Guia de Recomendações Na Prática

GUIA
DE PRESCRIÇÕES NA
PRÁTICA CLÍNICA
Dra. Aline David
NutriçãodeAplicada
Fabise Jesus Cardoso
- gengrupo1@gmail.com
da Silva - fabisesilva@hotmail.com
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- CPF: 950.007.122-34
Direitos autorais Dra. Aline David - 2023
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Guia prático sobre prescrição
nutricional na prática clínica
A prescrição nutricional de fitoterápicos e compostos bioativos pode auxiliar
grandemente o resultado das estratégias alimentares, no entanto, é necessário
ter alguns cuidados quanto a essa prescrição, visto que, alguns componentes só
podem ser manipulados por profissional que possuem certificação.
Fitoterápicos
A fitoterapia é um método de tratamento que consiste na utilização de plantas

medicinais em diferentes preparações, sem o uso de substâncias ativas
isoladas, mesmo que sejam de origem vegetal, sempre sob a orientação de um
profissional qualificado. É importante ressaltar que a fitoterapia abrange diversas
formas de uso, desde o consumo de plantas medicinais em sua forma natural,
até a utilização de medicamentos fitoterápicos, além de derivados de drogas
vegetais.
Todo e qualquer nutricionista pode prescrever:
• Planta medicinal: a própria planta para uso de fins terapêuticos, por

exemplo: camomila, hortelã, alecrim etc.
• Droga vegetal: A fim de extrair as substâncias responsáveis pela ação
terapêutica, a planta medicinal ou suas partes são coletadas/colhidas e,
se necessário, passam por um processo de estabilização, seguido pela
secagem. Posteriormente, essas partes podem ser utilizadas em sua
forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
• Chás medicinais: Uma droga vegetal com fins medicinais pode ser
preparada exclusivamente por meio de infusão, decocção ou maceração
em água pelo próprio consumidor, sem adição de excipientes. Esses
produtos são isentos de prescrição médica e podem ser prescritos por
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nutricionistas, independentemente de possuírem especialização
comprovada na área.
Somente nutricionistas com certificação podem prescrever:
• Fitoterápicos: O produto de origem vegetal que é obtido a partir de uma

matéria-prima ativa vegetal, excluindo substâncias isoladas, com o
propósito de prevenção, cura ou alívio sintomático, incluindo os produtos
fitoterápicos tradicionais. Esse produto pode ser simples, quando a fonte
ativa vem de apenas uma espécie vegetal medicinal, ou composto,
quando a fonte ativa vem de mais de uma espécie vegetal.
• Medicamentos fitoterápicos: Os produtos que são derivados apenas de
matérias-primas ativas vegetais que possuem segurança e eficácia
comprovadas por meio de evidências clínicas. Além disso, esses produtos
são consistentes em termos de qualidade e podem ser registrados junto
à ANVISA.
• Produtos tradicionais fitoterápicos: Os produtos obtidos unicamente a
partir de matérias-primas ativas vegetais são considerados seguros e
efetivos com base em informações sobre seu uso seguro e eficaz
publicadas na literatura. Esses produtos são destinados a serem
utilizados sem a supervisão de um médico para fins de diagnóstico,
prescrição ou monitoramento e são notificados junto à ANVISA.
Componentes que podem ser prescritos por qualquer

nutricionista
Os componentes que estão liberados para prescrição nutricional por qualquer

nutricionistas estão descritos na INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 76, DE 5 DE
NOVEMBRO DE 2020.
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Essa resolução é responsável por basicamente ditar as regras da indústria, mas
todos os componentes que estão presentes nela são permitidos para prescrição.
As quantidades máximas descritas são referentes aos limites da indústria e
não ao nosso limite, pois nosso limite de prescrição deve ser baseado nas
resoluções do CFN. No entanto, o CFN só traz limites de vitaminas e minerais,
ou seja, para demais produtos que não tem limite máximo de prescrição,
devemos nos basear através de artigos científicos, para cada condição
clínica. Por exemplo: buscar na literatura qual a quantidade de astaxantina é
recomendada para auxiliar no tratamento de doenças cardiovasculares.
Suplementos alimentares liberados para prescrição por qualquer

