esse contingente. Enquanto 34,6% de


pessoas brancas se encontram em condições informais de trabalho, a
informalidade atinge 47,3% de pretos e pardos.

70%

60%

50%

40%

30%

20% NEGROS OU PARDOS


BRANCOS
10%

00%
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 COMO OS NEGROS ESTÃO REPRESENTADOS NO QUADRO DE
FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA? HÁ A PRESENÇA DESSAS
PESSOAS EM TODOS OS NÍVEIS E TODAS AS FUNÇÕES
HIERÁRQUICAS?

Infelizmente hoje a população negra ainda é de uma forma expressiva a que


menos tem acesso ao mercado de trabalho, mas isso se deve ao pouquíssimo
acesso que a população negra tem à educação de qualidade, graduação em
faculdades tradicionais, domínio de outro idioma etc., e por isso, quando
participam de processos seletivos acabam por não ingressarem nas empresas.

 HÁ ALGUMA AÇÃO POLÍTICA VOLTADA PARA A PRODUÇÃO DE


IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA A POPULAÇÃO NEGRA?
QUAIS? COMO ELAS ACONTECEM?

Algumas medidas foram tomadas como Lei, ainda que tardiamente cada vez
mais negros estão se formando, e assim, conseguindo ingressar no mercado
de trabalho.

Abaixo a Lei que foi criada:

A Lei 12.711 de 2012, chamada Lei das Cotas, define que as Instituições de
Ensino Superior vinculadas ao Ministério da Educação e as instituições federais
de ensino técnico de nível médio devem reservar 50% de suas vagas para as
cotas. A lei não atinge as instituições de ensino estaduais ou privadas.

 COMO OS NEGROS São PERCEBIDOS PELA SOCIEDADE? ELES


TÊM ACESSO AS MESMAS OPORTUNIDADES? COMO SÃO
GARANTIDOS OS SEUS DIREITOS?

Hoje infelizmente a população negra ainda não é vista como os brancos, em


pleno século XXI têm casos de racismos, assassinatos pela sua cor,
dificuldades em acessar lugares, a trabalhar, a estudar e até mesmo para
garantir a sua própria saúde, recentemente uma brutalidade aconteceu nos
Estados Unidos um cidadão negro de 46 anos chamado George Floyd a cena
que chocou todo mundo aconteceu da seguinte forma:

Darnella Frazier, que passava pela rua, sacou seu celular enquanto assistia
horrorizada à cena em que Floyd, no chão de uma rua, algemado e desarmado, fica
inconsciente sob a pressão do joelho de um dos policiais brancos que o haviam detido.
Ao que parece, pouco antes, Floyd, que trabalhava como segurança em um
restaurante, tentou fazer uma compra com uma cédula falsa de US$ 20. Depois de
implorar por sua vida várias vezes e dizer "não consigo respirar", Floyd perdeu os
sentidos; pouco depois de ser levado por uma ambulância, ele foi declarado morto...

Recentemente aqui no Brasil na cidade do Rio de Janeiro aconteceu um caso


um pouco parecido:

Dessa vez a Policia Militar estava subindo para uma operação no complexo do
Salgueiro em busca de líderes criminosos, os policiais cercaram a área pelo solo e
também pelo ar, com a ajuda de um helicóptero. Naquele momento, João Pedro
Mattos, de 14 anos, e outras seis crianças estavam reunidas e jogavam sinuca na casa
de um parente.

De acordo com os moradores, os jovens ouviram os tiros e, em seguida, procuraram


se refugiar — assim como muitos fazem durante uma operação policial em
complexos. Foi então que os policiais entraram na casa do tio de João e dispararam
mais de 70 vezes. "Os policiais saíram atirando", relatou um primo em uma rede
social. Ao perceber que uma das crianças havia sido atingida, os homens o levaram
até o carro de policiamento.

A morte de João Pedro de Mattos

O garoto era João Pedro, que posteriormente foi transportado por um helicóptero e,
supostamente, levado até um hospital. De acordo com os parentes, eles não tiveram o
direito de acompanhá-lo na aeronave. Ao procurar pelo menino, porém, a família não
encontrou nenhum registro nos hospitais de São Gonçalo.

E realmente não havia registro algum. Ele sequer foi levado para uma unidade
hospitalar. No dia posterior, os familiares tiveram a dor de localizá-lo no IML de
Tribobó, em São Gonçalo: ele foi fatalmente atingido pelas costas e a bala ficou
alojada na altura das costelas.

"A polícia chegou lá de uma maneira cruel, atirando, jogando granada, sem
perguntar quem era. Se eles conhecessem a índole do meu filho, quem era meu filho,
não faziam isso. Meu filho é um estudante, um servo de Deus. A vida dele era casa,
igreja, escola e jogo no celular", disse o pai do jovem.

Essas atrocidades acabaram gerando um movimento pelo mundo todo


chamado, Black Lives Matter que em português fica como, Vidas Negras
Importam.

Infelizmente os negros lutam até hoje por direitos básicos, “Nós éramos poucos e
mesmo assim fizemos um grande barulho. Chegamos à Constituinte com uma proposta
desafiadora, que envolvia desde a nossa imagem nos meios de comunicação, a questão
da educação, a criminalização do racismo, as políticas compensatórias e a inclusão da
história da África no currículo escolar brasileiro. Chegamos com muita força e não
conseguimos tudo, mas nós conseguimos aquilo que foi possível”, contou a deputada do
PT do Rio de Janeiro Benedita da Silva.

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