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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA __ VARA FEDERAL

DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE [NOME DA CIDADE] – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO [ESTADO].

NOME DO AUTOR, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador da cédula de identidade com RG n° [...], inscrito no CPF/MF sob n° [...];
residente e domiciliado à Rua [...], n° [...], CEP [...], [Município], [Estado], vêm, por
intermédio de seu advogado signatário, cujo endereço eletrônico é [endereço de e-
mail do advogado], com endereço profissional à Rua [...], n° [...], Bairro [...], CEP [...],
[Município], [Estado], local onde recebem citações e intimações, muito
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA CONDENATÓRIA DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA


ESPECIAL

em face de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS,


autarquia federal com representação jurídica à Rua [...], n° [...], Bairro [...], CEP [...],
[Município], [Estado], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
1. DOS FATOS

O autor, no dia [DER], requereu, perante o instituto réu, que


lhe fosse deferido o benefício previdenciário de aposentadoria especial, cuja
requisição restou autuada sob o número [...], conforme prova o protocolo de benefício
anexo.

O pedido do autor restou indeferido sob a alegação de não


reconhecimento da especialidade de sua atividade laborativa, embora ele tenha
exercido, durante toda sua vida, atividade na qualidade de médico cirurgião.

De acordo com a decisão da autarquia previdenciária, o autor


não logrou êxito em comprovar a especialidade de suas atividades. No entanto,
conforme se infere da tabela a seguir, o autor, em que pese tenha sempre vertido
contribuições na qualidade de contribuinte individual, sempre exerceu a atividade de
médico. Veja-se:

[Exemplo]:
PERÍODOS DE CONTRIBUIÇÃO EMPREGADOR TEMPO

01/03/1979 a 20/12/1992 Contribuinte Individual – Clínica [nome da Pessoa Jurídica] 13a 09m 20d

01/05/1995 a 31/12/1997 Contribuinte Individual – Clínica [nome da Pessoa Jurídica] 02a 08m 00d

01/02/1998 a 30/04/2004 Contribuinte Individual – Clínica [nome da Pessoa Jurídica] 06a 02m 29d

01/05/2004 a 06/04/2015 Contribuinte Individual – Clínica [nome da Pessoa Jurídica] 10a 11m 05d

TOTAL 33a 07m 24d

Como se vê, computando-se todo o período contributivo do


autor, tem-se o tempo de 33 anos, 07 meses e 24 dias, tempo este superior ao
requisitado para a concessão de aposentadoria especial no caso em tela, que é de 25
anos.

Portanto, tendo em vista que o autor possui direito ao


reconhecimento da especialidade dos períodos de 01/03/1979 a 20/12/1992;
01/05/1995 a 31/12/1997; 01/02/1998 a 30/04/2004 e de 01/05/2004 a 06/04/2015,
faz jus à concessão da aposentadoria especial, conforme passa-se a demonstrar.

2. DO DIREITO SUBJETIVO AO RECONHECIMENTO DA


ESPECIALIDADE.

2.1 Do período até 28/04/1995. Enquadramento.

Como exposto, o autor sempre exerceu atividade de médico


durante toda sua vida laborativa, contudo, o INSS não reconheceu a especialidade de
nenhum dos períodos laborados, cerceando o direito dele à aposentadoria especial.
Como já é sabido, no período de filiação até 28 de abril de
1995, a regulamentação da especialidade dava-se pelos Decretos n° 53.831/64 e
83.080/79. Essas normas jurídicas exemplificam os agentes que dão ensejo à
especialidade.

A atividade do profissional da medicina restou prevista no


código 2.1.3 do Dec. 53.831/64:

2.0.0 OCUPAÇÕES
2.1.0 LIBERAIS, TÉCNICOS,  ASSEMELHADAS
Jornada normal ou especial
MEDICINA, ODONTOLOGIA, Médicos, Dentistas,
2.1.3 Insalubre 25 anos fixada em Lei. Decreto nº
ENFERMAGEM Enfermeiros.
43.185 (*), de 6-2-58.

O que se apreende desses decretos é que os profissionais que


exerciam as funções acima elencadas eram expostos ao contato com materiais infecto-
contagiantes e com agentes insalubres também expressamente dispostos no aludido
regulamento:

SERVIÇOS E TEMPO DE
CÓDIGO CAMPO DE APLICAÇÃO ATIVIDADES CLASSIFICAÇÃO TRABALHO OBS.
PROFISSIONAIS MÍNIMO
1.3.0 BIOLÓGICOS
Jornada
normal ou
GERMES INFECCIOSOS OU
Trabalhos permanentes especial
PARASITÁRIOS HUMANOS
expostos ao contato fixada em
- ANIMAIS
com doentes ou Lei. Lei nº
Serviços de Assistência
materiais infecto- 3.999, de
Médica, Odontológica e
1.3.2 contagiantes - Insalubre 25 anos 15-12-61.
Hospitalar em que haja
assistência médico, Art. 187
contato obrigatório com
odontológica, hospitalar CLT.
organismos doentes ou
e outras atividades Portaria
com materiais infecto-
afins. Ministerial
contagiantes.
262, de 6-8-
62.

