EPIDEMIOLOGIA DO

ENVELHECIMENTO
JEFFERSON L. OLIVEIRA

GRADUADO EM FISIOTERAPIA

PÓS GRADUADO EM DERMATO FUNCIONAL

MESTRADO EM GERONTOLOGIA PUC-SP

DOUTORANDO EM SAÚDE PUBLICA- UCES-BSAS

 PARTE I

ENVELHECIMENTO
 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

• O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL, COMO TODO INDICADOR DEMOGRÁFICO E

EPIDEMIOLÓGICO, REFERE-SE A UM EVENTO QUE ACONTECE NUM DETERMINADO GRUPO DE
PESSOAS (POPULAÇÃO) NUM DETERMINADO ESPAÇO (COMO MUNICÍPIO, ESTADO, PAÍS...)
NUM TEMPO DETERMINADO (ANO OU PERÍODO).
 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

• A RELAÇÃO DE PROPORCIONALIDADE ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS DE CRIANÇAS, JOVENS,

ADULTOS E IDOSOS É O PARÂMETRO QUE NOS PERMITE AVALIAÇÃO SE DETERMINADA
POPULAÇÃO ESTÁ ENVELHECENDO OU NÃO.
• DESTA MANEIRA PODEREMOS VERIFICAR SE ESTÁ POPULAÇÃO ESTÁ EM FASE DE
ENVELHECIMENTO, OU JÁ ENVELHECIDA, QUANDO OCORRE O AUMENTA PROPORCIONAL DE
PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS.
• É A RELAÇÃO QUE EXISTE ENTRE FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO QUE NOS PERMITIR AVALIAR
ESSE CRESCIMENTO.
 AUMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA
• É POSSÍVEL OBSERVAR, NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, UMA ALTERAÇÃO DEMOGRÁFICA E SUAS
ALTERAÇÕES AO LONGO DO TEMPO.

• O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É UM FENÔMENO OCORRIDO MUNDIALMENTE E NO

BRASIL ESSE ASPECTO NÃO É DIFERENTE, O QUE SE DEVE ANALISAR EM PARALELO A ESSA
REALIDADE É O GRADATIVO AUMENTO DE POPULAÇÃO.
FATORES QUE PODEM EXPLICAM O ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL
• DECLÍNIO DA TAXA DE FECUNDIDADE
• EXPECTATIVA MÉDIA DE VIDA
• ACESSO À SAÚDE
• AUMENTO DA RENDA
• ACESSO À INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
• AS POLÍTICAS PÚBLICAS
 DIMINUIÇÃO DA FECUNDIDADE

• A TAXA DE FECUNDIDADE É UM ÍNDICE UTILIZADO NA DEMOGRAFIA, QUE SE REFERE AO

NÚMERO MÉDIO DE FILHOS NASCIDOS VIVOS DE UMA MULHER, EM DETERMINADA REGIÃO
GEOGRÁFICA (PAÍSES, UNIDADES DA FEDERAÇÃO, REGIÕES METROPOLITANAS OU
MUNICÍPIOS) EM UM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO
• O DECLÍNIO DA FECUNDIDADE É UM DOS PRINCIPAIS DETERMINANTE DO ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL, POIS À MEDIDA QUE A QUANTIDADE DE PESSOAS IDOSAS AUMENTA E
DIMINUI A DE INDIVÍDUOS MAIS JOVENS, A POPULAÇÃO ENVELHECE.
• ASSIM SENDO, PARA QUA A POPULAÇÃO ENVELHEÇA É NECESSÁRIO HAVER QUEDA NO
RITMO DE NASCIMENTOS.
 DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE

• A DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE, PRINCIPALMENTE NAS IDADES MAIS AVANÇADAS, É UM

FATOR IMPORTANTE NO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL.

• CONFORME MENOS PESSOAS NASCEM (DIMINUIÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE) E A

POPULAÇÃO VIVE POR MAIS TEMPO (AUMENTO DA ESPERANÇA DE VIDA) OCORRE UMA
ALTERAÇÃO RELATIVA NA ESTRUTURA DA POPULAÇÃO, OCORRENDO DESTAS MANEIRA UM
AUMENTO DE PESSOAS MAIS VELHAS DENTRO DESSA POPULAÇÃO.
 EXPECTATIVA MÉDIA DE VIDA

• TRATA-SE DO NÚMERO MÉDIO DE ANOS QUE A POPULAÇÃO DE UM PAÍS VIVERÁ

• EXPECTATIVA DE VIDA, OU ESPERANÇA DE VIDA, É A MÉDIA DE ANOS QUE A POPULAÇÃO DE UM PAÍS PODE
ESPERAR VIVER, DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES DE VIDA VIVENCIADAS DESDE O SEU MOMENTO DO
NASCIMENTO.

