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A Bomba Centrífuga é uma máquina para deslocar líquidos, pelo aumento de energia
cinética ou aumento da velocidade de fluxo, resultante da força centrífuga. A transferência de
energia cinética é efetuada pelas paletas do inpelidor e pelo ângulo de saída nesse
componente do conjunto girante da bomba. A voluta da bomba ajuda converter essa energia
cinética, em energia de pressão, na forma de diferença de pressão entre a sucção e o recalque
da bomba, caracterizando assim, o Head, Diferença de Pressão ou Altura Manométrica
Total. Outra forma de aumentar a Altura Manométrica é através da aplicação do difusor.
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Sem treinamento nada é possível!
CLASSIFICAÇÃO
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Sem treinamento nada é possível!
Uma bomba de Fluxo Misto é aquela cuja Altura de Descarga (Head) é parcialmente
desenvolvida pela Força Centrífuga e pela Energia Cinética das paletas do rotor. Esse tipo de
bomba tem rotores de entrada simples, sendo que o fluxo entra axialmente sendo descarregado
na direção radial.
Em bombas de Fluxo Axial a Altura de Descarga é conseguida pela ação das paletas
no líquido bombeado.
Com exceção das bombas de Fluxo Axial que só existem com Sucção Simples, as
demais podem ser de Sucção Simples ou de Dupla Sucção.
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Sem treinamento nada é possível!
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Sem treinamento nada é possível!
Notas Específicas:
2 – Bomba Vertical OH3 não operará com temperatura nos mancais acima de 82 ºC
tendo temperatura ambiente de 43 ºC.
4 – Bombas Com Rotor entre Mancais BB1, BB2, BB3 e BB5 terão os seguintes
valores de Run out (TIR).
L4
(*) Fe 2
D
L = Distancia entre mancais
D = Diâmetro de Eixo
TERMINOLOGIA
Alguns termos técnicos são comuns e necessários sua assimilação, para a compreensão
da estrutura e desempenho hidráulico da bomba centrífuga.
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Sem treinamento nada é possível!
Bomba Booster é uma bomba de apoio hidráulico à sucção da bomba principal, a fim
de evitar problemas operacionais.
Bomba de eixo prolongado é uma bomba cujo eixo é encamisado e apoiado dentro de
um tubo (camisa), onde também se instalam os rotores da bomba vertical tipo suspensa. A
quantidade e diâmetro dos furos de aeração da coluna ( Camisa ) tem que ser determinado
pelo projeto da bomba.
Bomba Vertical In-line é uma bomba em que a linha de centro é comum ao bocal de
sucção e de descarga.
Bomba Vertical Suspensa é uma bomba submersa de eixo prolongado em que o bocal
de descarga é apoiado sobre uma base.
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a) Ruídos
b) Vibração
c) Alteração da curva Característica
d) Erosão e desgaste do material da bomba
Desbalanceamento é uma distribuição irregular das massas do conjunto girante,
incluindo-se o rotor ou impelidor, o eixo e a luva do acoplamento. A correção dessa
irregularidade é feita
Mancal Antifricção é o elemento utilizado para o apoio do eixo da bomba. Pode ser
de rolamentos ou do tipo Liso (Bucha Deslizante), também chamados de hidrodinâmicos,
através, do balanceamento estático ou dinâmico.
Máxima Pressão de Descarga é a soma da máxima pressão de sucção mais a máxima
pressão diferencial que a bomba pode desenvolver com o impelidor quando em operação na
rotação e peso específico designados.
Net Positive Suction Head NPSH ou simplesmente NPSH é a pressão absoluta
determinada no bocal da Sucção menos a pressão de vapor sendo também um fator de
segurança para evitar a Cavitação, nas condições hidráulicas da instalação.
NPSHd denominado Disponível que depende do sistema onde a bomba será instalada
na vazão de projeto e na temperatura de bombeamento.
NPSHr denominado Requerido, é o NPSH resultante da perda de 3% no Head da
bomba.
Oil Mist Lubrication é a lubrificação produzida pela atomização do óleo lubrificante
numa unidade central e transportada por ar comprimido.
Paletas do rotor é a mais importante estrutura do rotor da bomba para converter
potência mecânica em eficiência hidráulica. As paletas do rotor são instaladas na direção do
fluxo sendo limitadas pelas faces ou bandas de sucção e de descarga do rotor. O ângulo de
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construção, o passo e a rigidez das paletas são os elementos fundamentais para o desempenho
hidráulico da bomba. A paleta pode ser de do tipo Ajustável se o ângulo e o passo só podem
ser modificados quando a bomba é desmontada. Quando o passo da paleta pode ser alterado
durante a operação ela é denominada Paleta de Passo Ajustável
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COMPONENTES PRINCIPAIS
Voluta , Carcaça ou Corpo Espiral
Tampa Traseira
Impelidor
Anel de Desgaste
Eixo
Porca e Trava do Impelidor
Luva do Eixo
Sobreposta do Selo
Selo Mecânico
Caixa de Gaxetas
Vedador de Mancal
Mancais de Rolamento
Caixa ou Suporte de Rolamentos
Apoio do Suporte de Rolamentos
Difusor
Base de Apoio
Dreno
Base-Skid
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Impelidor
Empuxo Radial
K
D L H
sendo
Q 2
K 0,361 m
2,31 Qbep
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ε = Empuxo Radial
D = Diâmetro externo do impelidor, em polegada.
L = Largura do impelidor, em polegada
H = Altura de recalque de projeto, em pé
Qm = Vazão mínima
Qbep = Vazão, no bep
EMPUXO
EMAX
EZERO
VAZÃO
QZERO QMIN QBEP QMAX
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Difusor ou Indutor
Eixo
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Anel de Desgaste
Os Anéis de Desgastes podem ser do tipo Estacionário, quando instalado no Corpo
Espiral (Voluta) e na Tampa da Carcaça, ou Girante, quando montado no Impelidor. São peças
praticamente descartáveis, pois têm função de proteger o Impelidor e o Corpo Espiral.
Hidraulicamente, os Anéis de Desgastes, mediante controle de folga diametral, têm função de
vedação parcial, impedindo o retorno exagerado do fluido bombeado ( Recirculação ), para a
sucção. Entretanto, devido ao diferencial de pressão existente entre a zona de sucção e de
recalque, esta recirculação naturalmente não pode ser impedida. Desse modo, quanto maior a
folga diametral dos Anéis de Desgastes menor será a Eficiência Hidráulica da bomba e maior
é a Recirculação. Por se tratar de um componente de desgaste, aquela folga se acentuará
durante o tempo de operação trazendo como conseqüência o aumento da recirculação, redução
da Eficiência Hidráulica e até problemas de sucção.
A folga diametral mínima do Anel de Desgaste, quando não especificada no projeto da
bomba, será determinada em função do tipo da bomba, dimensões do Anel, material da
construção, viscosidade e temperatura do fluido bombeado. Para bombas de simples estágio e
material do anel em ferro fundido, bronze, aço inoxidável martensitico endurecido e outros de
baixa tendência ao descascamento (Galling), a folga mínima recomendada é conforme tabela
seguinte:
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Sem treinamento nada é possível!
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Tipo “L”,
Labirinto
Duplo Labirinto
Para bombas de múltiplos estágios a folga mínima dos Anéis de desgastes pode ser
conforme tabela seguinte:
Quando material não metálico for utilizado no anel de desgaste os seguintes requisitos
devem ser especificados.
TEMPERATURA PRESSÃO
MATERIAL APLICAÇÃO
Min. Máx. DIFERENCIAL
Fibra de Carbono Descontinua - 30 ºC 135 ºC 20 bar Anel Estacionário
Fibra de Carbono Continua (integral) - 30 ºC 230 ºC 35 bar a 140 bar Estacionário e Rotativo
Grafite Impregnado com Resina - 50 ºC 285 ºC 20 bar
Grafite Impregnado com Babbitt - 100 ºC 150 ºC 27,5 bar Anel Estacionário
Grafite Impregnado com Níquel - 195 ºC 400 ºC 35 bar
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Caixa de Gaxetas
O conjunto de Gaxetas tem como objetivo vedar a passagem de fluido na região entre o
Eixo e o Corpo Espiral, evitando assim, a entrada de ar para a sucção da bomba. Quando a
bomba opera com altura de sucção negativa (Suction Lift) com a pressão atmosférica maior do
que à de sucção e o sistema na instalação exige alimentação de fonte externa para refrigeração
da Caixa de Gaxetas, além dos anéis de vedação do engaxetamento, será necessário um “Anel
Cadeado” para evitar-se a entrada de ar. Os anéis de vedação da caixa de Gaxetas são
comprimidos pela sobreposta da caixa.
