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TRA Prof.

Sílvia
5° semestre (fev./jun. 2012)
Aula nº 1 – 13/02/2012
Gametogênese

Gametogênese: origem dos gametas

Ovôgenese
bovinos: 26° dia de vida ocorre a diferenciação sexual
mesoderme -> da origem a maioria dos órgãos
endoderme -> origem do sistema digestório
ectoderme -> origem de pele e anexos
saco vitelínico -> algumas células chamadas de células extraembrionárias (gonócitos)
colonizam o embrião na região da crista genital, esta região origina as gônadas
são importantes na prática – ‘corte no testículo’ e biópsia (espermatozoide morre por
anticorpos pois o corpo não reconhece, assim sendo um corpo estranho para ele)

fêmea nasce com número fixo de óvulos


antes de meiose – intérfase (2n + 2n)
meiose – 1) prófase (‘parada’ – até a puberdade), metáfase, anáfase e telófase
2)prófase, metáfase, anáfase e telófase
célula ‘parada’ volta se desenvolver meiose durante as 24 horas após o pico de LH e
antes do rompimento do folículo
2n + 2n (corpúsculo polar – ‘resto’)
está, para na maioria dos mamíferos, em metáfase 2
prófase 1 -> oócito primário
metáfase 2 -> oócito secundário
espermatozoide é quem controla o fim da meiose da ovôgonia (2n) e esta veio do
monócito

coberturas antes da ovulação


espermatozoide vive mais tempo que o oócito
fecundação: 2n (macho) + n (fêmea) + 2n (fêmea - corpúsculo polar)
‘o n vai embora’ -> segundo corpúsculo polar
resulta em prónucleo masculino e feminino (2n + 2n)

fêmea: uma célula primária gera uma célula (oócito)


macho: uma célula primária gera quatro células (espermatozoide)
corpúsculo polar: primeiro – célula pronta para a fecundação e segundo – célula
fertilizada

Cadela e raposa
ovula em prófase 1 (oócito primário) -> sem maturação e na tromba uterina
reprodução difícil
fertilização 3 dias após da ovulação ou 5 dias após pico de LH
junção ou fusão dos prónucleos (masculino e feminino) resultam em singamia
zigoto = embrião de uma célula
óvulo morre em metáfase 2 quando não ocorre fecundação

Espermatogênese
meiose – espermatogônia (2n) -> resulta em espermátide (precursor do espermatozoide)
hormônios são os mesmo para macho e fêmea mas as funções destes são diferentes
andropausa: redução na produção de espermatozoide
número grande de espermatozoides -> meiose e mitose (espermatogônia –‘não tem
fim’)
mitose ocorre antes da intérfase
espermatogônia (2n)
mitose 1 e 2 – meiose 1 e 2 -> intérfase (2n + 2n) até prófase 2 (espermatócito
secundário)

Espermiogênese
transformação de célula redonda em célula flagelada -> fisiológico
transformação das organelas celulares
núcleo -> cabeça
complexo de golgi -> acrossomo
centríolo -> colo / cauda
mitocôndria -> peça intermediária
citoplasma -> gota citoplasmática proximal (fica grudada ao espermatozoide até este
chegar a cauda do epidídimo)

Aula nº 2 – 15/02/2012
Preparo de vagina artificial e colheita de sêmen

Ejaculado obtido com volume maior


vantagem: maior qualidade do sêmen
desvantagem: necessita de fêmea como modelo ou manequim (preso no tronco)

Vagina artificial -> material estéril, manter temperatura do material e atenção a postura
do corpo
estímulo para ejaculação -> temperatura e pressão na vagina (42°C da água)
preparação do macho -> lavagem com soro fisiológico a 37°C
lavagem interna usando pipeta e fazer pelo menos 3 vezes
água é espermicida e o soro não
método de frustação (só em bovinos) -> feita pelo menos duas vezes, impede que o
macho ejacule para garantir maior libido
ejaculado de boi é mais concentrado que o de um cão (por conta do peso da espécie –
animal maior ou menor)
bovinos sensíveis(somente 30%) necessitam fazer massagem nas glândulas acessórias

búfalo -> a colheita é igual a de bovinos mas o mais usado é a vagina artificial

equinos -> volume maior (utiliza-se garrafa térmica) e utiliza-se lubrificante


fêmea no cio ou boneco para animal condicionado
fêmea: enfaixa a cauda
macho: limpeza somente na hora da ejaculação (difícil, só com experiência)
não tem refluxo do sêmen -> ‘tampão’ feito pela glande do pênis
scato: momento da ejaculação (‘pulo’)
é necessário esvaziar a vagina artificial na hora da ejaculação

bode -> libido exacerbada


felinos -> eletroejaculação com animal anestesiado, difícil fazer com vagina artificial

cão -> manipulação do pênis


maior ejeção – bulbo incha (exposição antes disso)

suíno -> ejacula cerca de 250 ml de sêmen


gaze é usada para filtrar a parte gelatinosa da secreção bulbouretral
Aula nº 3 – 29/02/2012
Patologias espermáticas

Espermiograma – avaliação ‘básica’ do sêmen


macroscópicas:
1. Volume
2. Coloração
3. Odor
4. Aspecto
5. pH
6. Movimento de massa (só em ruminantes)
microscópicas:
1. Turbilhonamento (só em ruminantes)
2. Movimento retilíneo e progressivo
3. Concentração
4. Patologias espermáticas