• ESTA RELACIONADA COM A QUALIDADE DE VIDA QUE UM PAÍS POSSUI, JÁ QUE FATORES COMO EDUCAÇÃO,
SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SANEAMENTO BÁSICO, SEGURANÇA NO TRABALHO, ÍNDICES DE VIOLÊNCIA,
AUSÊNCIA OU PRESENÇA DE GUERRAS E DE CONFLITOS INTERNOS INFLUENCIAM-NA DIRETAMENTE
 ACESSO À SAÚDE
• NA SAÚDE, O ACESSO É RECONHECIDO COMO O CONJUNTO DE CIRCUNSTÂNCIAS, DE
DIVERSAS NATUREZAS, QUE VIABILIZA A ENTRADA DE CADA USUÁRIO, OU PACIENTE, NA REDE
DE SERVIÇOS, EM SEUS DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE, BEM COMO EM SUAS DIVERSAS
MODALIDADES DE ATENDIMENTO.

• O QUE É SAÚDE?
• SEGUNDO A OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE), É O ESTADO DE COMPLETO BEM-
ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL.
 AUMENTO DA RENDA

• EM ECONOMIA, EFEITO RENDA É A VARIAÇÃO NO PODER DE COMPRA DO CONSUMIDOR

CAUSADA POR UMA ALTERAÇÃO NOS PREÇOS DO MERCADO. OU SEJA, QUANDO O PREÇO
DE UM BEM ESPECÍFICO AUMENTA OU DIMINUI, O CONSUMIDOR ACABA SOFRENDO UMA
MUDANÇA INDIRETA NA SUA RENDA, MESMO SEM OCORRER NENHUMA OUTRA ALTERAÇÃO.
• OU SEJA ATRAVÉS DESSA EXPLICAÇÃO, DEDUZ QUE O PODER DE COMPRA DO IDOSO TEVE
UMA ELEVAÇÃO
 ACESSO À INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

• A TECNOLOGIA AJUDA OS IDOSOS A SE MANTEREM MENTALMENTE ATIVOS, PERMITINDO QUE

ELES FUJAM DA SOLIDÃO, OFERECENDO ATIVIDADES SIMPLES QUE PODEM TRAZER UMA
SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR, COMO CONVERSAR COM OUTRAS PESSOAS, LER, JOGAR, SE
MANTER INFORMADO E ATUALIZADOS.
 AS POLÍTICAS PÚBLICAS

• A FINALIDADE PRIMORDIAL DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA É

RECUPERAR, MANTER E PROMOVER A AUTONOMIA E A INDEPENDÊNCIA DOS INDIVÍDUOS
IDOSOS, DIRECIONANDO MEDIDAS COLETIVAS E INDIVIDUAIS DE SAÚDE PARA ESSE FIM, EM
CONSONÂNCIA COM OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
 PARTE II
NÍVEIS DE ENVELHECIMENTO
 NÍVEIS DE ENVELHECIMENTO

• PODEMOS ASSEGURAR E COMPREENDER QUE O ENVELHECIMENTO HUMANO E O

DESENVOLVIMENTO DO IDOSO OCORRE EM TRÊS NÍVEIS FUNDAMENTAIS: BIOLÓGICO,
PSICOLÓGICO E SOCIAL.
 ÁREA BIOLÓGICA

• O ENVELHECIMENTO É UM PROCESSO BIOLÓGICO INEVITÁVEL E CARACTERIZADO POR

DECLÍNIO E ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS E COM A DIMINUIÇÃO DAS
CAPACIDADES DE VITALIDADE DO ORGANISMO COMO UM TODO, COM O AVANÇO DA IDADE
CRONOLÓGICA.
• NO ENTANTO, ESTAS ALTERAÇÕES VARIAM MUITO DE PESSOA PARA PESSOA.
• ESTA VARIAÇÃO É CAUSADA POR FATORES COMO O ESTILO DE VIDA QUE A PESSOA LEVA E
LEVOU DURANTE A VIDA, SEUS HÁBITOS (ALIMENTARES E DE PRATICAR EXERCÍCIOS), ALGUNS
EFEITOS SUTIS DE DOENÇAS QUE OBTEVE AO LONGO DA VIDA, E OUTROS FATORES QUE SE
SOBRESSAEM À IDADE DE FATO.
 ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO: EFEITOS BIOLÓGICOS
• COMPOSIÇÃO CORPORAL
• DIMINUIÇÃO DE ÁGUA CORPORAL
• DIMUNIUÇÃO MASSA MUSCULAR
• DIUMUNUIÇÃO MASSA OSSEA,

• TEMPERATURA BASAL MAIS BAIXA

• ÓRGÃOS DO SENTIDO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO
• OLFATO
• PALADAR
• AUDIÇÃO
• PELE
 ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO: OS SISTEMAS

• SISTEMA IMUNOLÓGICO
• NO ENVELHECIMENTO, O TIMO REDUZ SEU TAMANHO CONSIDERAVELMENTE, LEVANDO À
CONSEQUENTE DIMINUIÇÃO NA PRODUÇÃO DAS CÉLULAS LINFÓCITOS T.