O uso de gaxetas é muito comum em bombas Verticais. Nesses casos, a gaxeta pode
ser lubrificada pelo próprio fluido, por óleo, por graxa e até mesmo sem lubrificação. Para
evitar o superaquecimento nos mancais da bomba o tubo de encamisamento do eixo deverá
possuir furos em quantidade e diâmetro adequados para a aeração térmica do calor gerado.
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Selo Mecânico
As bombas previstas para operar com vedação no eixo através do Selo Mecânico terão
que ser testadas com o seu respectivo selo e não se permitirá vazamento. Caso se confirme
qualquer vazamento, o Selo Mecânico será desmontado, reinspecionado quanto a desgastes e
se necessário, substituído. Em geral, vazamentos em Selo Mecânico são provocados por riscos
na superfície do anel estacionário ou danos nos anéis de borracha.
O furo da sobreposta do selo deve ser concêntrico com o diâmetro externo e se permite
um run out de 125 µm. Não é permitido o uso dos parafusos para centrar a sobreposta.
O run out na caixa de selagem não excederá a 0,5 µm/ mm do furo da caixa..
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Embora o material da face do selo mecânico seja o item de maior importância para a
especificação do selo, a Norma API 610 não define qual material deva ser aplicado ao anel
rotativo ou estacionados. Entretanto, essa identificação, inclusive para a vedação secundária
do seloe mencionada na Norma API 682,
LEGENDA
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Refrigeração ou selagem externa com o próprio liquido limpo bombeado, passando por um orifício calibrado e
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um trocador de calor, da descarga até a sobreposta ou até a câmara de vedação. O termômetro é opcional.
Refrigeração ou selagem externa com o próprio liquido bombeado, passando por um filtro e um orifício
22 calibrado, e um trocador de calor, da descarga até a sobreposta ou até a câmara de vedação. O termômetro é
opcional.
Refrigeração do selo com o liquido da câmara de vedação, por intermédio de um anel bombeador, passando por
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um trocador de calor, retornando ao selo. O termômetro é opcional.
Refrigeração, selagem ou lavagem externa com próprio liquido bombeado, passando por um separador de
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abrasivos, da descarga até a sobreposta ou até a câmara de vedação.
Refrigeração, selagem ou lavagem externa com liquido de fonte externa, passando por um filtro e uma válvula
32 de regulagem até a sobreposta ou até a câmara de vedação. A pressão no selo lê-se no manômetro. O
termômetro é opcional.
Refrigeração, selagem ou lavagem externa com próprio liquido bombeado, passando por um separador de
41 abrasivo e um trocador de calor, da descarga até a sobreposta ou até a câmara de vedação. O termômetro é
opcional.
51 Refrigeração de selo com liquido de pré-vedação, normalmente metanol.
52 Reservatório de fluido externo não pressurizado, circulação por termosifão ou forçada quando requerida.
53 Reservatório de fluido externo, pressurizado, circulação por termosifão ou forçada quando requerida.
54 Circulação de fluido limpo proveniente de sistema externo.
Conexões da sobreposta e/ou da câmara de vedação bujonadas. Previstas para futura refrigeração selagem, ou
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lavagem de vedação.
Injeção de liquido de fonte externa na conexão “quench” da sobreposta, passando por uma válvula de retenção e
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uma válvula de bloqueio, para lavagem da sobreposta.
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Para selo mecânico simples a potência consumida, caso não seja especificada com a
potência consumida do conjunto motor bomba, pode ser encontrada através de ábaco traçado
em função do diâmetro do eixo, pressão diferencial de selagem e rotação. Para selos duplos a
potencia encontrada através do ábaco é multiplicada por 1,8.
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Primeiro código:
B = Balanceado
U = Desbalanceado
Os termos Balanceado e Desbalanceado não são mais usuais porque pela API 682
todos os selos balanceados.
Segundo código:
S = Simples
T = Tandem ( em série )
D = Duplo
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Terceiro código:
Ex. A; B; C
P = Plano
T = Bucha de garganta
A = Auxiliar
Quarto código:
Exemplos de codificação
Selo C1A1A11
C1 – Categoria 1
A1 – Arranjo 1 ( selo simples )
A - Tipo do selo ( selo empurrador / pusher seal )
11 – Plano 11
Selo C3A2C1152
C1 – Categoria 1
A2 – Arranjo 2 ( despressurizado )
C - Tipo do selo ( com anel estacionário metálico )
1151 – Planos 11 e 52
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TIPO DE SELO
Tipo A Tipo B Tipo C
Balanceado, montagem interna, Balanceado, montagem interna, Balanceado, montagem interna,
cartucho, molas múltiplas, selo cartucho, molas múltiplas, fole, cartucho, molas múltiplas, fole
empurrador, elemento rotativo elemento rotativo flexível, metálico, elemento estacionário
flexível. Temperatura acima de vedação secundário por O´ring. flexível, vedação secundário por
176 ºC Temperatura acima de 176 ºC grafite. Temperatura acima de
400 ºC
TIPO DE ARRANJO
Arranjo 1 Arranjo 2 Arranjo 3
Configuração com 2 anéis de
Configuração com 2 anéis de
Configuração com 01 anel de selagem por cartucho com
selagem por cartucho com espaço
selagem por cartucho. suprimento externo de fluido para
entre os anéis.
maior pressão interna.
ANÁLISE TORSIONAL
A menos que seja especificado no contrato, a Análise Torsional somente sera exigida
quando um dos seguintes requisites estão definidos para o aconador:
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e) Mancais
O Suporte de Mancais é importante na classificação de bombas para processo de
refinarias de petróleo, para as quais se exige desmontagem do rotor pela parte traseira da
bomba (Back pull-out), sem necessidade de remoção do Corpo Espiral, o que garante assim,
manter-se o alinhamento original da instalação e simplificação da manutenção corretiva.
Mancais de rolamentos lubrificados à graxa podem operar numa faixa de temperatura
entre – 30 ºC e 110 ºC. Para mancais de rolamentos lubrificados a óleo e mancais deslizantes
(tipo bucha), a temperatura de operação será inferior à ambiente mais 50 ºC a fim de se evitar
decomposição, oxidação ou vaporização do óleo lubrificante. Em bombas de processo com o
sistema pressurizado, a temperatura do óleo na saída será menor que 71 ºC e a temperatura
indicada por sensores no corpo do mancal serão menores do que 93 ºC, ambas baseadas numa
temperatura ambiente de 43 ºC. Durante o teste de performance da bomba a variação da
temperatura no óleo dos mancais não excederá a 28 ºC. Para bombas com anel raspador a
temperatura do óleo será menor que 82 ºC para temperatura ambiente de 43 ºC e durante o
teste a variação não excederá a 39 ºC. Nas bombas com impelidor duplamente apoiado, no
lado do acoplamento é colocado o Mancal Radial e no lado oposto fica o mancal Axial. Em
montagem com o rotor em balanço, os mancais são instalados antes do acoplamento, sendo
que o axial estará sempre na frente. Os mancais de rolamentos podem ser do tipo deslizante
(bucha) ou de Rolamentos de Rolo ou Esfera. Os rolamentos de esferas são especificados com
ajuste “C” de folga. A lubrificação é a óleo liquido ou óleo pulverizado (Oil Mist) para
bombas horizontais e normalmente com graxa para bombas verticais ou de difícil acesso. O
sistema de lubrificação pode ser por anel em Banho de Óleo ou lubrificação Forçada. Os
mancais de deslizamento encontram grande aplicação em bombas de alta pressão, bombas de
alta rotação, em eixos de grandes diâmetros e bombas multiestágios. Quando os mancais
deslizantes são construídos de forma inteiriça, eles são denominados de Bucha.
As seguintes orientações são recomendadas pela norma ISO 5753 para montagem de
rolamentos, a fim de evitar desgastes prematuros.
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A folga interna dos rolamentos é caracterizada pela letra “C” seguida de um algarismo
identificador do ajuste final:
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Exemplo: P6 + C2 = P62
Para operações com temperaturas acima de 150 ºC o anel do rolamento deve indicar o
prefixo da estabilização térmica.
S0 = Até 150 ºC
S1 = Até 200 ºC
S2 = Até 250 ºC
S3 = Até 300 ºC
S4 = Até 350 ºC
A quantidade de graxa normal em grama pode ser determinada pela equação seguinte:
G = 0,005DB
G = Quantidade de graxa em grama
D = Diâmetro externo do rolamento em milímetro
B = Largura do rolamento em milímetro
Rolamentos com esferas de contato angular com duas carreiras de esferas já são
recebidos de fábrica com pré-carga axial definida, portanto, para esse tipo de rolamento não
há necessidade de pré-ajuste para montagem em qualquer configuração “Ö” (back-to-back) ou
“X” (face-to-face). Rolamentos de esferas de contato angular com uma carreira de esferas
precisam ser pré-ajustados durante a montagem com uma pré-carga conforme classificação de
carga GA, GB, GC e diâmetro do furo. A norma API sugere a classificação “GB” com
montagem “O” especificada para faixas de diâmetros dos rolamentos.
