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2 fases:
Inicialmente bebe junto com cuidado materno, não existe sozinho. Self diferente de ego,
self tem relação com a experiência de si, com a possibilidade de se perceber, ser alguém
ao longo do tempo. Para que isso aconteça, bebe não integrado e através do cuidado
materno e das experiências de satisfação (prazer) vai provocando a integração do ego
em um elemento mais coeso e integrado, ate que podemos chamar de self integrado.
processo chama integração.
Integração: experiências vividas por esse sujeito pode ser postas em um unico
lugar, o que acontece com a pessoa esta dentro do conceito de si. o q ocorre no
corpo do bebe e em torno, estão sobre o domínio do ego, ego esta percebendo q
faz parte dele.
Integração significa que ego consegue colocar sob seu domínio as
satisfações, as experiências, as frustrações, isso consegue ser percebido
como parte de si, integrar- fazer esse si.
Sem integração não da pra falar de personalização.
Quando falamos em personalização temos que entender q tem pacientes q nao
localiza o self em si mesmo, e sim em outro.
a) holding
b) mãe e lactante vivendo juntos. Aqui a função do pai (ao lidar com o ambiente para a
mãe) não é conhecida da criança.
1- dependência absoluta: neste estado o lactente não tem meios de perceber o cuidado
materno
c)falsa autodefesa: o uso de defesas, especialmente a de um falso mas bem sucedido self
d)personalidade esquizóide
Dependencia extrema: condições precisam ser boas, senão o lactente nao pode
iniciar seu desenvolvimento inato. Falha ambiental: dificiencia mental não organica;
esquizofrenia da infancia prredisposição a doença mental mais tarde.
Dependencia: falha nas condições traumatiza. Falha ambiental: predisposição a
disturbios afetivos, tendencia anti-social.
Mesclas dependencia- independencia: falha: dependencia patologica
Independencia- dependencia: Falha: arrogancia, surtos de violencia
independencia
sentido social- falha: falta da responsabilidade parterna,
Dependencia absoluta
dependencia relativa
Falso self pode ter uma função defensiva, que é a proteção do self
verdadeiro.
Quando há problemas em uma falha ambiental, passagem de uma fase para
outra, pensamos em uma personalidade q se forma a partir de um falso self,
com objetivo de proteger o verdadeiro self.
o falso self nao é o que sujeito é, mas o desejo do outro, a partir de algo q nao é
dele mas acredita que é, nao reconhcendo gera problema.
Buscar o verdadeiro self é objetivo da analise, reconhecer o q é desejo seu e do
outro.
REGREssão: momento da falha primordial, momento do desenvolvimento
primitivo.
A criança privada de algo é uma criança que teve algo suficientemente bom,
e depois não teve mais, tendo havido então suficiente crescimento e
organização do individuo na ocasião da privação para essas privações
serem percebidas como traumaticas. Em outras palavras, no psicopata, no
delinquente e na criança anti-social : "o ambiente me deve algo".
A classificação de delinquentes e psicopatas deve logicamente ser feita em
termos de classificação de falhas ambientais.
Psicose como conectada a privação emocional no estagio anterior aquele em
que o individuo possa perceber a privação.
Anti-social: individuo falha no estagio posterior, estagio de relativa
dependencia, estagio em que a criança tem a capacidade de perceber o fato
de uma privação real..
Disturbio de carater manifestação clinica da tendencia anti-social
Sugiro que o padrão dos fenômenos transicionais começa a surgir por volta dos
quatro e seis aos oito e doze meses de idade.
Objetivo transicional esta contido no termo fenômeno transicional (nao se limita
apenasa objetos).
Durante a transição da fase dependência absoluta para a dependência relativa a
criança precisa lidar com a separação da mae para desenvolver sua autonomia e
com isso surge sentimento de angustia, o objeto transicional auxilia nesta
passagem, como suporte, este objeto pode ser um pano, urso, ou qualquer objeto
que a criança adote como aliviador de sua angustia, criança pode não adotar
objeto mais sim um comportamento, chupar dedo, balbuciar e por isso o nome
fenomeno transicional.
objeto transicional perde sentido aos poucos
É importante notar, contudo, que não há diferença digna de nota entre menino e
menina em seu uso da possessão original 'não-eu', que estou chamando de objeto
transicional.
O fato de ele não ser o seio (ou a mãe), embora real, é tão importante quanto o
fato de representar o seio (ou a mãe). Quando o simbolismo é empregado, o bebê
já está claramente distinguindo entre fantasia e fato, entre objetos internos e
objetos externos, entre criatividade primária e percepção. Mas o termo objeto
transicional, segundo minha sugestão, abre campo ao processo de tornarse capaz
de aceitar diferença e similaridade. Creio que há uso para um termo que designe
a raiz do simbolismo no tempo, um termo que descreva a jornada do bebê desde
o puramente subjetivo
O objeto transicional representa o seio, ou o objeto da primeira relação.
. O objeto transicional precede o teste da realidade estabelecido.
Na relação com o objeto transicional, o bebê passa do controle onipotente
(mágico) para o controle pela manipulação (envolvendo o erotismo muscular e o
prazer de coordenação).