• SISTEMA CARDIOVASCULAR
• ENRIJECIMENTO DAS ARTÉRIAS
• DEPOSIÇÃO DE GORDURA CARACTERIZANDO A ATEROSCLEROSE
• AUMENTO DA PRESSÃO SISTÓLICA
• HIPERTROFIA DA PAREDE DO VENTRÍCULO ESQUERDO,
• ENRIJECIMENTO DA AORTA
 ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO: OS SISTEMAS

• SISTEMA DIGESTÓRIO
• PODERÁ HAVER PERDA DA DENTIÇÃO, A DIMINUIÇÃO SALIVAR E ALTERAÇÕES NA DEGLUTIÇÃO QUE
DIFICULTAM A ALIMENTAÇÃO DO IDOSO,

• SISTEMA RESPIRATÓRIO
• ALTERAÇÃO DEVIDO À DIMINUIÇÃO DA FORÇA DAS MUSCULATURAS INSPIRATÓRIAS E
EXPIRATÓRIAS.

• SISTEMA URINÁRIO
• INCONTINÊNCIA URINÁRIA. QUE ESTÁ RELACIONADA À FRAQUEZA MUSCULAR DO ASSOALHO
PÉLVICO
 ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO: OS SISTEMAS

• SISTEMA NERVOSO
• PERDA NEURONAL, OU SEJA, UMA DIMINUIÇÃO DAS CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO,

• SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• AS MASSAS MUSCULAR E ÓSSEA SOFREM GRANDE PERDA, PODENDO OCASIONAR DIVERSAS
PATOLOGIAS NO IDOSO
• À DIMINUIÇÃO DA MOBILIDADE,
• QUEDAS COM CONSEQUENTES FRATURAS,
• MAIOR DEPENDÊNCIA,
• LIMITAÇÃO FUNCIONAL.
 ÁREA PSICOLÓGICA

• A IDADE PSICOLÓGICA VAI SER BASEADA NA FORMA COMO A PESSOA SE SENTE E AGE.

• AQUI ESTÁ TODO O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS EM RELAÇÃO À SI, AOS OUTROS E À
SOCIEDADE EM GERAL, OU SEJA ELA PRÓPRIA NÃO SE VISUALIZA COMO UMA PESSOA
IDOSA E QUE SOFREU ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS.

• ESSAS ALTERAÇÕES NECESSITAM DE ADAPTAÇÕES CONSTANTES, VISTO QUE NESSA FASE,

PODERÁ OCORRER OU NÃO A NECESSIDADE DE SER DEPENDENTE DAS PESSOAS.
 ENVELHECIMENTO PSICOLOGICO

• EXISTE UMA PERDA DA IDENTIDADE CORPORAL.

• MODIFICAÇÃO NA AUTO-IMAGEM E NA AUTO-ESTIMA.
• O CORPO, MUITAS VEZES DEIXA DE SER FONTE DE PRAZER E PASSA SER PERCEBIDO PELA DOR E
PELAS LIMITAÇÕES.
• QUADROS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E DEMENCIAIS, PODEM OU NÃO APARECER.
 ÁREA SOCIAL
• ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO AOS EVENTOS SOCIAIS QUE LEVAM EM CONSIDERAÇÃO A IDADE
CRONOLÓGICA, O DESEMPENHO DE DETERMINADAS ATIVIDADES OU TAREFAS DO GRUPO ETÁRIO E
DÃO UM SENTIDO A VIDA DE CADA UM.
• O TRABALHO,
• O CASAMENTO,
• O NASCIMENTO DOS FILHOS,
• A CASA,
• A APOSENTADORIA NO DECORRER DOS SETENTA ANOS, ÀS VEZES COM MENOS IDADE,
• EVENTOS SOCIAIS QUE CONTRIBUÍRAM PARA O CRESCIMENTO DA PESSOA ATÉ ESSE PONTO DA
VIDA E QUE A APOSENTADORIA ESTÁ OBRIGATORIAMENTE RELACIONADA COM O INICIO DA
VELHICE, A FASE QUE A PESSOA PASSA A SE DESINTEGRAR DO SEU RITMO DE VIDA A QUAL LUTOU E
LHE TROUXE ATÉ AQUI.
 NÍVEIS DE ENVELHECIMENTO
• DEVEMOS ENTENDER QUE ESSES TRÊS NÍVEIS DE ENVELHECIMENTO NEM SEMPRE COINCIDEM
QUANTO AO SEU APARECIMENTO.