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Mancais Hidrodinâmicos
A rugosidade superficial nos mancais não será maior do que 0,4 µm Ra.
Acoplamento
Os acoplamentos são do tipo Flexível conforme Classe Comercial AGMA 9002, sendo
que os elementos flexíveis do acoplamento e o Espaçador serão conforme AGMA 9000
Classe 9. Acoplamentos Flexíveis que operam com rotação maior do que 3 800 rpm são
balanceados conforme API 671. Para qualquer tipo de acoplamento, o espaçador terá pelo
menos 125 mm de comprimento e se especificado no contrato será balanceamento com o grau
Q 6,3 da norma ISO 1940.
Para acoplamentos Rígidos, Flexíveis com espaçador ou Flexíveis que operam com
rotação a partir de 3.000 rpm, um alinhamento mais preciso será feito nas direções axial e
radial, com microcomparador a laser, permitindo-se nesse caso, um desalinhamento máximo
de 0,05 mm em qualquer direção.
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Luva do Eixo
A luva do eixo serve para protegê-lo contra desgaste provocado pela erosão e corrosão.
Uma Luva deve ser polida, concêntrica e ter uma dureza específica para o material do eixo. A
Luva de proteção do eixo deverá ter uma espessura mínima de 2,5 mm. O ajuste entre luva e
eixo será h6/G7.
Base de Apoio
Base skid fornecida conforme API 610, 8ª.Ed terá ganchos “J” auxiliares do
grateamento fiaxados por solda contínua no lado inferior externo, a 300 mm do centro da base
Para evitar danos ao conjunto motor-bomba, a base é construída com uma estrutura
reforçada e submetida ao teste de torção denominado “Pipe load Test”. Este teste, entretanto,
só é exigido para bombas de processo, construídas conforme norma API 610.
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O Teste de Esforço de torção (Pipe Load Test) é um exame em que se aplicam forças
aos bocais de sucção e de recalque da bomba para simular efeitos de torção na base-skid,
distorção na voluta e desalinhamento no eixo de bombas fabricadas conforme padrões da
norma API 610 para refinaria de petróleo. O teste é feito com o conjunto totalmente montado,
porém sem o acionador.
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Uma vez cessado o efeito das forças de torção aplicadas, o deslocamento (TIR) medido
na ponta do eixo da bomba, deverá retorna a Zero. Torções residuais deverão ser interpretadas
como fragilidade na rigidez do conjunto. Entretanto, deslocamentos (TIR) residuais poderão
ser aceitos desde que previamente negociado com o cliente.
EXEMPLO:
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É uma relação adimensional entre Vazão (Q), Haed (H) e Rotação (N) da bomba
considerando-se um Rendimento ótimo com diâmetro Maximo no impelidor, através do qual
pode-se determinar ou confirmar o tipo e geometria do impelidor, a eficiência hidráulica ou o
desempenho operacional de bombas com geometria similar. O NS está associado ao tipo de
fluxo e é tão importante quanto o NSS, porém é um dado de entrada do projeto.
NS N
Q 0,5
H 0,75
NS = Velocidade Específica
N = Rotação de teste da bomba em rpm
Q = Vazão em GPM
H = Altura Manométrica total (Head) em pé
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NS N
Q 0,5 NS 1750
26500,5 NS 2485
H 0,75 1200,75
LAUDO: A bomba está com NS 24% mais alto do que o recomendado pelo HI e
certamente apresenta Vazão ou Altura Manométrica irregular.
É uma relação adimensional entre Vazão (Q), NPSHR e Rotação (N) da bomba
considerando-se um Rendimento ótimo com diâmetro Maximo no Impelidor, através do qual
pode-se confirmar o desempenho de vazão de uma determinada bomba. O NSS está
relacionado com o tipo de sucção, o modo de apoio do impelidor e com o NPSHR obtido no
BEP, sendo, portanto um dado de saída e não um dado de entrada do projeto. Entretanto,
pode-se estabelecer o NSS como um dado de entrada, porém com redução prejudicial do
rendimento da bomba.
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NOTA: Alguns clientes ou normas estabelecem NSS máximo de 11.000 para bombas
sem indutor na sucção, embora se possa tecnicamente operar com até 12.000. O fornecedor
deve informar o NSS para o impelidor a ser fornecido.
NSS N
Q 0,5
NPSH R 0,75
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NSS N
Q 0,5
NPSH R 0,75
NSS 3500
1000
0,5
350,75
NSS 7686
NSD N
Q 0,5
D 0,75
Sendo:
N = Rotação da bomba
Q = Vazão no bep
D = NPSHd ( NPSH-disponível )
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Embora estes problemas estejam associados à bomba com transmissão por correia, não
se pode descuidar das bombas com transmissão por acoplamento direto tendo em vista que
cada curva característica está associada a uma rotação de projeto para a qual a tolerância deve
ser rigorosamente observada conforme norma de teste aplicada.
N L 8500
NPSHd 0,75
Q 0,5
Sendo:
NL = Rotação Limite
Q = Vazão no BEP
NOTA: A constante 8500 é um padrão prático, porém, valores menores podem ser
adotados. Somente fabricantes de bombas que detenham experiência comprovada de seus
projetos podem usar constantes diferentes de 8500 e somente para aplicações especiais.
A equação acima é aplicada para bomba de sucção simples. Para projetos de dupla
sucção a vazão é dividida por 2.
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LIMITAÇÃO DE SUCÇÃO
- Altura de sucção;
- Submergência máxima;
- NPSH requerido
- Volume do reservatório
- Velocidade especifica na sucção
O limite de sucção (Ls) é também conhecido como coeficiente sigma (G) de cavitação,
expresso pela equação:
NPSH d
Ls
hd hs
EXEMPLO:
NPSHd = 35 pé
hd = 105 pé
hs = 5 pé
NPSH d 35 35
Ls Ls Ls Ls 0,3 pé
hd hs 105 5 110
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Sem treinamento nada é possível!
32,5 15 17,5 pé
17,5 0,3048 5,3 m
5,3 14,7 10,33 7,5 psi
Aquela mesma altura de sucção pode ser corrigida para outras condições de
temperatura da água (180 ºF ou 82 ºC em que a pressão de vapor é igual 7,5 psia), novo peso
específico (0,97 lbs/pé3) e nova altura de sucção tomada, por exemplo, como 2 pé:
Hs
14,7
144
62,4
2
14,7
144
62,4 0,97
2
14,7
2,4
14,7 0,83 15,5 psia
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NOTAS 1: Nesta equação o valor δ = 0,97 lbs/pé3 é o peso especifico da água a 180 ºF
(82 ºC).
17 0,3048 5,18 m
CURVAS DE DESEMPENHO
Uma curva característica de bomba centrífuga depende da geometria da própria bomba
e da instalação ou bancada de teste. Estas curvas indicam o desempenho da bomba quando
operando com água à temperatura ambiente. As curvas características de bombas são
apresentadas de 3 modos tradicionais:
a) Curva Altura (H) x Vazão (Q)
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Vazão
QC N P N
QC QT P
QT N T NT
QC = Vazão Corrigida
QT = Vazão de Teste
NP = Rotação de Projeto
NT = Rotação de Teste
2 2
HC NP N
H C H T P
H T N T NT
HC = Altura Corrigida
HT = Altura de Teste
NP = Rotação de Projeto
NT = Rotação de Teste
Potência Consumida
3 3
PC N P N
PC PT P
PT N T NT
PC = Potência Corrigida
PT = Potência de Teste
NP = Rotação de Projeto
NT = Rotação de Teste
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Sem treinamento nada é possível!
Vazão
QC DP D
QC QT P
QT DT DT
QC = Vazão Corrigida
QT = Vazão de Teste
DP = Diâmetro de Projeto
DT = Diâmetro de Teste
Potência Consumida
3 3
PC DP D
PC PT P
PT DT DT
PC = Potência Corrigida
PT = Potência de Teste
DP = Diâmetro de Projeto
DT = Diâmetro de Teste
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Sem treinamento nada é possível!
CAUSA EFEITO
RECIRCULAÇÃO
Quando o sistema hidráulico no local da instalação requer que a bomba opere com
vazão inferior a mínima recomendada, e estando o impelidor no diâmetro mínimo,
recomenda-se fazer uma recirculação do fluido bombeado para a sucção. Neste caso, a linha
de retorno deve ser direcionada para o reservatório e nunca para o bocal de sucção da bomba a
fim de evitar que a elevação da temperatura do fluido interfira no desempenho hidráulico. Este
recurso não é adequado, pois só aumenta desnecessariamente a potência consumida.
