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A MODA REFLEXO DA
PANDEMIA COVID-19
PARA O SÉC XXI

MARIA EDUARDA DE BARROS MARIANO


TRENDS
A busca por peças de roupas mais

confortáveis é um dos principais impactos

da pandemia na moda. O fato de muitas

pessoas passarem a trabalhar e estudar em

casa incentiva que elas queiram se sentir

mais à vontade.

Ao mesmo tempo, isso não anula o desejo de se

vestir bem. Além do conforto, os consumidores

buscam peças estilosas com as quais se

identificam.

Visando conforto para o

público uma empresa

japonesa criou um

autêntico pijama metade

social e metade moletom,

para os funcionários se

manterem bem arrumados,

mas não perderem o

conforto.

Na metade da parte de

cima, que aparece na

câmera, o pijama imita

uma camisa social, já da

cintura para baixo é

confeccionado em

moletom, o que mantêm o

conforto.
DESIGNERS
A Insecta Shoes, empresa de sapatos

veganos, teve sua trajetória prejudicada

pelo coronavírus. Diante disso,

perceberam que era necessário agir.

Através de uma breve pesquisa, foi

possível identificar que os seus clientes

passaram a utilizar muito mais chinelos e

pantufas, pelo tempo que passavam em

casa. Com isso, criaram a “chitufa” uma

mistura de chinelo com pantufa,

fabricado de forma artesanal, a partir

dos excedentes da indústria têxtil e

calçadista, seguindo o conceito dos

demais produtos da marca.

Em apenas dois dias, o produto foi

criado e fotografado para ser vendido

no site. No primeiro dia de vendas, a

empresa atingiu 30% do estabelecido

para o mês. Através do entendimento do

comportamento do consumidor, a

Insecta criou um sapato confortável e

macio para abraçar as pessoas nesse

período que estão mais em casa. Depois

do sucesso, a empresa também

começou a produzir pantufas.

Quem também se destacou com

inovações foi a estilista Rebecca Minkoff,

que inovou a forma de transmitir seu

desfile da New York Fashion Week para

proporcionar aos internautas uma

experiência tão única como se estivessem

assistindo o evento de forma presencial.

Minkoff decidiu apresentar sua coleção

de primavera/verão de forma ao vivo nas

plataformas do TikTok, Instagram e pelo

site NYFW.com, mas, utilizando um

recurso até então inovador no mundo das

passarelas, a tecnologia de realidade

estendida (XR) para expor para o público

um desfile com formato 360 graus,

juntamente com o estúdio de conteúdo

5G da Verizon Media.
COMPORTAMENTO
VALORIÇÃO DO COMÉRCIO LOCAL

Uma grande oportunidade que se teve com o isolamento social em função da preservação do bem-estar, foi a

valorização do comércio local. Foi possível perceber a grande quantidade de empresas que estão nas

proximidades e que possuem atendimento de qualidade e diversidade de produtos. Nesse momento, foi necessário

ter mais empatia, pois tais empresas e comércios locais sofreram um forte impacto. Nesse contexto, surgem a

solidariedade, a ajuda e o desenvolvimento de pessoas que se encontraram e se tornaram amigos. Tanto no

âmbito pessoal quanto no profissional.

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Com a facilidade de acesso à informação na internet, o consumidor passou a exigir muito mais clareza das marcas

que consome. Hoje, o consumidor conhece mais marcas e ampliou muito o seu leque e o seu empoderamento. A

relação do novo consumidor com as empresas está fundamentada em ao menos três requisitos: confiança,

informação e responsabilidade social.

O consumidor valoriza cada vez mais a confiança em uma marca na hora de escolher de quem comprar. A

informação tem um papel importante nas relações de consumo, pois possibilita ao consumidor refinar a sua

escolha na hora de comprar, evitando arrependimentos. Quanto mais detalhes (medidas, usos, cuidados etc.) e

opiniões dos usuários houver sobre um produto ou serviço, maiores são as chances de compra. O alinhamento de

valores morais e éticos e acerca de sustentabilidade tornaram-se questão de sobrevivência para as empresas. A

pandemia adicionou componentes importantes neste sentido, que elevaram consideravelmente a noção de

“propósito” das marcas.


MATERIAIS
A empresa brasileira Dalila Textil e a

italiana Albini Group fizeram uma collab

para o desenvolvimento de um tecido

capaz de repelir vírus como o da

COVID-19. Sua tecnologia utiliza

partículas de prata (antimicrobiano)

para atrair o vírus com carga oposta

fazendo com que o mesmo se ligue aos

grupos de enxofre presentes na

superfície que envolve o vírus. Essa

reação inibe o crescimento e a

persistência do vírus no tecido, com um

mecanismo de ação que bloqueia sua

ligação nas células hospedeiras,

impedindo que o microorganismo libere

seu material genético no interior.

Resultando em uma menor capacidade

infecciosa nas células. Além disso, a

formulação do produto é baseada em

química verde, com estabilizante natural

de origem brasileira.

Outras varejistas fashion também

apostam malhas de metais na criação de

peças protetivas contra o coronavírus. A

britânica Vollebak lançou uma jaqueta de

fios de cobre que promete proteger o

usuário dos vírus graças aos íons

eletronicamente carregados do cobre.

Segundo descrição oficial, os íons desse

metal são capazes de conduzir calor e

energia enquanto matam bactérias e

vírus.

Modelo corta-vento, térmico, no estilo

bomber ou o clássico jeans. Essas são

algumas das opções de casacos

projetados para proteger o usuário.


REFERÊNCIAS
DESIGNERS QUE INOVARAM NA PANDEMIA

COMPORTAMENTO NA PANDEMIA

MUDANÇAS DA MODA NA PANDEMIA

TECIDOS ANTIVIRAIS

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