• NO BRASIL, É CONSIDERADO IDOSO AQUELE INDIVÍDUO QUE TEM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE
(ART. 1° DO ESTATUTO DO IDOSO).

• SEGUNDO A OMS, ENTENDEU-SE E FOI ESTABELECIDO COMO PESSOA IDOSA AOS 60 ANOS DE
IDADE, PORÉM NÃO PODEMOS DEIXAR DE AVALIAR O INDIVIDUO COMO UM TODO E QUE
NESSA IDADE ENTENDEMOS QUE A PESSOA ENCONTRA-SE TALVEZ EM FASE DE
PROCESSAMENTO DE TRANSIÇÃO DO VIDA ADULTA PARA A FASE DE VELHICE
 PARTE III
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

• A TEORIA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA EXPLICA UMA MUDANÇA ESPECÍFICA NA

DINÂMICA DEMOGRÁFICA, QUE É A QUEDA ACENTUADA DAS TAXAS DE FECUNDIDADE, DE
NATALIDADE E DE MORTALIDADE. ESSA TEORIA FOI PROPOSTA CONSIDERANDO-SE AS
RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO POPULACIONAL E DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO.
 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

• A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA FOI CONCEBIDA EM 1929 PELO DEMÓGRAFO NORTE-

AMERICANO FRANK NOTESTEIN, DA UNIVERSIDADE DE CORNELL.
• ELE SE BASEOU NOS PADRÕES DE CRESCIMENTO POPULACIONAL APONTADOS 15 ANOS
ANTES POR WARREN SIMPSON THOMPSON, OBSERVANDO QUE A DEMOGRAFIA OU
CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL OBEDECE, ESTATISTICAMENTE, UMA EVOLUÇÃO EM
ESTÁGIOS BEM DEFINIDOS.
 CAUSAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

• ISSO É EXPLICADO, PRINCIPALMENTE, PELA DIFUSÃO DE IDEIAS COMO:

• O PLANEJAMENTO FAMILIAR,
• A ENTRADA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO,
• A URBANIZAÇÃO,
• O AUMENTO DO CUSTO DE VIDA,
• ENTRE OUTROS FATORES.
AS 4 DIFERENTES FASES DA TRANSIÇÃO
DEMOGRÁFICA
 1ª FASE – PRÉ-TRANSIÇÃO

• A PRIMEIRA FASE DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TAMBÉM CHAMADA DE PRÉ-TRANSIÇÃO,

OCORRE QUANDO HÁ UM CERTO EQUILÍBRIO ENTRE AS TAXAS DA NATALIDADE E
MORTALIDADE, PORÉM AMBAS COM VALORES MUITO ALTOS.
• SÃO SOCIEDADES QUE CONTAM COM UM BAIXO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
SOCIAL, ONDE NASCEM MUITAS PESSOAS ANUALMENTE E AO MESMO TEMPO, MORREM
MUITAS PESSOAS.
 2ª FASE – ACELERAÇÃO OU EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

• OCORRE O CRESCIMENTO ACENTUADO DA POPULAÇÃO EM UM CURTO PERÍODO DE TEMPO.

• MAS A TEORIA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA DEMONSTRA QUE ESSE PROCESSO NÃO

OCORRE PELO AUMENTO DAS TAXAS DE NATALIDADE, E SIM PELA DIMINUIÇÃO BRUSCA DAS
TAXAS DE MORTALIDADE, EM RAZÃO DAS MELHORIAS SOCIAIS EM TERMOS DE SAÚDE,
SANEAMENTO, ACESSO À ÁGUA E OUTROS FATORES.
 3ª FASE – DESACELERAÇÃO DEMOGRÁFICA
• COM O DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES, A TENDÊNCIA É HAVER UMA QUEDA NAS
TAXAS DE NATALIDADE, O QUE PODE SER EXPLICADO PELA A INCLUSÃO DA MULHER NO
MERCADO DE TRABALHO, PELO PLANEJAMENTO FAMILIAR, PELA URBANIZAÇÃO (NO CAMPO,
AS TAXAS DE FECUNDIDADE SÃO SEMPRE MAIORES), ENTRE OUTROS FATORES.