O objeto transicional pode acabar por se transformar num objeto de fetiche e
assim persistir como uma característica da vida sexual adulta
A mãe, no começo, através de uma adaptação quase completa, propicia ao bebê
a oportunidade para a ilusão de que o seio dela faz parte do bebê, de que está,
por assim dizer, sob o controle mágico do bebe. O mesmo se pode dizer em
função do cuidado infantil em geral, nos momentos tranqüilos entre as
excitações. A onipotência é quase um fato da experiência.
Desde o nascimento, portanto, o ser humano está envolvido com o problema da
relação entre aquilo que é objetivamente percebido e aquilo que é
subjetivamente concebido e, na solução desse problema, não existe saúde para o
ser humano que não tenha sido iniciado suficientemente bem pela mãe. A área
intermediária a que me refiro é a área que é concedida ao bebê, entre a
criatividade primária e a percepção objetiva baseada no teste da realidade. Os
fenômenos transicionais representamos primeiros estádios do uso da ilusão, sem
os quais não existe, para o ser humano, significado na idéia de uma relação com.
um objeto que é por outros percebido como externo a esse ser.
à medida que essa paciente começa a tornar-se uma pessoa total e a perder suas
dissociações rigidamente organizadas, o fantasiar começa a transformar-se numa
imaginação relacionada com o sonho e com a realidade.
O modo como Winnicott concebe o brincar tem a ver com vários tempos. No
primeiro tempo, o bebê e o objeto estão fundidos. A visão que o bebê tem do
objeto é subjetiva. A mãe suficientemente boa se orienta para concretizar aquilo
que o bebê está pronto a encontrar. A isto Winnicott chama de criatividade
primária, que só é possível mediante uma ação digamos apaixonada da mãe na
direção de seu bebê , uma ação que só aos poucos vai se desfazendo. No
segundo tempo, o objeto é repudiado como não-eu, aceito de novo e
objetivamente percebido. Neste tempo, a mãe devolve ao bebê o objeto que ele
repudiou.
A mãe oscila entre ser o que o bebê tem capacidade de encontrar e ser ela
própria, aguardando ser encontrada. Se a mãe tem razoável sucesso no exercício
destes papéis, então o bebê tem a experiência mágica da onipotência, o que o
prepara para a futura desilusão necessária. Quando a mãe tem uma relação de
sintonia inicial com o bebê, estabelece-se um ambiente de confiança e o bebê
brinca com a realidade. Trata-se de uma brincadeira muito prazerosa porque
neste jogo delicado da subjetividade emergente e dos objetos reais há uma
sensação de controle.
Um estádio mais avançado fala da experiência de ficar sozinho na presença de
alguém. A criança brinca confiante de que a pessoa a quem ama está lá,
disponível, sustentando o brincar. A mãe é esquecida, mas quando lembrada, o é
como alguém que merece confiança e pode ser facilmente acessada. Assim, a
criança vai ficando pronta para a experiência de desfrutar de uma área de
superposição de duas áreas do brincar. Não só o bebê brinca e é observado; a
mãe brinca com o bebê também, no começo age de modo a não romper o
dinamismo da brincadeira infantil. Depois, a mãe pode introduzir plenamente o
seu brincar; a criança, por sua vez, pode experimentar relacionar-se com idéias
que não lhe são próprias.
Tenho procurado demonstrar que o elemento masturbatório está essencialmente
ausente no momento em que uma criança brinca; ou em outras palavras, quando
uma criança está brincando, se a excitação física do envolvimento instintual se
torna evidente, então o brincar se interrompe ou, pelo menos, se estraga
Brincar é fazer.
brincadeira que é universal e que é própria da saúde: .o brincar facilita o
crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais;
o brincar pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia; finalmente, a
psicanálise foi desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a
serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros.
O eu (self) realmente não pode ser encontrado no que é construído com produtos
do corpo ou da mente, por valiosas que essas construções possam ser em termos
de beleza, perícia e impacto. Se o artista através de qualquer forma de expressão
está buscando o eu (self), então pode-se dizer que, com toda probabilidade, já
existe um certo fracasso para esse artista no campo do viver geral criativo. A
criação acabada nunca remedia a falta subjacente do sentimento do eu (self).
A criatividade que estamos estudando relaciona-se com a abordagem do
indivíduo à realidade externa. Supondo-se uma capacidade cerebral razoável,
inteligência suficiente para capacitar o indivíduo a tornar-se uma pessoa ativa e a
tomar parte na vida da comunidade, tudo o que acontece é criativo, exceto na
medida em que o indivíduo é doente, ou foi prejudicado por fatores ambientais
que sufocaram seus processos criativos.
O impulso criativo, portanto, é algo que pode ser considerado como uma
coisa em si, algo naturalmente necessário a um artista na produção de uma
obra de arte, mas também algo que se faz presente quando qualquer pessoa
— bebê, criança, adolescente, adulto ou velho — se inclina de maneira
saudável para algo ou realiza deliberadamente alguma coisa, desde uma
sujeira com fezes ou o prolongar do ato de chorar como fruição de um som
musical. Está presente tanto no viver momento a momento de uma criança
retardada que frui o respirar, como na inspiração de um arquiteto ao
descobrir subitamente o que deseja construir, e pensa em termos do
material a ser utilizado,