O Decreto 83.080/79, em seu anexo I, por sua vez, descreve os


agentes nocivos e alguns exemplos de atividades, as quais a norma atribui presunção
de especialidade:

CAMPO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPO MÍNIMO


CÓDIGO APLICAÇÃO (TRABALHADORES  OCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE) DE TRABALHO

1.3.0 BIOLÓGICOS
Trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou materiais
DOENTES OU infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do
1.3.4 MATERIAIS Anexo II: médicos-laboratoristas (patologistas), técnicos de laboratório, 25 anos
INFECTO- dentistas, enfermeiros).
CONTAGIANTES

Já no seu Anexo II, o referido decreto ainda exemplifica


algumas ocupações que seriam presumidamente nocivas, pois implicavam
necessariamente no contato com os agentes biológicos arrolados no anexo I:
TEMPO
CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL MÍNIMO DE
TRABALHO

2.1.3 MEDICINA-ODONTOLOGIA-FARMÁCIA E BIOQUÍMICA-ENFERMAGEM-VETERINÁRIA 25 anos


Médicos (expostos aos agentes nocivos - Código 1.3.0 do Anexo I).

Assim, até a vigência da Lei 9.032/95, em 28/04/1995, para a


caracterização da atividade especial bastava que o segurado comprovasse o exercício
de quaisquer das atividades enquadradas nos quadros anexos a que se referiam os
Decretos regulamentadores, porquanto a nocividade era presumida em relação a essas
categorias profissionais.

O autor, como forma de comprovar a especialidade de sua


atividade até 28/04/1995 acostou ao procedimento administrativo seu diploma da
graduação em medicina pela Universidade [...], seu registro no CRM, diplomas de
especialização, bem como os documentos relativos à sua clínica, na qual exercia a
função de médico cirurgião, demonstrando, indubitavelmente, o direito ao
reconhecimento da especialidade desse período.

Importa ressaltar que em casos específicos de autônomos que


exercem atividades especiais, o entendimento do Tribunal Regional da 4ª Região é no
sentido da possibilidade de reconhecimento da especialidade:

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL.


CONTRIBUINTE INDIVIDUAL AUTÔNOMO. APOSENTADORIA
ESPECIAL. . Para que o segurado autônomo (hoje enquadrado, pela
legislação vigente, como contribuinte individual) faça jus ao
reconhecimento do caráter especial do seu labor, deve comprovar
as atividades efetivamente desempenhadas. Hipótese em que
restou devidamente comprovado. Comprovada a exposição do
segurado a agente nocivo, na forma exigida pela legislação
previdenciária aplicável à espécie, possível reconhecer-se a
especialidade da atividade laboral por ele exercida.Determinada a
imediata implantação do benefício concedido em sentença. (TRF4, AC
5006044-24.2012.4.04.7002, QUINTA TURMA, Relatora GISELE
LEMKE, juntado aos autos em 04/08/2020) – Grifou-se

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO.  ATIVIDADE ESPECIAL. CONTRIBUINTE


INDIVIDUAL. POSSIBILIDADE. APOSENTADORIA ESPECIAL.
PROCEDÊNCIA. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. CUSTAS
PROCESSUAIS. IMPLANTAÇÃO. 1. Esta Turma posiciona-se pela
possibilidade de reconhecimento da especialidade das atividades
exercidas por segurado autônomo/contribuinte individual. 2. Para
que o segurado autônomo (hoje enquadrado, pela legislação
vigente, como contribuinte individual) faça jus ao reconhecimento
do caráter especial do seu labor, deve comprovar as atividades
efetivamente desempenhadas. 3. Comprovada a exposição do
segurado a agente nocivo, na forma exigida pela legislação
previdenciária aplicável à espécie, possível reconhecer-se a
especialidade da atividade laboral por ele exercida. 4. Tem direito à
aposentadoria especial o segurado que possui 25 anos de tempo de
serviço especial e implementa os demais requisitos para a concessão
do benefício. 5. Correção monetária a contar do vencimento de cada
prestação, calculada pelo  INPC, para os benefícios previdenciários, a
partir de  04/2006, conforme o art. 31 da Lei n.º 10.741/03,
combinado com a Lei n.º 11.430/06, precedida da MP n.º 316, de
11/08/2006, que acrescentou o art. 41-A à Lei n.º 8.213/91. Juros de
mora simples a contar da citação (Súmula 204 do STJ), conforme o
art. 5º da Lei 11.960/2009, que deu nova redação ao art.1º-F da Lei
9.494/1997. 6. O INSS é isento do pagamento das custas no Foro
Federal (inc. I do art. 4º da Lei 9.289/1996) e na Justiça Estadual do
Rio Grande do Sul, devendo, contudo, pagar eventuais despesas
processuais, como as relacionadas a correio, publicação de editais e
condução de oficiais de justiça (artigos 2º, parágrafo único, e 5º, I da
Lei Estadual 14.634/2014). 7. Sendo a sentença proferida após
18/03/2016 (data da vigência do NCPC) e que foi desprovido o
recurso, aplica-se a majoração prevista no art. 85, §11, desse
diploma, observados os ditames dos §§ 2º a 6º quanto aos critérios e
limites estabelecidos. 8. Determinada a implantação do benefício.
(TRF4, AC 5021341-91.2018.4.04.9999, QUINTA TURMA, Relatora
GISELE LEMKE, juntado aos autos em 08/07/2020) – Grifou-se