• POR ESSE MOTIVO, HÁ UM GRADATIVO PROCESSO DE DECLÍNIO DO NÚMERO DE

NASCIMENTOS, O QUE ACONTECE EM UMA VELOCIDADE INFERIOR À QUEDA DA
MORTALIDADE.
 4ª FASE – ESTABILIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

• A ESTABILIDADE DEMOGRÁFICA É ATINGIDA QUANDO AS TAXAS DE NATALIDADE E

MORTALIDADE FINALMENTE SE EQUILIBRAM, MANTENDO PATAMARES QUE, EMBORA POSSAM
APRESENTAR OSCILAÇÕES CONJUNTURAIS, MANTÊM-SE EM MÉDIAS MUITO BAIXAS.
• NESSE CENÁRIO, DIZ-SE QUE HÁ UM TOTAL CONTROLE DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO.
https://bra silescola.uol.com.br/geografia/transicao-demografica.htm
 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL

• A EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE, NATALIDADE E FECUNDIDADE A PARTIR DE 1950

CARACTERIZA O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL.
• DE UMA POPULAÇÃO PREDOMINANTE JOVEM EM UM PASSADO NEM TÃO DISTANTE,
OBSERVA-SE, NOS DIAS ATUAIS, UM CONTINGENTE, CADA VEZ MAIS IMPORTANTE, DE
PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE.
 PARTE IV
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
 O QUE É EPIDEMIOLOGIA

• É A CIÊNCIA QUE ESTUDA O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM COLETIVIDADES HUMANAS,

ANALISANDO A DISTRIBUIÇÃO E OS FATORES DETERMINANTES DAS ENFERMIDADES, DANOS À
SAÚDE E EVENTOS ASSOCIADOS À SAÚDE COLETIVA.
• PROPONDO MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PREVENÇÃO, CONTROLE OU ERRADICAÇÃO DE
DOENÇAS E FORNECENDO INDICADORES QUE SIRVAM DE SUPORTE AO PLANEJAMENTO,
ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE.
 QUAIS SÃO OS TRÊS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
EPIDEMIOLOGIA
• RELATAR A DISSEMINAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO AGENTE CAUSADOR DA DOENÇA EM
RELAÇÃO COM AS DIFICULDADES DA SAÚDE ENTRE AS POPULAÇÕES HUMANAS.

• GERAR INFORMAÇÕES QUE SIRVAM DE BASE PARA A PREVENÇÃO, MODERAÇÃO E

TRATAMENTO DAS DOENÇAS, ESTABELECENDO PRIORIDADES.

• IDENTIFICAR A CAUSA E ORIGEM DA DOENÇA.

O CONCEITO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
• ASSOCIADA A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA DESTACA-SE A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA QUE
REFERE-SE AS MUDANÇAS NOS PADRÕES DE MORTE, MORBIDADE E INVALIDEZ DE UMA
POPULAÇÃO ESPECÍFICA E QUE, EM GERAL, OCORRE EM CONJUNTO COM OUTRAS
TRANSFORMAÇÕES COMO AS SOCIAIS, ECONÔMICAS E DE SAÚDE

• O CONCEITO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, ESTÁ RELACIONADO COM A TRANSIÇÃO

DEMOGRÁFICA, COM QUATRO FASES. FOI APRESENTADO POR OMERAN
 AS FASES DO MODELO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

• A PRIMEIRA FASE É AQUELE EM QUE AS POPULAÇÕES TEM UMA ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA
DE 35 ANOS E CARACTERIZA-SE PELA MÁ NUTRIÇÃO E PELA PRESENÇA DE EPIDEMIAS.

• A SEGUNDA FASE, A ESPERANÇA DE VIDA AUMENTA PARA 50 ANOS E EMERGEM UM

CONJUNTO DE DOENÇAS NÃO COMUNICÁVEIS, POR EXEMPLO HIPERTENSÃO, DOENÇAS
CORONÁRIAS E ALGUMAS DOENÇAS DEGENERATIVAS.
 AS FASES DO MODELO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

• A TERCEIRA FASE CORRESPONDE A UMA ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA DE 60 ANOS, E

EMERGEM DOENÇAS COMO OS AVC, OS CANCROS, OS ATAQUES CARDÍACOS, E AS
INFEÇÕES ENTRAM EM RECESSÃO.