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Sem treinamento nada é possível!
HS
HS = ?
PB = 9,4 m ( 690 mm Hg )
PV = 0,6 m ( à 23 °C )
NPSHR = 3,5 m
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Sem treinamento nada é possível!
É uma planilha desenvolvida pela engenharia para informar as características hidráulicas de todas as bombas previstas na carta
de seleção.
Shutoff + Tolerância
210 260 70 78 1,5 3,2 4,8 1,60 1,8 – 3,8 0,82 - 10 % + 10 % NA NA
≤ 1,2 do Head na Qc
(*) NOTA: Por se tratar de bomba para transferência, o Shutoff não tem significação.
Neste tipo de bomba apenas o rendimento e a vazão são significativos.
QMIN = Vazão Mínima
QN = Vazão do Ponto de Operação Normal
QMÁX = Vazão Máxima
___________________________________________________________________________
- 48 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 49 -
Sem treinamento nada é possível!
REQUISITOS DIMENSIONAIS
O Exame Dimensional tem importância para que se possa estabelecer a partir dele um
planejamento de manutenção preventiva e a vida útil da bomba adquirida. Todas as dimensões
com ou sem ajustes e tolerâncias especificados nos desenhos certificados são importantes.
Algumas, porém, são indispensáveis que se faça um registro:
Empeno do eixo
Perpendicularismo na face da caixa de mancais
Conicidade da caixa de mancais
Concentricidade da caixa de selagem
Concentricidade dos anéis de desgastes
Concentricidade da guia da caixa de gaxetas
Folga axial do conjunto girante
Folga entre guias da sobreposta e caixa de gaxetas
Folga entre guias da carcaça e caixa de gaxetas
Folga entre guias da caixa de mancais e caixa de gaxetas
Folga entre anéis de desgaste da carcaça e do rotor
Folga entre anéis de desgaste do rotor e caixa de gaxetas
Folga entre eixo e furo do rotor
Folga entre eixo e luva protetora
Folga entre eixo e furo do acoplamento
Folga entre rolamento e alojamento do mancal
Alinhamento axial
Alinhamento radial
___________________________________________________________________________
- 50 -
Sem treinamento nada é possível!
b) A diferença entre as duas situações (solta e fixada) não deverá exceder a 0,10 mm.
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- 51 -
Sem treinamento nada é possível!
Interferência do Rotor-Eixo
FURO DO ROTOR (mm) FOLGA (mm)
≤ 30 0,01 a 0,03
31 a 70 0,02 0,05
71 a 180 0,02 0,06
2
1 4
___________________________________________________________________________
- 52 -
Sem treinamento nada é possível!
Ajuste do Eixo
FOLGA MÍNIMA (mm) FOLGA MÁXIMA (mm)
0,01 0,05
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- 53 -
Sem treinamento nada é possível!
INSPEÇÃO VISUAL
A verificação de descontinuidades superficiais poderá ser feita por meio direto com luz
natural ou pelo método remoto, com uso de aparelhos ou lentes corretivas. Para aços fundidos
os critérios de aceitação são os mesmos da norma MSS-SP 55, devendo o departamento de
engenharia responsável pelo projeto da bomba estabelecer o grau ou extensão da
descontinuidade que pode ser aceita, conforme padrões dessa norma. De um modo geral, as
indústrias de bombas hidráulicas adotam o Grau “C” como critério máximo para aceitação de
uma descontinuidade superficial. A menos que seja um requisito de contrato, ferro fundido e
não-ferrosos não devem ser inspecionados pelos requisitos da MSS-SP 55. Forjados e
laminados são apenas inspecionados quanto à dupla laminação, oxidação, corrosão superficial,
marcas e danos que prejudiquem a operacionalidade futura ou a utilização do material.
A inspeção visual inicial do fundido é feita após o seu recebimento na condição como
recebido da fundição. Portanto, não se deve rejatear o material para submetê-lo à inspeção.
Aços inoxidáveis austeníticos não devem ser jateados com granalha de aço. Além disso, o aço
inoxidável austenítico deverá ser submetido ao tratamento de solubilização e decapagem para
evitar a oxidação posterior. A menos que outra especificação seja feita, o jateamento
apresentará um acabamento similar ao grau SA 2.1/2 dos padrões da norma SVENK
STANDARD SIS-05.59.00.
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- 54 -
Sem treinamento nada é possível!
Os recursos do exame por Líquido Penetrante podem ser utilizados, porém, neste caso
só são válidos para descontinuidades que afloram à superfície do fundido. Os critérios de
aceitação levarão em conta o tamanho da mancha de revelação, conforme padrão e limites pré-
negociados. Um procedimento para execução do exame tem que ser feito conforme requisitos
do ASTM E-165, ou ASME V Art. 6, podendo em alguns casos, exigirem-se operador e
inspetor qualificados conforme requisitos da ABENDE. Como critério de aceitação para o
exame por Líquido Penetrante nas regiões soldadas pode-se aplicar o ASME VIII Div. I
Apêndice 8 e também o ASME V Art 24. Para os fundidos o critério será ASME VIII Div. I
Apêndice 7 ou CCH-PT 70.2 Classe 3.
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- 55 -
Sem treinamento nada é possível!
RUGOSIDADE
Quando a rugosidade superficial permitir limpeza mecânica, esta tem que ser feita pela
fundição fornecedora e ocasionalmente no processo de rebarbação até atingir a condição
padronizada.
Sempre que possível, limpeza especial tem que ser feita na garganta da voluta, nas
passagens internas de impelidores fechados e nas aletas de alívio e de pressão de impelidores
abertos.
m in m in
0,012 0,50 1,00 40
0,025 1,00 1,25 50
0,050 2,00 1,60 63
0,075 3,00 2,00 80
0,100 4,00 2,50 100
0,125 5,00 3,20 125
0,150 6,00 4,00 160
0,200 8,00 5,00 200
0,250 10,0 6,30 250
0,320 13,0 8,00 320
0,400 16,0 10,0 400
0,500 20,0 12,5 500
0,630 25,0 15,0 600
0,800 32,0 20,0 800
0,900 36,0 25,0 1000
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- 56 -
Sem treinamento nada é possível!
Pd
tn
3,2 mm
tm
tc
Pd = Profundidade da descontinuidade
tn = Espessura nominal
tm = Espessura mínima
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- 57 -
Sem treinamento nada é possível!
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- 58 -
Sem treinamento nada é possível!
De todas essas formas de Ferro Fundido pode-se afirmar que o Ferro Branco, devido
sua elevada dureza superficial e baixa tenacidade é de difícil soldabilidade e por isso não
adequado para esse tipo de recuperação.
Entre as ligas de ferro, as mais conhecidas são o Ni-Resist ou Ferro Fundido Cinzento
Ligado, indicado para resistir à abrasão e a corrosão. A soldagem dessas ligas requer
processos especiais e soldadores competentes, exigindo-se permanente controle da
temperatura e ausência de corrente de ar durante a execução da soldagem. Se necessário,
componentes em Ferro Fundido poderão ser recuperados por plugeamento, conforme
especificação ASTM A 399.
Soldas em materiais austeníticas, com teores de ferrita entre 4% e 10% não devem ser
submetidas a reparo por soldagem sem a aprovação prévia do cliente.
Quando o fluido do processo contém H2S sua especificação será conforme a NACE
MR 0175, porém a API 610 recomenda Escoameno máximo de 90 ksi e dureza igual ou
inferior a 22 Rc. Conforme a NACE MR 0175 todo material será termicamente Tratado, ante e
depois d soldagem.
Os reparos por soldagem serão conforme ASME IX. Tratamentos Térmicos após
soldagem serão conforme ASME VIII,Div. 1.
A soldagem de produção será conforme ASME IX, exceto para base e estruturas
metálicas que serão conforme AWS D1.1
TESTE HIDROSTÁTICO
O Teste Hidrostático tem como objetivo verificar a resistência do material aos esforços
de pressão e confirmação da adequabilidade estrutural do projeto sendo por isso, conduzido
com pressão constante, não se permitindo vazamentos pelas juntas e conexões durante sua
execução. Os equipamentos que em operação normal estejam sujeitos à vedação metal-metal
serão testados sem juntas, para que se possa avaliar o acabamento superficial dos
assentamentos. As normas regularmente aplicadas ao Teste Hidrostático de bombas
centrífugas são: API 610, Hydraulic Institute, ANSI B - 73.1 M e a norma N – 553 da
PETROBRÁS
O fluido de teste será água limpa a aproximadamente 20 ºC, misturada com óleo
solúvel para evitar a oxidação nas partes internas. Quando especificado por normas como a
API 610 ou definido em contrato, o teste pode ser feito com querosene à temperatura
ambiente. Qualquer outro fluido de maior ou menor viscosidade não deverá ser recomendado
em substituição ao querosene. Fluidos de alta capilaridade, como os do Líquido Penetrante,
não devem ser aplicados neste tipo de teste.
