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CONCESSÃO
REPRESENTAÇÃO
Os atos que o representante pratica são realizados em
nome do representado e os respetivos efeitos jurídicos
vão-se produzir na esfera jurídica deste
Na delegação de poderes, o delegado exerce a
competência delegada em nome próprio
Os atos que se praticam ao abrigo da delegação
persistem sempre como atos seus e os respetivos efeitos
inserem-se na esfera jurídica da pessoa coletiva pública a
que o delegado pertence
O delegado não é um representante do delegante, é um
órgão da pessoa coletiva de que faz parte
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES – FIGURAS AFINS (cont.)
SUBSTITUIÇÃO
Quando a lei permite que uma entidade exerça
poderes ou pratique atos que pertencem à esfera
jurídica própria de uma entidade distinta, de forma a
que as consequências jurídicas do ato recaiam na
esfera do substituído (caso, por exemplo, da chamada
“tutela substitutiva”), quando este não exerce os seus
deveres funcionais
Na delegação de poderes, o delegante não invade a
esfera própria do delegado, nem este invade a
competência daquele
Art.º 43.° CPA
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES – FIGURAS AFINS (cont.)
SUPLÊNCIA
Quando o titular de um órgão administrativo não pode
exercer o seu cargo, por “ausência, falta ou
impedimento”, ou por vacatura do cargo, a lei manda
que as respetivas funções sejam asseguradas,
transitoriamente, por um suplente
Não é o órgão impedido, ausente ou vago que chama o
suplente a desempenhar funções: o início destas dá-se
automaticamente, ope legis
Na suplência há um só órgão, que passa a ter novo
titular, ainda que provisório
Art.º 42.° CPA
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES – FIGURAS AFINS (cont.)
DELEGAÇÃO DE ASSINATURA
Por vezes a lei permite que certos órgãos da
Administração incumbam um funcionário
subalterno de assinar a correspondência expedida
em nome daqueles (a fim de os aliviar do excesso
de trabalho não criativo que de outra maneira os
sobrecarregaria)
Não há delegação de poderes, porquanto quem
toma as decisões é o superior, cabendo ao
subalterno apenas assinar a correspondência
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES – FIGURAS AFINS (cont.)
DELEGAÇÃO TÁCITA
Genérica
A lei permite que certos órgãos deleguem, sempre
que quiserem, alguns dos seus poderes em
determinados outros órgãos (v. Art.º 44.º/3 e 4 CPA)
Específica
Restantes casos
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES
ESPÉCIES DE DELEGAÇÃO
Conteúdo
- Art.º 47.º/1 CPA – especificação de poderes
- Requisito de validade – ato inválido
Publicação
- Art.º 47.º/2 CPA
- Requisito de eficácia – ato ineficaz
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.1. Concentração e desconcentração
DELEGAÇÃO DE PODERES
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL
INDIRETA
INSTITUTOS PÚBLICOS
EMPRESAS PÚBLICAS
DIREITO ADMINISTRATIVO I
4. A Administração Estadual Indireta
4.1. Introdução
DIREITO ADMINISTRATIVO I
4. A Administração Estadual Indireta
4.1. Introdução
INSTITUTOS PÚBLICOS
- INSTITUTOS PÚBLICOS
ESTADUAIS (administração
estadual indireta)
INSTITUTOS - INSTITUTOS PÚBLICOS
PÚBLICOS REGIONAIS (administração
regional indireta)
- INSTITUTOS PÚBLICOS
MUNICIPAIS (administração
municipal indireta)
DIREITO ADMINISTRATIVO I
INSTITUTOS PÚBLICOS
(definição)
INSTITUTOS PÚBLICOS
(natureza jurídica)
- SERVIÇOS
PERSONALIZADOS (Art.º
3.º/1 e 2 LQIP)
INSTITUTOS - FUNDAÇÕES PÚBLICAS
PÚBLICOS (idem)
(espécies)
- ESTABELECIMENTOS
PÚBLICOS
(ex.: universidades)
DIREITO ADMINISTRATIVO I
Objeto
Âmbito de aplicação
Tipologia
Conceito
Princípios de gestão
Fins
Formas de criação
DIREITO ADMINISTRATIVO I
EMPRESAS PÚBLICAS
EMPRESAS PÚBLICAS
dos municípios
das associações de
Sector empresarial local
municípios
Objeto
SPE
Empresas públicas
Influência dominante
Sectores empresariais regionais e locais
Formas jurídicas
Regime jurídico
Entidades públicas empresariais (Art.º 56.º ss.)