• A QUARTA FASE, EMERGE NOS ANOS OITENTA, QUANDO A ESPERANÇA DE VIDA

ULTRAPASSA OS SETENTA, E CARACTERIZA-SE PELAS DOENÇAS DEGENERATIVAS, ONDE HÁ
UMA ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA DE OITENTA ANOS, COM MANUTENÇÃO DOS ESTADO
ANTERIORES.
POR QUE ENTENDER A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE UM
PAÍS É IMPORTANTE

• A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA CONTRIBUI PARA O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E ESTES

DOIS PROCESSOS SÃO ASSOCIADOS À TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, QUE CONSISTE NA
MUDANÇA DO PERFIL DE MORTALIDADE.
• QUE PASSA DE UMA SITUAÇÃO ONDE AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES SÃO AS DOENÇAS
INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS, CARACTERÍSTICAS DE LOCAIS COM BAIXOS NÍVEIS DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL,
• PARA UMA NOVA FASE, EM QUE AS DOENÇAS TÍPICAS DA VELHICE COMEÇAM A OCUPAR
UMA POSIÇÃO CADA VEZ MAIS INTENSA ENTRE AS ENFERMIDADES MAIS COMUNS.
 IMPORTÂNCIA DA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

• NO ÂMBITO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE, A EPIDEMIOLOGIA EXERCE IMPORTANTE PAPEL AO SE

PREOCUPAR NÃO APENAS COM O CONTROLE DE DOENÇAS E DE SEUS VETORES, MAS,
SOBRETUDO, COM A MELHORIA DA SAÚDE DA POPULAÇÃO.
 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA NO
BRASIL
• A RÁPIDA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA OBSERVADA NO BRASIL, COM O AUMENTO DA IDADE
MEDIANA DA POPULAÇÃO, APRESENTA IMPACTOS IMPORTANTES NA SAÚDE DA POPULAÇÃO E
TRAZ, EM DECORRÊNCIA DO AUMENTO DA CARGA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS, FORTE REPERCUSSÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).
 O PROBLEMA DA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

• É QUE AS SUAS FASES NÃO SÃO LINEARES E PODEM REGREDIA.

• OUTRA POSSIBILIDADE É PREVER QUE POSSAM EXISTIR NOVOS PROBLEMAS QUE ADVÉM DAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS E NÃO SABEMOS COMO É QUE NUMA NOVA SITUAÇÃO AS
DOENÇAS INFECCIOSAS VÃO EVOLUIR.

• É IMPORTANTE PENSAR E SABER O QUE VAI SUCEDER EM TERMOS DE TRANSIÇÃO

DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA PARA MELHOR SE PREVER AS MEDIDAS A TOMAR.
 PARTE V
MENSURAR O ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL
 MENSURAR O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL,
UTILIZA-SE DOIS INDICADORES PRINCIPALMENTE :
• A PROPORÇÃO DE IDOSOS, REFERE-SE AO PERCENTUAL DE PESSOAS COM 60 OU MAIS ANOS
DE IDADE, NA POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTE EM DETERMINADO ESPAÇO GEOGRÁFICO, NO
ANO CONSIDERADO
 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (IE)

• O IE EXPRESSA A RELAÇÃO ENTRE 2 EXTREMOS DE GRUPOS ETÁRIOS. ELE É MEDIDO

COMPARANDO A QUANTIDADE DE IDOSOS EM RELAÇÃO À QUANTIDADE DE JOVENS NUMA
REGIÃO OU PAÍS, NUM ANO DETERMINADO.
• SUA PRINCIPAL FUNÇÃO É COMPARAR O RITMO DA FECUNDIDADE COM O CONTINGENTE DE
IDOSOS DESTA MESMA POPULAÇÃO.
 MODIFICAÇÃO DA PIRÂMIDE ETÁRIA

• O FATOR INICIAL DA MODIFICAÇÃO DA PIRÂMIDE ETÁRIA, FOI A QUEDA DAS TAXAS DE

FECUNDIDADE NOS MEADOS DA DÉCADA DE 60,

• ACARRETANDO UMA DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO INFANTIL E DE ADOLESCENTES,

• A PARTIR DOS ANOS DE 1970 PODE-SE OBSERVAR O INÍCIO DO PROCESSO DE

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL.
 IBGE

• SEGUNDO O IBGE, A POPULAÇÃO TOTAL DO PAÍS FOI ESTIMADA EM 212,7 MILHÕES EM

2021, O QUE REPRESENTA UM AUMENTO DE 7,6% ANTE 2012.
• NESSE PERÍODO, A PARCELA DE PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS SALTOU DE 11,3% PARA
14,7% DA POPULAÇÃO.
• EM NÚMEROS ABSOLUTOS, ESSE GRUPO ETÁRIO PASSOU DE 22,3 MILHÕES PARA 31,2
MILHÕES, CRESCENDO 39,8% NO PERÍODO.
 IBGE

• EM 2019, SEGUNDO DADOS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE),

A POPULAÇÃO IDOSA TOTALIZA 14,3% DOS HABITANTES BRASILEIROS A EXPECTATIVA DE
VIDA É DE 79,9 ANOS PARA AS MULHERES E DE 72,8 ANOS PARA OS HOMENS.