No teste com água, a pressão deverá ser mantida sem variação durante 30 minutos, em
dois manômetros iguais e calibrados, um dos quais estará instalado no componente testado e o
outro na tubulação da bancada de testes. Decorrido o tempo de teste, a pressão será aliviada e
os manômetros deverão indicar pressão Zero. Quando por necessidade técnica o teste tem que
ser feito com o conjunto já montado, cada bomba deve permanecer sob pressão de teste
durante 10 minutos desde que não haja outra especificação contratual. Esta situação deve ser
evitada devido ao selo mecânico.
A faixa de indicação de pressão dos manômetros será selecionada de tal modo que a
pressão de teste se situe no terço médio do indicador. Quando não especificada, a pressão de
teste será sempre uma vez e meia a pressão de operação ou na pressão definida no contrato de
fornecimento. Para bombas de processo petroquímico, fabricadas conforme padrões da API
610, entretanto, o teste será conduzido com 1,5 vezes à máxima pressão admissível de
operação (MAWP) definida para material da bomba.
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- 60 -
Sem treinamento nada é possível!
O Teste Hidrostático é sempre feito com o conjunto carcaça e tampa traseira do mesmo
equipamento. Para bombas verticais submersas o teste hidrotástico é feito somente na carcaça,
tendo em vista a presença de furos passantes na tampa traseira, feitos para manter o impelidor
afogado. Componentes cuja forma construtiva permite a formação de pressão diferenciada em
câmaras de sucção e recalque independentes, como em bombas multicelulares, à pressão de
teste é calculada em função da pressão máxima de operação de cada câmara ou estagio.
Para o teste com querosene, a pressão será indicada pelo cliente na folha de dados,
porém, em caso de omissão, será considerado o mesmo critério para do teste com água.
Bombas tipo turbinas poderão ser segmentadamente testada, aplicando-se para cada estágio a
pressão parcial de teste, a qual é calculada dividindo-se a pressão total de operação pela
quantidade de estágios. O teste com querosene não deve ser prolongado por muito tempo, pois
essa prática quase sempre provoca aumentos indesejáveis da pressão interna devido à variação
da temperatura.
Não é admitido qualquer tipo de vazamento ou queda de pressão motivada por falha
estrutural do material do componente testado. Vazamento ou queda de pressão provocada por
falta de vedação nos dispositivos auxiliares não invalidam o teste, porém requer correção da
pressão para continuação do teste hidrostático. Para os testes rejeitados é emitido relatório de
não-conformidade. Para os testes aprovados são emitidos certificados do teste realizado.
Quando o fluido bombeado possui densidade relativa menor do que 0,7 na temperatura
de bombeamento ou a temperatura de bombeamento é maior do que 260 ºC pode-se adicionar
ao fluido de Teste Hidrostático um redutor da tensão superficial.
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- 61 -
Sem treinamento nada é possível!
Para bombas fabricadas em aço inoxidável da série austenítica (série 300), a água do
Teste Hidrostático não poderá conter mais do que 50 PPM de partículas de Cloretos.
Para bombas centrifugas de processo, se o componente a ser testado vai operar numa
temperatura em que o Limite de Resistência ficará abaixo do Limite de Resistência do mesmo
material à temperatura no local do teste, a pressão do Teste Hidrostático será multiplicada pelo
fator obtido pela divisão entre a resistência do material na temperatura ambiente e a
resistência do material na temperatura de operação. Os valores de resistência são listados na
ANSI/ASME B31.3 ou na Seção II do Código ASME.
TESTE DE ESTANQUEIDADE
Esse teste tem duração de 24 horas, colocando-se em seu interior querosene a pressão
atmosférica. Depois de concluído tempo de teste, qualquer mancha de impregnação do
querosene na parte externa do componente testado indicará uma descontinuidade,
inviabilizando, assim, a aceitação ba bomba. O teste com querosene pode ser substituído pela
aplicação do Líquido Penetrante, com revelação pelo lado oposto ao aplicado depois de pelo
menos 1 hora de penetração.
TESTE PNEUMÁTICO
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- 62 -
Sem treinamento nada é possível!
Balanceamento Estático
Impelidores em forma de disco, aplicados em bombas centrifugas ANSI B 73.1, isto é,
em que a relação entre seu diâmetro ( t ) e sua largura ( e ) é igual ou maior que 3, podem ser
balanceados pelo processo estático numa máquina balanceadora, em apenas um plano de
correção.
Para bombas de processo API 610, essa relação pode ser (6) ou maior. Nessa condição
não é necessário o Balanceamento Dinâmico. O grau da qualidade do balanceamento será
sempre Q 2,5 e a massa do eixo auxiliar da balanceadora não será maior do que a massa do
impelidor que está sendo balanceado. Entretanto, desde que especificado, o grau Q 1,0 será
aplicado ao balanceamento dinâmico.
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- 63 -
Sem treinamento nada é possível!
Com giz ou tinta, marca-se um ponto na parte inferior (lado de maior massa) do
impelidor e adiciona-se massa aderente ou magnética gradativamente na região
diametralmente oposto à marcação, até que se girando o conjunto disco-impelidor, aquela
marca pare em posições aleatórias e não mais constantemente para baixo, como ocorria antes
de se estabelecer o equilíbrio de massas.
Uma vez atingido o equilíbrio desejado, toma-se toda massa adicionada, pesa-se numa
balança de precisão com sensibilidade para medir em gramas e por tentativa retira-se a mesma
quantidade de material na zona anteriormente assinalada no impelidor.
Balanceamento Dinâmico
Para os casos gerais em que o impelidor operará no centro dos mancais de apoio, o
desbalanceamento residual admissível (dg) será calculado considerando-se a equação:
dg
dt G
2R
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- 64 -
Sem treinamento nada é possível!
L/2
d
L = Comprimento do eixo - auxiliar
d = Distância entre apoios
G = 37 kg N = 3.500 rpm
Q = 2.5 (ISO 1940) dt = 6,8 gmm / kg
R = 175 mm
dg
dt G dg
6,8 37 dg 0,72 g / plano
2R 350
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- 65 -
Sem treinamento nada é possível!
Embora não seja regra geral, sempre que a retirada do excesso de massa
desbalanceadora tiver que provocar grandes reduções na espessura das paredes do impelidor, o
balanceamento não deverá ser executado e aquele componente será rejeitado e retirado da
linha de produção apenas como orientação, se a redução na espessura provocado pela retirada
de massa para o balanceamento do impelidor for maior que 30%, o balanceamento não deve
ser realizado (está informação é apenas um dado orientativo).
dg 9549
Q G
N R
___________________________________________________________________________
- 66 -
Sem treinamento nada é possível!
dg
dt G dg 9549
Q G
2R N R
dg
6,8 37 dg 9549
2,5 37
2 125 3500 125
dg 1,0 g / plano dg 2 g
Ou, dg 2 g
___________________________________________________________________________
- 67 -
Sem treinamento nada é possível!
Quando exigido o grau de balanceamento dinâmico Q 1,0 da Norma ISO 1940.1, para
bomba de processo em refinaria de petróleo, fabricadas conforme API 610 o
desbalanceamento residual será 7 g.mm ou maior. Neste caso o peso, da arvore da
balanceadora não excederá o peso do componente que está sendo considerado. O acoplamento
da transmissão da máquina balanceadora não será através de junta universal.
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- 68 -
Sem treinamento nada é possível!
Os graus da qualidade Q 1,0 e Q 0,4 requerem atenção especial para sua aplicação. Os
valores residuais recomendados só podem ser alcançados na prática se a precisão de
usinagem, folga e concentricidades estiverem rigorosamente dentro dos limites projetados.
Para o grau Q 1,0 é necessário balancear o impelidor com uma transmissão cujo peso
não seja superior ao do impelidor a ser balanceado e não se permitirá transmissão de rotação
por juntas universais.
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- 69 -
Sem treinamento nada é possível!
Grau de Balanceamento
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- 70 -
Sem treinamento nada é possível!
A menos que outra especificação seja dada, o desbalanceamento residual (dg) deve ser
expresso em g.mm. Para impelidor de bombas de processo petroquímico esse requisito é uma
exigência da norma API-610.
6350 5
dg
3500
dg 9 g.mm
O conjunto girante ( rotor ) de uma bomba hidráulica é formado pelo impelidor, anel
de desgaste rotativo, eixo da bomba e semi-luva do acoplamento. O balanceamento dinâmico
do conjunto girante é obrigatório:
O balanceamento dinâmico é feito pelo grau Q 2,5 da norma ISO 1940.1 ou conforme
ISO 11342 quando a rotação é igual ou menor que 3 800 rpm, e no grau Q 1,0 para rotações
superiores a 3800 rpm.