nutricionistas
Nutrientes
Proteínas:
Proteína concentrada de leite obtida de leite bovino
Proteína isolada de leite obtida de leite bovino
Proteína de ervilha (Pisum sativum L.)
Proteína de ervilha (Pisum sativum L.) isolada
Farinha de ervilha (Pisum sativum L.) com alto teor de proteína
Proteína de fava (Vicia faba L.)
Proteína isolada de fava (Vicia faba L.)
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Farinha de fava (Vicia faba L.) com alto teor de proteína
Proteína de girassol (Helianthus annuus L.) concentrada
Proteína de grão-de-bico (Cicer arietinum L.)
Proteína de lentilha isolada (Lens culinaris Medik.)
Proteína isolada de canola (Brassica napus L., Brassica rapa L. e Brassica
juncea (L.) Czern.)
Lipídios
Óleo de avestruz
Óleo de microalgas Prototheca moriformis W. Krüger, alto oleico
Óleo de peixe com alto teor de DHA
Fibras alimentares
Amido de milho resistente
Goma guar parcialmente hidrolisada
Minerais
Cálcio
Carbonato de cálcio da casca de ovo de galinha (Gallus gallus domesticus)
Vitaminas
Ácido fólico CAS
L-metilfolato de glicosaminavii
Vitamina K
Fitonadiona (Vitamina K1)
Outros nutrientes
Inositol (Mio-inositol/Meso-inositol)
Substâncias bioativas
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Ácido hialurônico
Hialuronato de Sódio obtido pela fermentação de Streptococcus
zooepidemicus
Extrato de crista-de-galo (Gallus gallus)
Boro
Tetraborato de sódio decahidratado
Colágeno tipo II
Colágeno de frango com colágeno tipo II não desnaturado -
Fosfatidilserina
Fosfatidilserina de lecitina de soja
Hidroximetilbutirato
Hidroximetilbutirato
Hidroximetilbutirato de cálcio
Metilsulfonilmetano
Metilsulfonilmetano
Silício
Ácido ortosilícico estabilizado em cloreto de colina -
Palmitoiletanolamida
Enzimas
Lactase
Lactase de Aspergillus oryzae expressa em Aspergillus niger
Probióticos
Bifidobacterium animalis subsp. lactis BB12 (DSM 15954)
Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (ATCC SD5674)
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Lactobacillus acidophilus NCFM (ATCC SD5221)
Lactobacillus gasseri BNR17 (KCTC 10902BP)
Lactobacillus rhamnosus HN001 (ATCC SD5675)
Lactobacillus rhamnosus GG (ATCC 53103)
Lactobacillus rhamnosus GG (DSM 33156)
Limosilactobacillus reuteri DSM 17938
Associação de Lactobacillus rhamnosus R0011 (CNCM I-1720) e de
Lactobacillus helveticus R0052 (CNCM I-1722)
Associação de Lactobacillus helveticus R0052 (CNCM I-1722) e de
Bifidobacterium longum R0175 (CNCM I-3470)
Associação de Bifidobacterium lactis BI-07 (ATCC SD5220), de Lactobacillus
acidophilus NCFM (ATCC SD5221), de Bifidobacterium lactis BI-04 (ATCC
SD5219) e de Lactobacillus paracasei Lpc 37 (ATCC SD5275)
Essa resolução INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 102, DE 15 DE OUTUBRO

