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com a mãe ou com o cuidador, que o bebê se constitui como ser humano.
Para que isso aconteça, a mãe deve funcionar como um objeto pára-
excitador, que aplaca as excitações internas e externas do bebê, já que ele ainda
do desenvolvimento.
funcionamento do ambiente.
bebê, assim não será necessário que ele tenha de lidar precocemente com
psicossoma.
medida em que o bebê tenha alcançado uma certa organização pulsional, onde
Por isso, Winnicott diz que a mãe deve ser suficientemente boa, isto é
no início da vida do bebê deve ser capaz de “adivinhar” suas necessidades, por
meio dos processos preocupação materna primária, deve colocar o objeto no lugar
da necessidade da criança, para que ela tenha a ilusão de que o criou e aos
poucos, a mãe deve falhar para que o bebê possa começar compreender a
onipotência e desilusão para que seu aparelho psíquico seja constituído. Se isso
criança.
coloque no lugar de objeto de desejo, que aposte nele e o olhe como uma potência
para se constituir como um ser humano inteiro. Libidinizar o bebê significa então
que durante o estágio inicial da vida ele seja “sua majestade o bebê”, que no
imaginário do outro da maternagem ele seja tudo de bom, forte, potente, grande,
constituir, que o bebê deixa de ser um monte de partes para ser um bebê inteiro,
integrado.
esse autor entende que atingir o narcisismo primário não é suficiente para a
trata de identificação, já que a criança ainda não passou pelo complexo de Édipo,
bebê e levá-la de volta para a realidade. Ao mesmo tempo que o pai estabelece a
sua falta. Nesse primeiro caso, as descargas de excitação tendem a ser puras
experimente o mundo e estranhe os objeto externos, isto é que ele aprenda o que é
ele e o que é o outro. O que deveria ser experimentado como estranho na mente é
vazio.
seus pais e não objeto para satisfação das necessidades desses. LEON
KREISLER E WINNICOTT