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- 71 -
Sem treinamento nada é possível!
RUÍDO
O ruído é um som formado por várias vibrações não-harmônicas capazes de provocar
danos ao ouvido humano.
Uma fonte geradora de som irradia potência e esta resulta em pressão sonora. Desse
modo, o que nós ouvimos é a pressão sonora causada pela potência do som emitida da fonte.
Assim, quanto mais alta for à pressão sonora maior será o dano causado ao ouvido humano.
Conclusivamente, a variável a ser controlada deve ser a pressão sonora, visto que o risco de
perda da audição está na razão direta do tempo de exposição do ouvido a um dado nível de
pressão de som.
As variações da pressão sonora captada no ouvido humano como som são as mesmas
detectadas pelo diafragma do microfone de Decibelímetro. Esta pressão sonora que nós
ouvimos ou medimos, depende da distância da fonte e do ambiente no qual as ondas sonoras
são emitidas e se propagam.
Além da potência e pressão sonoras, o ruído poderá também ser medido em velocidade
e intensidade vibratória:
O nível de Ruído assim definido não deve ser confundido com NR (Noise Rating) ou
Taxa de Ruído que é um Índice para conversão do ruído ponderado, medido nas freqüências
da oitava banda, em nível de ruído. (Ruído Global) dado na escala dB(A).
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- 72 -
Sem treinamento nada é possível!
Quando um espectro da Pressão Sonora não é requerido, uma análise do ruído emitido
pelo conjunto motor-bomba pode ser feita a partir dos seguintes recursos:
d) Calcular a diferença entre as duas medições. Se essa diferença for menor do que 3
dB, o ruído do ambiente é alto demais para permitir interpretação do teste.
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- 73 -
Sem treinamento nada é possível!
Cor.
8
7
6
5
4
3
2
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ΔP
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
CUIDADOS ESPECIAIS
d) O exame de pressão sonora é sempre feito com a bomba operando nas condições
para as quais foi especificada.
VIBRAÇÕES MECÂNICAS
A medição da vibração só deve ser iniciada depois que a bomba tiver sido estabilizada
quanto a temperaturas dos mancais e vazão continua. Por isso ele deve operar durante pelo
menos 30 minutos antes da execução dos testes.
Um ábaco (spectrum) FFT das medidas da vibração deve ser feito desde 5Hz até
1000 Hz em cada ponto do teste de desempenho (performance) exceto Shutoff.
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- 75 -
Sem treinamento nada é possível!
O Spectrum FFT das freqüências de vibração será plotado desde 5 Hz até a freqüência
equivalente ao dobro de paletas do impelidor multiplicado pela rotação máxima da bomba.
Em bombas multiestágios e com diferentes quantidades de impelidor por estagio, considera-se
o estagio de maior quantidade de impelidor.
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- 76 -
Sem treinamento nada é possível!
Para bomba de processo, fabricada conforme padrão da norma API 610, algumas
considerações devem ser seguidas em atendimento à norma N-553 da PETROBRÁS:
a) Nunca considerar o valor médio das medições realizadas.
b) Fazer a análise do desempenho de vibrações sempre pela maior
indicação
c) Fazer medições com a bomba operando nos pontos: vazão mínima
estável, vazão entre a mínima e a de operação, vazão de operação e
numa vazão de 120% do bep.
d) Para bombas com mancais de rolamento, a análise de vibrações tem
que ser feita em freqüências equivalentes às seguintes rotações:
N = Rotação de operação da bomba
2N = Rotação duas vezes maior que a de operação
2PN = Rotação igual ao dobro de paletas do impelidor
multiplicada pela rotação de operação.
4/5N = Somente para bombas com mancais deslizantes
Freqüências menores que 30 Hz podem gerar amplitudes muito grandes e capazes de
induzir as interpretações errôneas quando o critério de aceitação é apenas a velocidade.
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- 77 -
Sem treinamento nada é possível!
NOTA: Permite-se tolerância de até 30% para a vibração medida, para todo tipo de
bomba.
LIMITES DE VIBRAÇÕES PARA BOMBAS VERTICAIS
Caixa de mancais Eixo adjacente ao Rolamento
Vu < 5,0 mm/s ( RMS ) Mancais Hidrodinâmicos
Au < 100 μm (Pico-a-Pico)
Vf < 0,67 Vu Af < 0,75 Au
Vf = Velocidade Filtrada
Vu = Velocidade não Filtrada
Au = Deslocamento não Filtrado
___________________________________________________________________________
- 78 -
Sem treinamento nada é possível!
NOTA: (*) RMS = Raiz media dos quadrados (Rout Médium Square)
V (RMS) VP
(mm/s) (mm/s)
254 180
158 112
100 71
63 45
39 28
25 18
16 11,2
10 7,1
6,3 4,5
3,9 2,8
2,5 1,8
1,6 1,12
1,0 0,71
0,63 0,45
0,39 0,28
0,25 0,18
0,16 0,11
0,4 0,63 1,0 1,6 2,5 4,0 6,3 10 16 25
CATEGORIAS DE MÁQUINA
___________________________________________________________________________
- 79 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 80 -
Sem treinamento nada é possível!
ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
___________________________________________________________________________
- 81 -
Sem treinamento nada é possível!
TESTE DE FUNCIONAMENTO
Ruídos;
Vibrações;
Ressonâncias;
Vazamentos;
Temperaturas.
Desde que não haja outra especificação, o ruído durante o teste de funcionamento será
no máximo de 85 db(A).
___________________________________________________________________________
- 82 -
Sem treinamento nada é possível!
+
Todo vazamento pelas juntas, pelo vedador de mancais ou pelo selo mecânico tem que
ser eliminado antes da aceitação do teste de funcionamento. Vazamento excessivo pelas
gaxetas deve ser investigado.
___________________________________________________________________________
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Sem treinamento nada é possível!
b) Vazão de contrato
Altura de Sucção
Altura de recalque
Rotação de Teste
Amperagem
Tensão
___________________________________________________________________________
- 84 -
Sem treinamento nada é possível!
HS1
HS
NOTA 1: Se a bomba é testada com a sucção afogada, o “Hs” entra com valor
negativo (subtraído) no cálculo da altura Manométrica Total de Recalque (Hmt).
Hm
HS
H mt H m H s
___________________________________________________________________________
- 85 -
Sem treinamento nada é possível!
Hm
HS
H mt H m H s
___________________________________________________________________________
- 86 -
Sem treinamento nada é possível!
7: A energia cinética (v2 / 2g) pode também ser calculada pela equação:
v 2
Qt f
2
2g
1 1
f 6375 4 4
d D
3
Qt = Vazão de teste (m /h)
D = Diâmetro do bocal de sucção (mm)
d = Diâmetro do bocal de recalque (mm)
___________________________________________________________________________
- 87 -
Sem treinamento nada é possível!
Potência Consumida
Num teste de performance de uma bomba podem ser visualizadas pelo menos três
tipos de potências que são consideradas:
whp
bhp
ehp
A Potência Elétrica Fornecida pela rede (ehp) indicada em kilowatt (kW) é lida
diretamente nos Wattímetros ou calculada conforme equação:
ehp V I cos 3 em kW
1000
___________________________________________________________________________
- 88 -
Sem treinamento nada é possível!
Observe que ao somar as leituras dos Wttímetros não consideramos mais o (cos ), já
incluído na indicação da potência retirada da rede elétrica.
A Potência Hidráulica da Bomba (whp) é calculada pela equação.
whp * Q H
274
Convêm notar que nesta equação a vazão é dada em m 3/h e a altura em m.c.a. Se as
unidades de vazão e altura forem GPM e pé, a equação passa a ser:
whp Q H
3960
Em todos os dados de cálculo foi considerado um fluido de peso especifico 1,0 kg/dm 3.
Para condições de peso específico diferente, a Potência Hidráulica da bomba será multiplicada
pelo peso especifico (y).
___________________________________________________________________________
- 89 -
Sem treinamento nada é possível!
Rendimento
t whp
bhp
c 1 1 t Vo
Vt
0 ,1
VO
Vt
___________________________________________________________________________
- 90 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 91 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 92 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 93 -
Sem treinamento nada é possível!
Viscosidade
Kinematica Saybolt S. Redwood S. Nº1
Graus Engler
(Centistokes) Uniersal (S.S.U.) STD (R. Nº 1)
Saybolt S. Furol
(S.S.F)
Redwood S. Nº 2
Admiralty (R. Nº 2)
Conversão de Viscosidade
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- 94 -
Sem treinamento nada é possível!