DE 2021 também aborda suplementos alimentares que podem ser prescritos
por nutricionistas que não possuem pós em fitoterapia, assim como algumas
recomendações de quantidade.
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Suplementos alimentares liberados para prescrição por qualquer
nutricionistas
Nutrientes
Proteínas:
Clara de ovo desidratada
Fibras alimentares
Fibra da casca de aveia
Fibra da casca de maçã
Lipídios
Ácido docosahexaenóico (DHA) obtido de óleo de alga Aurantiochytrium sp.
NH6181 -
Ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) obtido de
lisinato de ômega 3
Ácido alfa-linolênico n-3 obtido de Chlorella vulgaris -
Minerais
Selênio
L-Selenometionina
Vitaminas
Vitamina C
Concentrado de acerola liofizado
Aminoácidos
Beta-alanina CAS
Beta-alanina
Outros nutrientes
Inositol (Mio-inositol/Meso-inositol)
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Substâncias bioativas
Ácido clorogênico
Café verde em pó
Café verde moído
Extrato de café verde
Ácido hialurônico
Membrana de casca de ovo
Alfa-casozepina
Hidrolisado de proteína do leite de vaca
Antocianinas
Extrato de laranja moro (Citrus sinensis (L.) Osbeck)
Arabinogalactana
Arabinogalactana
Beta-glucana de alga Euglena gracilis
Alga Euglena gracilis
Beta-glucana de alga Euglena gracilis
Beta-glucana de levedura (Saccharomyces cerevisiae)
Cafeína
Café verde em pó
Colágeno
Compostos fenólicos
Extrato de cacau (Theobroma cacao L.)
Compostos fenólicos de extrato de polpa de oliva (Olea europaea L.)
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Extrato de polpa de oliva (Olea europaea L.)
Compostos fenólicos expressos em ácido rosmarínico
Extrato aquoso de hortelã (Mentha spicata L.) em pó
Condroitina
Sulfato de condroitina produzido a partir da fermentação de Escherichia coli.
Curcumina
Extrato de rizomas de cúrcuma (Curcuma longa L.)
Glicosaminoglicanos
Hidroxitirosol e derivados
L-citrulinilarginina
Alga Chondrus crispus inverna
Melatonina
Peptídeos bioativos
Colostro bovino desnatado
Colostro bovino integral
Peptídeos bioativos de colágeno
Melatonina
Peptídeos bioativos de colágeno
Peptídeos bioativos de colágeno hidrolisado com peso molecular médio de

2kDa
Proantocianidinas de cranberry
Cranberry em pó (Vaccinium macrocarpon Aiton)
Proantocianidinas de semente de uva
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Extrato seco de semente de uva (Vitis vinifera L.)
Proantocianidinas do tipo A
Extrato aquoso de canela (Cinnamomum burmannii (Nees & T. Nees) Blume)
Procianidinas
Extrato de pinho marítimo (Pinus pinaster Aiton)
Resveratrol
Trans-resveratrol sintético
Silício
Ácido orto-silícico estabilizado com maltodextrina
Monometilsilanotriol estabilizado em colágeno hidrolisado de peixe
Verbascosídeo
Enzimas
Alfa-galactosidase
Alfa-galactosidase de Aspergillus niger
Protease
Protease de Aspergillus niger expressa em Aspergillus niger
Probióticos
Bacillus clausii O/C (CNCM-I-276), SIN (CNCM-I-275), N/R
Bacillus coagulans GBI-30 6086 (ATCC 7050)
Bacillus subtilis HU58 (NCIMB 30283)
Lactobacillus coryniformis CECT 5711
Bacillus clausii O/C (CNCM-I-276), SIN (CNCM-I-275), N/R (CNCM-I-274), T
(CNCM-I-273)
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Vitaminas e minerais
A prescrição de vitaminas e minerais é liberada para todos os nutricionistas,

mesmo para aqueles que não possuem nenhum tipo de especialização.
Valor de UL (limite máximo tolerável) para vitaminas:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK545442/table/appJ_tab8/?report=objectonly
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Valor de UL (limite máximo tolerável) para minerais:
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De acordo com essa recomendação Nº 004 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2016 o

nutricionista possui liberdade para prescrever os suplementos nutricionais
mencionados a seguir:
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• Vitaminas;
• Minerais;
• Proteínas e aminoácidos;
• Lipídeos e ácidos graxos;
• Carboidratos e fibras (isolados ou associados em si);
• Polivitamínicos;
• Compostos bioativos.
Dentre as legislações que devem ser de conhecimento do nutricionista, é

importante ressaltar aquelas que mencionam a prescrição dietética de
suplementos alimentares e a ingestão diária recomendada (DRI) de proteínas,
vitaminas e minerais, como exemplo a resolução Nº 656, DE 15 DE JUNHO DE
2020.
Valores de DRI
As DRIs demonstram as quantidades que devem ser ingeridas de cada

micronutriente e formam um conjunto de recomendações que contemplam:
• Recommended dietary allowance (RDA): ingestão suficiente para

atender as necessidades de nutrientes de 97-98% da população.
• Adequate intake (AI): determinado quando existem níveis de evidência

insuficientes para desenvolver a RDA e é fixado um valor para atingir a
adequação nutricional.
• Tolerable upper intake level (UL): ingestão diária máxima que não
causa prejuízos à saúde.
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Excipiente
Depois de determinar o princípio ativo adequado para o paciente, é crucial