DIREITO ADMINISTRATIVO I
INTEGRAÇÃO DE PODERES
Sistema em que todos os interesses públicos a
prosseguir pelo Estado, ou pelas pessoas coletivas de
população e território, são postos por lei a cargo das
próprias pessoas coletivas a que pertencem
VANTAGENS
Eficiência na gestão
Descongestionamento da pessoa colectiva
principal
Desburocratização
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.3. Integração e devolução de poderes
DESVANTAGENS
DEVOLUÇÃO DE PODERES
(regime jurídico – cont.)
5. A Administração Autónoma
5.1. Introdução
ADMINISTRAÇÃO AUTÓNOMA
5. A Administração Autónoma
5.1. Introdução
ADMINISTRAÇÃO AUTÓNOMA
(entidades que a compõem)
AUTARQUIAS LOCAIS
REGIÕES AUTÓNOMAS (caso especial descentralização
política, com transferência de poderes legislativos)
ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
(substrato humano destas entidades ≠ substratos materiais /
organizações de meios – serviços, patrimónios, estabelecimentos
ou empresas caso de institutos e empresas públicas)
DIREITO ADMINISTRATIVO I
ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
(definição)
ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
(espécies)
ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
(figuras afins)
AUTARQUIAS LOCAIS
AUTARQUIAS LOCAIS
(elementos essenciais)
TERRITÓRIO
AGREGADO POPULACIONAL
INTERESSES COMUNS
ÓRGÃOS REPRESENTATIVOS
DIREITO ADMINISTRATIVO I
AUTARQUIAS LOCAIS
(conceito básicos associados)
AUTARQUIAS LOCAIS
(espécies ou categorias)
MUNICÍPIO
AUTARQUIAS LOCAIS
AUTARQUIAS LOCAIS
AUTARQUIAS LOCAIS
AUTARQUIAS LOCAIS
5.3.1. Freguesia
FREGUESIAS
(definição)
5.3.1. Freguesia
FREGUESIAS
(órgãos)
5.3.1. Freguesia
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
(funções principais)
5.3.1. Freguesia
JUNTA DE FREGUESIA
(funções principais)
5.3.2. Município
MUNICÍPIO
(definição)
5.3.2. O Município
MUNICÍPIO
(importância prática)
Internacional
Histórica
Política
Económica
Administrativa
Financeira
Jurídica
Doutrinária
DIREITO ADMINISTRATIVO I
5.3.2. Município
TRANSFERÊNCIA DE ATRIBUIÇÕES DA
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL PARA AS AUTARQUIAS
5.3.2. Município
MUNICÍPIO
(órgãos)
5.3.2. Município
MUNICÍPIO
(órgãos) – cont.
5.3.2. Município
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
(funções principais )
5.3.2. Município
CÂMARA MUNICIPAL
(funções principais)
FUNÇÃO CONSULTIVA
FUNÇÃO DE GESTÃO
FUNÇÃO DE FOMENTO
5.3.2. Município
FUNÇÃO PRESIDENCIAL
5.3.2. Município
SERVIÇOS MUNICIPAIS
5.3.3. Região
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
(definição)
5.3.3. Região
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
(órgãos – Art.º 259.º CRP)
Assembleia Regional
Junta Regional
DIREITO ADMINISTRATIVO I
REGIÕES AUTÓNOMAS
(algumas considerações gerais)
Formas de Estado
- Estados compostos ou complexos (Estados
federais)
- Estados simples ou unitários
Portugal como Estado unitário regional
Figuras afins (regiões autónomas ≠ estados
federados; ≠ regiões administrativas; ≠ regiões
CCDR; ≠ associações intermunicipais)
REGIÕES AUTÓNOMAS
(sistema de governo regional)
REGIÕES AUTÓNOMAS
(sistema de governo regional) – cont.
REGIÕES AUTÓNOMAS
(relações entre o Estado e as Regiões Autónomas)
CENTRALIZAÇÃO
Sistema em que todas as atribuições
administrativas de um dado país são por lei
conferidas ao Estado
DESCENTRALIZAÇÃO
Sistema em que a função administrativa esteja
confiada não apenas ao Estado, mas também a
outras pessoas coletivas territoriais
DIREITO ADMINISTRATIVO I
III. Teoria Geral da Organização Administrativa
3. Sistemas de organização administrativa
3.2. Centralização e descentralização
TUTELA ADMINISTRATIVA
SERVIÇOS PÚBLICOS
CONCEITO DE HIERARQUIA