Conclui-se, pois, que, para a caracterização da especialidade de


um segurado autônomo, basta a comprovação de que a atividade exercida se
enquadraria como especial pela legislação vigente quando do labor, o que foi
devidamente comprovado nos autos, por meio dos documentos acostados.

2.2 Períodos Compreendidos entre 29/04/1995 e 06/04/2015


[Exemplo De Der].

Conforme se observa, o autor continuou laborando em sua


clínica após a data de 28/04/1995, tendo permanecido desta forma até a DER
(06/04/2015). De modo que merece o reconhecimento da especialidade de sua
atividade por todo seu período contributivo.

No que concerne ao período pós 28/04/1995, passou-se a exigir


a comprovação efetiva da exposição a agentes insalubres para que haja o
reconhecimento da especialidade da atividade.

Para tanto, o autor apresentou Laudo Técnico das Condições


Ambientais de Trabalho de clínica médica similar a que ele exerce atividade, no qual se
comprovou, de maneira indubitável, a exposição do médico cirurgião a agentes
insalubres.

Do mesmo modo, o autor ainda apresentou Perfil


Profissiográfico Previdenciário, baseado no Laudo Técnico das Condições Ambientais
de Trabalho de sua própria clínica, sendo que este também segue acostado ao
procedimento, demonstrando a sua exposição a agentes nocivos, principalmente,
tendo em vista que realiza cirurgias médicas, estando exposto a sangue contaminado e
diversas outras secreções.
Frisa-se que a conclusão do referido laudo foi justamente pela
insalubridade da atividade, tendo em vista o risco de contágio de bactérias e vírus, em
razão do contato com materiais infecto-contagiantes, de forma habitual e permanente,
não intermitente.

Mais uma vez, destaca-se a jurisprudência do TRF4, que


permite a concessão da aposentadoria especial ao segurado autônomo que comprove
a exposição permanente a agentes nocivos:

