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DIREITO DO TRABALHO
As condições especiais de trabalho são atividades que fazem com que o profissional tenha que se
expor a agentes nocivos para a sua saúde, integridade física ou seu bem-estar. Essa exposição
precisa acontecer de maneira contínua, durante todo o tempo em que o trabalhador estiver
realizando suas atividades, para que seja considerada uma condição especial.
• biológicos;
• químicos;
• físicos.
.
Os trabalhadores que se encontram nessa situação recebem alguns direitos diferenciados, como um
adicional em seu salário pela realização dessas atividades perigosas, bem como uma aposentadoria
especial, na qual a pessoa poderá se aposentar com 15, 20 ou 25 anos de contribuição, dependendo
do trabalho.
Entretanto, não é qualquer um que consegue ter acesso a esse tipo de aposentadoria: é necessário
que as atividades feitas ultrapassem os limites de exposição a agentes nocivos que estão delimitados
pela legislação atual. Também é interessante que a pessoa tenha o seu cargo devidamente assinado
na carteira de trabalho, inclusive com o código de atividade especial do trabalhador, como uma
maneira de assegurar esse e outros direitos.
Outra exigência para a aposentadoria especial é que o profissional precisa ter trabalhado por, pelo
menos, 180 meses nessas condições, não considerando os períodos de afastamento por auxílio-
doença, por exemplo. Para requerê-la é bastante simples, basta selecionar a opção “aposentadoria
por tempo de contribuição” na plataforma do INSS.
Quando uma atividade está nas condições especiais de trabalho?
Nem todo trabalho consegue se enquadrar como de condição especial, já que existem algumas
normas e exigências que devem estar presentes para que uma atividade tenha essa classificação.
Para quem trabalha com carteira assinada, precisa solicitar à empresa contratante o Perfil
Profissiográfico Previdenciário feito pela companhia.
Esse documento mostrará quais atividades são realizadas pela empresa diariamente, além de todos
os agentes nocivos presentes nessas tarefas aos quais os funcionários acabam ficando expostos
diariamente, contribuindo para a necessidade de uma aposentadoria especial e outros direitos por
conta disso.
Para quem trabalha de maneira autônoma, precisará contratar um profissional, seja um médico ou
engenheiro do trabalho, para que ele possa emitir a Laudo Técnico das Condições do Ambiente de
Trabalho (LTCAT), que também é um documento que atestará que as atividades desempenhadas
pelo profissional são de risco.
Assim, mesmo que você não atue diretamente com produtos tóxicos, não significa que você não
esteja em condições especiais de trabalho. Atividades que fazem o trabalhador ficar exposto a altos
ruídos por muito tempo, por exemplo, também podem ser enquadradas nesse grupo, uma vez que
isso causa danos físicos ao profissional.
Outro fator que pode mostrar uma provável atividade em condições especiais de trabalho é a
presença de agentes perigosos e que podem colocar em risco a saúde dos funcionários, bem como
de animais e do próprio meio ambiente, já que geralmente grande parte desses componentes não
podem ser descartados diretamente na natureza. A seguir, veja um pouco mais sobre cada um deles.
Químicos
Físicos
Já os agentes físicos se referem a diferentes elementos aos quais os trabalhadores podem estar
expostos e que, ocasionalmente, provocam danos, como ruído, calor, radiação, frio ou calor em
excesso, vibração ou até mesmo pressão. Dessa maneira, mesmo que não seja algo tóxico, os
agentes físicos também podem afetar negativamente a integridade da equipe.
Biológicos
Uma dúvida frequente com relação à aposentadoria especial é se, caso o trabalhador utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), ele não teria direito à aposentadoria especial. A
resposta para esse questionamento é sim: caso o profissional atue com agentes nocivos, mas esteja
fazendo o uso de equipamentos que neutralizem ou diminuem o seu contato à níveis aceitáveis pela
legislação, ele pode perder o direito à aposentadoria especial.
Entretanto, existem exceções. No caso de uma atividade em que o trabalhador esteja exposto a
ruídos acima do limite legal, mesmo utilizando EPIs, ele ainda poderá ter direito à sua aposentadoria
especial. Dessa maneira, é importante entender como funcionará essa regra para cada atividades,
já que algumas podem ou não contar como critério para aposentadoria especial.
Assim, entendendo o que são as condições especiais de trabalho, quais são os agentes nocivos que
se enquadram nesse quesito, como é possível comprovar que um profissional está atuando nessas
condições e se o uso de EPIs pode ocasionar a eliminação da aposentadoria especial, você
conseguirá instruir a sua equipe sobre esse assunto, bem como entender a importância do uso de
equipamentos de segurança.
As condições especiais de trabalho são aquelas que podem trazer risco à saúde e à integridade dos
empregados que a executam.
Existem normas para definir quais equipamentos esses trabalhadores devem usar, as condições
ideais para o trabalho e os benefícios a que ele tem direito.
Neste artigo, você confere o que são as condições especiais de trabalho, quais atividades são
enquadradas como tal e como a empresa pode ajudar a proteger seus empregados. Vamos lá?
São classificadas como condições especiais de trabalho as atividades que porventura podem afetar
a integridade física, mental ou o bem-estar dos trabalhadores.
A diferença entre as atividades de risco – que também afetam a saúde – é que as condições especiais
dizem respeito àquelas que, durante a sua execução, expõem o trabalhador de maneira contínua a
substâncias nocivas à saúde.
Já os profissionais independentes, que não possuem contratos com empresas, devem contratar um
médico ou engenheiro do trabalho para a emissão de um Laudo técnico das Condições do Ambiente
do Trabalho (LTCAT).
Existem três tipos de agentes que podem trazer danos à saúde dos funcionários cujo as atividades
se enquadram em condições especiais do trabalho.
Esses agentes podem causar danos irreversíveis e por isso as atividades devem ser realizadas com
bastante cautela. Saiba mais sobre cada um deles.
Agentes físicos: Os agentes físicos costumam ser comuns no ambiente e estão relacionados a
fatores como temperatura, som, vibração e pressão.
Trabalhos com muito barulho, por exemplo, podem causar danos irreversíveis à audição. Já os
trabalhos com muita variação de pressão podem causar tonturas, mal-estar e em casos mais
extremos podem ter resultados fatais.
Para ter direito ao benefício é necessário ter trabalhado por 180 meses de forma efetiva em
condições especiais.
Nesse caso, o que deve ser levado em consideração é qual a função do EPI e se ele é capaz de
neutralizar o efeito do agente de risco ao qual o empregado está submetido em sua jornada.
Nos casos em que o EPI for eficaz para neutralizar o efeito, então, sim, o trabalhador perde o direito
à aposentadoria especial, pois não existe um risco real à sua saúde e integridade física e mental.
Caso os EPIs usados no trabalho não sejam capazes de reduzir a periculosidade dos agentes para
dentro dos níveis considerados seguros, o trabalhador ainda terá direito à aposentadoria especial.
Para reduzir o nível dos riscos em trabalhos com condições especiais, tanto a empresa quanto o
trabalhador podem seguir alguns passos para tornar as condições de trabalho mais seguras.
O uso adequado dos EPIs garante mais segurança no ambiente de trabalho e reduz o risco de
acidentes durante o exercício das atividades.
Para promover uma transformação no modo que a saúde e a segurança são vistos no ambiente da
empresa é preciso criar uma cultura de valorização da saúde no trabalho, atrelada aos valores
corporativos.
Com uma política bem estruturada, trabalhadores, e gestores vão estar na mesma página quando o
assunto for a segurança do trabalho.