Corante utilizado no laboratório da faculdade é o parótico (corante celular, também


usado em citologia vaginal)
esfregaço em ruminantes tem q ser feito com diluição (soro fisiológico a 1 ml), com ele
a coloração fica melhor visualmente mas não se pode fazê-lo para avaliar cauda e parte
intermediária (na fixação pode-se avaliar todos os defeitos do espermatozoide)
microscópio tem que ser com aumento maior de mil vezes

Câmara úmida -> lâmina com lamínula vedada com esmalte de unha, avaliação 24 horas
depois (sedimentação do espermatozoide)

Defeitos maiores são aqueles em que o espermatozoide não consegue fecundar o óvulo
Grânulo persistente do acrossomo -> grânulo no acrossomo, não fecunda o óvulo e é
hereditário

Cabeça piriforme: defeito maior, exceção nos suínos

Formas teratogênicas: várias cabeças e várias caudas (formas duplas por exemplo)

Diadema: várias invaginações da membrana plasmática para dentro da cabeça (uma


única muito grande é chamada de cratera)
Implantação retroaxial: o centríolo se implanta errado e a cauda fica dobrada (no início)

Reflexo distal da peça intermediária: peça intermediária fica dobrada e a cauda fica em
cima da cabeça (muito comum confundir este com a implantação abaxial)

Pseudogota: contém grânulos (mitocôndrias), ‘falsa gota’


Defeitos na cauda: dag-defect -> cauda fortemente enrolada ou dobrada (hereditário nos
bovinos da raça Jersey), formado na espermiogênese

Implantação abaxial: ‘cauda torta’, não está no meio da base do espermatozoide


Aula nº 4 – 05/03/2012
Diluidores

Conservação do sêmen: baixas temperaturas (manter a 15 -> 5°C -> -196°C, a última
temperatura em nitrogênio líquido)
Resfriar -> até 0°C
menor quantidade de sêmen – maior volume (ex. 0,3 ml -> 1 ml)
usa substância não tóxica e com mesma osmolaridade do plasma seminal

Dose inseminante -> número mínimo de espermatozoide viáveis que fertiliza a fêmea
(depende da espécie)
ex. bovinos -> 20 milhões (HOVET UAM)
cães -> 10 milhões
peq. Ruminante -> 100 – 200 milhões
equinos -> 200 milhões
suínos -> 1 – 3,5 bilhões

Conta
exemplo: bovino
V = 7 ml
mot. Retilínea e progressiva (MRP) = 70% (0,7)
[] = 1,5 x 109 sptz/ml

congelar:
n° total -> V x [] = 7 x 1,5 x 109 = 10,5 x 109 sptz total
n° viáveis -> V x MRP = 10,5 x 109 x 0,7 = 7,35 x 109
50% de perda -> 0,5 x 7,35 x 109 = 3,675 x 109

palhetas:
3,675 x 109 ÷ 20.000.000 = 183 palhetas
0,5 ml para cada palheta -> 1------ 0,5
183 -- x
x = 91,5 ml (valor total de doses)
VT = Vsêmen + Vdiluidor
VD = VT – VS -> 91,5 – 7 =84,5 ml
Aula nº 13 – 14/05/2012
Transferência de embriões e FIV

Transferência de embriões
Demora cinco dias para embrião descer da trompa
sai da zona pelúcida no dia 09 -> rompe e busca o endométrio para formação da
placenta

transferência entre dias seis e nove após primeira IA (cio) -> coleta
sedação e anestesia

Grau do embrião:
1. Homogêneo
2. Diferença de coloração
3. Zona pelúcida íntegra

inovulação: se não tiver congelação coloca-se um embrião de grau 2 com um de grau 3


na mesma receptora

anestesiar receptora e doadora (estão em diestro – mesmo dia)

Diagnóstico de gestação -> progesterona (dosagem) no vigésimo primeiro dia, ou seja,


no dia zero do próximo cio

FIV – Fertilização in vitro


folículos pequenos, com 2 a 8 mm -> oócitos em prófase 1 (24h maturação)
folículo dominante é descartado (mais caro) -> metáfase 2
Aula nº 14 – 30/05/2012
Biotecnologias - ICSI

biotecnologias são variações da FIV

ICSI
criada na medicina humana para ‘burlar’ a infertilidade masculina
utiliza espermatozoides mortos, com defeitos de origem não genética ou espermátides
(célula precursora dos espermatozoides)
o mais importante é o material genético do espermatozoide

problema: genética – transmissão de infertilidade para futuras gerações

doadora e receptora podem ser a mesma fêmea

animais mortos: todas as espécies podem, período curto para utilizar material
silvestres e interespécies (espécies afins e com mesmo período de gestação – gatos e
ruminantes por exemplo)

técnica:
equipamento – micromanipulador (microscópio invertido)
pipeta -> um único espermatozoide em um único oócito

ICSI em equinos
FIV não da muitos resultados
oócito e espermatozoide não maturam muito bem em vitro
equinos tem uitos problemas reprodutivos – fêmeas

Germoplasma -> animais em extinção e banco (gametas congelados)

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