O artigo é um tutorial sobre prototipação como uma das técnicas mais utilizadas
para o projeto, simulação e avaliação da usabilidade de interfaces, inclusive dispositivos
móveis. O autor começa conceituando a prototipação e definindo que protótipos são representações ou desenhos de um produto que permitem avaliar, antes da produção, se existem problemas ou alterações a serem feitas. Fala que o uso de protótipos pode variar de acordo com a fase e o objetivo da avaliação, e que são dividido em duas categorias principais: quanto ao detalhamento e quanto ao reuso.Quanto ao detalhamento os protótipos podem ser de baixa fidelidade,esboços rápidos e das características e funcionalidades da interface. De média fidelidade, simulam interações da interface, sem exigir conhecimento técnico avançado, e de alta fidelidade que são construídos utilizando os mesmos materiais e ferramentas do produto final. Ele afirma que os protótipos quanto ao reuso, divide os protótipos em evolucionários, que são utilizados em iterações do projeto, sendo refinados a cada ciclo e em throw-away que são descartáveis, desenvolvidos a partir de uma especificação inicial e descartados após a avaliação. Fala que a escolha do tipo de protótipo depende do estágio do projeto, dos recursos disponíveis e dos objetivos de avaliação. Cada abordagem tem suas vantagens e limitações, e o designer de UX deve decidir qual é a mais adequada para atingir os objetivos do projeto. Ele discorre sobre testes de usabilidade que são observações sistemáticas de usuários potenciais e atuais de um produto, realizadas em condições controladas,com objetivo identificar problemas na interação do usuário com o produto, permitindo aos avaliadores e projetistas uma visão mais precisa das questões de usabilidade e do comportamento do usuário. Fala sobre os testes moderados que são avaliações que ocorrem em um laboratório ou sala de conferência, e envolvem uma população específica de usuários.E que têm três atores principais: o participante ou testador, que é o usuário selecionado para o estudo, o moderador, que conduz o teste, explicando o propósito, lendo as tarefas, fazendo anotações e realizando perguntas ao final, e o observador, que acompanha o teste de fora da sala por meio de um espelho unidirecional ou monitor, oferecendo suporte ao moderador. Fala que as diversas modificações dos dispositivos móveis na última década, impactou na forma como as pessoas interagem com eles. e que as interfaces para dispositivos móveis devem seguir os princípios da Interação Humano-Computador (IHC) e considerar a forma como as pessoas pensam e trabalham, em vez das capacidades do dispositivo. Fala sobre quatro princípios da experiência do usuário com dispositivos móveis:relação intimista entre o usuário e seu dispositivo móvel, tamanho da tela implica no estado do usuário, interfaces para dispositivos móveis são truncadas e design deve ser orientado a plataformas reais de trabalho. Ele mostra que durante o projeto de interfaces para dispositivos móveis, é importante considerar a satisfação do usuário, a facilidade de uso e a adequação ao contexto. E que a moderação de testes deve verificar requisitos como a integridade estética, consistência, manipulação direta dos objetos na tela, feedback, metáforas visuais e controle do usuário sobre as aplicações.É essencial considerar os menus de navegação, os ícones e as tarefas a serem realizadas, pois esses elementos desempenham um papel fundamental nesses dispositivos. Por fim, ele fala do objetivo desse curso,da atratividade do assunto tratado,público-alvo,recursos utilizados e Cronograma e currículos dos organizadores.