analisar qual excipiente será utilizado na receita. Isso se deve ao fato de que a
cápsula não deve estar vazia e os excipientes são úteis para garantir a qualidade
e a biodisponibilidade do suplemento, ou seja, eles são utilizados para preencher
a cápsula por completo, pois ela nunca deve ficar “sobrando espaço” para evitar
que se rompa. Por exemplo, se a cápsula for de 1g e a recomendação de
curcumina for de 600mg, irá faltar 400mg para completar a cápsula e nesse caso
poderíamos pensar no azeite de oliva extra virgem como um excipiente, até
porque ela irá melhorar a biodisponibilidade da curcumina.
Além disso, os excipientes podem aprimorar ou disfarçar o sabor desagradável

do princípio ativo, fornecer cor, adoçar, equilibrar o pH dos princípios ativos e
também agir como conservantes.
Exemplo de excipientes:
• xarope, óleo de coco, azeite de oliva extra virgem e tcm,
• lactose, sacarose é polióis,
• anis,
• xilitol,
• FOS,
• manitol e sorbitol,
• bicarbonato de sódio,
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• ácido ascórbico.
Como realizar a prescrição do manipulado?
Para realizar a prescrição da formulação é necessário estar descrito no

receituário o princípio ativo + excipiente qsp (quantidade suficiente para
completar) + revestimento da cápsula, conforme o exemplo:
Além disso, é obrigatório em todo receituário os seguintes dados:
• nome do paciente,
• data,
• assinatura do profissional,
• carimbo do profissional,
• número de seu registro no Conselho (CRN – xxxx),
• telefone e endereço completo ou outro meio de contato profissional,
• posologia,
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• indicação da via de administração (ex: oral, sublingual),
• dose,
• horário de administração,
• tempo de uso
• forma de apresentação: chá, pó, tablete, gel, líquido, xarope, cápsula,
drágea, capsula de café, filme orodispersível, shakes, chocolates,
pastilhas, goma, efervescentes etc.
Rotulagem de suplementos prontos
De acordo com a resolução CFN Nº 731, DE 21 DE AGOSTO DE 2022 Não é

necessário ter um certificado de pós-graduação em fitoterapia ou um título de
especialista na área para prescrever drogas vegetais e seus derivados em
formas farmacêuticas que se enquadrem nas categorias de alimentos, novos
alimentos, ingredientes e suplementos alimentares.
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Esse laxante só pode ser prescrito com especialização, pois está classificado
como medicamento fitoterápico, como podemos observar no canto inferior da
embalagem.
Já este outro componente está descrito como suplemento alimentar de

cranberry, ou seja, qualquer nutricionista mesmo que sem especialização
pode realizar a prescrição dele.
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Fitoterápicos de uso exclusivo médico
Essa instrução normativa demonstra diversos tipos de componentes

fitoterápicos, porém alguns deles são de uso exclusivo médico, até mesmo
para chás, ou seja, nós não podemos prescrever nem mesmo com certificação.
Sendo eles:
Dúvidas frequentes
Agora vamos retirar algumas dúvidas:
1. Quem pode prescrever fitoterápicos?
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Nutricionistas que possuem o título de especialização através da ASBRAN ou
aqueles que realizaram curso de pós graduação com no quinino 200 horas sobre
fitoterapia.
2. Todo nutricionista pode prescrever plantas e chás medicinais?
Sim, pois é permitido para todos os nutricionistas.
3. Como eu descubro a dosagem para prescrever fitoterápicos?
Através de resoluções e artigos científicos que justifiquem e comprovem a

eficácia da dosagem proposta.
4. O nutricionista que possui certificação pode prescrever qualquer

tipo de fitoterápico?
Não, pois mesmo com a certificação só é possível prescrever fitoterápicos que:
• Estejam registrados na ANVISA.