Vazão
Np
Qc Qt
Nt
Qt k h
Qt k h
Q
h t
k
Quando a medição da vazão é feita com o medidor indutivo, percentual cada aparelho
tem uma constante (K) associada ao diâmetro da tubulação em que ele esta instalado. Desse
modo, se para uma tubulação de 4” (100 mm) a constante para 100 % de vazão for K = 600
todos os demais pontos serão proporcionalmente calculados conforme indicação geral do
aparelho.
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- 95 -
Sem treinamento nada é possível!
Se por exemplo o dial do aparelho indica 328 % para o ponto de vazão no teste, faz-se
o seguinte calculo:
600 ------ 100 % Q
328 ----- QX
328 100
QX ou QX 54,6%
600
Se a Vazão máxima na tubulação é, por exemplo, 980 m 3/h, então naquele ponto (328)
têm-se vazão de 54,6% de 980 m3/h, ou seja, 535 m3/h
NOTA: Tem que haver uma planilha indicando a vazão a 100 % para cada medidor
indutivo da bancada de teste.
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- 96 -
Sem treinamento nada é possível!
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- 97 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 98 -
Sem treinamento nada é possível!
whp
oc 100
ehp
ou
___________________________________________________________________________
- 99 -
Sem treinamento nada é possível!
Rendimento Hidráulico
b
Qc H mc
270
ou
b
Qc H mc ou b
Qc H c
274 3960
Para o Nível “A” pelo menos 7 pontos de teste são verificados. Para o Nível “B”
são exigidos 5 pontos de teste.
Se por qualquer motivo o teste não puder ser feito na rotação de projeto, a rotação de
teste deverá se enquadrar entre 80% e 120% da especificada pelo projeto.
CRITÉRIO
VARIÁVEL
PONTO DE PROJETO SHUT-OFF
Altura até 125 m.c.a -2% +5% 10 %
Altura de 151 a 300 m.c.a -2% +3% 8 %
Altura maior que 300 m.c.a -2% +2% 5 %
Potência Consumida +4%
NPSHr +0
Os dados de curva característica do acionador podem ser utilizados para o cálculo das
variáveis do desempenho da bomba, a partir da Amperagem de teste em cada ponto ou pela
Amperagem média.
Se o teste de desempenho for feito com o acionador fornecido pelo cliente, a garantia
das variáveis do desempenho hidráulica da bomba somente é garantida se pelo menos um
ensaio de rotina tiver sido realizado para o referido acionador.
___________________________________________________________________________
- 100 -
Sem treinamento nada é possível!
Conforme Hydraulic Institute as curvas de teste do motor de bancada não precisam ser
periodicamente aferidas, entretanto, variações na freqüência e tensão de alimentação
sistematicamente maiores que 12% impõem a necessidade da calibração dessas curvas pelo
menos a cada 10 anos de vida útil do motor. Toda intervenção de manutenção preventiva ou
corretiva do motor da bancada impõe necessidade de sua recalibração.
O registro dimensional com folgas, para bombas de processo é obrigatório para todo
fornecimento. Para bombas de aplicação geral o registro de folgas somente será feito se
especificado em contrato.
___________________________________________________________________________
- 101 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 102 -
Sem treinamento nada é possível!
Relatório Nº
TESTE DE DESEMPENHO HIDRAÚLICO
Hs Pv Tv Pb v2 / 2g NPSHr
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- 103 -
Sem treinamento nada é possível!
Para bombas verticais o valor de (y) será a distância entre a superfície do fluido
bombeado no poço de teste e a linha de centro do manômetro de recalque.
___________________________________________________________________________
- 104 -
Sem treinamento nada é possível!
v 2
Ábaco para Altura Manométrica
2g
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- 105 -
Sem treinamento nada é possível!
SHUTOFF
h
P
hmt = P + h
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- 106 -
Sem treinamento nada é possível!
Geral
Toda bomba de processo opera com um Head mínimo equivalente a altura da torre
do processo + contra-pressão do sistema operacional.
Quanto maior o shutoff de uma bomba de processo, maior será a sua faixa
operacional.
A curva Contínua (tipo Rising) é requerida para bombas que operam em paralelo.
Quando operação em paralelo for especificada, o shutoff será pelo menos 10 % acima do
head do impelidor projetado para o fornecimento.
Se um orifício for necessário para deslocar o shutoff, este recurso deve ser citado na
proposta de venda.
Para bomba simples, operando não em paralelo, a tolerância para o shut off depende
do head de projeto especificado.
NOTA: Se a bomba tem curva Estável (tipo Rising) a tolerância negativa é apenas
referencial. Portanto, neste caso, aplica-se somente a tolerância positiva.
Sempre que orifício for aplicado no recalque da bomba para ajuste do head fora do
limite listado (na API 610) ou para deslocamento do shut off, esse recurso será submetido à
aprovação do cliente. O fornecedor esclarecerá o desvio na sua proposta de venda.
Bombas que operarão em paralelo terão curvas de performance similares e shut off
igual.
___________________________________________________________________________
- 107 -
Sem treinamento nada é possível!
Se uma bomba simples for especificada para operar em paralelo com outra já
existente, a diferença entre seus shut off será negociada.
Para bomba simples, operando não em paralelo, a tolerância para o shut off depende
do head de projeto especificado.
Até 150 m + 10 % - 10 %
151 a 300 m +8% -8%
> 300 m +5% -55
NOTA: Se a bomba tem curva Estável (tipo Rising) a tolerância negativa é apenas
referencial. Portanto, neste caso, aplica-se somente a tolerância positiva.
___________________________________________________________________________
- 108 -
Sem treinamento nada é possível!
NPSH d
144
Pp Pvpa hse h f
W
___________________________________________________________________________
- 109 -
Sem treinamento nada é possível!
v2
NPSH d ha hg hvpa
2g
Onde:
ha = Pressão atmosférica.
hg = Pressão monométrica medida no flange de sucção, h g assume
valor negativo quando abaixo da pressão atmosférica.
v2/2g = Energia de aceleração no flange de sucção, conforme ábaco ou
v2
Qt f
2
calculado pela equação:
2g
1
sendo: f 6375 4
D
NOTA 1: Todas as unidades em pé ou metro.
NPSH d
144
Pp Pvpa hse h f
W
NPSH d
14,7
14,7 0,6 10 0
62,4
NPSH d 42,4 pé
___________________________________________________________________________
- 110 -
Sem treinamento nada é possível!
Se para temperatura de 180 ºF tivermos pressão de vapor (Pvpa) de 7,5 psia e peso
especifico (W) de 60,5 lbs/pé3.
Então:
NPSH d
144
14,7 7,5 10 0
60,5
NPSH d 2,47,2 10
NPSH d 27 pé
NPSH d
144
12,2 7,5 10
60,5
NPSH d 2,44,7 10
NPSH d 21 pé
___________________________________________________________________________
- 111 -
Sem treinamento nada é possível!
Em bombas fabricadas conforme Norma API 610, com exceção do shutoff o teste
tem que ser feito nos pontos seguintes:
a) Na vazão mínima estável
b) Numa vazão entre a mínima estável e a vazão de contrato.
c) Na vazão de contrato
d) Em 120% acima da vazão de contrato
Quando a forma construtiva da bomba for ANSI B 73.1 ou Hydraulic Institute (HI) o
teste de NPSHr somente será feito no ponto de vazão normal de contrato.
NOTA: Ocorrem casos em que os dois primeiros sintomas acima não são perceptíveis
sem equipamentos especiais.
___________________________________________________________________________
- 112 -
Sem treinamento nada é possível!
ARRANJO “A”
b) A variação do vácuo (Hs) para cada leitura pode ser na ordem de 100 mmHg
tomando-se o cuidado para manter constante a vazão, pois na medida em que aumenta o vácuo
(Hs) na sucção a vazão tende a diminuir.
c) Este procedimento deverá ser repetido até não se conseguir regular mais a vazão.
e) A altura manométrica total (Hmt) é a soma entre vácuo de sucção (Hs) e a pressão
de recalque (Hm), ou seja:
(Eq. 1) H mt H m H s
(Eq. 2)
P H S PV V 2
NPSH r BC
73,5 y 2g
g) A correção do NPSHr em função da rotação conforme a norma Hydraulic Institute
Standards varia diretamente com a relação de rotação ao quadrado, ou seja:
2
rpmp
(Eq. 3) NPSH rc NPSH t
rpmt
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- 113 -
Sem treinamento nada é possível!
v2
NPSH r PBC H S PV
2g
___________________________________________________________________________
- 114 -
Sem treinamento nada é possível!
ARRANJO “B”
O vácuo daquela forma medido é utilizado para o calculo do NPSH r de teste, conforme
equação.