• PARA O ANO DE 2050 A EXPECTATIVA NO PAÍS, BEM COMO NO MUNDO, É QUE A

POPULAÇÃO IDOSA ULTRAPASSE O NÚMERO DE CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS,
FENÔMENO NUNCA OBSERVADO ANTERIORMENTE.
 IDOSOS NO BRASIL

• A POPULAÇÃO BRASILEIRA NÃO É MAIS CONSIDERADA JOVEM, SENDO COMPOSTA

ATUALMENTE POR APROXIMADAMENTE 31 MILHÕES DE PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS DE
IDADE .

• O BRASIL ESTÁ CAMINHANDO PARA UM ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO JAMAIS

IMAGINADO ALGUNS ANOS ATRÁS.
 PIRÂMIDE ETÁRIA É UM GRÁFICO QUE PERMITE
ANALISAR A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR
IDADE.
PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA EM 2010 (DADOS DO
IBGE)
 EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

• POPULAÇÃO MUNDIAL 2002 - 2025

 EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

• PAÍSES COM MAIOR % DE IDOSOS

 EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

• A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA NO MUNDO

POPULAÇAO IDOSA DO MUNDO

500 PAÍSES DESENVOLVIDOS
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
400
População
(milhões)

300
200
100
0
1960 1980 2000 2020
Ano
 EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

• PAÍSES COM MAIOR POPULAÇÃO DE IDOSOS

 PARTE VI
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
 O QUE É GERIATRIA

• É A ESPECIALIDADE MÉDICA QUE SE INTEGRA NA ÁREA DA GERONTOLOGIA COM O

INSTRUMENTAL ESPECÍFICO PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE, DA
PREVENÇÃO E DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS, DA REABILITAÇÃO FUNCIONAL E DOS
CUIDADOS PALIATIVOS.

• ABRANGE DESDE A PROMOÇÃO DE UM ENVELHECER SAUDÁVEL ATÉ O TRATAMENTO E A

REABILITAÇÃO DO IDOSO. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO IMPACTA NO
COMPORTAMENTO ORGÂNICO, DEMANDANDO ABORDAGENS DIFERENCIADAS, ASSIM COMO
CRIANÇAS E JOVENS APRESENTAM ESPECIFICIDADES QUE SÃO TRATADAS PELO PEDIATRA.
 O QUE É GERIATRIA

• GERIATRA É O MÉDICO QUE SE ESPECIALIZOU NO CUIDADO DE PESSOAS IDOSAS. ELE SE

TORNA ESPECIALISTA APÓS TER FEITO RESIDÊNCIA MÉDICA CREDENCIADA PELA COMISSÃO
NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA E/OU TER SIDO APROVADO NO CONCURSO PARA
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM GERIATRIA DA SBGG/AMB.
 COMO ATUA O GERIATRA

• O GERIATRA É UM MÉDICO QUE UTILIZA UMA ABORDAGEM AMPLA PARA A AVALIAÇÃO

CLÍNICA, INCLUINDO ASPECTOS PSICOSSOCIAIS, ESCALAS E TESTES; POR ISSO, A CONSULTA
GERIÁTRICA É, EM GERAL, MAIS DEMORADA.

• ALÉM DE LIDAR COM DOENÇAS COMO AS DEMÊNCIAS, A HIPERTENSÃO ARTERIAL, O DIABETES

E A OSTEOPOROSE, O GERIATRA TAMBÉM TRATA DE PROBLEMAS COM MÚLTIPLAS CAUSAS,
COMO TONTURAS, INCONTINÊNCIA URINÁRIA E TENDÊNCIA A QUEDAS. ELE TAMBÉM FORNECE
CUIDADOS PALIATIVOS AOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS SEM POSSIBILIDADE DE
CURA.
 COMO ATUA O GERIATRA

• FREQUENTEMENTE, ATUA EM CONJUNTO COM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, COMO NA

AVALIAÇÃO DE TRATAMENTOS ADEQUADOS E DAQUELES QUE TRAZEM RISCOS E/OU
INTERAÇÕES INDESEJADAS.

