Palavras-chaves: Programa Nacional de Alimentação Escolar. Política Pública. Evasão Escolar.

Fonte(s) de financiamento: Não houve

Conflito de interesses: Não houve

(DES)CONSTRUÇÕES COLETIVAS DO CONHECIMENTO ACERCA DA SEGURANÇA

ALIMENTAR E NUTRICIONAL - BALAIO CERRADO COLETIVO INDEPENDENTE

Ingryd Garcia de Oliveira (Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás – FANUT UFG.
ingrydnutri@gmail.com), Fernando Marcello Nunes Pereira (Hospital de Doenças Tropicais - HDT e
Secretaria Estadual de Saúde - SES. fernandomarcello08@gmail.com), Gabriela Rodrigues de Lima
Tejerina (Pós-graduanda em Direito Sanitário/Escola Fiocruz de Governo/DIREB/FIOCRUZ. tejerina.
gabriela@gmail.com)

Resumo: O presente trabalho objetiva contextualizar atividades do Balaio Cerrado – Coletivo

Independente, ações permeadas pela construção do conhecimento acerca da Segurança Ali-
mentar e Nutricional (SAN). A coletividade possibilita vivências e experiências em prol das (des)
construções de temáticas sociais. Qualquer tipo de conhecimento discutido em grupo, horizon-
talmente e no contexto das realidades sociais permite ainda, segundo Paulo Freire, a emancipa-
ção social, na perspectiva da educação libertadora. O Balaio Cerrado é composto por pessoas
que tem na SAN e Soberania Alimentar (SA), no contexto do Direito Humano à Alimentação
Adequada (DHAA), eixo comum que instiga a luta cotidiana e coletiva. Sobre espaços nos quais
as ações acontecem, acredita-se que tão-somente ambientes institucionais não conseguem
explorar por completo as temáticas abordadas, assim, todo lugar que se propõe a discutir ali-
mentação é cenário de atuação (acampamentos e assentamentos, feiras de alimentos, debates
em ocupações e atos públicos em defesa de direitos sociais). Uma das estratégias utilizadas
são rodas de conversa, momentos propositivos acerca das estratégias coletivas de articulação
pela alimentação saudável e adequada. Outra metodologia são oficinas, exemplo é a ‘’Oficina
de Educação Popular em Saúde’’, em que se evidencia mazelas sociais associadas à Insegurança
Alimentar e Nutricional (IN) SAN, e se repensa o papel dos profissionais de saúde nesse contexto.
Há também as práticas dos mutirões - ações coletivas destinadas à construção de forno de bar-
ro (permacultura), agroecologia e xepa, dentre outros exemplos. O Balaio pauta ainda parceria
com movimentos sociais - luta pela terra e vida no campo, soberania alimentar dos povos, em
especial a defesa por sementes crioulas, e movimentos de agroecologia, que propõem a produ-
ção de alimentos pautada na sustentabilidade e no convívio harmônico entre todas as formas
de vida no planeta, organizações essas de resistência contra-hegemônica aos sistemas de pro-
dução agrícola que infringem o DHAA. Como resultados pontuamos a desconstrução de mo-

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delos tradicionais de transmissão do conhecimento, verticalizados e centralizados, desta forma,
optamos pelas teorias crítico construtivista ao aproximar experiências e vivências de diferentes
atores, e problematizar a realidade social. Pontuamos também como resultados os princípios da
Educação Popular em Saúde, eixos direcionadores das atividades (diálogo, amorosidade, pro-
blematização, construção compartilhada do conhecimento, emancipação e compromisso com
a construção do projeto democrático e popular). Por fim, o Coletivo propõe a efetivação das
Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição (Guia Alimentar para a População Brasileira - 2014,
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - 2017, Política Nacional de Alimentação
e Nutrição - 2012), fomentando discussões dentro e fora da academia, com vistas a evidenciar
o DHAA, e também sua violação. Desta forma, promove a conscientização e construção de es-
tratégias de resistência. As atividades do Balaio contextualizam o atual cenário dos sistemas
alimentares, se constituindo como eixo de encontro entre teoria, prática e política.

Palavras-chaves: segurança alimentar e nutricional, educação em saúde, educação alimentar

e nutricional.
Fonte (s) de financiamento: não houve
Conflito de interesses: não houve

Sessões 2 de Comunicação Oral (09/11 – 15h30min às 17h30min)

• SOBRE A INDIVISIBILIDADE DOS DIREITOS HUMANOS: EM DEFESA DA IMEDIATA
EFETIVAÇÃO DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

• ALIMENTO COMO MERCADORIA: UMA ANÁLISE DA TRANSFORMAÇÃO DE ALIMENTOS

EM COMMODITIES E SUAS IMPLICAÇÕES NA GARANTIA DO DIREITO HUMANO À
ALIMENTAÇÃO

• COMO ESTÁ O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

DE SAÚDE?

• PRÁTICAS DIALOGADAS SOBRE TEMÁTICA ALIMENTAR TRANSVERSAL NO CURRÍCULO

ESCOLAR: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM O SETOR DE CIÊNCIAS DE UM COLÉGIO
PÚBLICO DE APLICAÇÃO

• A PRESENÇA DA TEMÁTICA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO CURRÍCULO DA

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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