P H S Pv V 2
NPSH r BC
73,5 2g
Variáveis do teste:
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- 115 -
Sem treinamento nada é possível!
NPSH r 0
NPSH d NPSH r 1 m
___________________________________________________________________________
- 116 -
Sem treinamento nada é possível!
V2
Ábaco para NPSH
2g
___________________________________________________________________________
- 117 -
Sem treinamento nada é possível!
INSPEÇÃO FINAL
Para o teste de aderência pelo método “A” uma malha quadriculada de 20 mm 2 com
aproximadamente 10 cortes paralelos é feito sobre o substrato pintado. À distância entre os
cortes paralelos depende da espessura total da película:
Para o método “B” são feitos dois corte em forma de “X” cada corte com
aproximadamente 40 mm de comprimento formando um ângulo próximo de 45º nos ângulos
maiores. A fita é colocada sobre o corte em forma de “X” e após 90 segundo é retirada sem
solavancos. Normalmente, o critério de aceitação e a adesividade 3A da ASTM D-3359,
porém outros critérios podem ser recomendados.
___________________________________________________________________________
- 118 -
Sem treinamento nada é possível!
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
EQUIVALÊNCIA DE NORMAS
___________________________________________________________________________
- 119 -
Sem treinamento nada é possível!
CERTIFICADOS DE MATERIAIS
Data da emissão
Luva do eixo, anel de desgaste, partes do selo mecânico, alojamento de mancais, mancais de
babbitt poderão ter certificados Tipo I para inspeção classe 3 e Tipo II para classe 1 e 2.
___________________________________________________________________________
- 120 -
Sem treinamento nada é possível!
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL
CERTIFICADOS REQ. SUPLEMENTARES CLASSIFICAÇÃO
MATERIAL APLICAÇÃO
AQ PM TP RC NR RV AL SL EN WP LP MG US RX CE TD DR I1 12 16 S1 S3 S4 S5 S6 S8 S9 C6 A7 A8 D1 A20
Carcaça x x x x x x
ASTM A 278-35 Tampa x x x x x x
Rotor x x x x x
Carcaça x x x x x x x x x x x x x x x x x
ASTM A 216
Tampa x x x x x x x x x x x x x x x x x
WCB
Rotor x x x x x x x x x x x x
Carcaça x x x x x x x x x x x
ASTM A 217
Tampa x x x x x x x x x x x
CA 15
Rotor x x x x x x x x x x x x x
Carcaça x x x x x x x
ASTM A 351
Tampa x x x x x x x
CF8/CF3
Rotor x x x x x x x
Carcaça x x x x x x x
ASTM A 351
Tampa x x x x x x x
CF8M/CF3M
Rotor x x x x x x x x
Carcaça x x x x x x x
ASTM A 351
Tampa x x x x x x x
CD4MCu
Rotor x x x x x
Carcaça x x x x x x x
ASTM A 351
Tampa x x x x x x x
CN7M
Rotor x x x x x x x
B584-C92200 x x x
ROTOR ASTM A 436 T2B x x x
ASTM A 494 M30C x x x x x x x x x
CODIFICAÇÃO
CERTIFICADOS DE MATERIAL
AQ PM TP RC NR RV AT SL EV
Anal. Química Prop. Mecânica Temperado Recozido Normalizado Revenido Alivio de Tensão solubilizado Envelhecido
TESTES E EXAMES DE INSPEÇÃO
WP LP MG US RX CE TD DR
Insp. Soldagem Liquido. Penetrante Part. Magnética Ultra Som Radiografia Carbono Equivalente Teste Dobramento Dureza
NOTA: Para materiais da série DI / A-20 considerar também: ADAPTADOR, SIUPORTE DE ROLAMENTOS E TAMPA DO SUPORTE.
___________________________________________________________________________
- 121 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 122 -
Sem treinamento nada é possível!
___________________________________________________________________________
- 123 -
Sem treinamento nada é possível!
a) Substituição do impelidor.
d) Substituição do eixo.
___________________________________________________________________________
- 124 -
Sem treinamento nada é possível!
2
H
Q
kW
kW1,2 Q1,2
kWmáx Qmáx
kWBEP
QBEP
Q
Q V A
___________________________________________________________________________
- 125 -
Sem treinamento nada é possível!
ND
V
229
Ou seja:
Q
A
V
Q
A
ND
229
NOTA: Calcule “A” para a vazão máxima acrescida de 20% (Ver API 610)
___________________________________________________________________________
- 126 -
Sem treinamento nada é possível!
EXEMPLO:
Q 312
A A
ND 3500 7,250
229 229
A 2,815 pé 2
Como,
D 2
A
4
Então,
D 2
2,815 pé 2
4
D2 4 2,815 pé 2
11,26 pé 2
D
2
D 3,58 pé
ou
D 43 pol
___________________________________________________________________________
- 127 -
Sem treinamento nada é possível!
Q K h
Q
h
K
Se para uma tubulação de 10” com um K = 77,892, espera-se medir a vazão máxima
de 1500 m³/h, então:
1500
h
77,892
h 19,25
h 19,25
2
h 371 mmHg
NOTA: O mesmo raciocínio deve ser feito para bomba NFPA – 20 porém
acrescendo-se à vazão máxima 50%
1.4 Comparar a curva de potência da bomba referida com acréscimo de 20% em baixa
rotação (1750 rpm) com a máxima potência instalada na bancada.
1.5 Comparar na curva da bomba referida a Qbep com a Qmax informada (sem
acréscimos). A Qmax não pode estar situada na porção acentuadamente descendente
(verticalizada) da curva, nem no seu final. Lembre-se que para a API 610 a bomba ainda terá
de fluir 20% a mais e para bomba NFPA – 20 esse acréscimo vai a 50%. Convém que a
Qmax indicada esteja entre 130% a 150% da Qbep
___________________________________________________________________________
- 128 -
Sem treinamento nada é possível!
1.6 Comparar o NSS informado no projeto da bomba com o NPSHR de cada modelo
para a Qbep verificada na curva característica. O valor do NSS tem que ser igual ou menor do
11.000 (apenas por causa de registro histórico da Petrobrás, desfavorável em intervenções de
manutenção e vida útil de bombas com NSS maiores). Nesses casos, o auditor pode tolerar
um acréscimo de até 3% do NSS, que é a tolerância de queda do Head no teste de NPSHR.
N Qbep
NSS
NPSH R 0,75
1.7 Comparar a Altura Manométrica (Head) informada para a Q max sem acréscimo,
com a altura Manométrica calculada em função do rotor dessa curva referida. O resultado tem
que apresentar Hm´s similares (aproximadamente iguais). Pode-se tolerar acréscimo de ate´ 4%
que é o critério de aceitação para a variação da potência consumida.
V2
Hm
2g
g = 32,2 pé/seg²
ND
V
229
Então:
V2
Hm
2g
ND
2
Hm 229
2g
___________________________________________________________________________
- 129 -
Sem treinamento nada é possível!
CONVERSÃO DE UNIDADES:
PARA CONVERTER
DE PARA MULTIPLIQUE POR
GPM m³/h 0,2271
m³/h GPM 4,403
psi kgf/cm² 0,0703
kgf/cm² psi 14,22
LIMITAÇÃO DO RESERVATÓRIO
Nmin
GPM
C
150000 H
100000
A
60000
30000
15000
6000
3000 pol
10 15 30 40 60 80 100 150 300 400
___________________________________________________________________________
- 130 -
Sem treinamento nada é possível!
Estas dimensões são para a instalação de 01 bomba no usuário, porém podem ser
consideradas como mínimas para o teste individual de uma única bomba por vez. Logo, se
mais de uma bomba pode ser testada simultaneamente, estas dimensões ficarão multiplicadas
por “n-bombas”. Podemos considerar que numa fábrica duas bombas de tamanho e vazão
máximas possam ser simultaneamente testadas.
O Ábaco acima está na página 126 do Hidraulic Institute 14 Ed., e foi desenhado com
extrema semelhança para não modificar as dimensões recomendadas. Assim, para uma vazão
de 60000 GPM, têm-se os seguintes valores:
H = 135 pol.
C = 37 pol.
A = 380 pol.
( H- C ) = 98 pol.
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- 131 -
Sem treinamento nada é possível!
Vol1 = 50,40 m³
Vol2 = 67,24 m³
O Hydraulic Institute informa que o volume físico do reservatório tem que ser igual
ou exceder o volume máximo bombeado em DOIS MINUTOS. Porém o nível mínimo de
líquido adequada para cada bomba em particular, pode ser definido pelo fabricante. (*)
Assim, para uma bomba de 60000 GPM o reservatório deve ter volume físico real
para 120000 gal. ( 454,2 m³ ) ou 454.200 litros.
___________________________________________________________________________
- 132 -