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL.  CONTRIBUINTE


INDIVIDUAL. AGENTES BIOLÓGICOS. HABITUALIDADE E
PERMANÊNCIA. USO E EFICÁCIA DE EPI. CONSECTÁRIOS LEGAIS.
DIFERIMENTO. CUSTAS JUDICIAIS. 1. O reconhecimento da
especialidade da atividade exercida sob condições nocivas é
disciplinado pela lei em vigor à época em que efetivamente
exercido, passando a integrar, como direito adquirido, o patrimônio
jurídico do trabalhador (STJ, Recurso Especial Repetitivo n.
1.310.034). 2. Até 28-04-1995 é admissível o reconhecimento da
especialidade por categoria profissional ou por sujeição a agentes
nocivos, aceitando-se qualquer meio de prova (exceto para ruído,
calor e frio); a partir de 29-04-1995 não mais é possível o
enquadramento por categoria profissional, devendo existir
comprovação da sujeição a agentes nocivos por qualquer meio de
prova até 05-03-1997; a partir de então, por meio de formulário
embasado em laudo técnico, ou por meio de perícia técnica; e, a
partir de 01-01-2004, passou a ser necessária a apresentação do
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), que substituiu os
formulários SB-40, DSS 8030 e DIRBEN 8030, sendo este suficiente
para a comprovação da especialidade desde que devidamente
preenchido com base em laudo técnico e contendo a indicação dos
responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos
registros ambientais e resultados de monitoração biológica, eximindo
a parte da apresentação do laudo técnico em juízo. 3. O fato de não
haver contribuição específica do segurado contribuinte individual ao
custeio do benefício de aposentadoria especial, não constitui óbice
ao reconhecimento de condições adversas à saúde e integridade
física do segurado e concessão do benefício de aposentadoria
especial. Isso porque a contribuição dessa categoria de segurado ao
custeio do benefício de aposentadoria especial está na própria
alíquota de 20% sobre o seu salário-de-contribuição, conforme
previsto no art. 21, da Lei nº 8.212/91, bem como no art. 10 do
mesmo diploma legal. Ademais, a Lei 8.213/91 não proíbe a
concessão de aposentadoria especial para o contribuinte individual,
nos termos precisos do caput do art. 57, quando refere "segurado",
ou seja, não limitando ao empregado. 4. Para que o segurado
autônomo (hoje enquadrado, pela legislação vigente, como
contribuinte individual) faça jus ao reconhecimento do caráter
especial do seu labor, deve comprovar as atividades efetivamente
desempenhadas. 5. A exposição a agentes biológicos decorrentes do
contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas
ou materiais infecto-contagiantes enseja o reconhecimento do
tempo de serviço como especial. 6. A exposição de forma
intermitente aos agentes biológicos não descaracteriza o risco de
contágio, uma vez que o perigo existe tanto para aquele que está
exposto de forma contínua como para aquele que, durante a jornada,
ainda que não de forma permanente, tem contato com tais agentes.
7. A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) é
irrelevante para o reconhecimento das condições especiais da
atividade exercida no período anterior a 03-12-1998. Ademais, os
EPI"s não têm o condão de afastar ou prevenir o risco de
contaminação pelos agentes biológicos (Item 3.1.5 do Manual da
Aposentadoria Especial editado pelo INSS, 2017). 8. Deliberação
sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferida para a
fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos
critérios da Lei nº 11.960/2009. 9. O INSS é isento do pagamento das
custas judiciais na Justiça Federal, nos termos do art. 4º, I, da Lei n.
9.289/96, e na Justiça Estadual de Santa Catarina, a teor do que
preceitua o art. 33, parágrafo primeiro, da Lei Complementar
Estadual n. 156/97, com a redação dada pela Lei Complementar
Estadual n. 729/2018. (TRF4 5030909-34.2018.4.04.9999, TURMA
REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator CELSO KIPPER, juntado aos
autos em 04/07/2019) – Grifou-se.

Assim, diante de todos os fundamentos acima expostos, é devido


o reconhecimento da especialidade da atividade exercida pelo autor durante toda sua
vida laborativa, concedendo-lhe o benefício previdenciário de aposentadoria especial.

3. DOS PEDIDOS

Por todo exposto, requer a Vossa Excelência;

a) determinar a citação da autarquia ré, na pessoa de seu


procurador, para que, desejando, apresente contestação,
sob pena de confissão quanto à matéria de fato e revelia;

b) julgar integralmente procedentes os pedidos, condenando o


INSS a conceder ao autor o benefício de aposentadoria
especial, por meio do reconhecimento da especialidade de
sua atividade laborativa exercida nos períodos de
01/03/1979 a 20/12/1992; 01/05/1995 a 31/12/1997;
01/02/1998 a 30/04/2004 e de 01/05/2004 a 06/04/2015
[exemplo].

c) Condenar o INSS a pagar, em única parcela, as prestações


devidas, compreendidas entre a data do início do benefício e
a data do efetivo pagamento, acrescidas de correção
monetária e juros da mora;
d) Pagar honorários advocatícios à razão em que Vossa
Excelência achar por bem em arbitrar, bem como custas
processuais porventura devidas.

e) O autor é pobre na acepção jurídica do termo, não reunindo


condições econômicas de suportar as custas processuais
sem o prejuízo de sua própria manutenção, motivo pelo qual
requer, desde já, sejam deferidos os benefícios da Justiça
Gratuita, conforme poderes específicos conferidos a este
procurador no instrumento de mandato anexo
[ou..conforme declaração de hipossuficiência anexa].
[Verificar se é o caso de pedido de assistência judiciária
gratuita].

Pretende-se provar o alegado com todos os meios de provas


admitidos no direito, como a documental e testemunhal, bem como aquelas que o
contraditório vier a exigir.

Por fim, o autor informa que tem interesse na realização de


audiência de conciliação, nos termos do art. 334 do CPC, no entanto, a
autocomposição resta prejudicada no caso, em decorrência da indisponibilidade do
direito do INSS, aplicando-se o disposto no § 4°, inciso II, do mesmo artigo.

Dá-se à presente causa o valor de R$ [...] (escrever valor por


extenso), conforme planilha de cálculo anexa.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Cidade], [Sigla do Estado], [...] de 2020.

ADVOGADO
OAB

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