• Não sejam restritos somente para prescrição de médicos.
• Possuam indicação terapêutica nutricional.
• Não sejam classificados como substância isolada.
• Não estejam associados a vitaminas, minerais e aminoácidos.
5. Por quanto tempo devemos suplementar?
Não existe um tempo determinado para a duração da suplementação, por isso é

importante que você verifique as seguinte informações:
• Reavaliar os sinais e sintomas;

• Realizar os exames, se possível;
• Avaliar se o paciente conseguiu aderir a dieta e o suplemento;
• Avaliar possíveis efeitos adversos;
• Verificar a necessidade de mudança da formulação;
• Verificar a existência de outro foco a ser tratado.
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Referências:
BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE
2014
BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento

Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1 ed, 2016.
BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13 DE MAIO DE 2014.
BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. RESOLUÇÃO CFN Nº 525, DE 25

DE JUNHO DE 2013 Alterada pela Resolução CFN nº 556/2015
https://crn10.org.br/wp-content/uploads/2021/09/14recomendao-cfn-n-004-
2016-prescrio-de-suplementos-nutricionais.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-656-de-15-de-junho-de-2020-
262145306
https://in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cfn-n-731-de-21-de-agosto-de-2022-
425012650
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK545442/table/appJ_tab9/?report=object
only
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK545442/table/appJ_tab8/?report=object
only
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A fitoterapia é um método de tratamento que consiste na utilização de plantas

Todo e qualquer nutricionista pode prescrever:

• Planta medicinal: a própria planta para uso de fins terapêuticos, por

Direitos autorais Dra. Aline David - 2023

Somente nutricionistas com certificação podem prescrever:

• Fitoterápicos: O produto de origem vegetal que é obtido a partir de uma

Componentes que podem ser prescritos por qualquer

Os componentes que estão liberados para prescrição nutricional por qualquer

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Suplementos alimentares liberados para prescrição por qualquer

Proteína concentrada de leite obtida de leite bovino

Proteína isolada de leite obtida de leite bovino

Proteína de ervilha (Pisum sativum L.)

Proteína de ervilha (Pisum sativum L.) isolada

Farinha de ervilha (Pisum sativum L.) com alto teor de proteína

Proteína de fava (Vicia faba L.)

Proteína isolada de fava (Vicia faba L.)

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Proteína de girassol (Helianthus annuus L.) concentrada

Proteína de grão-de-bico (Cicer arietinum L.)

Proteína de lentilha isolada (Lens culinaris Medik.)

Proteína isolada de canola (Brassica napus L., Brassica rapa L. e Brassica

juncea (L.) Czern.)

Óleo de microalgas Prototheca moriformis W. Krüger, alto oleico

Óleo de peixe com alto teor de DHA

Amido de milho resistente

Goma guar parcialmente hidrolisada

Carbonato de cálcio da casca de ovo de galinha (Gallus gallus domesticus)

Ácido fólico CAS

Fitonadiona (Vitamina K1)

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Hialuronato de Sódio obtido pela fermentação de Streptococcus

Extrato de crista-de-galo (Gallus gallus)

Tetraborato de sódio decahidratado

Colágeno de frango com colágeno tipo II não desnaturado -

Fosfatidilserina de lecitina de soja

Ácido ortosilícico estabilizado em cloreto de colina -

Lactase de Aspergillus oryzae expressa em Aspergillus niger

Bifidobacterium animalis subsp. lactis BB12 (DSM 15954)

Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (ATCC SD5674)

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Lactobacillus gasseri BNR17 (KCTC 10902BP)

Lactobacillus rhamnosus HN001 (ATCC SD5675)

Lactobacillus rhamnosus GG (ATCC 53103)

Lactobacillus rhamnosus GG (DSM 33156)

Limosilactobacillus reuteri DSM 17938

Associação de Lactobacillus rhamnosus R0011 (CNCM I-1720) e de

Lactobacillus helveticus R0052 (CNCM I-1722)

Associação de Lactobacillus helveticus R0052 (CNCM I-1722) e de

Bifidobacterium longum R0175 (CNCM I-3470)

Associação de Bifidobacterium lactis BI-07 (ATCC SD5220), de Lactobacillus

acidophilus NCFM (ATCC SD5221), de Bifidobacterium lactis BI-04 (ATCC

SD5219) e de Lactobacillus paracasei Lpc 37 (ATCC SD5275)

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Clara de ovo desidratada

Fibra da casca de aveia

Fibra da casca de maçã

Ácido docosahexaenóico (DHA) obtido de óleo de alga Aurantiochytrium sp.

Ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) obtido de

Ácido alfa-linolênico n-3 obtido de Chlorella vulgaris -