• A MEDICINA GERIÁTRICA É UMA CIÊNCIA QUE AVANÇA A CADA DIA, PROPICIANDO

LONGEVIDADE COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA A POPULAÇÃO IDOSA.
 O QUE É GERONTOLOGIA

• É O ESTUDO DO ENVELHECIMENTO NOS ASPECTOS – BIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS, SOCIAIS E

OUTROS. OS PROFISSIONAIS DA GERONTOLOGIA TÊM FORMAÇÃO DIVERSIFICADA, INTERAGEM
ENTRE SI E COM OS GERIATRAS.

• CAMPO CIENTÍFICO E PROFISSIONAL DEDICADO ÀS QUESTÕES MULTIDIMENSIONAIS DO

ENVELHECIMENTO E DA VELHICE, TENDO POR OBJETIVO A DESCRIÇÃO E A EXPLICAÇÃO DO
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO NOS SEUS MAIS VARIADOS ASPECTOS. É, POR ESTA NATUREZA,
MULTI E INTERDISCIPLINAR. NA ÁREA PROFISSIONAL, VISA A PREVENÇÃO E A INTERVENÇÃO PARA
GARANTIR A MELHOR QUALIDADE DE VIDA POSSÍVEL DOS IDOSOS ATÉ O MOMENTO FINAL DA
SUA VIDA.
 QUEM É O ESPECIALISTA EM GERONTOLOGIA

• É O PROFISSIONAL COM FORMAÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR NAS DIVERSAS ÁREAS DO

CONHECIMENTO (PSICOLOGIA, SERVIÇO SOCIAL, NUTRIÇÃO, TERAPIA OCUPACIONAL, DIREITO
ETC), TITULADO PELA SBGG, APTO PARA LIDAR COM QUESTÕES DO ENVELHECIMENTO E DA
VELHICE, COM UM OLHAR INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA SUA ÁREA ORIGINAL DE
CONHECIMENTO.
• A SBGG CONFERE, ATRAVÉS DE CONCURSO, O TÍTULO DE ESPECIALISTA EM GERONTOLOGIA.
PARA SABER COMO OBTER O TÍTULO,
 COMO ATUA O ESPECIALISTA EM GERONTOLOGIA

• NA PREVENÇÃO: PROPÕE INTERVENÇÕES QUE SE ANTECIPEM AOS PROBLEMAS MAIS

COMUNS QUE AFETAM OS IDOSOS E ORIENTA A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES ADEQUADAS
PARA UM ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE.

• NA AMBIENTAÇÃO: ORIENTA A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA UMA VIDA COM

QUALIDADE NA VELHICE, FOCANDO OS MAIS VARIADOS ESPAÇOS POR ONDE CIRCULAM OU
VIVEM PESSOAS IDOSAS.
 COMO ATUA O ESPECIALISTA EM GERONTOLOGIA

• NA REABILITAÇÃO: PROPÕE INTERVENÇÕES QUANDO OCORRERAM PERDAS QUE SÃO

RESGATÁVEIS E, QUANDO IRREVERSÍVEIS, ORIENTA A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES INDIVIDUAIS E
AMBIENTAIS PARA UMA VIDA DIGNA.

• NOS CUIDADOS PALIATIVOS: PROPÕE INTERVENÇÕES QUANDO OCORREM DOENÇAS

PROGRESSIVAS E IRREVERSÍVEIS, ABRANGENDO ASPECTOS FÍSICOS, PSÍQUICOS, SOCIAIS E
ESPIRITUAIS, COM ATENÇÃO ESTENDIDA AOS FAMILIARES, VISANDO O MAIOR BEM-ESTAR
POSSÍVEL E A DIGNIDADE DO IDOSO ATÉ A SUA MORTE.
 ÁREAS DE ATUAÇÃO

• OS PROFISSIONAIS DA✓ ENSINO AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

GERONTOLOGIA TEM UMA AMPLA
✓ PESQUISA ✓ ADAPTAÇÃO AMBIENTAL
ÁREA DE ATUAÇÃO, PODENDO
ABRANGER, ENTRE OUTRAS, AS✓ EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA ✓ REINSERÇÃO NO CONTEXTO
SEGUINTES: SOCIAL
✓ PROMOÇÃO DE SAÚDE
✓ ATIVIDADES CORPORAIS E
✓ CONTROLE E TRATAMENTO DE
COMPORTAMENTAIS
DOENÇAS
✓ SEGURANÇA E DEFESA DE DIREITOS
✓ REABILITAÇÃO
✓ ANTROPOLOGIA
✓ APOIO PSICOLÓGICO
✓ EDUCAÇÃO
✓ MANUTENÇÃO E PROMOÇÃO DA
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E
GERONTOLOGIA

• HTTPS://SBGG.ORG.BR/ESPACO-CUIDADOR/O-QUE-E-GERIATRIA-E-GERONTOLOGIA/
OBRIGADO !!!